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O que fazer em Cunha, SP: guia completo com os melhores passeios

Localizada a 250 km de São Paulo e a 50 km de Paraty, Cunha é uma ótima opção de lugar para descansar nas montanhas. Fui passar o réveillon isolada numa casa da região e acabei descobrindo várias coisinhas na cidade. Para você saber o que fazer em Cunha, preparei esse guia abaixo cheio de dicas.

Hospedagem em Cunha: hotéis e pousadas

Quando eu fui, aluguei uma casa no Airbnb bem isolada na montanha com alguns amigos. Mas existem várias opções de hotéis e pousadas para se hospedar na cidade e, geralmente, fazem a linha mais aconchegante, mas sem ser luxuosa.

Eu gosto mais da ideia de ficar em uma casa em Cunha, então coloquei uma opção legal pra você aí embaixo e também as melhores pousadas da cidade. Dá uma olhada:

Essa é a vista da casa onde eu fiquei:

Veja outras opções de hospedagem em Cunha

O que fazer em Cunha: passeios e atrações

Visitar os campos de lavanda

Vamos começar alinhando as expectativas – não é como um campo de lavanda da França. Mas vale a pena visitar o Lavandário. O lugar é bonito, bem cuidado e tem uma vista linda (quem vai no pôr do sol pode ter uma experiência ainda mais legal).

Não é permitido andar pelo campo, somente por um caminho construído. Há também uma lojinha pra você comprar alguns produtos feitos de lavanda. A entrada custou R$15 (preço referente a dez/20). É outro lugar que dizem ser até mais bonito para ver um campo de lavanda é o Contemplário. Fomos até lá, mas estava fechado.

Colagem com duas fotos, uma com panorama do Lavandario e outra com foco nas lavandas, em Cunha, São Paulo.
Lavandario

Café Capril

Encontramos esse café super fofo cheio de produtos de leite de cabra. Dá pra ver os filhotes de cabritinhos logo na entrada e depois comer um pão de queijo de cabra, um bolinho e comprar umas coisas na lojinha. Bom programa também para um dia de chuva em Cunha.

Conhecer as lojas de cerâmicas

Cunha é conhecida como a Cidade das Cerâmicas. Então é bem interessante você conhecer os ateliês e artesãos locais. Eu visitei o Atelier Suenaga & Jardineiro, que é um dos mais conhecidos da cidade. As peças não são baratas, mas vale a pena conhecer.

O atelier é bem bonito e com bastante variedade. O site oficial de turismo de Cunha possui uma lista completa de ateliers da cidade. Pra ter um mix de vários artesãos da região, é legal passar na Casa do Artesão. Abaixo você encontra outros ateliers bem conhecidos:

  • Arte Noborigama
  • Terra da Cerâmica
  • Ateliê Mieko e Mario
Interior de uma charmosa loja de cerâmica, com exposição de diferentes peças, em Cunha, São Paulo.
As lojas cerâmicas em Cunha são ótimas para suas compras de viagem!

Trilhas e Cachoeiras em Cunha

Tá cheio de rio e quedas d’água na região de Cunha. Muita coisa escondida entre as montanhas. As principais cachoeiras são:

Cachoeira do Pimenta

Como ela fica ao lado da antiga Usina Hidrelétrica, tem umas quedas d’água bem legais pra banho. O acesso é bem fácil e fica na Estrada do Monjolo – 4 km de asfalto + 10 km de terra (cascalho e calçamento nos trechos íngremes).

Cachoeira do Desterro

Essa tem duas quedas d’água e uma lagoa boa pra nadar mas nem tão segura. É bom ter experiência. Para acessar, precisa prestar atenção. A localização é na Estrada do Monjolo – 4 km de asfalto + 8 km de terra (cascalho e calçamento nos trechos íngremes).

No km 11 da estrada, fique atento à placa que indica a subida à esquerda com calçamento. Dentro da porteira, o estacionamento fica próximo aos bambuzais. A pé, percorre-se aproximadamente 300m até a cachoeira.

Pedra da Macela

Outro ponto turístico super importante na região de Cunha. É famoso porque no pico, com 1840 m de altitude você consegue ver Paraty, a baía de Ilha Grande e parte de Angra dos Reis. Pra chegar lá tem que percorrer a pé 2 km em subida íngreme mas estrada asfaltada. Por isso é bom ter em mente que não vale o esforço se o dia estiver com neblina. Lá em cima também não tem banheiro nem alimentação.

