Está em dúvida sobre para onde viajar em outubro? Pois saiba que esse é um ótimo mês para viajar!
Baixa temporada estabelecida no mundo inteiro, o mês de outubro é ótimo para turismo. As temperaturas estão amenas — em alguns lugares, inclusive, é a última chance de passear sem passar muito frio ou muito calor — e o outono deixa metade do planeta alaranjado com as folhas secando para preparar as árvores para o inverno e a primavera colore a outra metade com o auge das flores.
Para onde viajar em outubro no Brasil
Outubro é mês de primavera, quase verão, o que significa temperaturas mais amenas e um clima mais gostoso para viajar. Cuidado apenas no feriado do dia 12: os preços costumam aumentar e os destinos tendem a ficar lotados.
No resto do mês, aproveitando o final do período de seca, é interessante visitar o Pantanal: fica mais fácil de avistar os animais típicos da região. Destaques da área são as cidades de Brotas e Nobres, além da Chapada dos Guimarães. Já nos Lençóis Maranhenses, é a última chance para encontrar as lagoas, que já começam a secar nesta época do ano.
Mais para o sul do país já começa a chover, tornando outubro o mês ideal para visitar Foz do Iguaçu. Por causa da chuva, os rios estão mais cheios e a vazão das cataratas aumenta, tornando o espetáculo das águas ainda mais rico. Não deixe de visitar também a usina de Itaipu; o lado argentino das cataratas; fazer o Macucu Safári, um passeio de barco pelos rios; o Iguazu Grand Resort & Casino, também na Argentina; e o Marco das Três Fronteiras, que marca a intersecção entre Brasil, Argentina e Paraguai.
O mês é interessante também pelas festas típicas. Em Blumenau, Santa Catarina, é época de Oktoberfest! O tradicional festival alemão acontece durante quase o mês inteiro com shows de música alemã, roupas tradicionais e, claro, muita cerveja. Fora do festival, a simpática cidade de arquitetura alemã também oferece outros atrativos. Não deixe de conhecer o Mirante do Spitzkopft, com uma bela vista da natureza, o Museu de Blumenau e as várias cervejarias da região.
No norte do país, outubro é a época do Círio de Nazaré, em Belém. A festa religiosa reúne cerca de dois milhões de pessoas que saem às ruas em procissões gigantescas para homenagear Nossa Senhora de Nazaré, e além de shows e eventos católicos, há apresentações folclóricas pela cidade. Aproveitando o passeio, não deixe de conhecer o Mercado Ver-o-Peso; se deliciar com as comidas da região, como tacacá, pato no tucupi e qualquer coisa com jambu; e visitar a charmosa Ilha de Marajó, o maior arquipélago fluvial-marítimo do planeta.
Para onde viajar em outubro no exterior
Para quem quer frio
Para quem procura experiências bem distantes da realidade brasileira, o mês de outubro é uma boa oportunidade para conhecer melhor uma estação praticamente ignorada por aqui: o outono. Nos Estados Unidos, Canadá e países da Europa, as cidades se pintam de laranja e as folhas começam a cair.
Uma boa cidade para visualizar o fenômeno é Vermont, nos Estados Unidos. Perto de Nova York, o estado é cheio de parques e reservas ecológicas, dando uma perspectiva única do que é o outono no hemisfério norte — a mudança de cores tem até nome, e é chamada de Fall Foliage. Outros atrativos são as estações de esqui, as várias fábricas de cerveja artesanal e os mais de 100 tipos diferentes de queijo fabricados na região.
Ainda nos Estados Unidos, no final do mês acontece o Halloween. A festa é coisa séria no país, e o visitante pode participar de todas as tradições que muitos só conhecem por causa dos filmes. Não deixe de fabricar sua própria lanterna em abóbora (aliás, o legume é ingrediente básico de quase tudo o que se consome durante a época) e levar as crianças para pedir doces aos vizinhos. O Halloween é considerado também o início da época de frio, marcando a última chance de visitar o país antes das temperaturas começarem a cair.
