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11 dicas práticas que ajudam na hora de aprender um idioma

Nem sempre só fazer aula ajuda a aprender um idioma. Eu fico sempre tentando encontrar alguns truques para o meu cérebro aprender e associações que podem facilitar o aprendizado. Fiz este post para mostrar a você as técnicas que eu mais gosto e uso na hora de aprender um novo idioma. Espero que ajude.

1. Assistir filmes com legenda no idioma que você quer aprender

Se você quer aprender inglês, por exemplo, coloque a legenda do filme em inglês. Assim você ouve e lê no mesmo idioma. A junção dos dois torna o seu aprendizado muito mais fácil. Você começa, inclusive, a associar como se pronuncia tal palavra. Talvez você não entenda todas as palavras de cara, mas não tem problema. O importante é primeiro entender o contexto e saber interpretar.

Se já estiver num nível mais avançado, tire a legenda e assista o filme só ouvindo.

2. Ouvir músicas no idioma que você quer aprender

Tenho certeza de que alguma vez na vida você gostou tanto de uma música que foi correndo procurar a letra (e a tradução) para aprender a cantar aquilo que você tanto curtiu. Aposto que você aprendeu a música toda! Porque música é assim, fácil de decorar e aprender.

Eu vou apresentar a você já já o Tim, um americano que queria aprender hebraico, portanto ouvia raps nesse idioma o tempo todo. E quando percebeu, já havia aprendido uma porção de palavras e entendido o contexto.

3. Ouvir rádio

Eu utilizava muito essa técnica quando estava nos EUA tentando aprender inglês. Ouvia rádio no carro ou através de um fone de ouvido no trabalho. O mais legal são os “morning shows”, nos quais há bastante conversa interessante e engraçada entre os apresentadores e você pode tentar entender os diálogos. Fica cada vez mais fácil de entender – vai por mim…

E hoje em dia é muito fácil estar no Brasil e conseguir ouvir a rádio de um outro país. Não perca essa oportunidade. Coloque o fone enquanto você trabalha e fique ouvindo.

4. Ler livros no idioma que você quer aprender

Quando me mudei para os EUA, uma amiga me emprestou um monte de livros. Livros normais, de suspense, de enigmas, etc. Foi muito difícil de ler no começo e ter paciência para continuar (mesmo amando ler). Mas conforme fui insistindo e aprendendo o idioma, fui lendo normalmente e sou assim até hoje. Inclusive comprei um Kindle (e-book) só para poder continuar lendo os livros em inglês porque não gosto de livros traduzidos. Se eu sei que a história foi escrita originalmente em inglês, é essa versão que eu compro.

5. Fazer um curso fora do país, mesmo que temporário

Mesmo que você tenha apenas um mês de férias e não queira deixar seu emprego para fazer um intercâmbio, existem cursos intensivos de um mês. Dá para conciliar com as férias do trabalho. Você não vai voltar falando fluente só com um curso desses, mas já ajuda bastante e é um bom começo. Um amigo ainda foi mais além, tirou férias de um mês e negociou no trabalho mais dois meses de férias não-pagas. Somou-se três meses aprendendo inglês em Londres.

6. A intensidade das aulas é mais importante do que o tempo que você as tem frequentado

O que eu quero dizer com isso é que às vezes estudar de forma intensa durante 4 horas na semana por um ano (seja sozinho ou com um professor particular), pode ser mais eficiente do que oito anos de um curso no qual você ia duas vezes na semana. Não se engane e lembre-se que a intensidade é mais importante do que a frequencia. Por isso também que quando moramos fora fica mais fácil de aprender: porque é mais intenso. Você está em contato com o idioma o tempo todo.

7. Se você só fizer aulas, não vai aprender o idioma de forma fluente

Fazer aula é bom, mas como eu já disse, não são elas que farão você aprender o idioma fluentemente. As aulas te darão uma boa base, mas se você não procurar um estudo extra (e por “estudo” eu quero dizer todo esse empenho, dicas, que estou citando nesse post inteiro) você não vai conseguir aprender de vez uma outra língua.