Acesso: Percorrer a Rodovia Cunha – Paraty até o km 66, sair à esquerda e após 5 km chega-se à porteira que dá acesso à caminhada até o pico.

Pedra da Macela Foto: Wikipedia

Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Cunha

A parte do extremo norte do parque pertence a Cunha e é uma área de matas nebulares, com árvores gigantes como araucária, cedro, ipê, peroba, etc. A floresta também preserva mananciais importantes para o abastecimento de água da região. O parque também abriga alguns animais em extinção e várias cachoeiras.

Chegando na sede do parque, há uma recepção ao visitante com algumas explicações. Acesso: No km 56,5 da Rodovia Cunha – Paraty, seguir a placa à direita que leva à Estrada da Paraíbuna, de terra e com cascalho e calçamentos nos trechos íngremes. A entrada do Parque está no km 20 dessa estrada. Trilhas da Serra do Mar:

  • Trilha do Rio Paraíbuna: 1.700 m de extensão, auto guiada e aberta permanentemente à visitação;
  • Trilha do Rio Bonito: com 7.700 m de extensão, e que necessita de guia;
  • Trilha das Cachoeiras: com 14.400 m de extensão, e que necessita de guia.

O que fazer em Cunha no inverno

Pode fazer bastante frio em Cunha no inverno, atingindo temperaturas em torno de 4 graus. Eu adoro! Mas recomendo escolher uma hospedagem bem aconchegante, quem sabe com uma lareira… Mas existe um calendário de festas bem legais no inverno.

O que fazer em Cunha em 1 dia

Com apenas 1 dia em Cunha, eu aproveitaria para ir no Lavandário conhecer as típicas lavandas da região + visita a um atelier de cerâmica + tomar um café no Capril. Dessa maneira você contempla as principais atrações de Cunha – e são programas leves e rápidos, dá pra fazer com calma.

O que fazer em Cunha em 3 dias

Com 3 dias em Cunha já dá pra aproveitar melhor a cidade. Mas o legal de lá é não se encher de muita coisa pra fazer e aproveitar para descansar. Eu faria assim:

DIA 1: alguma cachoeira (se você for de cachoeira)

DIA 2: descanso total

DIA 3: Lavandário + atelier de cerâmica

Para visitar próximo a Cunha: Paraty

São 50 km de Cunha até Paraty. Ou seja, dá até para fazer um bate e volta na cidade se você estiver entediado em Cunha (eu, aliás, tinha esse plano B quando fui pra Cunha. Achava que ia cansar, mas acabei gostando de descansar na cidade e desencanei de Paraty).

Pra chegar em Paraty é só você descer pela serra de Cunha, que é linda, super arborizada e muitas vezes cheia de neblina. Tem que ficar atento. Temos um post completo com todas as dicas sobre onde ficar em Paraty.

car moving thru trees
A estrada de Cunha é famosa por ser bonita e cheia de curvas

 

O que fazer em Florianópolis: dicas e praias imperdíveis

Na hora de planejar o que fazer em Florianópolis, lembre-se que uma coisa é certa: a ilha é cercada de belas praias. Então dias de sol e mais pé na areia irão ocupar seu roteiro, sem dúvidas. Porém, Floripa também é reconhecida pelo agito, boas festas, bares e restaurantes. E, ao combinar bem tudo isso, você certamente terá uma viagem com o melhor que o destino oferece.

Confira as dicas do que fazer em Florianópolis e muito mais!

Como se locomover em Florianópolis

Há diversos meios de transporte em Florianópolis: ônibus, carro, bicicleta e até mesmo patinetes. Antes de decidir qual deles é melhor para você, é preciso considerar que a ilha da magia tem 54 quilômetros de distância entre suas regiões Norte e Sul.

Vale a pena alugar um carro em Florianópolis?

Dependendo da quantidade de dias da sua viagem e também de quantas pessoas estão com você, alugar um carro ao desembarcar no aeroporto pode ser vantajoso – especialmente se você deseja conhecer várias praias e outros municípios.