Já no México, acontece também uma das festas mais emblemáticas do mundo, o Dia de los Muertos, no final de outubro e primeiros dias de novembro. Super tradicional, é quando as famílias honram os antepassados falecidos com muitas flores, música e, claro, comida. Durante as festas, algumas pessoas se fantasiam com a figura da Catrina, a representação de um esqueleto de uma dama da alta sociedade que lembra os mortais de que, após a morte, todos são iguais.
Ainda é temporada de furacão e chuva na América Central e no Caribe, então é melhor evitar a Riviera Maia, Costa Rica, Nicarágua, Honduras, Guatemala e Panamá. Um bom destino na região são as ilhas de Barbados, Curaçao e Aruba, que estão fora da rota de furacões e prometem tempo bom para curtir as praias paradisíacas.
Na Europa, o clima também está agradável e o grande atrativo da época é a colheita das uvas nas vinícolas. Bons destinos para curtir a festa são Portugal, França e a Itália — em algumas cidades é até possível participar da tradicional pisa das uvas, um passo fundamental onde se amassam as frutas com os pés para extrair o suco que se tornará um dos melhores vinhos do mundo.
No comecinho do mês acontece, em Munique, a Oktoberfest. O gigantesco festival da cerveja começa no final de setembro e se estende até o início de outubro com shows, apresentações, paradas, atrações temáticas, festas culturais e, claro, muitos rótulos de cerveja para bebedor nenhum colocar defeito. A dica é se organizar com antecedência, já que a festa atrai turistas do mundo inteiro.
É bom evitar:o tempo já está esfriando, então é melhor ficar longe das praias, que já estão com a água muito gelada para mergulho.
No Oriente Médio, o clima não está mais tão quente e pode ser uma boa oportunidade para conhecer Dubai, Istambul, Petra (na Jordânia, é uma das sete maravilhas do mundo), Jerusalém, Abu Dhabi, Tel-Aviv e Doha. Dubai, um dos destaques da região, é conhecida pelas lojas de luxo, construções moderníssimas (o Burj Khalifa, o prédio mais alto do mundo, fica por lá), mesquitas de tirar o fôlego e museus com achados arqueológicos.
Já na Ásia, está terminando a época de monções no sudeste do continente e, principalmente no final do mês, os turistas já começam a aparecer. Com organização e antecedência, outubro é uma boa época para visitar a China e a Índia. Na primeira semana do mês acontece o Dia Nacional da China ou Golden Week, que conta com sete dias de festas para comemorar a fundação da república. Já na Índia, em uma data móvel geralmente no começo de outubro, acontece o Diwali, o Ano Novo hindu, também conhecido como Festival das Luzes, onde se comemora a vitória do bem sobre o mal com muita cor, luzes e comida.
Para quem quer calor
Na América do Sul, o clima continua bom para visitar quase todos os países do continente. Um destaque vai para a Patagônia que, já oficialmente fora do inverno, conta com temperaturas mais amenas para visitar as geleiras e fazer os passeios pela região. Outra boa experiência é conhecer a Península Valdez, na Argentina: é época de baleias! É nessa época que as baleias franca astral e as orcas passam pelo sul do continente oferecendo um lindo espetáculo aos turistas.
O tempo também está favorável para quem quer fazer safáris na África, mas já pode começar a chover, principalmente no final do mês.
Se você quer saber para onde viajar em janeiro, saiba que esse não é o melhor mês para viagens: aqui no Brasil, é época de férias e a altíssima temporada leva os preços lá para cima. Até o dia 5, o recesso de réveillon faz a experiência muito mais pesada para o bolso do que o normal. O custo ainda é muito alto até o dia 15, mas, a partir daí, as cifras começam a cair.
Além do impacto na conta bancária, janeiro é um mês complicado pelos climas intensos. No hemisfério sul, ou faz muito calor, ou chove. Já no norte, não tem para onde correr: faz muito frio mesmo. Mas existem alguns destinos no Brasil e no exterior perfeitos para quem procura algo fora de temporada ou não se importa com os preços e a lotação. O importante é começar a se planejar com maior antecedência possível.
Para onde viajar em janeiro no Brasil
É verão, é calor, é época de ir para a praia. O nordeste do país é o destino mais procurado pelo clima quente e seco e não deixa a desejar com várias opções para todos os gostos.