8. Fale sem medo de errar

Geralmente funciona assim no aprendizado de um idioma: primeiro você entende e depois você fala. E é normal ter medo de errar na hora de falar e acabar passando vergonha. Mas fale mesmo assim – se você não falar e errar, você não vai praticar e, consequentemente, não vai aprender. Sua mente é tão esperta, que na hora que você fala errado, ela imediatamente reconhece e te corrige. Dá raiva de si mesmo, mas é assim que você vai aprendendo.

Na hora do medo lembre-se que as pessoas, na maioria das vezes, sabem que você é estrangeiro e são mais tolerantes com um erro.

9. Peça para que as pessoas corrijam você

Fale para aquelas pessoas que convivem com você, que elas podem te corrigir numa boa porque você quer aprender a falar corretamente. Eu me lembro que ficava horas repetindo a palavra ‘world’ para o meu chefe americano até ele dizer que eu havia pronunciado corretamente.

10. Fuja dos brasileiros por um tempo

É bem provável que no país onde você vá morar, acabe encontrando diversos brasileiros. Eles são úteis nos momentos de saudades e quebram um galhão quando você percebe que não consegue fazer muitas amizades e precisa de alguém pra comer uma feijoada no restaurante brasileiro num domingo. Mas, no começo, evite ficar na companhia deles para não ficar falando o português.

11. Namorar um nativo(a) sempre ajuda

Ô se ajuda! É como ter um professor em tempo integral para você conversar sobre todos os assuntos. E ele (ou ela) pode ser também essa pessoa que vai ficar te corrigindo e ensinando. Namorar é uma das formas mais eficientes de aprender.

Inspire-se em Tim Doner

Tim Doner é um adolescente americano que aprendeu a falar 20 idiomas sozinho. Ele fala algo interessante que pode acalmar sua ansiedade na horas e aprender um idioma:

“Se para falar um idioma nós tivermos que saber todas as palavras- se sentir de igual para igual debatendo fissão nuclear e música clássica – então dificilmente alguém é fluente em seu próprio idioma nativo”.

O que Tim quer dizer com isso é que não precisamos ter a ansiedade de falar perfeitamente um novo idioma. É importante estudar e saber o máximo que você puder, mas você não vai aprender todas as palavras e entrar em discussões complexas facilmente.

Para aprender hebraico, ele decorava letras de música rap cantadas em hebraico e procurando entender seu significado. Um dia, gravou um vídeo falando em hebraico e postou no youtube como “Teen speaks hebrew” (“adolescente fala hebraico”), num tom de pedir a opinião das pessoas que falavam esse idioma para ajudá-lo a aprender. Então um monte de gente descobriu seu vídeo e começou a comentar dando dicas do que ele poderia melhorar. De repente Tim tinha vários professores e colegas virtuais para conversar em hebraico pelo mundo.

Você pode assistir a este video do Tim fazendo uma apresentação no TED que é bem legal (está em inglês. Assim você aproveita para praticar o idioma).

 

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Como interagir com elefantes na Tailândia sem crueldade

Quando estive na Tailândia, uma das coisas que mais me espantou foi a quantidade de elefantes que eram explorados pelo turismo. Você encontra elefantes com seus donos pedindo esmolas na ruas, nas praias, elefantes “pintando” quadros, presos no quintais das casas e, principalmente, trabalhando em “elephant ride“, o famoso passeio de elefante na Tailândia.

Elefantes na Tailândia e Ásia

A questão dos elefantes é complexa em muitos países do sudeste asiático, mas vou falar da Tailândia que é o país onde passei mais tempo e um dos mais famosos por seus elefantes.

A estimativa é de que existam 5 mil elefantes na Tailândia, sendo que 4 mil estão em cativeiro, pertencendo a algum estabelecimento ou a alguém. O fato de muitos elefantes terem um dono é uma tradição que existe há mais de 4 mil anos. Esse “dono” do elefante é chamado de “mahout” e passam o tempo todo juntos, criando uma forte conexão que não podem/devem ser separados. E é aí que entra o problema.

O elefante tem um gasto, precisando de mais ou menos 250Kg de comida/dia, sem contar os tratamentos medicinais. E os mahouts argumentam que precisam do dinheiro do turismo para sobreviver e sustentar os elefantes.