Táxis e carros de aplicativos também são uma boa alternativa, mas podem custar uma grana dependendo do horário e do trânsito. Especialmente durante feriados e a alta temporada de verão, quando o congestionamento e a busca de locais para estacionar podem te fazer perder algum tempo.  Assim, para distâncias curtas, a dica é andar, alugar uma bike ou patinete elétrico.  

Ou então optar por transporte público.  Não há linha de metrô em Florianópolis, mas os ônibus conectam diversas regiões da ilha de maneira econômica, pois é preciso pagar apenas uma passagem para ir de um terminal a outro – como o TICEN, que é o Terminal de Integração do Centro. Confira os itinerários, horários e valores

Avenida Beira-Mar, Florianópolis

Onde ficar em Florianópolis: bairro e hotéis

Ficar no Centro ou na Lagoa da Conceição são boas pedidas se você deseja fazer um roteiro completo de Norte a Sul da ilha. Assim, você estará no “meio do caminho” entre as duas regiões. Mas é importante lembrar que as praias próximas à avenida Beira-Mar Norte (Centro) não são próprias para banho. 

Ali, alguns lugares legais são os hotéis de rede, como o Novotel Florianópolis, com uma bela piscina infinita e vista para baía; e o Intercity Florianópolis que costuma ter preços interessantes e fica a 500 metros do Mercado Público.

Mais perto das praias, há opções de resorts e hotéis maiores. Uma boa opção, especialmente para quem vai se locomover pouco e quer investir na infraestrutura. Nesse caso, destaca-se o Costão do Santinho, all-inclusive com várias piscinas, restaurantes e estrutura pé na areia.

Outra dica é o Costa Norte Ingleses Hotel, à beira-mar na Praia dos Ingleses. No Norte, há ainda a praia Canasvieiras, que ainda costuma ter mar quentinho, calmo e transparente, além de boa estrutura para quem procura agito noturno. Ali fica o Mar de Canasvieiras Hotel e Eventos, por exemplo. 

Caso deseje chegar de forma fácil às praias, é melhor priorizar ficar na Lagoa da Conceição, que fica próxima às praias da Joaquina, Campeche e Mole – esta última indicada para surfistas. Por ali indico o Selina Floripa

Durante o verão ou feriados, quanto mais perto você estiver hospedado das praias e lugares que deseja ir, melhor. Afinal, o congestionamento de carros pode atrasar os seus planos.

 

Praia da Armação
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O que fazer em Florianópolis

É verdade que as belas praias são o principal atrativo de Florianópolis, mas a ilha não se limita apenas a atividades na areia ou no mar. Falo abaixo mais sobre as praias e também o que fazer em Florianópolis no inverno.

Centro Histórico

Independentemente de o dia estar ensolarado ou não, vale sempre a pena conhecer o centro histórico em qualquer época do ano, especialmente se você gosta de passeios culturais. Não deixe de visitar a Praça XV, onde estão a Catedral Metropolitana de Florianópolis e o Palácio Cruz e Souza (local em que funciona o Museu Histórico de Santa Catarina).

Pertinho da praça estão também o Museu Victor Meirelles (em homenagem ao pintor catarinense), a Casa da Alfândega com suas lojinhas de artesanato e o Mercado Público, que também tem trabalhos feitos à mão, bares e restaurantes. 

Lagoa da Conceição

E além das praias, outra dica interessante é a Lagoa da Conceição, repleta de restaurantes e bares. Caso deseje se hospedar mais próximo ao Centro, a Avenida Beira-Mar Norte tem um calçadão muito agradável para caminhar, embora a praia ali não seja apropriada para o banho.

Santo Antonio de Lisboa

É um dos distritos mais antigos de Florianópolis, localizado ao norte da ilha. O lugar é super charmoso e imperdível. Rende um pôr do sol lindo e, apesar da praia ser imprópria pra banho, é linda ver a paisagem pitoresca com os barcos de pesca. Vale conhecer!

Santo Antonio de Lisboa

Melhores praias de Florianópolis

Como falei anteriormente, apesar de ser uma ilha, Florianópolis tem grandes distâncias entre seus pontos turísticos, como as praias. Por isso, é fundamental planejar seus trajetos com antecedência. E nada como começar a montar o seu roteiro pela melhor parte: as praias!