A Praia dos Carneiros, em Pernambuco, é uma boa opção para onde viajar em janeiro. Uma das mais bonitas do país, é cheia de piscinas naturais na maré baixa e fica a 40 minutos de Porto de Galinhas ou a duas horas de Recife. Há vários resorts na cidade de Tamandaré, como o Carneiros Beach Resort e Bangalôs do Gameleiro.
Para quem curte a vibe de resorts, o Txai, em Itacaré, Bahia, é outra ótima opção. Cheio de bangalôs delicinha, paz e sossego, é ótimo para os casais no clima lua-de-mel. As tarifas devem ficar mais caras nesta época do ano e é importante se organizar com antecedência.
Maceió também é um destino interessante. Alagoas é um estado pequeno e a faixa litorânea é cheia de boas opções para quem curte sol, areia e mar. A praia do Gunga é uma das joias da região: meio selvagem e, apesar de bombar essa época do ano, dá para achar um espacinho de paz.
Do outro lado do país, em Santa Catarina, também é época de praia, apesar das pancadas de chuva. Destaque para Bombinhas (se prepare para a muvuca e trânsito intenso) e Florianópolis (além de praias lindas, a ilha tem um centro histórico, possui uma sede do projeto Tamar e fica a duas horas de distância do parque Beto Carrero).
Longe do litoral, não é uma boa época para visitar as chapadas por conta das chuvas. Mas a chapada Diamantina consegue receber turistas, principalmente mais para o fim do mês. As trilhas ficam mais complicadas pela lama, mas a fauna verdinha e as cachoeiras cheias dão a impressão real do que é a chapada.
Outro destino interessante e fora do circuito é ailha de Marajó, no Pará. Apesar de ser época de chuva e baixa temporada, as precipitações são rápidas e não atrapalham a viagem. Interessante para quem procura um lugar diferente e mais barato.
É bom evitar:Foz do Iguaçu, onde faz calor, mas é LOTADO nesta época. Se der para fugir, as praias do litoral norte de São Paulo e sul do Rio de Janeiro são furada no verão: além de chover, ficam completamente cheias com os paulistanos em folga de fim de ano.
Para onde viajar em janeiro no exterior
Para quem quer frio em janeiro
Para curtir um friozinho gostoso e a neve, a dica é procurar a parte superior do mapa múndi. Estados Unidos, Canadá e países da Europa costumam ficar um pouco mais baratos nesta época, já que, quem pode, foge para lugares mais quentes. O auge do inverno é ideal para esquiar. A experiência é muito legal e diferente do que encontramos no Brasil, mas vá preparado para gastar dinheiro. O jeito de economizar é procurar estações menos famosas.
Os estados de Nova York, Dakota do Norte, Minnesota e Colorado possuem opções menos glamourosas, ou seja, bem mais em conta. Do outro lado do oceano, a Bulgária, Itália, Eslovênia, Suécia e Áustria abrigam as estações mais baratas do continente europeu.
Se você não é muito de aventura e não tem medo de frio, as grandes capitais são sempre boas opções. Cheias de museus e restaurantes, é possível ficar em local fechado e climatizado boa parte do tempo. O destaque vai para Nova York que, em janeiro, recebe a Broadway Week, quando os ingressos dos musicais saem a dois pelo preço de um.
Mas já que está frio de verdade, que tal aproveitar para conhecer a aurora boreal? Os países escandinavos, como Noruega, Dinamarca e Finlândia são caros, porém a experiência única de assistir ao fenômeno da natureza vale o investimento. Além disso, a região é referência em desenvolvimento e uma excelente maneira de vivenciar a cultura dos vikings.
Para quem quer curtir o calor em janeiro
Se pudéssemos dar um conselho (além do filtro solar), seria: evite o Caribe na alta temporada. Apesar de ideal, com clima gostoso e fora da temporada de furacões, a maioria dos americanos e europeus escolhe a região para fugir do inverno. Ou seja, fica lotado e, por isso, bem mais caro do que o normal.
Cartagena, na Colômbia, é um destinos mais queridinhos, mas além das multidões de férias, a cidade de Garcia Marquez ainda recebe o Festival Internacional de Música. Apesar da muvuca, o clima é ótimo. Na América Central, o ideal é também evitar a Costa Rica, Nicarágua e Guatemala, que estão no radar de quem procura escapar do frio e sofrem com o mesmo que o Caribe.