O que ONG’s e outras instituições vem fazendo, é trabalhar junto com os mahouts ajudando-os e ensinando a melhor maneira de cuidar desses elefantes. Por exemplo, a ONG Elephant Nature Park, convida elefantes e mahouts que estejam trabalhando de forma “incorreta” para trabalhar na ONG. E assim, elefante e mahout tem um emprego que não prejudica o animal e ajuda o mahout.

Um outro trabalho que as ONG’s fazem é resgatar animais que trabalham em florestas carregando madeiras ou que estavam em alguma zona de risco (tem até um elefante com a pata mutilada por conta de uma bomba na área de guerra de Myanmar).

Uma das dúvidas mais frequentes é por que os elefantes não são resgatados e soltos na florestas novamente. E isso não acontece porque já não existe tanta floresta na Tailândia e os elefantes não sobreviveriam.

Eu aprendi muita coisa legal sobre os elefantes enquanto estive na Tailândia. Mas o que eu mais gostei de saber é que existem maneiras éticas de interagir com esses animais sem prejudicá-los. E é por isso que eu quis fazer esse post sobre passeio de elefante na Tailândia. Pra você descobrir quais são essas maneiras e como ficar “esperto” enquanto estiver por lá e ver alguma coisa sobre elefante.

Dicas para passeios sem crueldade na Tailândia

Não pratique o elephant ride

Andar em elefante é uma das atividades mais procuradas na Tailândia. O problema é que elefantes não são como cavalos. São espécies selvagens que não servem para serem montadas. Para os elefantes chegarem ao ponto de carregar pessoas em suas costas, eles passam por um verdadeiro processo de tortura quando ainda filhotes. São tomados da mãe, confinados e apanham por dias, com fome e sono até que cheguem num estado lastimável de fazer tudo o que o homem manda. Assim, eles são colocados para trabalhar em circos, carregando madeiras nas florestas ou explorados pelo turismo.

Se você ver que um estabelecimento diz que trata bem os elefantes, mas os leva para passear, desconfie. Provavelmente ele não é tão legal assim.

Elefantes carregam turistas em passeio na Tailândia, uma prática cruel que deve ser evitada pelos turistas.
Essa foto do Thinkstock mostra a uma parte da crueldade do elephant ride: elefantes abaixo do peso normal, carregando visitantes. Evite essa prática!

Não pague para alimentar elefantes nas ruas

Você pode encontrar muitos donos de elefantes deixando que você alimente o animal desde que pague uma certa quantia. Não aceite. É necessário que o dono entenda que não adianta ele explorar o animal porque nós não vamos aceitar. Muitos donos levam os elefantes para a praia ou para a ruas para pedir dinheiro (é possível ver elefantes até em Bangkok). Isso causa um tremendo stress no animal.

Ganchos utilizados para controlar os elefantes não são legais

Em muitos lugares você encontra mahouts utilizando ganchos pontudos para controlar o elefante. Com o gancho eles vão cutucando o elefante e dando os comandos necessários. Aquela expressão “memória de elefante” não existe à toa. Elefantes têm boa memória sim e esse gancho faz com o que o elefante lembre de quando foi torturado quando filhote. Com essa lembrança ele responde aos comandos do gancho por medo.

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Foto: World Animal Protection

Não, fazer yoga no elefante não é legal

Eu vi isso num resort. Turistas faziam aulas de yoga em cima do elefante. Preciso explicar porque essa é uma ideia ridícula?

Faça uma pesquisa sobre o estabelecimento que oferece o passeio com os elefantes

Na internet (em inglês) está cheio de reviews e informações sobre esses lugares. As duas informações básicas que você deve checar: se o lugar oferecer elephant rides (andar em elefante) e se ele utiliza ganchos para controlar os elefantes. Nesses dois casos não é um bom lugar para você ir de passeio de elefante na Tailândia.

Amanda Noventa dá água para um filhote de elefante durante sua viagem pela Tailândia.