Jurerê e Jurerê Internacional

As praias mais famosas estão ao Norte da Ilha da Magia. Jurerê, por exemplo, é a escolha perfeita para quem quer curtir também a vida noturna e a gastronomia local. É o point das celebridades, já que na alta temporada na região é o destino certo para quem quer curtir uma boa festa. 

Uma curiosidade é que o espaço se divide em um bairro mais antigo e tradicional, frequentado por famílias, e a região dos resorts – este segundo é conhecido como Jurerê Internacional. O ambiente também é favorável para famílias com crianças, já que as águas desta praia são tranquilas e com temperaturas mais amigáveis.

Praia de Canasvieiras

Se a sua busca é por um mar calmo e com águas claras, a praia de Canasvieiras é indicada. Ela tem também uma infraestrutura de comércio bastante variada e passeios marítimos. 

Praia Mole

Se o seu negócio é surfar, vá para a região Leste. A praia Mole tem águas claras e ondas intensas. O mar é limpo e os bares e bangalôs atraem também quem quer apenas relaxar e observar a natureza. Ainda para os amantes do surf, a famosa praia da Joaquina é a combinação perfeita de dunas de areias e ondas fortes.

Praia da Joaquina

Uma clássica de Florianópolis, vale a pena conferir. Ela é diferente das outras porque também tem uma parte cheia de dunas, que dão um charme especial à praia. Tem ondas fortes também, mas vai mesmo assim 🙂

Praia Brava

O que fazer em Florianópolis no inverno

No inverno, dar um mergulho pode não ser um passeio convidativo em Florianópolis, mas isto não significa que não é possível divertir-se na ilha nesta estação. Prefira hospedar-se no Centro ou Lagoa da Conceição, que são regiões com atrativos além do mar (o mirante da própria Lagoa da Conceição é um exemplo disto). 

Entre julho e outubro, as baleias costumam dar o ar da graça para os turistas especialmente na praia da Armação, no Sul da ilha. O Projeto Tamar e os parques do Córrego Grande e do Rio Vermelho são boas opções para quem quer sentir-se pertinho da natureza mesmo com as baixas temperaturas. Os atrativos culturais do centro histórico também podem fazer parte do seu roteiro de inverno em Florianópolis, assim como os bons bares e restaurantes.   

O que fazer em Florianópolis à noite

A noite em Floripa também promete. Além das festas durante a alta temporada, os beach clubs prometem muito agito aos turistas durante todo o ano.  A 300 Cosmo Beach Club é o lugar perfeito para um jantar badalado antes de cair na noite.

O Music Park Jurerê Internacional, complexo de entretenimento formado pelas casas Stage, Terraza, Garden, Indoor e Posh Club, recebe shows de grandes artistas como Marília Mendonça, Vitão e Skank. Durante a pandemia, reinventaram-se oferecendo também sessões do tipo drive-in com cinema e música.

Se o que você procura é uma comidinha de boteco, o Zé Mané é um bom lugar com petiscos e caipirinhas elogiadas. E para guardar uma imagem perfeita da cidade, não deixe de subir ao The Roof, bar sofisticado no topo do Hotel Majestic Palace com vista panorâmica. Brinde a sua viagem com drinks e boa música!

Onde comer em Florianópolis: melhores restaurantes

A Ilha da Magia recebe turistas do mundo todo, característica que reflete em sua diversidade de bares e restaurantes para todos os bolsos e preferências gastronômicas.

Dolce Vita

Se você está viajando com seu par e quer um jantar romântico, vale a pena ir ao restaurante Dolce Vita, que tem um ambiente acolhedor e vista para a Lagoa da Conceição. O chef Ricardo Caldas e a sommelier Juliana Silveira buscam proporcionar as melhores experiências por meio da culinária internacional, bem focada em um cardápio sofisticado com frutos do mar.

Ferro

Para aqueles que gostam de uma cozinha mais rústica, a pedida é o Ferro. Localizado no bairro Santa Mônica, a aposta do do chef e também YouTuber Leo Abreu tem Thássia Radomile à frente do cardápio. A parmegiana de filé com fritas e a lasanha na chapa com ragú de linguiça são o carro-chefe da casa (os drinks também fazem sucesso!). O ambiente é descolado, com grafites e referências urbanas. Um ótimo lugar para circular, conhecer pessoas, tomar um chopp e curtir com os amigos. 

