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canion itaimbezinho em cambará do sul

Cambará do Sul: roteiro pelos cânions da Serra Gaúcha

Cambará do Sul é conhecida como a terra dos cânions no Brasil e está a cerca de 200 quilômetros de Porto Alegre. Porém, as paisagens são bem diferentes de uma cidade para outra. 

Neste destino da Serra Gaúcha, o foco é curtir atividades ao ar livre, relaxar em meio a áreas de mata nativa e admirar as belezas naturais. E é ali que estão os famosos cânions do Itaimbezinho e Fortaleza.

São cenários bem bonitos que, inclusive, já foram palco para grandes produções da Rede Globo como a série A Casa das Sete Mulheres. 

Dicas gerais sobre Cambará do Sul

Qual a distância entre Gramado e Cambará do Sul?

Cambará do Sul casa muito bem com um roteiro que inclua a cidade de Gramado, que está a 120 quilômetros de distância. O trajeto leva umas duas horas. 

E há serviços de traslado entre os dois destinos gaúchos, mas também é tranquilo ir por conta se você alugar um carro. Não há ônibus que conecte as duas cidades diretamente. 

Quando ir para Cambará do Sul?

Assim como acontece em outros destinos da Serra Gaúcha, a alta temporada é no inverno. Ou seja, entre junho e setembro. Nesse período é mais difícil chover e os dias costumam ter céu limpo, o que é ideal para ter boa visibilidade no topo dos cânions. 

Além disso, as temperaturas caem e podem chegar facilmente a menos de 10°C – é uma delícia curtir o entardecer em volta da fogueira.

Já no verão, entre dezembro e março, o clima esquenta e fica mais fácil encarar o banho de cachoeira. Os meses mais quentes são janeiro e fevereiro, com temperatura média de 22°C.

Uma dica para conseguir o melhor dos dois mundos é ir no começo ou no final do outono e primavera. Como são estações transitórias, crescem as chances de evitar pancadas de chuvas e ainda encontrar temperaturas amenas.  

Quantos dias ficar em Cambará do Sul?

Há quem faça apenas um bate-volta de Gramado para conhecer o cânion Itaimbezinho. Pode ser uma ideia se o tempo for limitado.

Porém, o ideal, é se programar para ficar três dias no mínimo em Cambará do Sul. Assim, dá tempo de conhecer os cânions principais e ainda fazer, pelo menos, algum passeio que inclua banho de cachoeira ou de rio. 

O que vestir em Cambará do Sul?

No verão ou no inverno, a mala deve contar com sapatos confortáveis para trilhas, uma jaqueta corta-vento ou ao menos um casaquinho. Além de calças e camisetas para encarar as trilhas. Lembrando que elas devem sujar bastante, pois há vários trechos de terra e eu evitaria as peças claras.

No quesito acessórios, não pode faltar um boné e uma mochila para carregar suas coisas, mas ficar com as mãos livres. 

Mirante para um dos cânions de Cambará do Sul

Dicas de hospedagem em Cambará do Sul

Confesso que em Cambará do Sul eu acho que vale muito a pena investir na hospedagem, por que o hotel escolhido acaba sendo uma atração também. Como é o caso do Parador Casa da Montanha, que fica na zona rural, a uns 9 quilômetros do centro. Os hóspedes ficam imersos na natureza. 

Já para quem prefere ficar no centro, as Cabanas Brisa dos Canyons são bem recomendadas e estão a apenas 500 metros da Estação Rodoviária de Cambará do Sul. Também na cidade, outra dica é a Pousada Morada da Serra

Varanda com banheira em hospedagem de Cambará do Sul.

O que fazer em Cambará do Sul

Na região de Cambará do Sul, divisa do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, estão os cânions mais famosos do Brasil. Eles fazem parte de dois Parques Nacionais, o Aparados da Serra e o Serra Geral, as principais atrações do destino. 

Cânion Itaimbezinho

Este cânion é um dos mais famosos de Cambará do Sul e, por isso, conta com uma das melhores estruturas de acesso. Ele integra o Parque Nacional Aparados da Serra e o acesso inclui vias de trekking sinalizadas e até trechos pavimentados. 

A Trilha do Vértice é a favorita do visitantes por oferecer vistas interessantes do cânion Itaimbezinho, cachoeiras e áreas de Mata Atlântica. O ponto mais alto está a 720 metros de altura acima do nível do mar. Você não paga ingresso para entrar, o passeio pode ser autoguiado e não exige grande esforço físico. 

Por outro lado, ainda no Parque Nacional Aparados da Serra, existe a Trilha do Rio do Boi que adentra o cânion Itaimbezinho em um passeio que leva basicamente o dia todo. Pelo leito do Rio do Boi, passa ainda por cachoeiras e rios.

Vale dizer ainda que essa trilha é única com áreas liberadas para banho dentro do parque. Lembrete: bom condicionamento e disposição são indispensáveis nesta atividade, porém o visual compensa.

Cânion de Itaimbezinho, em Cambará do Sul.

Cânion Fortaleza

Outro protagonista do turismo de Cambará, o Cânion Fortaleza fica no Parque Nacional da Serra Geral. Por aqui, existem três trilhas superiores e uma interior, já na divisa entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina. 

Fiz apenas a trilha do Mirante, que é a principal e leva ao topo da formação em uns quarenta minutos de caminhada. São só dois quilômetros, mas há trechos irregulares e estrada de terra. Além disso, você vai parando para tirar fotos. 

O topo fica a mais de 1.000 metros, então nos dias de céu azul dá para ver muita coisa. Dos paredões e os platôs das formações à frente até uma pequena cachoeira.

Cânion Fortaleza durante o entardecer.
Cânion Fortaleza | Fernando Lazzarin

Cânion Malacara e Piscinas Naturais

As piscinas naturais do Cânion Malacara fazem parte do complexo de cânions do Parque Nacional da Serra Geral. O turista passa pela fenda do cânion, contorna o chão de pedras até chegar a uma das maiores piscinas do destino. Pronto, hora de dar um mergulho. 

A entrada da trilha do Cânion Malacara fica a pouco mais de 5 km do centro do município de Praia Grande (SC), a 25 quilômetros de Cambará do Sul. Esse passeio exige acompanhamento de guia e tem nível moderado, mas é bem mais tranquilo que a Trilha do Rio do Boi. 

Rio do Boi, em Cambará do Sul.
Rio do Boi | Fabrício Magagnim

Cachoeiras em Cambará do Sul 

Para sair do básico, depois dos cânions, programe-se para para fazer circuitos por cachoeira, rios, especialmente no verão. Assim, as paradas para banho serão ainda mais tentadoras durante as caminhadas.  

Cachoeira dos Venâncios

Localizada a cerca de 20 quilômetros da cidade, a cachoeira dos Venâncios é um dos pontos mais significativos do roteiro. São quatro quedas de água cristalina, rodeadas por mata nativa. Formada pelo Rio Camisas,  que nasce dentro do Parque Nacional dos Aparados da Serra, a Cachoeira dos Venâncios fica na divisa das cidades de Cambará do Sul e de Jaquirana.

