A minha viagem de QUINZE DIAS pelo México foi mais barata do que eu pensava. Muita gente gasta o que eu gastei em uma semana de viagem. E eu fiz taaaaaanta coisa! Imagine que fui da Cidade do México até o litoral passando por todo o interior. Tá na dúvida de quanto custa viajar para o México? Vou te contar.
QUANTO CUSTA VIAJAR PARA O MÉXICO
Para você ter uma ideia de quanto custa viajar para o México, fiz uma planilha mostrando quanto eu gastei, com alguns custos aproximados durante essa viagem. Mas leve em consideração algumas coisas:
Meu voo do Brasil (TAM) saía de São Paulo e ia até a Cidade do México. A volta era de Cancun a São Paulo.
No momento em que viajei compensava levar reais invés de dólares. Se você encontrar no Brasil uma cotação de peso mexicano no valor de 4,10 a 4,15 compensa também. A maioria dos lugares não aceita dólares (em Riviera Maya, alguns).
Eu fiquei em hostels/pousadas na maioria das cidades, alguns bons e outros ruins.
Na hora de pegar um táxi na Cidade do México, peça para ligar o taxímetro e verifique se ele não cobra o preço de “sitio”, ou seja, um preço para pontos turísticos.
A maioria dos museus e parques no México tem o preço de entrada tabelado de 65 pesos.
Viajei a maior parte de ônibus, pela empresa ADO. Comprei uma passagem de avião de última hora apenas no trecho San Cristobal de las Casas a Cancun. Essa passagem encareceu minha viagem pois custou R$450 e poderia ter sido comprada com antecedência e mais barata. Mas decidi fazer esse trecho de avião de última hora.
A Riviera Maya é a parte mais cara do México porque é super turística. É lá que você tem que ir com o bolso preparado.
Os souvenirs também são lindos e baratos no interior do México. Se você fizer essa viagem, compre em San Cristóbal, Puebla pu Oaxaca. Não deixe para comprar na Riviera Maya onde tudo é mais caro.
A conversão que utilizei nas contas foi arredonda para 4 pesos = 1 real.
O total abaixo inclui também a passagem aérea do Brasil para o México, ida e volta.
Poderia ter passado mais perrengue, comido na rua e não ter pego o voo de San Cristobal a Cancun. Mas não me arrependo dos meus gastos. Achei o preço dos passeios muito barato lá e gastei mais mesmo com comida. Minhas refeições eram em torno de R$40 na maioria das vezes (a não ser nas vezes que apelei para o bom e velho Mc Donald´s).
No que eu poderia ter economizado
Ter comprado com antecedência a passagem aérea do trecho San Cristóbal de las Casas a Cancun. A economia seria em torno de R$300
Comida, comendo nas ruas.
Ter levado pesos mexicanos já no Brasil, A economia não teria sido significante, mas pelo menos não perderia nas conversões.
Alguns anos atrás passei uma semana em Cancun e aproveitei um dia do meu roteiro para conhecer Tulum, motivada pelo desejo de conhecer as suas Ruínas Maias. O sítio arqueológico beirando o mar azul fizeram com que eu prometesse a mim mesma que da próxima vez que voltasse a Riviera Maya, ficaria hospedada nessa cidadezinha. Enquanto isso não acontece, preparei um guia completo sobre o que fazer em Tulum.
Como chegar a Tulum
Para chegar até lá, eu peguei um avião de Tuxtla Gutierrez (próximo a San Cristóbal de Las Casas, onde eu estava) até Cancun. Mas o mais comum é pegar um voo a partir da Cidade do México, com saídas frequentes.
Já em Cancun, peguei um ônibus da empresa ADO no próprio aeroporto até Playa del Carmen. De lá, segui também de bus para Tulum. Foi super fácil! Eles são super organizados e não tem erro. Há muitos turistas no ônibus.