Books and Beers

Ainda para os amantes de cervejas e um ambiente mais cult, o Books and Beers é uma atração à parte. Os sofás aconchegantes convidam para uma boa dose de leitura, enquanto o cardápio atende dos apaixonados pela charcutaria até os veganos.

O Timoneiro

Para apreciar os frutos do mar da região, não deixe de conhecer um dos restaurantes mais bem avaliados: na Barra da Lagoa, O Timoneiro dispõe de mesas em seu deck para aqueles que desejam apreciar a vista. No cardápio também há duas opções vegetarianas de prato principal.

Matryoshka

Para viajar e ainda sentir-se em outro país, o pequeno mas aconchegante Matryoshka oferece sabores do Leste Europeu. Experimente os sonhos e chás especiais da Romênia. O atendimento recebe elogios à parte, já que os proprietários costumam dar atenção especial aos visitantes.

O que fazer em Florianópolis em 4 dias

Reserve um dia para as atrações do centro histórico, como os museus e o mercado. Faça uma lista de quais praias você quer conhecer e veja em quais regiões elas estão. A dica é separar um único dia, por exemplo, apenas para as praias da região Sul, outro para as da região Norte e assim por diante. 

Dependendo da quantidade de praias e atrações delas que você quiser aproveitar (como os passeios marítimos), será preciso ficar um dia inteiro em uma única praia. E é preciso calcular bem os tempos de deslocamento, que na alta temporada será maior.

Acho sempre bacana ter um dia com a programação um pouco mais livre para descanso ou passeios leves – geralmente o dia da chegada, em que você está mais cansado.

O que fazer em Florianópolis em 5 dias

No roteiro acima de quatro dias, eu adicionaria mais um dia em uma das cidades próximas (conto mais abaixo) ou apenas para curtir em alguma das praias de Floripa que mais gostei na viagem. Afinal, indo para lá e para cá da ilha, certamente você vai querer um momento um pouco mais tranquilo no seu roteiro apenas para contemplar a paisagem.

O que fazer em Florianópolis com pouco dinheiro (de graça)

Se está viajando com pouco dinheiro, prefira hospedar-se no Centro, que é bem atendido pelo transporte público, como os ônibus do TICEN (que, inclusive, te levam para o aeroporto e a rodoviária). No próprio terminal você pode comprar um cartão para os turistas com pequenos descontos nos valores das passagens. 

Quem gosta de atividades ao ar livre e praticar exercícios vai gostar da avenida das Rendeiras, na Lagoa da Conceição, que é um lugar próprio para caminhar e andar de bicicleta. Os parques, praias e o centro histórico (todos citados acima), é claro, são passeios que você irá gastar apenas para deslocar-se, comer algo ou fazer compras.

O Forte de Santana, na Avenida Beira-Mar Norte, tem uma ótima vista para a Ponte Hercílio Luz e é também onde fica o Museu de Armas, com entrada gratuita. O Museu de Arte de Santa Catarina é também uma opção para aproveitar a cidade sem gastar nada.

Importante: confira sempre os valores de entrada e cardápios de beach clubs e baladas, pois podem facilmente sair do seu orçamento.

Ponte Hercílio Luz

O que fazer em Santa Catarina (outras cidades interessantes)

Beto Carrero World

O aeroporto mais próximo do Beto Carrero World (na cidade de Penha) é o de Navegantes, mas muitas pessoas acabam preferindo ir para o parque saindo de Florianópolis, visto que o aeroporto Hercílio Luz recebe mais voos.   São apenas 120 quilômetros de distância entre Florianópolis e o Beto Carrero, com a vantagem de que você pode alugar um carro no próprio aeroporto ao desembarcar. 

O parque de diversões tem área temática do filme Madagascar e outros personagens de animações da DreamWorks como Shrek, além de atrações cheias de adrenalina. Destaque para a montanha-russa invertida Fire Whip.

