Às vezes eu me confundo achando que vou encontrar uma cultura diferente apenas se for para algum país exótico. Mas visitando um país como a Dinamarca dá pra perceber que a cultura de qualquer país pode surpreender. São tantas coisas diferentes (e melhores) que a nossa vida no Brasil que fiz uma listinha com as melhores curiosidades sobre a Dinamarca.
1. É tão seguro que você pode voltar andando pra casa de madrugada numa boa
As pessoas nem pensam na possibilidade de alguma coisa acontecer porque isso praticamente não existe na Dinamarca. Eu voltei sozinha à meia-noite do centro da cidade para o bairro onde estava me hospedando, Norrebrø, e foi super tranquilo. Encontrei outras pessoas fazendo a mesma coisa na maior tranquilidade. Quando que podemos fazer isso no Brasil??? Eu não faço nunca! Houve até um momento que estava caminhando na beira de um lago (que à meia-noite me remete a ser morta e jogada ali mesmo), mas outras pessoas corriam por ali, caminhavam e me mostravam que estava tudo certo.
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2. Atravessar fora da faixa de pedestres dá multa
Multa de 700 coroas dinamarquesas (em torno de R$350). Dizem que no Brasil também, existe isso, nè? Mas parece que lá é mais levado a sério. Eu acredito que seja pelas regras de trânsito que funcionam tão bem para carros e bikes; nada mais justo que funcionem para pedestres também.
3. As pessoas usam os cemitérios como se fossem parques
Sabe quando você vai à praia ou no Ibira? Eles fazem o mesmo, só que no cemitério. Mulheres passeando com carrinho de bebê, amigos fazendo piquenique, gente tomando sol de biquini, meditando, passeando com cachorro… Normal. Tudo o que se faz num parque, só que no cemitério. Mas até dá para entender. Os cemitérios são lindos e você vê tanta gente hanging out por lá que o clima não fica nada mórbido.
4. Na escola, as crianças têm aula na floresta vários dias da semana
Se eu não me engano, são 4 dias da semana na floresta. Lá as crianças sobem em árvore, aprendem a cortar madeira, trabalhar com facas e a se virar muito melhor na natureza. Juliana, uma brasileira que conheci lá casada com um dinamarquês e mãe de duas crianças, me contou que esse sistema de educação é acessível a todos. Não é parte de escolas de pessoas privilegiadas. É normal e parte da educação dinamarquesa.
5. Eles não estão receptivos com os refugiados
Apesar de encontrar bastante imigrantes em Copenhagen, parece que a recepção ainda não vai bem com refugiados. Conversei com algumas pessoas de lá e ele estão bem resistentes a recebê-los. A Dinamarca recebeu 36 mil refugiados – pouco se comparado ao país escandinavo vizinho, Suécia, que recebeu 180 mil. A questão é complexa e se você tiver interesse em entender melhor a situação dos refugiados na Dinamarca, indico essa matéria do New York Times.
6. Quase não há machismo
Imagine um lugar onde você, mulher, pode andar pela rua sem nenhum homem olhar nojentamente pra você? Imagine você poder andar de saia e vestido numa bike e ninguém achar estranho. Imagine você poder andar pela rua e ninguém mexer com você, falando coisas escrotas. Imagine você poder andar à meia-noite na rua sem medo de ser estuprada. Copenhagen é assim.
Conversei com um mulher dinamarquesa que me contou que a única questão que elas ainda têm que lutar é para ter salários iguais.
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7. Arquitetura e design são muito fortes no país e começou por causa do inverno
O design dinamarquês é conhecido no mundo todo e tem liderado essa área no mundo por décadas. Móveis, moda e até brinquedos tem um design especial (o Lego é deles, lembra?).
Uma amiga arquiteta me disse que Copenhagen é o paraíso dos arquitetos. Eu mesma, que nem sou da área, fiquei espantada com as construções modernas e funcionais da cidade. Até o aeroporto tem uns containers azuis diferentões no lugar dos banheiros.
A tradição começou em 1950 com os designers Arne Jacobsen e Hans Wegner e hoje a Dinamarca é referência no assunto para o mundo.