O que fazer em Tulum: descobrir a cultura maia
Nessa região floresceram muitos centros urbanos maias, civilização que se desenvolveu a partir de 1000 a.C até a chegada dos espanhóis, no século 16. O seu auge foi durante o período clássico, entre 250 d.C e 900 d.C, quando existiram mais de 40 cidades maias, onde viviam milhões de habitantes.
Os templos e sítios arqueológicos deixados pelos maias constituem um dos principais atrativos da região. Não deixe de lado a oportunidade de conhecer pelo menos um deles, para entender um pouco sobre a história e a cultura de uma das principais civilizações do nosso continente.
Ruínas Maias de Tulum
Parada obrigatória, essa é a principal atração de Tulum. O sítio arqueológico, situado sobre um penhasco, remonta ao século 6. É impossível não se impressionar com as ruínas contornadas pelo mar de tons azuis. Sem dúvidas esse é um dos sítios arqueológicos mais fotogênicos do país.
Situado bem próximo ao centrinho, o local concentra o maior número de turistas e não é o melhor lugar para tomar sol ou pegar uma praia. A não ser, é claro, que você queira dar um rápido mergulho para se refrescar do calor infernal de Tulum. Aliás, vá preparado com muito protetor solar, chapéu e óculos. O calor também é surpreendente.
Chichén Itzá
Tulum é uma das bases turísticas mais próximas desse sítio arqueológico, que foi um dos principais centros urbanos da civilização maia. Ainda sim, são mais de 150km de distância até lá. Quando estive em Cancun pela primeira vez, fui embora muito arrependida por não ter ido a Chichén Itzá, cuja pirâmide foi considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno. Ainda bem que eu tive uma nova oportunidade: o lugar é lindíssimo e a pirâmide toda perfeitinha.
Para chegar lá, eu preferi alugar um carro na Payless Car Rental com as minhas amigas, numa viagem de duas horas e meia e muita aventura! Acabou saindo mais barato (R$153 por pessoa, incluindo a entrada do parque e do cenote Ik Kil, que, individualmente, custam R$40 e R$15, respectivamente) do que o valor de um tour (em torno de US$50, ou R$200).
A maioria das excursões visita também Valladolid, charmosa cidade colonial a 40km do sítio arqueológico, e algum cenote nos arredores (veja mais a seguir).
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Cobá
Muita gente nos indicou Cobá, que fica no caminho de Tulum para Chichén Itza, a cerca de 50km da cidade. Porém, no dia que alugamos o carro, estávamos cansadas e resolvemos deixar esse sítio arqueológico de lado. Se você fizer esse trajeto de carro, acho que vale pelo menos dar um pulinho em Cobá. A entrada custa menos de R$10 (38 pesos).
O interessante é que as ruínas começaram a ser construídas antes mesmo de Tulum e de Chichén Itza, no período clássico, em meados dos anos 500.
O que fazer em Tulum: mergulhar nos cenotes
Os cenotes são uma dessas coisas absurdas da natureza: piscinas naturais de um inacreditável azul, escondidas dentro de cavidades similares a cavernas. Fazem até você se perguntar como isso é possível!
Essa espetacular formação da natureza, originada por uma série de processos geomorfológicos e pelo acúmulo de água da chuva, era muito importante para a cultura maia, que tinha acesso limitado a rios e outras fontes de água doce. Dizem as lendas que eles inclusive os consideravam uma passagem para outro mundo.
Esse tipo de gruta d’água é típico da Península de Yucatán, onde estima-se que existam mais de 7 mil cenotes. É possível visitar vários deles, pagando taxas de visitação, que podem variar de R$15 a R$60. Atividades extras, como mergulho, têm outros valores. Leve sempre dinheiro em espécie, já que praticamente nenhum deles aceita outra forma de pagamento.
É possível relaxar, tomar banho de sol, mergulhar, praticar snorkeling ou mesmo só ficar de queixo caído com tanta beleza. No entanto, as águas são geladas, com temperatura em torno de 25º C.
A seguir, listei alguns dos mais famosos.
Gran Cenote
O Gran Cenote fica a apenas 5km do centro de Tulum e a melhor maneira que encontrei para chegar até lá foi de táxi. E como valeu a pena!