Bombinhas

Uma opção de cidade próxima a Florianópolis para conhecer é Bombinhas, a 78 quilômetros. No litoral Norte catarinense, tem praias para agradar tanto os surfistas quanto aqueles que querem apenas relaxar em um oceano quase sem ondas. Para os aventureiros em mar ou terra, há mergulho e diversas trilhas, como a do Morro do Macaco e o Mirante Eco 360º. 

Governador Celso Ramos

Casais e viajantes mais tranquilos que querem fugir da badalação de Florianópolis podem gostar das diversas praias e resorts de Governador Celso Ramos (a 50 quilômetros). Não deixe de conhecer a praia de Palmas, a Ilha de Anhatomirim e a Fortaleza de Santa Cruz.

Balneário Camboriú

A bem estruturada Balneário Camboriú (a 88 quilômetros) tem diversas praias e o divertido Parque Unipraias, com atrações para todas as idades – é uma opção para quem já conhece o Beto Carrero, por exemplo. Aproveite para conhecer a cidade vizinha de Itajaí, onde fica a praia Brava, queridinha pelos praticantes de kitesurf.

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O que fazer em Campos do Jordão: as melhores atrações e onde ficar

Campos do Jordão é uma das cidades mais desejadas pelos brasileiros que moram perto da capital de São Paulo. O legal de lá é que tem atrações para todo mundo – para quem quer descansar e curtir o ar fresco das montanhas, pra quem quer agito de bares e restaurantes, para quem tem crianças, enfim. Dá pra escolher o que fazer em Campos do Jordão. Abaixo você tem algumas as melhores sugestões que preparamos.

Onde ficar em Campos do Jordão: hotéis e pousadas

Eu sou do tipo que em Campos do Jordão, mais importante do que as atrações é o lugar onde você vai se hospedar. Isso porque a região pede uma hospedagem aconchegante, confortável (principalmente se estiver friozinho) para você conseguir descansar nas montanhas. Eu já aluguei tanto uma casa quanto fiquei num super hotel por lá – o Hotel Ort (a convite do próprio hotel mas, meudeus, que hotel! Recomendo muito. Mas é um hotel de luxo e precisa ter dinheiro no bolso pra reservar). É importante também você escolher se prefere ficar num lugar de mais agito (mais no centrinho) ou mais tranquilo (na montanha). Como eu gosto de ir para descansar, prefiro sempre as mais isoladas. Temos um post com dicas completas de hospedagem. Algumas você encontra aí embaixo:

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Como se locomover em Campos do Jordão

Existem muitas maneiras de se locomover em Campos do Jordão. Pra gente, as melhores são carro e uber. Mas também dá pra usar táxi e ônibus. Veja:

  • Carro: É a maneira mais confortável pois, além da liberdade de transitar pela cidade, você também consegue conhecer as cidades nos arredores (São Bento do Sapucaí, São Francisco Xavier, Capivari, etc). No centro sempre vai ser mais difícil conseguir lugar para estacionar. Ma perto dos bares e restaurantes há alguns estacionamentos privados.
  • Uber: Existe Uber em Campos do Jordão e vai ser uma mão na roda caso você não esteja de carro. Mas vai ser difícil conseguir pegar a estrada para atrações mais distantes. Há possibilidade de utilizar táxi e ônibus também.

O que fazer em Campos do Jordão

Tem muita coisa pra fazer em Campos do Jordão e, se você não quiser ficar de boas, atrações pra passar o tempo não vão faltar. Olha só:

Villa Capivari

É o famoso centrinho da cidade, aquele com carinha de alemão e onde se concentram vários bares, restaurantes e até shopping. Há um calçadão somente para pedestres e onde carros não entram. É aquele lugar para você ir almoçar, jantar ou dar um passeio no fim da tarde. Se for para comprar, além das lojinhas de rua você encontra mais nos shoppings Aspen Mall, Shopping Capivari, Boulevard Geneve, Center Suíço e Center Calil.