Cachoeira do Nassucar

Ao norte do município de Cambará do Sul, esta cachoeira é formada pelo Rio Santana e chega a 60 metros de queda. O acesso à atração é feito pela Fazenda Santana, geralmente em um passeio a cavalo. O percurso todo dura em média duas horas. 

Cachoeira do Nassucar em Cambará do Sul.
Cachoeira do Nassucar | Luiza Braun

Onde comer em Cambará do Sul 

Não vão faltar delícias da serra gaúcha durante a sua viagem. Abaixo os restaurantes que eu mais gostei de conhecer:

  • – Restaurante Galpão Costaneira: neste casarão de madeira, tem comida simples campeira e, às vezes, rolam até apresentações musicais. Veja o Facebook do restaurante;
  • – Sabores da Querência: café e loja de geleias. São mais de dez sabores de frutas como amora, mirtilo, laranja com gengibre… Há ainda as opções de tempero, entre elas a de alecrim e de pimenta. Geralmente quem recebe os turistas para degustações e boas conversas é a própria dona, a Claudia. Ela criou o local com o marido há mais de oito anos. Instagram: saboresdaquerencia.com.br
  • – Pousada Boca da Serra: cafés, pães de queijo e outros lanchinhos perto do Parque Nacional Aparados da Serra. Veja o Facebook do lugar: facebook.com/paradorbocadaserra.
Interior do restaurante Sabores da Querencia, em Cambará do Sul
Sabores da Querência é uma delícia de lugar!

O que fazer à noite em Cambará do Sul

A cidade de Cambará propriamente dita é pequena e pode gerar um leve desapontamento para quem procura vida noturna agitada. De qualquer forma, o ponto de encontro entre turistas e locais é o Du Perau Pub Bar, que serve lanches e boas cervejas. 

Morro São Jerônimo na Chapada dos Guimarães MT

Chapada dos Guimarães: melhores dicas para seu roteiro

Praticamente tudo de mais legal que há para fazer na Chapada fica dentro de um Parque Nacional.  É preciso disposição para percorrer trilhas sobre o sol do cerrado do Mato Grosso. Separamos todas as dicas beeeem detalhadas para você saber o que fazer na Chapada dos Guimarães.

O que você vai encontrar nesse post:

Dicas da Chapada dos Guimarães

Chapada dos Guimarães: como ir

A cidade e Parque Nacional da Chapada dos Guimarães estão a cerca de 60 quilômetros de Cuiabá, capital do Mato Grosso. De carro, o trajeto pode ser realizado passando por apenas uma estrada, a Rodovia Emanuel Pinheiro (MT-251), mas que exige atenção do motorista. 

Para ir para a Chapada dos Guimarães de ônibus, você também pode embarcar na rodoviária de Cuiabá (as passagens custam a partir de R$ 19,30 e os horários podem ser consultados no site) ou fechar um transfer saindo do aeroporto de Cuiabá. Táxi e apps de transporte não costumam valer muito a pena. 

Como se locomover na região

Se o ponto de partida for a cidade de Chapada dos Guimarães, sua entrada está a 11 quilômetros de distância. Ou seja, carro é necessário para ir a praticamente todos os atrativos.

Você pode alugar um veículo já no aeroporto de Cuiabá (há diversas opções de locadoras) e seguir viagem ou contratar os passeios com agências de turismo. De qualquer forma, lembre-se que, em algumas estradas, é necessário um veículo 4×4.

E o acesso do parque nacional é feito pela Rodovia Emanuel Pinheiro – MT 251, que margeia e corta a área de preservação em grande extensão.

Sol iluminando paredão rochoso na Chapada dos Guimarães

Melhor época para conhecer a Chapada dos Guimarães

O parque costuma estar aberto à visitação o ano todo, mas boa parte dos turistas prefere conhecê-lo de julho a outubro, quando a incidência de chuvas é menor; já de dezembro a março, há menos movimento, mas as chances de chuva aumentam.

Como contratar guia na Chapada dos Guimarães

Quase todos os passeios precisam de guia (exceto os mirantes e a Cachoeira véu da Noiva). Para facilitar, existe um site com os guias credenciados (super importante!) da Chapada. Não precisa marcar com muita antecedência – ligando na semana da viagem já é possível agendar.

O que levar na mala para a Chapada dos Guimarães

Uma mala de roupas pensada para curtir atrativos de natureza inclui protetor solar, boné, repelente, óculos de sol, tênis e roupas confortáveis para as trilhas – a maioria delas tem trechos sem sombra, então é importante levar uma jaquetinha corta vento também!

Além disso, outra dica é colocar roupas de banho por baixo das roupas de trilha para curtir as cachoeiras. No outono e inverno, as noites podem ser frias, então vale colocar mais algum casaco na mala. Por fim, ao sair para fazer os passeios, leve sempre água e um lanchinho com você. 

Mochila para trilhar montanhas sobre uma pedra e com uma montanha ao fundo

Onde ficar na Chapada dos Guimarães

A opção mais prática para quem quer ficar perto dos atrativos naturais da Chapada dos Guimarães é hospedar-se na cidade de Chapada dos Guimarães, vizinha ao parque.

Nela, há diversas opções: de hostels amplos, como o Zizi Home, a pousadas sofisticadas como Pousada Casa da Quineira e rústicas como Pousada Jardim da Chapada, e os apartamentos bem estruturados e mais modernos da Pousada La Belle de Jour.

A Pousada do Parque é um charme só e uma das favoritas dos turistas porque consegue acolher bem depois de um dia de trilhas. 

Lembrando que não é permitido acampar dentro do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães. 

Casa charmosa que abriga a Pousada do Parque, na Chapada dos Guimarães.

Encontre sua pousada na Chapada dos Guimarães

Onde comer na Chapada dos Guimarães

Na cidade de Chapada dos Guimarães, algumas recomendações de restaurantes são o

Em dias úteis, boa parte deles pode fechar cedo, por isso, programe-se e confira também se a pousada que você irá ficar serve refeições. Além disso, você pode (e deve!) levar água, frutas e sanduíches para os passeios no parque nacional, apenas lembrando-se sempre de trazer de volta o seu lixo, ok?

O que fazer na Chapada dos Guimarães

Existem as atrações dentro do parque nacional e as atrações em volta do parque. Vamos falar de todas.

Parque Nacional Chapada dos Guimarães: o que tem dentro do parque

Prepare-se para dias inesquecíveis em meio à natureza! Além do Mirante Véu de Noiva e a Cachoeira dos Namorados e Cachoeirinha, que indiquei aqui em cima, há muito o que ver e fazer na Chapada dos Guimarães. 

IMPORTANTE: No Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, mesmo que você esteja com o seu próprio veículo, é obrigatório estar acompanhado de um guia credenciado em boa parte dos atrativos. Você pode ir sozinho apenas ao Mirante Véu de Noiva e à Cachoeira dos Namorados e Cachoeirinha. Para contratar um guia autorizado, é preciso agendar previamente.