Um dos mais famosos, o Gran Cenote tem uma combinação incrível de vegetação exuberante, curiosas formações rochosas e águas cristalinas. Por causa da alta incidência de luz direta, suas águas apresentam tons belíssimos. Dá pra ver vários peixinhos e até tartarugas nadando!
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Cenote Ik-kil
Pertinho do complexo arqueológico de Chichén-Itza, está o cenote Ik-Kil, com o seu um profundo poço ornado pelas raízes das plantas penduradas caverna adentro. Do mirante de cima a vista já é incrível!
É uma das coisas mais impressionantes, mas estava tãããão lotado que nem consegui ficar por muito tempo. Desanimei. Na entrada do cenote você já vê a quantidade de ônibus de tours parados no estacionamento. Mas o lugar é deslumbrante! Dá para entrar na água também.
Entrada: 80 pesos (cerca de R$16,60)
Cenote Dos Ojos
Infelizmente não pude visitar o Cenote Dos Ojos, mas ele também está entre os mais recomendados. Está localizado na costa, a 20km ao norte do centro de Tulum, no caminho para Playa del Carmen. Para chegar por conta própria, sem carro, basta pegar as vans que vão até essa cidade (custa em torno de 30 pesos).
Leva o nome de Dos Ojos, que em português significa Dois Olhos, porque é formado por dois poços circulares, um ao lado do outro. Eles estão conectados por uma passagem subaquática de aproximadamente 400m.
Esse é um dos lugares mais aconselhados para fazer o passeio de mergulho. Acompanhado de um guia, você passa pela zona cavernosa entre os dois cenotes até chegar à Bat Cave.
Entrada para os dois cenotes: 350 pesos (R$72)
Cenote Suytun
O cenote Suytun fica dentro de uma caverna e só pode ser acessado por uma estreita escadaria. Ao vencer os degraus, se chega a uma plataforma de pedra rodeada de águas azuis, em meio a uma caverna com estalactites gigantescas. A monumentalidade do local revela: esse era um antigo local de rituais maias. Seu nome, inclusive, vem da língua deles e significa “centro de pedra”.
Esse cenote se encontra a 8km da cidade de Valladolid, que, por sua vez, está a 100km de Tulum. Dá pra combinar uma visita a Suytun com o sítio arqueológico Chichén Itzá, a 53km, ou mesmo Cobá, a 50km. Várias empresas organizam excursões de dia inteiro pela área.
Entrada: 70 pesos (aproximadamente R$15)
Outros cenotes
O cenote Sac Atun, vizinho do Dos Ojos (a entrada é pelo mesmo caminho, mas está um pouco mais à frente), também faz sucesso entre os mergulhadores. Tem formações de estalactites bastante impressionantes!
Já quase em Playa del Carmen, o Jardin del Éden é um cenote a céu aberto, com uma piscina natural bem ampla, ótimo para nadar.
Localizado a duas quadras da praça central de Valladollid, a 40km das ruínas de Chichén Itzá, está o cenote Zaci, parcialmente encoberto por uma gruta. Está entre um dos mais profundos, com até 100m na parte mais funda!
Já o Calavera fez a sua fama no instagram: correram a rede fotos de blogueiras sobre uma corda que cruza as extremidades do cenote, formando uma espécie de balanço rústico. O lugar realmente tem sua beleza, mas não é dos mais legais para nadar e relaxar nas águas. Para mergulho, só com certificação técnica.
O que fazer em Tulum: curtir as praias
Tulum tem mais de 20km de praias quase contínuas, começando nas Ruínas Maias, a oeste do centrinho, e terminando apenas no santuário ecológico de Sian Ka’an, sobre o qual falo em detalhes mais adiante(acredite, vale a pena ler!).
Pegue sua canga, estenda-a sobre a areia branquinha e deixe as horas passar enquanto você admira o azul turquesa insaciável do caribe mexicano. Ou escolha um beach club do seu estilo para passar o dia pegando sol e degustando comidinhas frescas, com muitas frutas, saladas, peixes e mariscos.