Onde ver elefantes na Tailândia sem crueldade

Lugares recomendados para um interagir com elefantes na Tailândia

Em um post da Lonely Planet, encontrei alguns lugares que eles recomendam na Tailândia para que você possa interagir de maneira ética com os elefantes. Dá para você passar um dia inteiro com os bichinhos ou até uma semana fazendo trabalho voluntariado.

E uma informação importante: reserve a sua visita com bastante antecedência para não correr o risco de ficar sem lugar. O primeiro lugar é o que eu fui:

Elephant Nature Park, Chiang Mai

É o centro de reabilitação mais conhecido da Tailândia com centenas de prêmios pelo seu comprometimento em resgatar e cuidar de elefantes que foram explorados. Eu passei um dia todo lá, mas tem gente que fica até por uma semana fazendo trabalho voluntário no lugar. Durante o meu dia, eu pude conhecer os elefantes, fazer carinho, alimentá-los, levá-los para o banho de rio e depois para o banho de lama. Lá os elefantes ficam soltos o tempo todo em uma grande reserva e você vê o verdadeiro passeio de elefante na Tailândia – todos eles passeando livremente. Faça sua reserva com antecedência diretamente pelo site deles.

The Surin Project, Surin

É associado ao Elephant Nature Park. Eles têm melhorado bastante a vida dos elefantes e de seus mahouts. Para visitar o local, é necessário que você fique uma semana fazendo voluntariado ajudando a plantar, colher e manter os alimentos dos elefantes.

Boon Lots Elephant Sanctuary (BLES), Sukkothai

Foi eleito pelo Lonely Planet como uma das 10 experiências inesquecíveis para famílias em 2015. Os voluntários do BLES são envolvidos em todas as atividades do santuário, desde coletar comida para elefantes na floresta até levar os elefantes para passear.

Elephants World, Kanchanaburi

Fundado por um veterinário para cuidar de elefantes doentes, velhos, abusados e incapacitados, é uma operação modesta mas funciona muito bem como as outras. O lema do lugar é “nós trabalhamos para os elefantes, e não os elefantes que trabalham para nós”.

Veja todos os meus posts sobre a Tailândia

Meu roteiro na Tailândia e o que eu faria diferente

Meu roteiro na Tailândia foi baseado no fato de que eu chegaria no país a partir de Kuala Lumpur. Portanto começar pelas ilhas foi a maneira mais fácil (mais perto). Veja as dicas completas abaixo!

Roteiro de 1 mês na Tailândia

Phuket (2 dias)

Meu plano era ficar mais tempo em Phuket, para ter uma experiência antropológica com o lugar. Mas a ‘sin city‘ não me agradou e achei que seria besteira perder meu tempo lá com tantas ilhas legais na Tailândia.

Lá fiquei hospedada em Patong e tirei um dia para andar pela cidade e conhecer a praia que não me impressionou em nada. A cidade também não e confesso que para uma primeira impressão, fiquei bastante decepcionada.

No dia seguinte fiz um tour pela James Bond Island (não encontrei outra maneira de conhecê-la que não fosse esse tour. Prepara-se para encontrar uma ilha super lotada onde você vai poder ficar apenas uns 30 minutos só para tirar foto. Não há mais nada para fazer ali. Em seguida levam você para fazer uma kayaking que… não é você quem rema – você tem uma espécie de motorista de kayak que vai remando no meio de um tráfego de kaiakis, um batendo no outro.

Clique na foto para encontrar passeios mais legais em Phuket!
Clique na foto para encontrar passeios mais legais em Phuket!

Railay Beach (4 dias)

Railay começou do jeito que eu gosto. Depois de uma hora e meia dentro de viagem num speed boat, você embarca num long tail – a troca é feita ali, no meio do mar simplesmente pulando de um barco para outro. Ao chegar em Railay, você pula do barco de mochila e tudo ainda no mar e vai andando (me lembrou a vez que fui pra Pouso da Cajaíba e era assim também, sem píer).

Lá me hospedei no Railay Phutawan Resort, uma delícia de lugar e que recomendo. Praticamente não tem hostel em Railay, então eu não tinha muita opção de lugar barato para ficar.