Peru e Bolívia costumam ficar fora da rota do começo do ano por conta das chuvas, que inviabilizam os passeios a Machu Picchu e Salar de Uyuni. Também chove no Atacama, mas é possível encontrar uma janela de tempo bom e, por isso, a recomendação é pesquisar com antecedência.
Boas opções são mais ao sul. Janeiro é uma ótima época para visitar a Patagônia: faz frio, às vezes neva, mas a baixa temporada é boa oportunidade para praticar o turismo de aventura, avistar os pinguins e os glaciais sem desembolsar muito dinheiro. Punta del Este, no Uruguai, também é um destino interessante pelo clima ameno, pouca gente e, dependendo da data, ideal para aproveitar os descontos de fim de ano dos outlets.
Do outro lado do Atlântico, o verão é a época para fazer safaris na África do Sul e visitar os gorilas em Ruanda. Os dias longos são ótimos para aproveitar ao máximo as praias do continente e, principalmente mais ao sul, quase não chove. Já na porção norte, o clima menos quente torna os passeios no deserto do Saara e países próximos à Europa, como Marrocos e Egito, mais agradáveis. É bom evitar as ilhas banhadas pelo oceano Índico, como ilhas Maurício, Seychelles e Madagascar: é época de tufões e muita chuva.
No sudeste asiático há risco de chuva forte, principalmente na Malásia, Cingapura e Indonésia: além de dificultar os passeios, o tempo ruim é responsável por alagar ruas e pode tornar a viagem uma furada. A dica é apostar na Índia, Sri Lanka e Tailândia, que estão fora da época de monções e garantem um passeio mais agradável.
Mais ao norte, Japão, China e Coreia já sofrem com o inverno rigoroso. Mas, apesar do frio, pode ser uma boa época para visitar o gigante asiático, já que no final de janeiro acontecem as comemorações do ano novo chinês, uma experiência única ao viajante que gosta de conhecer a cultura local.
Outras boas opções, sempre com tempo bom, são a Austrália e Nova Zelândia. As praias das ilhas são paradisíacas e o calor do verão torna a estação perfeita para conhecer os litorais banhados pelo oceano Pacífico. A ressalva fica para visitas ao deserto australiano, que fica insuportavelmente quente nesta época.
Localizada em cima de uma gigantesca pedra de quartzo no interior de Goiás, a Chapada dos Veadeiros é um dos pontos turísticos mais interessantes do país. Além das cachoeiras fantásticas, da beleza do cerrado e de ser o melhor lugar do Brasil para observar o céu, a Chapada é, acima de tudo, mística. Basta prestar atenção ao chegar na entrada de Alto Paraíso, a cidade-base para o visitante: há um portal gigantesco que se assemelha a uma nave especial e, muitas vezes, alguns vendedores especializados no comércio de esculturas de extraterrestres.
Sim, há até um pequeno aeroporto para OVNIS na Chapada e, segundo os moradores, há um trânsito de objetos voadores não identificados pelo local. Para aumentar ainda mais a atmosfera mística, a região fica na mesma latitude que Machu Picchu, o que seria responsável por uma energia especial — na virada do século, quando muitos acharam que o mundo acabaria na virada de 2000 para 2001, foram vendidos até alguns lotes em Alto Paraíso que seriam seguros para quem estava assustado com o prospecto de futuro.
Acreditando ou não no misticismo, a Chapada dos Veadeiros é um destino muito interessante para turismo. As trilhas para as cachoeiras mais famosas são bem sinalizadas, o turismo de aventura começa a se desenvolver e o fluxo de visitantes está obrigando a região a melhorar a infraestrutura. E o cerrado, com suas árvores retorcidas e secas e flores de cores vibrantes, é uma atração à parte.
Como chegar na Chapada dos Veadeiros
Alto Paraíso, a cidade referência quando se fala de Chapada dos Veadeiros, fica a 224 km de Brasília, a capital mais próxima. O melhor jeito de chegar é uma combinação de avião e carro: desça no Aeroporto de Brasília, o terceiro maior do país, e alugue um veículo.