A primeira praia da orla é a Playa Paraiso, seguida imediatamente da Playa Pescadores, cujo nome já é um indicativo dos charmosos barquinhos que compõem o cenário local. Nesse trecho inicial você encontra hotéis com espaços abertos ao público de fora e alguns beach clubs, que dispõem de espreguiçadeiras e servem almoços, lanches e bebidas. Nesses locais, costuma-se cobrar um valor em consumação para utilizar o espaço. Um dos mais populares é El Paraíso Beach Club.
Na sequência, há um trecho em que pedras formam pequenas enseadas, com pouco ou nenhum espaço para caminhar. A parte mais charmosa fica um pouco mais ao sul, mais ou menos na altura do km 5 da rota litorânea, quando inicia a extensão única da praia. Por aqui há dezenas de hotéis, restaurantes e beach clubs pé na areia, com decoração rústica chique.
O Coco Tulum tem um deck de madeira e toda a sua ambientação pintados de branco, quase se mesclando aos tons da areia. Redes, pufes e balanços substituem cadeiras, para você poder relaxar enquanto você aprecia os drinques autorais da casa. O Papaya Playa Project tem uma pista de dança na areia e é famoso pelo sets de DJs internacionais.
Já o Ahau Tulum e o Ziggy Beach Club, com enormes camas em frente ao mar, são mais despojados. O Nomade, já quase no final da zona litorânea comercial, tem uma atmosfera muito agradável, com diversos espaços e uma decoração aconchegante.
Na alta temporada, a consumação mínima nesses lugares mais bacaninhas pode chegar a $50 USD.
O que fazer em Tulum: apreciar a natureza bruta
Quando pensamos em paisagens naturais de Tulum e da Riviera Maya, imediatamente faixas de areia e o mar caribenho vêm à mente. Mas a verdade é que essa região tem uma série de ecossistemas muito ricos, que proporcionam experiências bastante distintas.
Reserva Sian Ka’an
Seu nome, em maia, significa origem ou presente do céu. E de fato, Sian Ka’an é um paraíso!
Declarada Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco, essa reserva ambiental reúne florestas tropicais, manguezais, pântanos e um litoral de 120km repleto de recifes de corais praticamente intactos. Os mais de 528 mil hectares servem de habitat para uma flora e fauna extraordinariamente rica, que inclui mais de 100 tipos de mamíferos e 300 espécies de aves.
E o melhor de tudo: o turismo em massa ainda não chegou em Sian Ka’an! E se depender dos operadores turísticos locais, nem vai chegar. Situada a 15km ao sul de Tulum, a reserva é administrada por descendentes dos maias, que promovem atividades turísticas sem comprometer a preservação do ambiente e da cultura das comunidades locais.
Entre os passeios oferecidos, o mais popular é o “Ancient Canal”, que dura 6h e consiste em uma navegação por lagoas, canais e manguezais da reserva, com paradas em alguns sítios arqueológicos (são 23 espalhados pela selva!). Um dos momentos mais interessantes do passeio é quando o barco aporta em um pequeno píer e você segue flutuando pelo canal, se deixando levar pela correnteza.
Sian Ka’an tem dois acessos principais: pela estrada 307 se chega à entrada das ruínas de Muyil, em meio a selva e próxima à torre de observação, e pela estrada 15 (orla hoteleira) se chega à entrada e centro de informações Arco Maya/El Último Maya.
Além disso, seguindo por essa segunda via, 40km adiante está a Punta Allen, a maior aldeia da reserva. Essa rota é ideal para explorar a parte litorânea da reserva e a sua fauna marítima (com direito a tartarugas, peixes-boi, crocodilos e golfinhos), além de poder fazer snorkel pelos recifes.
Carro é mais conveniente, mas é possível chegar a esses dois pontos de transporte público. Pergunte no seu hotel qual o colectivo a tomar — por causa dos horários limitados, pode ser necessário passar a noite na reserva. Há acampamentos e cabanas para alugar.