O que eu mais gostei em Railay foi uma vilinha fofa que tem por lá. Mais tarde fui descobri que na praia de Ton Sai a vila é mais fofa ainda (dá uma checada nisso antes de reservar). Bom, mas nessa vilinha de Railay ficam os restaurantes que são cabanas fofas, com comida barata e deliciosa. Na vilinha você também encontra alguns lugares para massagem por volta de R$30.

As atrações de Railay são as praias e grandes rochas para o pessoal escalar. Ah, a praia dos pintos – não perca.

Clique na foto e encontre passeios legais em Railay Beach!
Clique na foto e encontre passeios legais em Railay Beach!

Koh Lanta (5 dias)

Como Koh Lanta estava ficando caro pra mim (R$130/quarto), fugi para Koh Lanta, uma outra ilha de Krabi. eu escolhi Koh Lanta porque já tinha lido em alguns lugares que era um lugar com pouca gente bem mais tranquilo do que as ilhas mais turísticas da Tailândia. As praias de Koh Lanta não impressionam, mas de fato são bem mais tranquilas. Eu escolhi um bangalô na praia de Long Beach e ficava por lá mesmo, bem ao lado das mulheres que faziam massagem na praia. Koh Lanta também tinha um pôr-do-sol de arrasar.

Os turistas da ilha são principalmente mochileiros, mas quase não rola festa.

Uma coisa muito legal pra fazer em Koh Lanta é alugar uma moto (tipo aquelas jogs, vespas) e sair rodando pela ilha. Isso foi o que eu mais gostei de fazer – explorar a ilha de moto, com vento batendo no rosto e espírito aventureiro.

Clique na foto e encontre passeios legais em Koh Lanta!
Clique na foto e encontre passeios legais em Koh Lanta!

Bangkok (6 dias)

Eu ia passar dez dias em Bangkok, mas comecei a ficar exausta na cidade. Calor, caos, muita gente por todos os cantos e, assim, decidi antecipar minha ida para o norte do país.

Clique na foto e encontre passeios legais em Bangkok!
Clique na foto e encontre passeios legais em Bangkok!

Pai (3 dias)

Para chegar em Pai, eu voei de Bangkok para Chiang Mai e lá peguei uma van na rodoviária de Chiang Mai para chegar em Pai. Pai foi uma das melhores surpresas na Tailândia. Era exatamente o que eu precisava depois de Bangkok – um lugar bacana, de paz e com um clima bom. Lá também aluguei uma moto e fiquei explorando o lugar dessa maneira.

Clique foto e encontre passeios legais em Pai!
Clique foto e encontre passeios legais em Pai!

Chiang Mai (6 dias)

Voltei para Chiang Mai em função do Festival das Lanternas (Loy Krathong) e a cidade estava lotada. Não havia nem lugar disponível para se hospedar. Quem não fez a reserva com antecedência de hospedagem, não conseguiu.

Eu não tive uma experiência real de Chiang Mai nos primeiros dias porque a cidade tinha várias atrações por conta do Festival. Mas a atração principal da cidade são os templos e os monges.

Clique na foto e encontre passeios em Chiang Mai!
Clique na foto e encontre passeios em Chiang Mai!

Chiang Rai (1 noite)

Eu fui pra Chiang Rai só de passagem a caminho de Golden Triangle. Como eu li em alguns lugares, Chiang Rai é um lugar melhor para morar do que visitar, tanto que é uma cidade bem residencial. É lá que fica um dos templos mais bonitos da Tailândia que é um templo branco. Infelizmente não tive tempo para visitá-lo.

Eu saí à noite em Chiang Rai. Apesar de ser um lugar pacato, é possível encontrar restaurantezinhos tradicionais bem bacanas e ainda observar o relógio da cidade mudando de cor e tocando uma música todos os dias às 20h. Parece até uma atração da Disney.

Golden Triangle (3 dias)

Minha passagem a Golden Triangle foi para visitar o Anantara Resort para entender melhor como funcionava a Fundação que cuida dos elefantes. Mas Golden Triangle me pareceu uma cidade mais interessante do que Chiang Rai. Uma das coisas interessantes é que em certo ponto da cidade você consegue enxergar Burma e Laos. São três países num ponto só.

Clique na foto para encontrar passeios em Golden Triangle!
Clique na foto para encontrar passeios em Golden Triangle!