Cachoeiras dos Namorados e Cachoeirinha

As cachoeiras dos Namorados e a Cachoeirinha têm acesso simples, que inclusive é o mesmo da portaria do mirante Véu de Noiva. A trilha é auto-guiada e tem 1.300 metros e elas ficam a 200 metros de distância uma da outra.

Atenção: o acesso a elas fica aberto todos os dias das 9h às 12h, mas é preciso voltar à entrada do parque até as 16h. 

Cachoeirinha no parque nacional da chapada dos guimarães
Cachoeirinha

Mirante da Cachoeira Véu de Noiva

O cartão-postal da Chapada dos Guimarães é relativamente simples de ser acessado: o mirante da Cachoeira Véu de Noiva pode ser acessado pela entrada principal do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, no quilômetro 50 da rodovia MT-251.

Para admirar a vista, é preciso caminhar cerca de 500 metros do estacionamento do parque até o mirante, que fica aberto todos os dias das 9h às 16h.

Chegando lá, você vai ter certeza de que esta é uma viagem que vale a pena: a cachoeira Véu de Noiva chama a atenção ao meio ao paredão da chapada com seus imponentes 86 metros de altura. 

Cachoeira Véu de Noiva, na Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso.
Cachoeira Véu de Noiva | Joselito Unplash

Casa de Pedra

A gruta conhecida como Casa de Pedra foi esculpida naturalmente pelo córrego Independência e possui alguns vestígios de desenhos rupestres em suas “paredes”. Ela pode ser acessada pelo mesmo trajeto do Circuito das Cachoeiras e do Morro São Jerônimo.

Cidade de Pedra

Pense em uma vista para um paredão de formações rochosas e a nascente do rio Claro! Para chegar ao principal trecho, conhecido como Cidade de Pedra, é preciso caminhar apenas 500 metros. O acesso é feito pelo quilômetro 10 da rodovia MT-251 sentido Cuiabá. 

Circuito das Cachoeiras (dia inteiro)

Este é o passeio perfeito para quem ama cachoeiras! São cerca de seis quilômetros percorridos (ida e volta) em seis horas de caminhada com parada em seis cachoeiras (7 de Setembro, Pulo, Degraus, Prainha, Andorinhas e Independência) e duas piscinas naturais. 

Morro São Jerônimo 

Uma das vistas mais incríveis da Chapada dos Guimarães está no topo do Morro São Jerônimo, que é um dos pontos mais altos do parque nacional! São mais de 800 metros de altitude no cume. Para este passeio, é preciso ter resistência física: a caminhada dura de cinco a seis horas, incluindo subidas, descidas e um pequeno trecho de escalada.

São permitidos até 36 visitantes por dia nesta trilha, por isso, chegue cedo para garantir a sua entrada – o acesso é aberto às 8h30. 

Morro São Jerônimo, na Chapada dos Guimarães, Mato Grosso.
Morro São Jerônimo

Vale do Rio Claro

Que tal uma parada para banho em um rio de água cristalina após admirar os paredões da chapada no pico Crista de Galo?

Para chegar ao Poço da Anta e ao Poço Verde, é preciso percorrer seis quilômetros a partir do quilômetro 36 da rodovia MT-251. A trilha pode ser acessada a pé, de bicicleta ou com veículo 4×4. 

O que fazer fora do parque nacional da Chapada

Algumas atrações na Chapada dos Guimarães ficam fora do parque nacional. E ainda assim, vale a pena conhecer. Separei aqui embaixo as principais.

Caverna Aroe Jeri e Gruta da Lagoa Azul

É uma das atrações mais conhecidas e esperadas da Chapada. A caverna Aroe Jari é belíssima, com muitos trechos submersos e pinturas rupestres. E no final dela, você encontra a lagoa azul.

Não dá pra mergulhar na lagoa, mas a vista é linda. Os horários mais bonitos (e consequentemente lotados) desse visual acontecem em julho (das 13h30 às 15h30) e em agosto pela manhã – graças à localização da incidência da luz do sol.

Tanto a caverna quanto a gruta ficam numa fazenda particular e precisam de guia para entrar. Também é obrigatório o uso de perneiras e calçados fechados (botas ou tênis). Você vai andar um pouquinho… São 3,5km para chegar em cada trecho e você pode optar por fazer a pé ou com um trator adaptado.

Gruta da Lagoa Azul, na Chapada dos Guimarães, Mato Grosso.
Gruta da Lagoa Azul

Caverna Kiogo Brado

Fica a 800 metros da lagoa azul que falamos aí em cima. A caverna tem apenas um caminho que vai se estreitando. Mas não precisa se preocupar: há espaço suficiente e você anda sempre pelas pedras e ao lado da água.

 

Mirante do Centro Geodésico

Ali você vai estar no ponto que é o centro da América do Sul. A vista é linda (principalmente nos meses mais secos) e se você for num dia de céu aberto, vai conseguir ver até a cidade de Cuiabá (a 30km).

O que fazer na cidade da Chapada dos Guimarães 

O município da Chapada dos Guimarães é um bom lugar para se hospedar e ter como base se você pretende passar vários dias na chapada. Além disso, o lugar abriga alguns atrativos.

Na praça central da cidade, há uma feira de produtos locais no sábado de manhã e outra de artesanato à noite. Há ainda alguns bares, que ficam mais agitados aos finais de semana. Os dias úteis são bons para quem quer curtir as cachoeiras sem multidões, porém, parte do comércio da cidade pode fechar cedo. Veja outras dicas!

Igreja de Santana

Na praça principal da cidade, você vai encontrar uma igrejinha fofa que vale a pena tirar uma fotinho. Por ali também tem bares, restaurantes e lojinhas.

Praça da Igreja de Santana na Chapada dos Guimarães em MT

Observação de Aves

Leve binóculos e câmera para ver araras-vermelhas, tucanos, bem-te-vis e outros animais! Alguns dos pontos mais indicados para observação de aves na Chapada dos Guimarães são o Vale da Bênção, o rio Salgadeira e as estradas do centro para a Aldeia Velha e o Mirante Geodésico. 

O que fazer na Chapada dos Guimarães à noite

O agito acontece aos finais de semana (especialmente no sábado!) na praça central da cidade de Chapada dos Guimarães, onde há a feira de produtos locais pela manhã e a de artesanato à noite.

Em geral, às sextas, sábados e domingos, os bares e restaurantes fecham mais tarde para receber os turistas. Mas, para ser sincera: vale a pena curtir um pouco do centro, sim, mas também pensar em dormir cedo para começar os passeios pela manhã, pois a tarde o sol pode estar forte e dificultar as caminhadas.

O que fazer em um dia na Chapada dos Guimarães

Se você quer fazer um bate-volta na Chapada dos Guimarães, vai ficar com gostinho de “quero mais”.

Mas, é claro, dá para ter uma prévia das belezas do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães em um dia: vá ao Mirante Véu de Noiva e à Cachoeira dos Namorados e Cachoeirinha, pois são os passeios mais fáceis e rápidos para quem tem pouco tempo – e, além disso, são os únicos que você não precisa agendar um guia para te acompanhar. 

