Muitos acabam deixando de lado a ideia de fazer um safári na África do Sul por achar que se trata de uma experiência de luxo. Mas a verdade é que existe safári para todos os bolsos! E no Kruger você pode fazer o melhor safári do mundo.
Para tirar as principais dúvidas em relação a todas as alternativas de passeio e valores, fiz esse post com a ajuda da secretaria de turismo da África do Sul.
O que você saber antes de organizar um safári na África do Sul
Pra você ter uma noção, a região da savana africana no Kruger é do tamanho de Israel ou do estado de Sergipe. Como não existem cercas e limites, ela se estende também pelo Zimbábue. É vida selvagem mesmo (oba!).
Dentro do Kruger existe a área do parque nacional e as áreas de reservas privadas. Por “reservas privadas” não significa que elas tenham cercas separando-as do Kruger, mas elas podem ter regras de safári diferente daquelas praticadas no parque nacional. Por exemplo, no safári do parque nacional você só pode andar pela estrada demarcada. Já nos safáris das reservas privadas a coisa fica bem mais emocionante: jeeps entram savana adentro para encontrar os animais.
Quer mais detalhes sobre isso para entender melhor como funciona?
Parque Nacional Kruger
O Parque Nacional Kruger é uma área pública e com regras próprias, como horários de entrada e saída (diferentes da reserva privada) e delimitação para onde os veículos podem circular. Nesse caso, para ver os bichos mais de perto, é necessário que o animal esteja na beira da estrada, ou cruzando-a. Também há hospedagens dentro do parque, de acampamentos a lodges de luxo, e os safáris com guias podem ser contratados diretamente nesses locais.
Há uma taxa diária de conservação, cobrada por pessoa, que varia de acordo com o local. Para entrar no Kruger Park, essa taxa é de R372 por adulto (em torno de R$100) e R140 para crianças (em torno de R$50). A cobrança dessa taxa é diferente para quem se hospeda dentro ou fora do parque. Por exemplo, no caso de a pessoa ficar uma noite e dois dias. Se ela estiver hospedada dentro do parque, ela irá pagar apenas uma vez; caso esteja hospedada fora do parque, deverá pagar a taxa novamente no segundo dia.
No site, você pode conferir mais informações sobre as tarifas de entrada e as opções de hospedagem no parque.
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Reservas privadas no Kruger para Safári na África do Sul
O Sabi Sands, onde eu me hospedei, é uma reserva adjacente ao Kruger, porém privada. Nessa reserva, apesar dela fazer parte do parque, a área é exclusivamente de uso daqueles que ficam hospedados nos lodges em seu interior. Há cancelas nas entradas dessas áreas que impedem a entrada de pessoas que não estão hospedadas ali.
Uma das diferenças principais em relação ao parque nacional é a proximidade com os animais. Não há uma distância mínima. Muitas vezes os animais passam colados no carro. Quem decide se é seguro ou não é o ranger, que tem um vasto conhecimento sobre a vida selvagem. Além disso, nessas reservas os carros podem sair das estradas demarcadas e entrar na mata para chegar ainda mais perto dos bichos. Isso aconteceu comigo no momento que fomos atrás do leão e depois dos leopardos.
No Sabi Sands, a taxa é de R120 por pessoa (adultos e crianças, em torno de R$34) e R280 por veículo. Existem três portões de entrada, cada um destinado a um lodge específico. Confira mais informações sobre o acesso e como chegar.
Dentro do Sabi Sands eu me hospedei no Sabi Sabi à convite da reserva.
Como organizar um safári na África do Sul?
De forma geral, existem quatro alternativas para organizar um passeio pela savana sul africana. A seguir, vamos explorar cada uma delas, com os respectivos custos.
Opção 1: Alugar um carro e entrar no parque nacional
Neste caso você paga apenas a taxa de conservação do parque (e o aluguel do carro, é claro). As taxas variam nas reservas privadas, mas no Kruger National Park o custo por pessoa e por dia é de R372, algo em torno de R$100 (cotação de janeiro/2020).
Fazer um safári na África do Sul por conta própria tem como principal vantagem o custo mais acessível. Outro benefício é não ter que dividir o carro com ninguém e poder decidir a hora que vai começar e terminar o safári, sempre respeitando os horários de fechamento dos portões do parque, é claro. Caso você queira ficar horas apenas observando um leão, você pode, já que as escolhas são suas e das pessoas que acompanharem você nessa jornada.
Para isso basta alugar um carro, se dirigir a um dos portões de entrada dos parques, pagar a taxa de conservação e se divertir. Um lembrete: nunca corra, nunca abra as janelas e sempre respeite os animais.
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Opção 2: Contratar empresas que ficam nos arredores dos parques e pagar pelo safári de um dia
Neste caso você vai com um guia e com outros turistas no mesmo carro para procurar os animais. A vantagem de contratar um guia profissional é que, como eles têm a experiência do dia a dia do safári, as chances de encontrar diferentes animais são maiores. Lembre-se que encontrar animais selvagens em um safári nunca é algo garantido. Portanto, quanto mais você puder aumentar as suas chances, melhor.
Opção 3: Se hospedar dentro dos camps do Parque Nacional Kruger
É uma maneira barata de se hospedar dentro do Kruger e você ainda pode levar sua própria comida.
Confira mais informações sobre hospedagem em acampamentos dentro do parque.
Opção 4: Se hospedar em lodges dentro dos parques ou das reservas privadas
Isso foi o que eu fiz. Neste caso os safáris já estão inclusos no preço da diária. Normalmente esses lodges oferecem, além da acomodação e de dois safáris por dia, toda a alimentação, café da manhã, almoço e jantar. Nessa opção, apesar do turista também poder dividir o carro com outras pessoas que estão hospedadas nos lodges, é mais exclusivo (nos meus safáris só fomos eu, meu namorado e mais duas pessoas o tempo todo).
A experiência de ficar dentro de uma reserva e desfrutar tudo que o lodge oferece é para ser guardada para a vida inteira. E é importante falar que há lodges dentro das reservas que têm o preço bastante acessível por tudo o que oferecem (acomodação, alimentação e dois safáris por dia – fora a mordomia). As agências brasileiras costumam vender apenas os produtos mais caros, mas vale pesquisar bastante antes de decidir.
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