A viagem leva cerca de três horas, a rodovia foi reformada recentemente, e para aproveitar o passeio é importante estar motorizado, já que o transporte público não é o forte da região. Não é preciso optar por um 4×4 – só mantenha em mente que para chegar na maioria das cachoeiras é preciso passar por uma estrada de terra e veículos muito baixos podem sofrer um pouco.
Outra opção é pegar um ônibus. O turista que chega pelo aeroporto de Brasília deve se deslocar até a Rodoviária Interestadual, de onde saem três ônibus por dia para Alto Paraíso, todos operados pela Real Expresso. Quem vai até São Jorge ou Cavalcante precisa ir para a rodoviária de Alto Paraíso e, de lá, pegar um transfer (outra opção é pedir carona, hábito muito comum entre os visitantes).
Dica dos brasilienses que frequentam a Chapada: no meio do caminho entre a capital federal e Alto Paraíso, mais precisamente no km 90 da GO-118, do lado direito de quem está indo para a Chapada, fica a Lanchonete Portugal. O restaurante vende a famosa coxinha “sem-massa”, uma receita que não usa farinha de trigo, e vale a visita.
Chapada dos Veadeiros: quando ir e melhor época
A melhor época para visitar a Chapada dos Veadeiros é durante o período de seca, que vai de maio à setembro – o final de abril e começo de outubro também entram na conta. Nessa época, a chuva é muito rara e, como o passeio é basicamente para ver a natureza, o sol ajuda bastante. Em junho e julho faz bastante frio à noite, mas o pôr do sol alaranjado faz valer a viagem.
No período das férias de dezembro e janeiro, costuma chover bastante na Chapada. Além de algumas cachoeiras perderem as águas transparentes, as trilhas ficam enlameadas e há risco de cabeça d’água (quando chove na cabeceira do rio e o nível da água sobe rapidamente em poucos minutos, levando tudo o que há pela frente).
Quanto tempo ficar?
Os brasilienses costumam fazer viagens de três dias para a Chapada: é o suficiente para visitar o Parque Nacional e algumas das cachoeiras mais famosas. Porém, considerando que a região conta com cerca de 40 cachoeiras, e um histórico interessante de misticismo, vale ficar uma semana para um passeio mais completo.
Como se locomover de um lugar para outro
O transporte público das cidades de Alto Paraíso, São Jorge e Cavalcante para os acessos às cachoeiras é praticamente inexistente. A melhor maneira de conhecer a região é de carro (alugar o veículo em Brasília é a opção mais interessante). Para os mais aventureiros, a carona é uma prática comum na região, e é comum ver mochileiros na beira da pista ou no balão de acesso à Alto Paraíso pedindo ajuda aos motoristas.
Onde ficar na Chapada dos Veadeiros
As três cidades-base principais para quem vai à Chapada são Alto Paraíso, Cavalcante e São Jorge – o Parque Nacional fica entre as duas primeiras. Alto Paraíso é, de longe, a opção mais equipada: a cidade tem cerca de seis mil habitantes, mais restaurantes, bancos, mercados, lojinhas e pousadas.
São Jorge, em contrapartida, é uma vila fundada por garimpeiros que faz parte do município de Alto Paraíso. A cidadezinha é indicada para quem quer ter uma experiência mais roots – até pouco tempo, a estrada que ligava as cidades era de terra. Apesar de ser bem menor, nos últimos anos cresceu com o turismo e vem aumentando a quantidade de pousadas e restaurantes.
A terceira opção para se hospedar na Chapada é o município de Cavalcante. Maior do que Alto Paraíso, com nove mil habitantes, é ainda pouco explorada pelo turismo, mas cheia de opções de passeios, pousadas e restaurantes. Cavalcante também é o lar dos Kalunga, a maior comunidade quilombola do país, que viveu 200 anos isolada e, hoje, abriga algumas das cachoeiras clássicas da região.
Inaugurada há pouco tempo, a Inácia é o destino preferido dos famosos quando se fala de Chapada dos Veadeiros. A apresentadora Fátima Bernardes já se hospedou por lá, e a influencer Gabriela Pugliesi comemorou seu último aniversário com os amigos na pousada. O empreendimento fica em Alto Paraíso, a 16 km da entrada do Parque Nacional, e oferece acomodações 5 estrelas.