O que fazer em 5 dias na região da Chapada dos Guimarães

Com mais tempo, recomendo adicionar o circuito das Cavernas Aroe Jari e Kiogo Brado e Gruta da Lagoa Azul. Ele fica fora da área do parque nacional, mas vale a pena para quem tem vários dias na Chapada dos Guimarães.

Em uma área particular a pouco mais de 40 quilômetros da cidade, uma única trilha dá acesso à quatro cavernas – entre elas, a caverna Aroe Jari, que é considerada a maior caverna de arenito do Brasil! – à Cachoeira do Relógio e à Gruta da Lagoa Azul. Na volta, você pode parar no Mirante Geodésico se quiser avistar Cuiabá.

Rua do Bom Jesus, em Recife, é uma das ruas mais bonitas do mundo.

O que fazer em Recife: as melhores dicas para o seu roteiro

Está planejando o que fazer em Recife? Esse post será especialmente útil para você, pois reunimos as melhores dicas para você que ainda não embarcou, mas já está ansioso para conhecer o melhor da capital pernambucana!

E, vai por mim: há muitas atrações, por isso, é importante se planejar com calma e antecedência para curtir o que há de melhor no destino sem correria. Saiba o que fazer em Recife com todas as dicas essenciais para o seu roteiro.

O que você vai ver nesse post:

Dicas de Recife

Como chegar em Recife

Boa parte dos turistas chega a Recife de avião e o aeroporto fica a pouco mais de 10 quilômetros do centro da cidade. Dali o trajeto de carro geralmente leva menos de meia hora – se estiver em grupo, vale super a pena dividir o táxi ou carro de aplicativo. 

Por outro lado, saiba que também há opções de transporte público. Tem metrô pertinho e a estação se chama (adivinhem!) Aeroporto, bem próxima da praia de Boa Viagem.

Melhor época para visitar Recife

Ao longo do verão, entre dezembro e março, Recife fica bem movimentada. Mas a altíssima temporada da capital pernambucana é o período de carnaval. Vá nessa época só se estiver disposto a curtir os festejos com intensidade. 

Se preferir épocas mais tranquilas, porém quer evitar as chuvas, melhor embarcar na primavera, a partir do comecinho de setembro. Neste período os preços de voos e hospedagem costumam estar mais amigáveis e esta é a estação menos chuvosa no destino. 

Contudo, na prática, o clima é agradável para o turismo o ano todo, com médias em torno dos 26°C e 28ºC.


Amanhecer na Praia de Boa Viagem, em Recife, com destaque para orla com pessoas caminhando, uma árvore e um quiosque de salva-vidas às margens.
Praia de Boa Viagem | Silvia Mc’Donald – Unsplash

Quantos dias ficar em Recife

Apesar do trânsito caótico, as distâncias entre os principais pontos turísticos são curtas, por isso, três dias são suficientes para um panorama do que há para fazer em Recife.

Se tiver a chance de passar mais tempo em Pernambuco, estique a viagem para visitar Porto de Galinhas e outras praias do estado. 

Onde ficar em Recife

Em Recife, o ideal é ficar próximo às orlas da praia de Boa Viagem e da praia do Pina, que concentram alguns conhecidos hotéis de redes, como o Grand Mercure Recife Boa Viagem e o Bugan Recife Hotel by Atlantica

Ainda na região, existem zonas mais tranquilas e com hotéis menores, como o Vivaz Boutique Hotel, que fica a apenas 150 metros da areia e está rodeado por restaurantes legais. 

Onde comer em Recife: melhores bares e restaurantes

São muitas as opções e para todos os bolsos! Uma coisa é certa: a gastronomia pernambucana é deliciosa e você não vai conseguir voltar para casa sem comprar um bolo de rolo e comer frutos do mar fresquinhos.

Cachaçaria Carvalheira

Para um passeio gastronômico descontraído, agende um tour com degustação. Assim, além de conhecer os detalhes da produção nos diversos barris, você ainda recebe uma aula de caipirinha. Depois, será quase impossível resistir a comprar as cachaças com sabores como mel e limão como lembrança. 

Casa dos Frios

Famoso pelos bolos de rolo de massa fina, o empório Casa dos Frios ainda oferece a versão original do doce, com recheio de goiabada. Fora as versões mais moderninhas com chocolate ou doce de leite, por exemplo. É turístico, mas bem gostoso. 

Bolo de rolo tradicional e de chocolate, da Casa dos Frios, eleito O Melhor Bolo de Rolo pelo júri de Veja Recife Comer & Beber 2018/2019.
Bolo de rolo tradicional e de chocolate, da Casa dos Frios, eleito O Melhor Bolo de Rolo pelo júri de Veja Recife Comer & Beber 2018/2019.

Restaurante Parraxaxá 

Na Praia de Boa Viagem, tem buffet com as principais receitas da culinária pernambucana, das salgadas às doces. Aproveite para provar por lá também o bolo Souza Leão, feito com mandioca e coco. 

Leite 

Se você busca por tradição, vá ao restaurante Leite, que é considerado um dos mais antigos do Brasil. Aproveite o cardápio de frutos do mar e, depois, peça a sobremesa cartola, feita com queijo, banana, açúcar e canela.

Nez Bistrô 

Culinária contemporânea orgânica sem afetações e extremamente saborosa.  

O que fazer em Recife

Na hora do planejamento, lembre-se que apesar ter praia, a capital de Pernambuco é um lugar onde cultura, arte e histórica dominam o roteiro. Da parte antiga da cidade a centros culturais mais tecnológicos, confira o que fazer em Recife.

Recife Antigo e Marco Zero

O centro histórico da capital pernambucana é oficialmente conhecido como Recife Antigo e essa é a região ideal para começar o roteiro. Lá fica a Praça Barão do Rio Branco, onde está o Marco Zero, ou seja, o ponto exato onde a cidade nasceu. Para sinalizar o local há, inclusive, uma obra do artista pernambucano Cícero Dias. 

Além disso, a praça é rodeada pelo estuário do porto de Recife e por algumas construções históricas, como o edifício do Centro Cultural da Caixa, que sempre tem exposições bacanas. De lá, basta seguir andando que logo estará em outros dos pontos turísticos mais importantes do Recife, como a barroca Igreja da Madre de Deus, do século 17. 

Rua da Aurora, em Recife, com fachada colorida de prédios antigos.
Rua da Aurora | Japyassu – Unsplash

Ainda no Recife Antigo, um lugar divertido para visitar é a Embaixada dos Bonecos Gigantes de Olinda (na rua do Bom Jesus). Sim, um lugar dedicado àquelas figuras que desfilam no carnaval carregados pelas ruas em meio às multidões.

Certamente você já viu alguns deles pela televisão, mas nada como vê-los pessoalmente, tendo a dimensão real do tamanho e trabalho dos artesãos para produzi-los. De artistas nacionais a internacionais, personagens fictícios ou reais… E a graça é que, como sempre há novas criações, o acervo pode variar a cada visita que você fizer.

