Eu já tinha ido a Buenos Aires, mas apenas de passagem, quando fui a uma estância nos seus arredores. Nem dava para dizer que eu conhecia a cidade.
Mas Buenos Aires pra mim tinha virado tão clichê, tão óbvio, um daqueles lugares que todo mundo vai e você não sabe se vão porque é fácil de ir ou porque é realmente legal. Eu sempre me senti a única brasileira que nunca tinha viajado pra lá. E foi por isso que numa viagem à Patagônia, achei que seria uma ótima oportunidade conhecer a capital da Argentina. Foi por isso quereservei os últimos dois dias da minha viagem para conhecer Buenos Aires.
Eu estava chegando à cidade cansada depois de dez dias de trilhas na Patagônia, perrengue pra dormir, economia para comer, economia para viver e decidi que Buenos Aires seria férias das férias, onde eu praticaria o puro hedonismo. E a cidade estava nublada e chuvosa quando cheguei. Do jeito que eu gosto! Clima perfeito para um fim de semana sem compromisso.
Peguei um quarto privado no histórico Milhouse hostel, que fica no centro da cidade, próximo à Casa Rosada e Plaza de Maio. Mesmo com os protestos que pude presenciar por ali, foi muito interessante poder caminhar entre aqueles prédios antigos da cidade. Lembrou-me Paris, porém decadente, pobre; mas sem perder o encanto. Toda cidade tem sua história particular refletida na sua paisagem. E Buenos Aires não é diferente, a decadência, infelizmente, vem de um histórico econômico cruel da Argentina.
Caminhando, fui me perder nas bugigangas de San Telmo. Cheio de feirinhas e lojas de antiguidade, encontrei uma bolsa de couro dos anos 50 linda e discreta por apenas R$ 60. Não sou consumista, mas quando viajo gosto de trazer alguma coisa com história pra contar. E uma bolsa argentina dos anos 50 me pareceu histórica suficiente.
E quando eu pensava que meu lado consumista já tinha ficado para trás, cheguei em Palermo Viejo arrasando e comprando vários badulaques no bairro mais cool de Buenos Aires. Mas lá também caminhei, almocei, tomei sorvete, caminhei mais um pouco, me encantei e na hora de ir embora até perguntei ao taxista: “Você sabe quanto custa um apartamento para alugar nesse bairro”. E ele me respondeu com outra pergunta: “Você gostaria de morar aqui?”. Sim!
Fiquei me imaginando acordando todos os dias e indo tomar café naquelas ruas modernas, morando num daqueles apartamentos aconchegantes, conhecendo as pessoas que trabalham nas lojinhas descoladas do bairro e tomando sorvete de doce de leite toooodos os dias da minha vida… Palermo Viejo: te quiero!
Como se já não bastasse tanto desejo por Buenos Aires, fui jantar no bairro do Retiro. O local escolhido foi o Florería Atlântico – uma floricultura que esconde um bar/restaurante no seu porão. Me vê um vinho da casa, por favor? Foi um encontro comigo mesma – quem disse que não merecemos agradar nossas próprias almas com jantares românticos de vez em quando? E então comi bem, muito bem. Provei uma sobremesa dos deuses sem culpa e na hora de ir embora já queria voltar no dia seguinte e repetir tudo de novo.
Pulei o Caminito porque não estava interessada e me pareceu turística demais, pulei o cemitério da Recoleta pois não vejo graça em cemitérios e pulei os tangos turísticos porque argentino nem ouve mais tango – apesar de serem lindos de morrer! Pulei tudo sem culpa, afinal era um final de semana para fazer apenas o que eu estivesse a fim, lembra?
Dizem que Buenos Aires é perigosa, mas me senti mais segura que na minha própria cidade, São Paulo. Me senti mais leve também, sem medo. Deu para entender porque todos viajam pra lá: uma cidade perfeita para quem viaja sozinho, uma cidade romântica para quem vai de casal, uma cidade cheia de coisa diferente para quem vai com os amigos. Continua sendo uma viagem clichê para nós, brasileiros. Mas aposto que é o melhor clichê da América do Sul.
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