Bem localizada a 500 metros da Rodoviária e a 4 km da Cachoeira das Loquinhas, a hospedagem é simples, mas bastante confortável e oferece uma ótima opção para quem precisa descansar depois de um dia intenso de caminhadas. Além de quartos privativos, há a opção de dividir quarto no esquema de hostel.
O primeiro lugar nas avaliações do Trip Advisor faz por merecer a fama de melhor custo-benefício da Chapada: os chalés são amplos e confortáveis, e o jardim é uma atração à parte, perfeito para entrar no clima zen de Alto Paraíso.
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Pousadas em São Jorge
Toca do Guará
O hotel é perfeito para a experiência de contato com a natureza com todo o conforto que o hóspede merece. A Toca fica em uma área de proteção ambiental, na beira das águas do Rio São Miguel, e aposta em tecnologias sustentáveis para diminuir o impacto ambiental do turismo na região.
A ecopousada é uma das mais tradicionais do vilarejo e fica localizada bem no centro de São Jorge. Os quartos são amplos e bem confortáveis, há piscina aquecida para crianças e adultos, e o café da manhã é feito com produtos elaborados no local.
A apenas 4 km do Vale da Lua, a charmosa pousada conta com sauna e ofurô, além de piscina, para entreter os hóspedes que precisam descansar da maratona turística. Destaque vai para o atendimento, que costuma orientar bem os clientes.
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Agências Chapada dos Veadeiros
Travessia Ecoturismo
A empresa oferece pacotes de 4, 5, e 8 dias com translado de Brasília até Alto Paraíso, hospedagem e programação de turismo para conhecer as cachoeiras. Além dos pacotes básicos, há opções de expedições mais complexas, circuito de aventura, rapel e canionismo, por exemplo.
Suçuarana Expedições
Há opções de 4, 5, 6 e 8 dias por São Jorge e Alto Paraíso, Cavalcante e Terra Ronca (parque estadual com grutas e lagoas submersas), todas com transfer saindo de Brasília, programação diária, hospedagem e refeições inclusas.
Paralelo 14 Turismo
A agência possui pacotes para feriados e finais de semana prolongados, com opções para grupos de idosos ou aventureiros que topem conhecer a Chapada de cima, em um voo de balão. Os roteiros são personalizados a partir das necessidades do cliente.
O que fazer na Chapada dos Veadeiros em 3 dias
Dia 01
Comece a viagem com o pé direito, acorde cedinho e vá para o Parque Nacional. A entrada do Patrimônio da Unesco fica em São Jorge, e as portas abrem às 8h da manhã (ingressos custam R$ 17, crianças até 12 anos e idosos acima de 60 não pagam). O estacionamento custa R$ 15.
Uma vez dentro do Parque, o turista tem quatro opções de trilha, cada uma com distância e capacidade de visitantes diferentes (além de aproveitar melhor o dia, quem chega cedo não corre o risco de ficar de fora). Não esqueça de levar água e lanches para o dia todo.
O maior dos percursos é a Trilha das Sete Quedas (laranja), que conta com 23 quilômetros de travessia e pode ser feita em dois ou três dias – a recomendação é acampar no Parque Nacional. A menor é a Trilha da Siriema (azul), com apenas 800 metros de caminhada, ideal para famílias com crianças, idosos e pessoas com dificuldade de locomoção. Para trilheiros mais experientes, a Trilha dos Saltos (amarela) é um pouco mais difícil, tem 11 quilômetros, mas passa por um garimpo de cristal e permite que o turista salte de cachoeiras de 120 metros.
A trilha mais popular é a dos Cânions (vermelha), de 12 quilômetros (ida e volta), e que passa pela famosa Cachoeira da Carioca.
No Centro de Atendimento ao Turista, que fica bem na entrada do Parque, é possível receber todas as informações sobre as trilhas e até contratar um guia para o passeio. A administração pede que o turista se organize para sair até as 18h.
A vida noturna não é o forte da Chapada dos Veadeiros, mas reserve a noite para visitar o centrinho da cidade que escolheu como base e jantar em um dos restaurantes, que costumam ser simples e baratos.