Chiang Mai

Voltei a Chiang Mai, que estava bem diferente dos dias do festival, bem mais tranquila e de ruas vazias. Como eram meus últimos dias de viagem, já estava bastante esgotada e tirei os dias para descansar antes de voltar à Malásia.

O que eu faria diferente em um novo roteiro na Tailândia

Vou colocar abaixo um roteiro para 25 dias baseado nas minhas preferências, no que eu gosto de fazer. Pode ser que ele não funcione para você.

Koh Tao (5 dias)

Koh Tao fica do lado oposto das ilhas que eu fui. E como leva um tempo para atravessar de um lado para outro (e nao quero nem imaginar o trampo que deve ser), ficaria bastante satisfeita passando apenas alguns dias nessa única ilha. Tive boas referências da ilha que é famosa, inclusive, pelos mergulhos que dá pra fazer lá. Sei que mais pra baixo da Tailândia tem Koh Lipe que dizem ser bem bonita também, mas é mais longe. Fico sussa com Koh Tao.

Bangkok (10 dias)

Acrescento mais quatro dias em Bangkok, que era o meu plano inicial na viagem, mas a cidade foi me sufocando e acabei ficando menos. Numa próxima vez, tentaria ser mais paciente porque tem muita coisa para ver e fazer em Bangkok e em seus arredores. E como a cidade é cansativa, o ideal é você ter tempo para fazer com calma.

Pai (4 dias)

Apenas porque Pai foi o meu lugar favorito da Tailândia, maravilhoso para descansar.

Chiang Mai (6 dias)

Em Chiang Mai tem bastante coisa bacana pra ver. E daria para fazer um tour de um dia que leva para Chiang Rai e Golden Triangle – assim não precisaria me hospedar nesses lugares, como fiz.

Veja as fotos e dicas dessa viagem no Instagram através de #amandaviajatailandia

Veja todos os meus posts sobre a Tailândia

Economia compartilhada nas viagens: sites e apps que ajudam você a economizar e colaborar

A economia compartilhada tem ajudado as pessoas e o mundo em diferentes esferas: ambiental, financeiro, tecnológico e social.

Esse termo começou a surgir em 2008 durante a crise econômica, na qual o mercado percebeu que o modelo super consumista que vinhamos utilizando não era nada sustentável. O site consumo colaborativo explica isso de forma bem bacana nesse post.

Então a conscientização de reutilizar, reciclar e distribuir começou a ficar mais forte entre as pessoas de forma que chegamos a criar um ambiente colaborativo em geral. E o que eu mais gosto na economia compartilhada, é justamente esse senso de comunidade que se criou. Não é só chegar lá, emprestar, ganhar dinheiro e boa… É o entendimento de que somos uma comunidade onde um pode ajudar o outro.

Isso fica bem visível no ambiente das viagens, onde você acaba se conectando com mais pessoas pela mesma causa. Todo mundo se ajuda e ainda economiza.

Eu gosto muito desse conceito e foi por isso que saí à procura de sites e aplicativos que ajudassem os viajantes através da economia compartilhada em tudo o que a gente precisa numa viagem: hospedagem, passeio, transporte, refeições, esportes e até o animal de estimação que você deixa para trás quando tira férias. Dá uma olhada nas opções que existem por aí:

Hospedagem

Acho que os sites de economia compartilhada de hospedagem são os mais conhecidos. No Airbnb você pode ficar na casa de alguém em qualquer lugar do mundo sem burocracia por um valor determinado pelo “locador”. Você pode escolher se quer uma casa inteira pra você ou só um quarto vazio do apartamento de alguém que já mora nele. E é nisso que o Airbnb quer investir em mostrar pra gente esse ano: em dividir a casa com alguém que já mora nela sem parecer estranho. E não é. Conheço muita gente que já fez isso.

Eu já contei aqui no blog minha experiência de alugar meu apartamento todo enquanto eu viajava. Dá uma olhadinha aqui.

Existem sites similares ao Airbnb, como o Wimdu ou Alugue Temporada.