Endereço: Rua José de Oliveira Damas, 182

Passeio de trenzinho – o bonde turístico

Dá pra fazer um passeio de trenzinho pela avenida principal da cidade. No centrinho de Capivari você encontra a bilheteria e o bonde sai da estação Emilio Ribas cortando toda a cidade e indo até o portal de entrada. O passeio dura no total (ida e volta) 30 minutos e custa R$16. Se vale a pena? Duvido um pouco. É o mesmo caminho que você faz de carro. Há um outro trem (chamado Trem do mirante) que de sábado a quarta vai até Santo Antonio do Pinhal e chegando ao mirante de Nossa Senhora Auxiliadora. A paisagem aqui é mais bonita e interessante. O ingresso custa R$62 ida e volta, você compra na mesma estação e o passeio dura duas horas e meia. Endereço: Estação Emílio Ribas – Av. Emílio Ribas, s/n

Horto Florestal

Também conhecido como Parque Florestal de Campos do Jordão, o horto tem várias trilhas pra fazer, super arborizado e com muitas flores. É um bom lugar para conhecer se você quiser mais contato com a natureza e dá até para fazer piquenique em um lugar especial para isso. Os ingressos custam R$14 (inteira), R$7 (estudantes) e crianças menores de 13 anos e maiores de 60 anos não pagam para entrar.

Endereço: Av. Pedro Paulo, s/n

Palácio Boa Vista

Originalmente o palácio era pra ser a residência de inverno oficial do governador do estado de São Paulo. Mas acabou virando um museu com obras de artistas bem importantes como Tarsila do Amaral, Anita Malfatti e Di Cavalcanti.

Endereço: Av. Adhemar Pereira de Barros, 3001

Palácio Boa Vista

Teleférico + Pedalinho + Morro do Elefante

Um dos passeios mais turísticos de Campos do Jordão é o teleférico, que foi o primeiro construído no Brasil. Para ter essa experiência, é só ir até o Parque do Capivari (bem perto do centrinho). O teleférico sobe a 160 metros de altura e dura 5 minutos para chegar lá no alto. Lá em cima você vai encontrar algumas barraquinhas para comprar coisinhas. O ingresso custa R$17. Quem quiser também pode fazer um passeio de pedalinho pelo lago do Parque do Capivari. O ingresso custa R$10 e o passeio dura 10 minutos.

Endereço: Av. Emílio Ribas, s/n

Cervejaria Baden Baden

Para os cervejeiros, é uma super oportunidade de conhecer a fábrica da cerveja Baden Baden. O passeio explicativo e com degustação no final dura 1 hora e ainda há uma lojinha pra você levar umas garrafas pra casa.

Endereço: Av. Matheus Costa Pinto, 1653

Fachada da Cervejaria Baden Baden

Caras de Malte – cervejaria mais descolada pra quem é cervejeiro

Eu ainda não fui, mas tô morrendo de vontade de ir. Indicação de uma amiga especialista em cerveja, ela diz que essa microcervejaria é mais legal para quem já manja da régua de degustação ou pra quem quer só experimentar mesmo. Na foto abaixo não aparece, mas a cervejaria tem uma vista linda de uma daqueles predinhos alemães no fundo.

Endereço: Av. Pedro Paulo, 1500

Cervejaria Caras de Malte

Jardim com labirinto Amantikir

Um jardim grande, com uma variedade de plantas enorme e ainda tem um labirinto pra você brincar. No Amantikir é possível também acessar um mirante que você tem uma super vista da região.

Endereço: Avenida Ernesto Diedericksen

Pico do Itapeva

O pico tem uma vista belíssima. Dele você consegue avistar 15 cidades da região (Pindamonhangaba, Taubaté, Aparecida, São José dos Campos, Eugênio de Melo, Cachoeira Paulista, etc. Faz um vento frio e, importante, vale a pena você ir até o pico somente se for um dia ensolarado. Do contrário, não vai conseguir ver nadinha.

Endereço: Estrada do Pico do Itapeva, entre Campos do Jordão e Pindamonhangaba

Floresta Encantada

Se você tiver crianças pequenas, a Floresta Encantada pode ser um programinha interessante. São 6 casinhas fofas coloridinhas e temáticas (Natal, bruxa, Branca de Neve, etc). As crianças podem entrar em cada uma e se distraírem com o tema atribuído.