Eu não tive a oportunidade, mas acredito que essa seja uma das experiências mais interessantes em Tulum. Essa fantástica biodiversidade e o turismo sustentável promovido por moradores da região possibilitam aproveitar a natureza em todo o seu esplendor.
Laguna Bacalar
É uma lagoa com vários tons de azul, como se fosse o mar, só que de água doce! Eu queria muito ir a princípio, mas vi que ficava um pouco fora de mão, a mais de 200km ao sul de Tulum, quase na fronteira com Belize. Quem quiser conhecer a região, pode chegar lá de carro ou de ônibus — há saídas regulares de diversas cidades da Riviera Maya com a empresa de ônibus Ado.
A cidadezinha homônima, base para os turistas que desejam explorar as águas tranquilas da lagoa, é extremamente pacata, perfeita para quem quer se desligar do mundo. E o melhor, por ser um destino relativamente desconhecido, tem preços bastante em conta! Confira algumas opções de hotéis em Bacalar.
Deve ser lindo, mas não foi minha prioridade. Fica a dica!
Onde ficar em Tulum: opções de hotéis e hostels
Na época eu não sabia, mas Tulum, Playa del Carmen e Cancun são radicalmente diferentes entre si. De forma geral, podemos falar que Tulum tem um jeitinho quase hippie, Playa del Carmen tem clima de badalação e Cancun é mais família, no estilo resort americano.
Se você gosta de ficar em lugares charmosos com clima tranquilo, recomendo muito se hospedar por aqui. Eu fiz um post completo sobre onde ficar em Tulum, mas resolvi incluir algumas sugestões de hotel e hostel nesse post.
Vale comentar que existem duas possibilidades de hospedagem: em Tulum Pueblo, onde você encontra supermercados e serviços gerais, assim como hostels e pousadas mais econômicas, e na Zona Hotelera, ao longo da orla, onde estão os hotéis-boutique hippie chic, com direito a terapias holísticas, aulas de yoga e restaurantes com comida saudável gourmet (e preços por noite bem mais caros, é claro). Independente da localização, quase todas as hospedagens disponibilizam bikes para os seus hóspedes.
Localizado no centrinho da cidade, em uma área ampla e rodeada de vegetação, esse hostel tem quartos e dormitórios espaçosos, com boa iluminação natural.
A melhor área de convívio social é a piscina e o deck ao redor, onde viajantes costumam relaxar. Um café da manhã fresco e bem completo está incluído.
Situado no começo da orla da Zona Hotelera, esse charmoso hotel não tem acesso direto para a praia, mas em compensação tem piscina em um ambiente muito gostoso, em meio a uma densa área verde.
Os quartos são, na verdade, cabanas de acampamento bastante glamurosas (essa é a origem do termo glamping!). Os preços também são bem mais em conta que outros hotéis nessa região.
Esse hotel boutique tem uma elegante decoração, com paredes de cal branca e mobiliário feito de elementos naturais como madeira e pedra. Todos os quartos dispõe de um terraço com uma belíssima vista. Ótima alternativa de hotel 4 estrelas, com piscina e de frente pra praia.
Pensar sobre o que fazer em Cancun é praticamente querer colocar compromissos nas suas férias. Mas ainda bem que o destino é para todos: para os que querem descansar e para os que querem fazer coisas.
O que eu achei de Cancun
Já estive duas vezes em Cancun e a minha impressão foi sempre a mesma. É um lugar super fabricado para tirar férias. Dá pra dizer que é até meio americanizado – já que foi feito para os americanos. Grandes resorts (bons e ruins), quase nada de cultura mexicana e sem uma personalidade única. De qualquer maneira, o mar azul caribenho é lindíssimo, não dá pra reclamar. E próximo a Cancun também dá pra fazer muita coisa. Qual é a melhor forma de curtir Cancun pra mim: pegar um hotel bem maravilhoso no qual eu não tenha necessidade de sair dele, da praia dele. Escolho um dia para alugar carro e vou até algumas ruínas ou cenotes nos arredores. Também gosto de passar um dia em Isla Mujeres.