Sinagoga Kahal Zur Israel

Esta é a primeira sinagoga das Américas, construída no século 17  assim como boa parte dos edifícios do recife Antigo. A Sinagoga Kahal Zur Israel está aberta para visitação e seu acervo compreende vestígios de escavações arqueológicas que comprovam a centenária existência deste local, que também fica na icônica Rua de Bom Jesus.

Paço do Frevo

Você sabe por que o guarda-chuva colorido é utilizado nas danças de frevo? Confesso que essa resposta só aprendi ao visitar o museu Paço do Frevo, que é dedicado a contar a história do ritmo musical e dança.

Versos, figurinos e estandartes expõem a importância desse elemento cultural tão importante para Pernambuco. E, claro, na visita você também vai descobrir, afinal, qual a função do guarda-chuva colorido e como ele começou a ser incluído nas danças. 

Interior do Paço do Frevo, em Recife.
Paço do Frevo | Andréa Rêgo Barros – PCR

 

Museu Cais do Sertão e Memorial Luiz Gonzaga

Outro lugar imperdível é o Museu Cais do Sertão. A visita é uma verdadeira imersão nos costumes do sertanejo nordestino. De casa de taipa a karaokê com músicas de Luiz Gonzaga, não há como você sair de lá sem estar boquiaberto com a maneira que o espaço cultural encontrou de contar a história dos que vivem no sertão.

Ah! Se você é fã de Luiz Gonzaga, não deixe de passar também pelo Memorial Luiz Gonzaga, no centro da cidade, que é focado especialmente na vida e música do cantor pernambucano que é considerado o rei do baião. 

Vista lateral do prédio do Centro Cultural Cais São Francisco Andrade em Recife.
Centro Cultural Cais de São Francisco Andrade | Nelson Kon – Archdaily

Capela Dourada

Construída entre 1696 e 1724, a Capela Dourada segue bem conservada e está dentre as igrejas mais bonitas do Brasil. O nome vem do revestimento de ouro e adereços que adornam seu interior em estilo barroco, ou seja, bem cheio de detalhes.  

É de encher os olhos e faz parte da Igreja de Santo Antônio e Museu de Arte Sacra.

Interior da Capela Dourada, em Recife.
Convento e Igreja de Santo António/Capela Dourada

Passeio de catamarã pelo rio Capibaribe

Se você quer um programa mais “relax” ou o tempo na cidade está curto, uma opção bacana é o passeio de catamarã pelo rio Capibaribe.

É neste momento que você vai entender porque Recife é conhecida como “a Veneza brasileira”: o barco passa embaixo de cinco pontes, e, segundo boatos, você tem direito a cinco pedidos, que devem ser feitos no momento em que passar por cada uma das construções. 

A bordo, um guia conta a história da cidade e aponta lugares interessantes que são avistados da embarcação, como as construções coloridas da rua da Aurora, onde também está o Cinema São Luiz, uma das mais antigas salas de exibição de rua no país. Este tour parte diariamente do Restaurante Catamaran, no bairro São José. 

Parque das Esculturas de Francisco Brennand

Parque das Esculturas de Francisco Brennand, com obras do ceramista e artista plástico recifense Francisco Brennand. O monumento mais alto, a Torre de Cristal, tem 32 metros de altura e tornou-se um dos símbolos da cidade.

Para chegar no parque, a maneira mais prática é pegar um barco no Marco Zero. Faça este passeio durante o dia, pois a iluminação no local não é das melhores e imagino que você não queira voltar de barco no escuro. 

Parque das Esculturas de Francisco Brennand, em Recife.
Parque das Esculturas de Francisco Brennand

Instituto Ricardo Brennand

A família Brennand também dá nome a outro ponto turístico: o Instituto Ricardo Brennand – o fundador é primo de Francisco. A 15 quilômetros do centro de Recife, no bairro da Várzea, o instituto abriga coleções pessoais de arte e armaduras que Ricardo, falecido este ano, reuniu durante a vida.

Ele criou um complexo cultural com castelos de tijolinhos vermelhos e grandes jardins, que fazem parte da grande área verde de mata atlântica. Separe boa parte do seu dia para conhecer o Museu Castelo São João, a pinacoteca, biblioteca, auditório e os jardins de esculturas de Ricardo. Por fim, ainda na visita ao Instituto Ricardo Brennand, você pode almoçar no sofisticado restaurante Castelus.

Instituto Ricardo Brennand, em Recife.
Instituto Ricardo Brennand

Oficina Cerâmica Francisco Brennand

A cerca de 10 quilômetros do instituto, o primo de Ricardo deu nome a mais um local: a Oficina Cerâmica Francisco Brennand.

O artista, que tinha na área seu ateliê, reuniu mais de duas mil obras em meio aos grandes jardins projetados por Burle Marx. Caminhar por ali é sentir-se visitando o verdadeiro “mundo Brennand” criado pelo artista que é um dos mais consagrados ceramistas do Brasil. 

Oficina Cerâmica Francisco Brennand, em Recife.
Oficina Cerâmica Francisco Brennand

Dar um pulinho em Olinda

Não tem como você ir até Recife e ignorar Olinda. É item obrigatório em todas as listinhas sobre o que fazer em Recife.

A cidadezinha fica logo ali do lado, pegando um táxi ou Uber você chega lá numa boa e ainda dá pra dizer que um dia é suficiente para conhecer essa cidade histórica e charmosa.

Temos um post exclusivo com dicas de Olinda, mas dá pra adiantar que a coisa mais gostosa de fazer é caminhar pelas ladeiras e curtir o o seu dia com calma.

Alto da Sé, em Olinda, uma das cidades para visitar pertinho de Recife.
Alto da Sé, em Olinda

Ir de Recife a Porto de Galinhas

Se você tiver tempo, vale a pena passar uns dias em Porto de Galinhas. Três dias lá são suficientes para conhecer as principais atrações. Quatro ou cinco dias dá para você descansar também.

Porto de Galinhas pertence ao município de Ipojuca e está a cerca de 60 quilômetros de Recife – sem trânsito, você consegue fazer esse trajeto em apenas uma hora de carro! Veja quais são as opções:

  • Alugar um carro: o carro te dá liberdade de ir de Recife a Porto de Galinhas e ainda se aventurar por Maragogi ou Carneiros. 
  • Ônibus de Recife a Porto de Galinhas: há duas linhas de ônibus, da empresa Expresso Vera Cruz, que partem do Recife para Porto de Galinhas: a linha 195 (R$ 16,75 a passagem) e a 191 (R$ 11,45). Ambas passam pelo aeroporto e pela praia de Boa Viagem e param na entrada da vila de Porto de Galinhas.
  • Transfer: há diversas empresas turísticas que oferecem este serviço no saguão do aeroporto, carros de aplicativos ou táxi, que estão disponíveis no desembarque do terminal aéreo.
Veja opções de transfer em Recife
Piscinas naturais em Porto de Galinhas, um dos passeios para fazer a partir de Recife.
Piscinas naturais em Porto de Galinhas
 

O que fazer em Recife em 1 dia

Mesmo em apenas um dia, a capital pernambucana encanta. No Recife Antigo, veja o Marco Zero e as atrações da rua Bom Jesus, como a Sinagoga e Embaixada dos Bonecos Gigantes.