Existe também o Couchsurfing, que é um site no qual as pessoas oferecem o “sofá”, não necessariamente de uma forma literal, mas é um espaço que o anfitrião tenha na casa para que outras pessoas possam se hospedar. O site cobra apenas uma pequena taxa, então a hospedagem sai praticamente de graça.

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Tours e Experiências

Eu adorei a ideia do Vayable e estou louca para usar na minha próxima viagem! Olha que legal: vamos dizer que você vai a Londres. Para conhecer melhor a cidade você pode escolher um dos tours/experiências através do Vayable. Esses tours são oferecidos por alguém que mora na cidade e tem experiência.Para Londres, por exemplo, existem desde os passeios tradicionais como um walking tour por Notting Hill até desgutação de chás, conhecimento da história dos pubs londrinos, contratar uma personal shopper só de lojas vintage, etc. O que eu mais gostei foi o fato de oferecer experiências que às vezes você nem sabe que existe porque são coisas que só os locais conhecem e sabem que é legal. Ou seja, é uma ótima maneira de você conhecer a cidade como e com um local.

Cada passeio tem o seu preço, data disponível para agendar, fotos, descrição da pessoa que vai dar esse tour, reviews, etc. Achei bem parecido com o Airbnb o sistema.

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Refeições

Encontrei o Eat With, um site no qual as pessoas oferecem jantares em suas próprias casas em muito lugares do mundo. São pessoas que estudaram culinária e/ou gostam de cozinhar. O Eat With é mais bacana pela experiência do que talvez pelos preços. Digo isso porque entrei na página de São Paulo e encontrei jantares por US$50 (e vamos combinar que jantares de R$200 não são nada baratos), mas acho que isso acontece porque na maioria das vezes são turistas procurando por esse tipo de experiência e geralmente estão dispostos a pagar.

O site é como se fosse um cardápio de experiências de jantares que acontecerão nos próximos dias. Você pode ler sobre o cardápio, o perfil do host, o lugar onde será e ainda os reviews de pessoas que participaram de jantares com aquele host previamente. E o que você deve ter em mente é a experiência de jantar na casa de um local, conhecer outras pessoas, música, etc… Me dá vontade só de imaginar.

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Transporte entre uma cidade e outra

Conheci recentemente o aplicativo BlaBlaCar que facilita e barateia a vida de quem viaja de uma cidade a outra. A ideia é simples: quem vai viajar de uma cidade a outra e tem um carro com espaço disponível, pode divulgar seu trajeto no aplicativo. Assim, quem estiver indo para o mesmo lugar, pode pegar uma carona. O legal é que o custo da viagem é dividido e sai barato para todo mundo. Mas ainda há outras vantagens: você pega uma carona com segurança, uma vez que o perfil da pessoa é autenticado, os reviews são disponibilizados e existe uma equipe para te dar um suporte caso seja necessário. Outra vantagem é que, se você não gosta de viajar sozinho, essa é uma chance de conhecer pessoas bacanas. Você escolhe com quem quer viajar de acordo com o perfil da pessoa – tem até gosto musical.

A BlaBlaCar está em 22 países, portanto você pode utilizar o aplicativo mundo afora.

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Seu cachorro enquanto você viaja

Viajar é um dos meu maiores empecilhos na hora de decidir ter um cachorro. Como fica meu cãozinho nessas horas? No Brasil, quem vem ajudando as pessoas que tem cachorro e precisam viajar é o site Pet Hub. Lá você escolhe um anfitrião para ficar com o seu cachorro baseado em perfis, reviews e necessidade. Dá até para você visitar a casa da pessoa antes de deixar seu cachorro lá.

E, se você adora, mas não tem um cachorro, pode se tornar um anfitrião também.

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Aluguel de Materiais Esportivos

Achei esse legal porque muitas vezes acabamos fazendo uma viagem que envolve algum esporte e não estamos preparados. O site Spinlister ainda não está no Brasil (a imagem abaixo é do site em Portugal). Mas quando você viaja pode utilizar o site para alugar uma bike, SUP, ski ou snowboard. O aluguel/empréstimo também é baseado nos perfis dos usuários, dos produtos, preços e reviews.

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Imagem de capa: Urbanhello

 

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