Dia 02
Acorde cedo (esse é o normal por aqui), e siga para Cavalcante. A Cachoeira Santa Bárbara, uma das mais bonitas do Brasil, fica dentro do povoado Kalunga Engenho II. Ela fica a 120 km de Alto Paraíso, mas compensa a distância com um poço de água transparente com tons de azul claro. Nos dias mais cheios, como finais de semana e feriados, só é permitido que se fique uma hora na cachoeira.
O ingresso custa R$ 20 reais por pessoa (há mais duas cachoeiras na região, a da Capivara e a Candaru). Cada uma custa R$ 10 reais) e a contratação de um guia é obrigatória. No Centro de Atendimento ao Turista é fácil encontrar um guia do povoado, e a dica é se juntar com outros turistas que estejam chegando na mesma hora para baratear o custo por pessoa – o grupo pode ter até seis pessoas e custa R$ 100 só para as cachoeiras Santa Bárbara e Capivaras e R$ 150 para incluir as três.
A estrada é de terra e não está em ótimas condições – vá devagar e tenha dó do seu carro. No último trecho, que é ainda mais complicado, há a opção de deixar o veículo e seguir por uma jardineira, que custa R$ 10 por pessoa. Se quiser almoçar entre os passeios, avise o guia para fazer reserva em um dos restaurantes, que costumam ser na casa dos moradores do quilombo
Aqui, há duas opções: ou se fica o dia inteiro no povoado Kalunga, ou se volta para Alto Paraíso para conhecer a Fazenda Loquinhas, que fica praticamente dentro da cidade, tem poços belíssimos e fica aberta até as 17h (mas não abre em dias de chuva). O ingresso custa cerca de R$ 30, e não é preciso contratar guia: as trilhas são curtas e bem sinalizadas.
À noite, siga para São Jorge para jantar e curtir algum dos bares com música ao vivo do povoado.
Dia 03
Comece o dia bem cedo e siga para o Vale da Lua, a fantástica formação rochosa de milhões de anos que fazem o cenário parecer, de fato, extraterrestre. Depois das pedras, um pouco mais à frente, há três piscinas naturais — algumas ficam fechadas em certas épocas do ano. A piscina principal é rasa, de águas calmas (e geladas), e as pedras oferecem espaço de camarote para quem quer tomar um pouquinho de sol e absorver o calor depois de um mergulho.
O vale fica a 35 km de Alto Paraíso, em São Jorge, e é cobrada uma taxa de cerca de R$ 20 por pessoa para ter acesso ao local. Depois que se estaciona, a trilha tem pouco mais de 15 minutos e é bastante simples. O passeio pode durar uma manhã.
Na hora do almoço, siga para o centrinho de São Jorge e escolha um restaurante para se alimentar bem antes da próxima parada, a Fazenda São Bento.
Perto do Vale da Lua e do centro da cidade, a propriedade existe desde os anos 1920 e abriga três cachoeiras famosas: Almécegas I, II e São Bento. A primeira é imponente, alta, e é preciso fazer uma trilha pesada para chegar ao poço onde é possível mergulhar. Na Almécegas II, uma das mais famosas da Chapada, a queda d’água é mais espalhada e menos forte, o que permite ao turista relaxar nas pedras e aproveitar a energia do local. Já a São Bento fica bem na entrada da Fazenda e é conhecida pela piscina natural calminha, ótima para nadar.
A Fazenda fecha às 17h, então é preciso se organizar para retornar a tempo. A entrada custa R$ 40 por pessoa para visitar as três cachoeiras e R$ 15 caso se escolha apenas a São Bento.
Segundo vários clubes de astronomia, a Chapada dos Veadeiros é uma das melhores regiões do país para avistar as estrelas. A distância para as luzes das grandes cidades ajuda na visualização e, em noites claras, o céu é uma atração à parte. Vale reservar uma noite para procurar uma região bem escura e observar as galáxias.
O que fazer à noite na Chapada dos Veadeiros
A vida noturna não é o forte da Chapada — depois de dias intensos de caminhadas, cachoeiras geladas e sol quente, a maioria dos turistas só quer dormir. Mas para quem gosta de se aventurar, a dica é procurar um dos restaurantes com música ao vivo no centrinho das cidades de Alto Paraíso e São Jorge. Alguns clássicos são o Vendinha 1961, Vinte 2 e o Bar do Pelé.