Depois, invista em uma boa refeição para provar os sabores locais e então aproveite para aprender um pouco mais sobre a cultura local no Paço do Frevo. Se der tempo, sugiro voltar para a Praça Barão Rio Branco e curtir o entardecer sobre o rio.

O que fazer em Recife em 3 dias

Se um dia dá para ter um gostinho do que a capital pernambucana oferece, em três já dá para ver os principais pontos turísticos.

Um dia você dedica ao Recife Antigo com direito ao passeio de catamarã, no segundo pode visitar os locais dedicados aos Brennand e no terceiro, fica de boa e pega uma praia.

No meio tempo, aproveite para encaixar momentos de compras no  Centro de Artesanato de Pernambuco e na Feirinha de Boa Viagem. 

Praias de Recife

Apesar de lindas, as praias de Boa Viagem e do Pina, que são as mais centrais do Recife, são cercadas por avisos sobre possíveis ataques de tubarões. 

A dica é ficar de olho nas orientações sobre onde é seguro e o mergulho está liberado. Se você quer curtir muitas praias sem preocupação, vale esticar a viagem para Porto de Galinhas ou até as praias de Carneiros, Calhetas, Coroa do Avião, Muro Alto ou Pontal do Maracaípe. 

Vista aérea da Orla da Praia da Pina, em Recife.
Praia da Pina

Onde fazer compras em Recife?

O Centro de Artesanato de Pernambuco reúne criações de artistas de todo o estado. Portanto, é uma ótima parada para comprar souvenires, seja para presentear ou guardar de recordação. E fica a dica: o que não falta por lá são esculturas para decorar a casa. 

Aos domingos, você também pode dar “uma olhadinha” nas barracas da feira de artesanato da rua do Bom Jesus, em meio aos lindos casarões coloridos.

Já fora do Recife Antigo, há outros points para comprar artesanato local e experimentar comidinhas, como a Feirinha de Boa Viagem, na Praça de Boa Viagem, e a Casa da Cultura de Pernambuco, no bairro São José.

O que fazer em Recife com chuva?

Dia de chuva nas férias pode até ser desanimador, mas também não é motivo para perder um dia no roteiro.

Em Recife, a dica é ir aos museus e centros culturais como o Paço do Frevo, a Embaixada dos Bonecos Gigantes e o Museu Cais do Sertão. 

E vale lembrar que restaurantes são sempre uma boa ideia para driblar aquele momento de mau tempo, afinal você escapa da chuva e pode aproveitar sem pressa os sabores pernambucanos.

O que fazer em Recife sozinho/a?

Algumas das perguntas mais comuns sobre o destino são: “o que fazer sozinho em Recife?” “é tranquilo ir sozinho para Recife?”.

Bom, a gente defende aqui no blog que viajar sozinho ou sozinha é incrível, uma forma de autoconhecimento e até empoderamento, por isso a resposta é que Recife é um lugar bacana para uma viagem solo desde que você tome os mesmos cuidados como em qualquer outra cidade grande.

Acho que dá para fazer de tudo, como explorar o Recife Antigo e fazer o passeio de barco. Só planeje bem o deslocamento para atrações mais afastadas como Oficina Brennand, por que não vai ter com quem dividir o valor do Uber, por exemplo.

Além disso, se decidir pegar um praia, não leve muita coisa, pra evitar furtos. É comum ouvir casos de turistas assaltados na cidade, então fique atenta aos seus pertences pessoais e evite andar por ruas desertas.

Rua do Bom Jesus, em Recife, é uma das ruas mais bonitas do mundo.
Rua do Bom Jesus, uma das mais bonitas ruas do mundo

O que é o Galo da Madrugada de Recife?

Patrimônio pernambucano, é um dos maiores blocos de Carnaval de rua do mundo que chega a durar quase dez horas. Ao longo das ruas recifenses, os foliões tomam conta da festa junto do boneco de galo gigante e até 30 trios elétricos.

Se quiser, visite a sede do projeto para conhecer melhor a festa e ver algumas apresentações de arte pernambucana fora da época da folia.

Foto aérea da multidão de foliões curtindo o Galo da Madrugada, em Recife.
Galo da Madrugada

VEJA OUTROS POSTS SOBRE PERNAMBUCO

Orla da praia com banhistas aproveitando dia do sol em Porto de Galinhas, Permanbuco.

O que fazer em Porto de Galinhas: as melhores dicas

Porto de Galinhas tem uma estrutura turística boa sem perder a calmaria de uma pequena vila no litoral pernambucano. Não tem muito segredo e nem é difícil turistar por lá. Mas para te ajudar a sabe o que fazer em Porto de Galinhas, selecionei as melhores dicas para curtir este pedaço do litoral de Pernambuco famoso pelas piscinas naturais.

O que você vai encontrar nesse post:

Dicas gerais para Porto de Galinhas

Como chegar em Porto de Galinhas

Porto de Galinhas pertence ao município de Ipojuca e está a cerca de 60 quilômetros de Recife – sem trânsito, você consegue fazer esse trajeto em apenas uma hora de carro! Veja quais são as opções:

  • Alugar um carro: O carro te dá liberdade de ir de Recife a Porto de Galinhas e ainda se aventurar por Maragogi ou Carneiros;
  • Ônibus de Recife a Porto de Galinhas: Há duas linhas de ônibus, da empresa Expresso Vera Cruz, que partem do Recife para Porto de Galinhas: a linha 195 (R$ 16,75 a passagem) e a 191 (R$ 11,45). Ambas passam pelo aeroporto e pela praia de Boa Viagem e param na entrada da vila de Porto de Galinhas;
  • Transfer: Há diversas empresas turísticas que oferecem este serviço no saguão do aeroporto, carros de aplicativos ou táxi, que estão disponíveis no desembarque do terminal aéreo. Veja algumas opções de transfer aqui.

Como se locomover em Porto de Galinhas? É fácil! Tem Uber, táxi e van, se você não tiver como alugar um carro. De qualquer maneira você não terá problemas.

Melhor época para visitar Porto de Galinhas

A alta temporada em Porto de Galinhas ocorre do fim do ano (dezembro) ao carnaval. Muita gente viaja para curtir os famosos trios, desfiles e festas de Recife e Olinda nesta época do ano e acaba esticando a viagem para curtir o verão nas praias do nordeste e vice-versa. 

Porém, quem quer mais tranquilidade pode optar por outubro e novembro, na primavera, que também não há muita chuva. Fato importante, afinal Porto de Galinhas é um destino muito focado em atrações ao ar livre e as chuvas também podem deixar a água do mar turva prejudicando a viabilidade nas piscina naturais. 

De qualquer forma, o clima é quase sempre quente, assim como a temperatura do mar, que é deliciosamente morninha!

Quantos dias ficar em Porto de Galinhas 

Aconselho que você passe, no mínimo, dois dias em Porto de Galinhas para conhecer algumas das praias, fazer o passeio principal (que é o de jangada para as piscinas naturais), curtir os restaurantes e lojinhas do Centro da vila.