Abaixo você vai encontrar algumas dicas sobre o que fazer em Cancun e nos arredores.
Quanto tempo ficar em Cancun
Para conseguir descansar e ainda conhecer um pouco dos arredores, considero uma semana o tempo mínimo ideal. Dá para ficar menos tempo, mas se tiver interesse em sair da praia do seu hotel para conhecer outras atrações, vai ficar apertado.
Onde ficar em Cancun
Hyatt Ziva Cancun: um resort com tudo aquilo que você espera quando vai pra Cancun, incluindo um spa à beira-mar. Consulte os preços aqui.
Señor Frogs Hostel: na Zona Hoteleira, pertinho do Coco Bongo, é uma ótima opção para quem quer ficar em Cancun gastando pouco. O hostel serve até café da manhã continental todos os dias. Consulte preços aqui.
Cancún tem uma região própria para os turistas chamada Zona Hoteleira. É lá que ficam os hotéis e resorts, desde os mais luxuosos até os mais simples. No mapinha abaixo você tem ideia dos nomes das praias mas, na boa, ninguém se liga muito nisso. Muito provavelmente você vai se hospedar em um lugar com acesso a praia. É bom saber que não tem calçadão para caminhar. A direita do “7”, o mar é mais calmo. Quanto mais ao sul do número “7”, mais bravo o mar fica.
Como ir de Cancun a Playa del Carmen ou Tulum
Se estiver a fim de conhecer mais do que Cancun, você pode dar um pulinho à Playa del Carmem ou Tulum. A minha alternativa preferida é alugando um carro. Mas você também pode contratar uma excursão no seu hotel (eles oferecem diversas possibilidades de passeio). Veja mais informações sobre esses lugares abaixo.
Baladas: o que fazer em Cancun à noite
O que fazer em Cancun para se divertir? Tem bastante balada e é praticamente uma Disney para adultos. Próximo à Zona Hoteleira tem o Boulevard Kukulkan onde as festas se concentram. Lá você vai encontrar desde bares até grandes casas de shows. Veja quais são as principais opções:
Coco Bongo: oferece shows a lá Broadway, covers de vários pop stars (Madonna, Beyoncé e por aí vai). É bem estruturado e, o melhor, tem ar condicionado que deixa você continuar linda a noite toda sem suar.
Mandala: uma amiga minha que não é muito da night se divertiu horrores na Mandala. Teve concurso da garota da camiseta molhada, performances diversas e open bar. Dá-lhe tequila!. Aproveite para aprimorar seus passos de Reggaeton .
Mandala Beach Club: com famosas e concorridas pool parties, fica atrás da Mandala, com acesso à praia. Uma piscina não muito funda que a galera se acaba da tanto dançar, beber, socializar e muito mais :D.
Hard Rock Café: um clássico para quem cansa de tanto Reggaeton ou quer curtir o bom e velho rock and roll.
Passeios: o que fazer em Cancun
Tem muita coisa que dá para incluir na sua listinha de o que fazer em Cancun. Aqui eu listo pra você os principais:
Isla Mujeres
Uma ilha próxima de Cancún. Para chegar lá, você deve pegar um ferry-boat no píer da Playa Tortugas, Caracol ou Embarcaderos na região do Boulevard Kukulkan e após uns 40 minutos chega em Isla Mujeres. Existem tours guiados, mas dá pra fazer sozinha ou com sua turma (eu fiz sem ser guiado). Dá também para alugar um carrinho de golfe que ajuda a conhecer a ilha toda (mas alguém tem que levar a carteira de habilitação). Também tem aqueles grandes parques de entretenimento que eu acabei descartando pois preferi ficar mais livre. Dá para rodar a ilha toda num dia só.
Chichén Itza
Sítio arqueológico onde se localizava a capital do povo maia, é certamente um dos itens obrigatórios na lista sobre o que fazer em Cancun. Fica a cerca de 200km de Cancun e você pode se aventurar para lá indo de carro ou pegando alguma excursão no seu hotel. O ideal é sair cedinho de Cancún e se preparar pois é um lugar mega turístico, lotado e faz muito calor por lá. Leve água e comidinhas básicas se puder.