Endereço: R. Arandi, 270

O que fazer em Campos do Jordão em um dia

Um dia é pouco para conhecer Campos do Jordão que tem várias atrações e também merece um descanso na montanha. Mas se você tem só um dia, recomendamos:

  • Morro do Elefante (com teleférico e pedalinho) ou Horto Florestal
  • Labirinto no Amantikir
  • Villa Capivari para almoçar e tomar uma cerveja

O que fazer em Campos do Jordão com crianças

Tem bastante coisa para fazer e distrair as crianças em Campos do Jordão. Abaixo você encontra uma listinha e a descrição delas está no tópico acima:

  • Amantikir
  • Morro do Elefante
  • Parque Floresta Encantada
  • Passeio de trenzinho
  • Horto Florestal
  • Villa Capivari

O que fazer em Campos do Jordão na quarentena durante a pandemia

A melhor coisa para praticar um turismo de isolamento e ao mesmo tempo descansar a cabeça, é escolher um desses hotéis com toda estrutura que você não precisa nem sair dele. Pode sair um pouco mais caro? Pode. Mas em tempos em quer você não pode fazer mais nenhuma outra viagem pode valer a pena. Sem contar que a segurança vem em primeiro lugar. Algumas opções de hotéis nesse estilo pra quem tem dinheiro no bolso são: Hotel Ort, Hotel Toriba, Botanique Hotel & Spa. Uma alternativa mais barata é optar por casas de temporada ou chalés. No site do Booking.com você pode filtrar para ver somente essas opções. Algumas estão aqui. Já aluguei também uma casa para passar o revéillon bem isolada na montanha e com friozinho. A foto é essa abaixo e o link da casa é esse. Não se esqueça de utilizar meu link para se inscrever no Airbnb e ganhar R$200 na primeira reserva.

 
 
 
 
 
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Tem que ser rico sim para viajar

Uns anos atrás, em 2014, eu escrevi um texto aqui no Estadão dizendo que você não precisa ser rico para viajar. Primeiro eu gostaria de pedir desculpas porque talvez na época não entendesse os meus privilégios. Segundo que estamos em 2020, o câmbio está quebrando recordes e a cotação, na data em que escrevo este texto, é de R$5,64 para o dólar turismo (fiz uma pesquisa rapidão aqui e em 2014 estava R$2,23 #sdds)

Vamos esquecer a pandemia um pouco e fingir que podemos entrar em qualquer país com segurança porque uma hora vamos poder e viajar vai continuar sendo para os mais ricos. Quer ver?

Mantenha em mente que segundo a FGV e o IBGE, somente 14% dos brasileiros pertencem a classe A ou B – famílias nas quais a soma total dos salários é acima de R$10450 e R$20900 respectivamente. Fazendo uma conta rápida, usando alguns valores médios somando voo (R$4000), gastos diários (R$2500) e hospedagem (R$2300) uma viagem para a Europa, Estados Unidos ou vários outros países vai custar pelo menos R$9000 por pessoa. Ou seja, mesmo a classe B vai tem que escolher se vai pagar as contas do mês ou se vai viajar (principalmente se for a família toda). Haja guardar e investir dinheiro para as férias!

E o nosso ministro da economia argumentou uns meses atrás que é melhor a gente viajar pelo Brasil mesmo. E viajar pelo Brasil é legal. Mas mais legal ainda é poder escolher viajar para onde quiser porque você tem condições financeiras para isso. Não vou nem entrar na questão de que o preço do dólar influencia diretamente nas passagens aéreas mesmo que nacionais já que o valor do combustível também é em dólar.

Nesse texto de 2014 eu argumento que para conseguir viajar você precisa mudar seu estilo de vida, economizar no happy hour, andar mais de transporte público, fazer uns bicos ganhando dinheiro extra e blá blá blá. Que saudades de quando tudo era tão simples (contém ironia porque hoje, mais madura, sei que nunca foi para a maioria dos brasileiros. Tem várias verdades aí, mas nada tão fácil assim).

Justifico que viajar tem que ser prioridade – o que em 2020 soa completamente fora da realidade pois além do dólar, estamos felizes se chegarmos vivos ao fim do ano.

Também argumento que viajar não precisa ser luxuoso. E pois é, Amanda de 2014, é esse o ponto que eu quero chegar em 2020. Porque viajar realmente não precisa ser luxuoso, mas está sendo mesmo sem a gente querer.

Bom, pelo menos a gente ainda pode sonhar, né? Quer dizer, também não. Lembrei da pandemia.

Texto publicado originalmente por Amanda Noventa no Estadão.

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