Ainda assim vai ser corrido. De 3 a 5 dias você tem tempo suficiente para conhecer as atrações e descansar. 

Onde ficar em Porto de Galinhas: hostels, hotéis e resorts

As atrações turísticas de Porto de Galinhas em sua maioria estão concentradas no Centro da vila, que é banhada pela praia de Porto de Galinhas, de onde partem os passeios para as piscinas naturais.

Para ficar perto do agito, hospedar-se no Centro de Porto Galinhas é a melhor opção – principalmente se você está sem carro, pois é possível fazer os principais passeios a pé! Por ali, boas dicas são pousadas como a Casamar, Brisa do Porto e a Coco Beach.

Agora se prefere mais tranquilidade e não importa em ficar um pouquinho mais longe do centro, também há vários lugares bacanas como a Pousada Ecoporto, Pousada Xalés de Maracaípe e a Vila de Todos os Santos.  

Já dentre os resorts que merecem atenção, tem o Nannai, o Summerville e o Samoa Beach Resort, por exemplo. 

Acesso privativo a praia na Pousada Ecoporto, em Porto de Galinhas.
Acesso privativo a praia na Pousada Ecoporto.
Encontre seu hotel em Porto de Galinhas
 

Onde comer em Porto de Galinhas

No Centro de Porto de Galinhas, seja durante o dia ou à noite, há diversas opções de restaurantes, especialmente para quem gosta de comidas típicas!

Prepare-se para se deliciar com tapiocas recheadas, carne seca, queijo coalho e macaxeira. O bolo de rolo e os sucos e caipirinhas de cajá, graviola e caju, é claro, não faltam também. 

Endereços clássicos como o Beijupira e o Porto Barracuda exigem um investimento de, mais ou menos, R$ 100 por pessoa, mas conquistam pelos pratos com peixes, frutos do mar e temperos do nordeste.

Melhores praias de Porto de Galinhas 

Estas são as praias próximas à vila de Porto de Galinhas, na ordem da mais ao Sul para o extremo Norte: Maracaípe, Porto de Galinhas, Cupe e Muro Alto.  

Maracaípe tem um corredor lindo de coqueiros na areia e é muito procurada por surfistas. Porto de Galinhas é a praia em frente ao Centro da vila, de onde partem os passeios para as piscinas naturais.

Já a praia do Cupe tem diversos resorts pé na areia e a de Muro Alto tem uma grande barreira de corais que faz com que a água próxima à areia seja calma, praticamente sem ondas! É perfeita para ir com as crianças. Todas estas, é claro, têm águas mornas e com muita visibilidade. 

Orla da praia com banhistas aproveitando dia do sol em Porto de Galinhas, Permanbuco.
Foto de André Xavier

O que fazer em Porto de Galinhas: dicas de passeios

Além de ficar de boa relaxando nas praia, Porto de Galinhas tem passeios divertidos para os turistas mais animados. É um clássico, mas não acaba por aí, como provamos nessa seleção.

Passeio para as piscinas naturais

As piscinas naturais são as principais atrações de Porto de Galinhas. Existem algumas opções de como você pode fazer esse passeio:

  • De jangada para as piscinas naturais: você pode comprar o ingresso na Associação dos Jangadeiros de Porto de Galinhas (R$30), que fica na praia de Porto de Galinhas. Depois, basta ir até a areia e encontrar a jangada correspondente ao seu ingresso. Não precisa ser comprado com super antecedência. É com a jangada que você navegará no mar da praia até chegar às piscinas, que são cercadas por diversos corais. Você irá ver diversos animais marinhos, como diferentes espécies de peixinhos coloridos.
  • Caminhando até as piscinas: Fora da alta temporada e feriados, você pode ir caminhando gratuitamente acompanhada de um guia e um grupo de turistas até as piscinas. Se preferir essa opção, é só ir caminhando até a prefeitura de Ipojuca e pegar uma senha.

ATENÇÃO: Evite comprar ingresso fora da associação porque o jangadeiro pode não ser credenciado. Eu fiz isso e me arrependi bastante.

Vale lembrar que, na maioria das vezes, quanto mais cedo você for para o passeio, mais baixa a maré estará e mais exclusivas as piscinas estarão, afinal, quanto menos gente, menos os bichinhos se intimidam para dar o ar da graça. 

Também sugiro ficar de olho na “tábua das marés” e perguntar para algum jangadeiro qual é a previsão para o dia que você quer passear. Em geral, as piscinas costumam estar mais rasas e cristalinas em semanas de lua nova ou cheia. 

E a última dica é: vá de chinelo para não machucar os pés ao pisar nos corais e também para não correr o risco de se machucar com um ouriço.

  • Onde comprar: Associação dos Jangadeiros de Porto de Galinhas
  • Quanto custa: R$30/pessoa. Crianças de 4 a 6 anos pagam meia e de 0 a 3 anos não pagam.
  • Vale a pena? Bastante! É a principal atração de Porto de Galinhas e realmente uma experiência fascinante poder ver os peixinhos naquela água transparente.

Foto aérea de piscinas naturais e jangadas em Porto de Galinhas, Pernambuco.

Buggy de Ponta a Ponta: Muro Alto a Pontal de Maracaípe

Ainda na orla da praia de Porto de Galinhas, você pode contratar outro passeio de buggy chamado de “Ponta a ponta” que leva você nos extremos de Ipojuca, da praia de Muro Alto a Pontal de Maracaípe.

Com o buggy, você pode passará pelas praias de Maracaípe, parando para tirar foto em seu lindo corredor de coqueiros na areia, e, depois, irá nadar no mar calminho da praia de Muro Alto!

Você pode combinar com o “bugueiro” as paradas que deseja fazer e quanto tempo pretende passar em cada praia. Recomendo muito que você reserve um tempo para ficar na Praia de Muro Alto que é uma das mais lindas de Porto de Galinhas. Nesta praia você também irá encontrar barracas para comer alguma coisa e tomar umas.

  • Onde contratar o passeio de buggy: na Associação dos Bugueiros que fica no fim do calçadão da rua das Piscinas Naturais para comprar de bugueiros credenciados (isso é importante para a sua segurança).
  • Quanto custa: R$250 para 4 pessoas, por 3 horas.
  • Vale a pena? Vale se você quiser um passeio mais divertido. Porque, na verdade, em todos os lugares por onde o buggy passa, você consegue chegar de Uber, táxi ou van. E não tem essa coisa de pedir “com emoção”porque os bugueiros são proibidos de ultrapassarem a velocidade permitida. Por isso mesmo o passeio não tem contraindicação.

Praia Muro Alto, vista de cima, em Porto de Galinhas, Pernambuco.

Jangada no Pontal do Maracaípe

Além do passeio de jangada para as piscinas naturais, há também outro passeio desse tipo no rio do Pontal de Maracaípe, área de mangue repleta de cavalos-marinhos.

Você contrata uma jangada e enquanto vai navegando pelo rio, em certo momento o jangadeiro captura um cavalo marinho com um pote de vidro e o devolve depois.