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Cenotes próximos a Cancun
São cavernas com águas cristalinas e uma vegetação bem particular, o maias utilizavam esses locais para rituais diversos. No caminho de Cancun para Tulum, é possível encontrar e visitar facilmente vários deles. Se fosse para incluir um passeio obrigatório na lista sobre o que fazer em Cancun, eu diria para você incluir esse no seu roteiro. Dá uma olhadinha nos que ficam nessa região:
Cenote Dos Ojos: entre Playa del Carmen e Tulum está um dos maiores cenotes da região. Com mais de 60 quilômetros de extensão e profundidade que chega a 17 metros. Seu nome foi inspirado por haver duas cavernas circulares unidas como “dois olhos”. Pede uma visita mais demorada, que deve ser acompanhada por guias e para quem está acostumado, requer um mergulho de profundidade.
Grand Cenote: fica ao norte de Tulum, na estrada para Coba. É um dos cenotes mais populares da região para quem quer nadar e fazer snorkeling. O acesso é fácil e a água tem uma cor impressionante. Também é possível fazer mergulho de profundidade.
Cenote Ik Kil: se você optar por conhecer Chichén Itzá, vai estar perto dele, fica a apenas três quilômetros das pirâmides. É o lugar ideal para um mergulho depois de visitar as ruínas até porque lá é um dos pontos mais quentes dessa região. Visto de cima impressiona com sua beleza.
Jardin del Éden: esse cenote fica bem perto da Playa del Carmen. É amplo, aberto e iluminado. Tem peixinhos coloridos que podem ser vistos durante o mergulho de snorkel.
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Playa Del Carmen
Assim como Cancún, é um hit do turismo mexicano. Playa del Carmen é a prima alternativa e intimista, onde a tranquilidade é fundamental. As duas cidades estão a uma hora de carro uma da outra e representam gostos opostos. Cancún está para o gosto americano assim como Playa está para o europeu. A costa de Playa del Carmen fica protegida por Cozumel muito apreciado por quem ama mergulhar. Pela longa faixa de areia da costa não se vê hotéis altos e estruturas grandiosas, pois tudo é simples e harmonioso. Porém, é um lugar com muita vida noturna, shoppings e comércio. Não é agitado na praia, mas é agitado na cidadezinha.
Tulum
Tem um clima quase hippie. Também é um sítio arqueológico de ruínas maias correspondente a uma antiga cidade muralhada. Você vê essas ruínas pela praia, que estão à beira-mar, no alto de um penhasco. Muitas pessoas que estão hospedadas em Cancun ou mesmo em Playa del Carmem costumam fazer um bate-volta para essa cidadezinha.
Eu acho que um pouco mais de tempo por lá vale a pena, inclusive fiz uma seleção dos melhores hotéis pé na areia onde ficar em Tulum. Além de admirar esse mar incrivelmente azul turquesa que chega a ofuscar os olhos, há muito o que fazer em Tulum.
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Parques Aquáticos
Com toda a exuberância das praias, ainda tem quem prefira a estrutura de entretenimento como o desses parques aquáticos. Não é a minha, mas pode ser a sua. Veja as opções sobre o que fazer em Cancun em termos de parque aquático:
Xcaret: fica em Playa del Carmen, oferece cerca de 40 atividades no Xcaret: museu, aquário, praia, aldeia maia, torre panorâmica giratória, zona arqueológica, cemitério, passeio de gôndola pelo rio, flutuação em rio subterrâneo, entre outras. Além disso, privilegia atrações culturais com apresentações durante o dia, mas o destaque fica para o show Xcaret México Espetacular que acontece no início da noite. São mais de 300 artistas em uma grande produção. O parque também propicia um contato com a fauna e flora locais, é bem comum encontrar muitos animais soltos pelo parque. Veja aqui mais informações e preços.