Outras cachoeiras das Chapadas do Veadeiros
Almécegas II
Localizada na Fazenda São Bento, que existe desde os anos 1920, a cachoeira é um dos cartões postais da Chapada. A trilha não é complicada (mas é preciso passar por uma estrada de terra de carro). Além da queda d’água, que é bastante larga e o turista pode sentar nas pedras por onde passa a água, há um poço amplo para aproveitar a água geladinha. Na mesma propriedade ficam Almécegas I, bastante alta e forte, e a São Bento, que chama atenção pela piscina natural formada — há até um campeonato de polo aquático anual.
Carioquinhas
Dentro do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, a cachoeira é um dos cartões-postais da região. Bastante ampla, a queda d’água forma várias piscinas naturais rasinhas para curtir a água gelada e é lar de muitos peixinhos coloridos que disputam espaço com os turistas. Para chegar, se prepare para encarar uma trilha de cerca de duas horas à pé.
Loquinhas
De fácil acesso e bem no centro de Alto Paraíso, a Fazenda Loquinhas, onde fica a Cachoeira, tem cerca de 15 poços: alguns mais famosos e cheios que outros, dependendo da distância (boa parte da trilha tem um caminho de madeira, o que facilita o acesso de crianças). A água é gelada, mas cristalina, e o passeio é rápido.
Segredo
Com cerca de 100m de queda d’água, a cachoeira é uma das mais bonitas (e geladas) da Chapada. Escondida por muitos anos por conter ouro, as águas da Segredo são tão geladas que há até algumas placas alertando sobre o risco de hipotermia (dizem que em um lugar do lado direito da cachoeira há um ponto onde a água é quente, mas a correnteza e o frio dificultam, e muito, o acesso). Além da queda d’água, a trilha de 4km é um espetáculo à parte por passar por dentro do cerrado.
O que levar na mala para Chapada dos Veadeiros
Embora algumas cachoeiras estejam separadas da área para carros por poucos quilômetros e a trilha não seja complicada, é interessante levar bota para trekking para os caminhos mais longos – um tênis confortável é suficiente para os trajetos mais comuns. Outros itens:
roupa de banho
shorts
toalha
repelente
chapéu
filtro solar
lanches são essenciais para sobreviver a um dia de andanças pelo cerrado.
Para quem pretende visitar a Chapada nos meses de junho e julho, é importante levar também um bom casaco na mala, já que as temperaturas caem muito à noite e podem chegar aos 9 graus.
Dica de ouro: a região Centro-Oeste do país é endêmica para febre amarela. O ideal é que o turista que ainda não tomou a vacina contra a doença, se imunize até dez dias antes da viagem.
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● 20% de desconto: 3 de julho – 17 de setembro. Mínimo 3 noites. Válido para Hotel Tres Puntas, Hotel Puerta del Sol, Hotel Valle Nevado.
As ofertas de Early Booking no Valle Nevado são válidas pagando 100% da reserva até o dia 1º de abril de 2020. Os descontos são aplicáveis apenas para as tarifas de hospedagem, não são válidos para a Suíte no Hotel Valle Nevado e não incluem adicionais como aulas de esqui e snowboard, refeições não previstas no pacote e aluguel de roupas e equipamentos.
Reservas podem ser efetuadas pelo e-mail [email protected], pelo telefone 0800-892-1047 ou com operadores de turismo credenciados.
Localizado a cerca de 90 minutos da capital Santiago, Valle Nevado oferece uma infraestrutura de lazer completa para todas as idades, sendo ideal para quem busca neve de qualidade para praticar esportes ou, simplesmente, aproveitar o dia na montanha. Os serviços disponíveis no complexo incluem aulas de esqui e snowboard com os melhores professores do Chile, boulevard para compras, spa, fitness center, bares, pub e restaurantes especializados nas culinárias chilena, mediterrânea e francesa, além de lanches rápidos e parrilla.
Conteúdo produzido em parceria com Valle Nevado Ski Resort. Opiniões, como sempre, são da autora.