É possível incluir essa parada no passeio do buggy de ponta a ponta – neste caso, reserve todo o dia para curtir com calma e aproveita o pôr do sol no rio Maracaípe (que aliás é o horário mais concorrido ali). Mas dá pra fazer o passeio diariamente das 9h às 16h.

  • Como contratar a jangada no Pontal de Maracaípe: basta ir até o Pontal de Maracaípe e conversar com um dos jangadeiros. Sempre tem vários deles por ali prontos para fazer o passeio.
  • Quanto custa: R$25/pessoa por 1 hora.
  • Vale a pena? Eu particularmente dispenso esse tipo de passeio que pega cavalo-marinho num pote. Recomendo o passeio abaixo, do projeto Hippocampus.
Foto aérea do Pontal de Maracaípe, em Porto de Galinhas.

Projeto Hippocampus e ONG Ecoassociados (Museu das Tartarugas)

Que tal conhecer mais sobre os animais que estão em extinção na região? Visitando o Projeto Hippocampus, você conhece mais sobre os cavalos-marinhos. Na ONG Ecoassociados, o foco está nas tartarugas-marinhas. 

Ambos lugares destacam a importância de conservar as espécies e de que maneira nós, humanos, podemos fazer isto. Portanto, a visita também é uma maneira de financiar as pesquisas feitas na região para que, nas próximas vezes que você estiver em Porto de Galinhas, os animais também continuem por lá!

  • Como chegar: fica localizado na Rua Esperança s/n.
  • Quanto custa: R$12 e gratuito para menores de 1,20m e idosos.
  • Vale a pena? Vale principalmente se você estiver com crianças.
Tartaruga na orla da praia, em Porto de Galinhas, Pernambuco.

Sugestão de roteiro de 3 dias: o que fazer em Porto de Galinhas

  • DIA 1: Faça o passeio de buggy Ponta a Ponta (Muro Alto a Pontal de Maracaípe) pois assim você vai conseguir ter uma visão geral de Porto de Galinhas. Inclua no passeio de buggy, o passeio de jangada pelo rio Maracaípe no fim do dia.
  • DIA 2: Faça o passeio nas piscinas naturais pela manhã e passe o resto do dia descansando em alguma praia.
  • DIA 3: Faça o bate e volta a Praia de Carneiros ou aproveite para descansar numa praia que você tenha gostado.

O que fazer em Porto de Galinhas à noite

O lugar tem uma infraestrutura bem legal para turistas. O que eu achei mais gostoso de fazer foi ficar andando pelo centrinho à noite, vendo as feirinhas de artesanato, de repente tomar um sorvete, algo assim. Mas existem outras coisas legais para fazer à noite em Porto de Galinhas:

  • Ir para os bares: tem bastante bar em Porto de Galinhas. O Fiteiro é um dos mais famosos e com uma decoração super legal. O Giroskka bar é outra opção animada com drinks e música ao vivo. E também tem o Adega do Porto que é especialista em cervejas artesanais e da região.
  • Birosca da Cachaça: é a principal balada de Porto de Galinhas, bem agitada e procurada pelos gringos. Lá você encontra uma grande variedade de cachaça e, pra animar, tem um DJ tocando todo tipo de música. Funciona todos os dias, exceto de quarta-feira.
  • Forró no Lua Calliente: de quarta a sábado você pode dançar o famoso forró pé de serra no Lua Calliente. Até professor e dançarinos profissionais tem lá para te ensinar. Mas além de forró, lá também toca outros estilos musicais.

Bate e volta para a Praia dos Carneiros

No passado nem se falava na Praia dos Carneiros, mas depois de descoberta, virou o grande desejo do turista. Não basta ficar em Porto de Galinhas – tem que dar um pulo em Carneiros.

A paisagem é diferente. A água é mais esverdeada, a praia cheia de coqueiros e ainda tem a famosa igrejinha do cartão postal. Reza a lenda que o casamento que acontece ali dura para sempre.

Como chegar na Praia dos Carneiros:

  • De carro e táxi: são 53km de Porto de Galinhas a Praia dos Carneiros. Não é difícil chegar. O único problema é que se você for de carro, terá que pagar o estacionamento na chegada (que fica em um dos restaurantes) que pode custar em torno de R$40 – usado como consumação no restaurante escolhido. O restaurante mais famoso e bem localizado (e lotado) é o Bora Bora. O Beijupirá também é legal (e com um toque mais fino, sabe?).
  • Tour organizado de um dia: várias agências oferecem o tour até Carneiros de ônibus ou van. Os preços variam de R$100 a R$200/pessoa. Duas agências bem recomendadas são a TourOn e a Sol e Mar. Muitas delas incluem um passeio de Catamarã em Carneiros.
  • Onde ficar na Praia dos Carneiros: a melhor recomendada no site do Booking.com é a Pontal dos Carneiros Beach Bungalows super bem localizada e com bangalôs para casais ou famílias de até 6 pessoas. Outra opção legal é a Pousada Paraíso Carneiros que também tem uns bangalôs simpáticos.  
Igreja em frente a Praia dos Carneiros, em Pernambuco.
Foto de Antonino Visalli
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Bate e volta para Maragogi

Se estiver com tempo, dá para dar um pulo em Maragogi que fica a 95km de Porto de Galinhas. As pessoas gostam de ir até Maragogi para ver as piscinas naturais Galés de Maragogi que tem uma paisagem e dinâmica diferentes de Porto de Galinhas.

O problema de se fazer um bate e volta para Maragogi é pegar o horário certo da maré porque o melhor horários das marés é pela manhã e portanto você tem que sair super cedo de Porto de Galinhas para valer a pena fazer esse passeio das piscinas naturais. Se quiser fazer, é melhor contratar um tour ainda em Porto de Galinhas para dar tempo de fazer tudo.

De qualquer maneira, Maragogi tem praias lindas e que podem salvar sua ida pra lá caso não pegue as piscinas num horário adequado. As praias de Antunes, Barra Grande, Xaréu e Ponta do Mangue tem aquela cor de mar do Caribe que a gente tanto deseja.

  • Como ir de Porto de Galinhas a Maragogi de carro ou táxi: são 85km dirigindo e com as praias bem sinalizadas. Não é difícil encontrar. Talvez de táxi não valha tanto a pena pela falta de liberdade de ir parando quando quiser. Também é possível utilizar um transfer.
  • Tour organizado de um dia: várias agências fazem o passeio de Porto de Galinhas a Maragogi. As mais recomendadas são a Sol e Mar e a Tour On que custam em torno de R$80. Você também pode organizar com eles a questão do passeio de catamarã pelas piscinas naturais.
  • Onde ficar em Maragogi: tem bastante praia pra visitar e ainda a questão de estar no horário certo das marés para fazer o passeio das piscinas naturais de Galés. Portanto, se você conseguir passar dois dias por lá, já vai conseguir aproveitar. O hotel melhor recomendado pelo Booking é o Rangai. Mas existem hotéis mais básicos e legais como a Pousada Meraki Beach.
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