Xel-Há: fica em Tulum. É um parque com muitas atividades na água, se você chegar cedo consegue ir na maioria delas. Ele fica em uma grande baía natural, onde o rio deságua no mar. Essa grande baía tem águas cristalinas, com muitos peixes, ideal para fazer snorkel. Entre as atividades do Xel-Há estão snorkel, tirolesas, plataforma para salto, ponte flutuante, flutuação no rio, cenote, gruta, caverna, trilhas, passeio de bicicleta, entre outras. Veja aqui mais informações e preços.
O que fazer em Cancun: as compras
Fazer compras em Cancun pode ser bem vantajoso. Comprei várias coisas por lá num preço muito bom. Está cheio de boas opções de shoppings e outlets. Dá uma olhadinha:
Kukulcán Plaza: o shopping moderno de Cancun, feito para turistas e para quem procura marcas mais caras e perfumes. Não tem preço americano, mas ainda assim é mais barato do que no Brasil. Há lojas diversas bastante conhecidas do público brasileiro.
Mercado 28: se busca por artesanato e tranqueiras, essa é opção, vá com paciência pois os vendedores costumam ser beeem insistentes. Alguns conhecidos dizem não valer muito a pena por ser caro. Mas pode tentar pechinchar.
La Isla: dentro da Zona Hoteleira, você chega tranquilamente com os ônibus de linha. É tipo outlet onde vc encontra a maioria das marcas que encontra em qualquer outlet nos States.
Nós havíamos tirado Puebla do nosso roteiro pelo México. Mas lendo melhor sobre a cidade convenci as minhas amigas a passarem por lá já que era caminho para Oaxaca (fica a duas horas da Cidade do México e quatro horas de Oaxaca).
Puebla é a cidade com maior influência espanhola no México. É a típica cidade do interior que mantém algumas características bem charmosas: uma catedral antiga na cidade, uma praça com coreto, postes de luz à moda antiga, casas coloniais, etc.
Não tem como não gostar de Puebla. A cidade é tranqüila, com várias famílias locais passeando pelas ruas e pouquíssimos turistas – a maioria dos que vi são turistas mexicanos mesmo e percebe-se que a cidade é um lugar bastante turístico para eles.
Puebla é um lugar para você andar sem compromisso. Eu passei um dia inteiro (cheguei à noite e fui embora no outro dia à noite) e isso foi suficiente para ver tudo e querer ficar mais.
Sugestões de lugares para você curtir
Rua 5 de mayo
Achei bacana ver o calçadão só para pedestres entre os prédios coloniais. Nessa rua você pode ver postes antigos de luz e mansões do século 19.
Plazuela de los Sapos
Existe uma feirinha bacanérrima ali cheia de coisas pra comprar baratíssimas. Existem coisas antigas também bastante interessantes. Negocie com os vendedores e curta esse momento porque a feira é bem legal.
Rua 6 sur
Essa rua me lembrou Cartagena com seus casarões coloridos e restaurados. Na rua ainda é possível encontrar galerias, lojas de antiguidade, restaurantes e cafés.
Catedral
Mercado de Sabores
Eu fui até o mercado de sabores, mas não gostei nem do ambiente e nem das comidas. O ambiente é bem sem graça, sem nada de espetacular. E as comidas são mexicanas, algo que nem sempre estou a fim.
Para comer eu preferi ir no pátio ao lado do meu hostel. É um pátio bem bacana, com vários lugares para comer e eu escolhi um mais americanizados, com comida boa chamado Vips.
Quando você se cansar de andar por Puebla, se é que isso é possível, pegue um ônibus circular para ir até Cholula (o ônibus você pega ao lado do Mercado de Sabores), uma cidade vizinha tão charmosa quanto Puebla, mas parece mais cidade do interior ainda! Dizem que Cholula é bastante agitada à noite com bares e baladas – acredito que isso se deve ao fato de ser uma cidade com bastante estudantes.
Você pode ver as fotos dessa viagem no instagram através de #amandaviajamexico.
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