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8. Quase não há ar condicionado, apesar do verão quente
Eu peguei uma semana em setembro de 30 graus em Copenhagen. Sol, calor. E nem um lugar sequer com ar condicionado. Faz sentido já que é o oposto do Brasil – a maior parte do ano faz frio. Mas achei bem estranho estar num café, numa empresa que visitei e até na biblioteca principal da cidade sem ar condicionado. Tudo bem… Vai ver eu é que sou calorenta.
9. Os banheiros da casa em geral são minúsculos, com o chuveiro em cima da privada e podem ficar na cozinha
Não sei qual é a questão dos dinamarqueses com o banheiro, mas como os prédios residenciais são na maioria antigos, rola essa banheiro esquisito no meio da cozinha ou com o chuveiro em cima da privada. Achei minha vida no Brasil muito luxuosa por ter um banheirinho pequeno, mas com box e ducha forte 🙂
10. Eles são muito pontuais
E estão certíssimos. Se você faz a reserva num restaurante e atrasa cinco minutos, leva uma bronca (fui avisada sobre isso por várias pessoas). E houve uma situação em que eu tinha marcado com um guia local às 10h da manhã na frente do meu prédio. Deu 10h e eu desci – devo ter levado no máximo 2 minutos para chegar à porta. E quando eu cheguei, ela já havia ligado para a pessoa que fez a reserva. Ou seja, 10h são 10h e não 10h01.
11. A licença maternidade para a família (pai e mãe juntos) é de um ano e pode ser usada dentro de nove anos
Ou seja, o pai e mãe podem quebrar esse um ano em várias partes e isso é super comum. E pela facilidade de ter e criar filhos na Dinamarca, você vê muitos pais jovens com bebês o dia todo na rua.
12. Hyggie (lê-se “ruga’)
É uma expressão que só existe na Dinamarca e que não tem tradução (tipo a nossa “saudade”). Hyggie é quando você quer ficar aconchegante como acender uma vela, ficar em frente à lareira, chamar a família para um jantar, tomar uma taça de vinho… Deu pra pegar o espírito? Eu sempre imagino hyggie como um momento também de paz e tranquilidade. Apesar do hyggie combinar com o inverno ele pode também ser feito no verão.
13. Quase tudo é orgânico
Acho que essa foi uma das coisas que me deixaram mais espantadas em Copenhagen – como eles comem bem. no supermercado há uma variedade enorme de produtos orgânicos. Todos sinalizados e vendidos como qualquer outro produto. O preço pode ser um pouco mais caro, mas as pessoas ainda dão preferência a esses produtos. E a variedade de produtos nos restaurantes também é enorme: pizza orgânica, cachorro-quente orgânico, sorvete orgânico…
Eu passei oito dias no total em Copenhagen. A viagem foi de um jeito que me senti morando na cidade por esse período. Essas são as minhas viagens favoritas. Algumas coisas ajudaram para isso como ter ficado num apartamento bem localizado, me transportando de bike como eles fazem por lá, indo ao mercado e fazendo contato com quem mora lá.
A viagem contou com o apoio do Visit Denmark, órgão de turismo da Dinamarca. E aqui eu conto pra vocês como essa viagem foi formatada:
Hospedagem
Eu fiquei hospedada num apartamento do Airbnb, cortesia do órgão de turismo da Dinamarca. O apartamento era supr bem localizada no bairro de Norrebro. O apartamento era limpo, amplo, abriga duas pessoas e super recomendo se você estiver buscando um para se hospedar em Copenhagen. O que eu achei engraçado é que, diferente do que eu faço quando alugo o meu apartamento no Brasil é que o dono deixa suas roupas e acessórios no armário numa boa.
A melhor forma de transporte em Copenhagen é a bicicleta. Você vai ver que por lá é um transporte para todas as idades. No entanto, existe o metrô (que eu não usei nenhuma vez) e dá para andar bastante a pé.
Uber eu utilizei só na hora de ir embora, para o aeroporto e achei carinho – em torno de R$125.
Mas se você quiser utilizar a bicicleta, existem vários pontos onde você pode alugar. Achei o preço meio carinho (uma hora de bike fica em torno de R$13). Mas considere que a bike tem um sistema GPS e um sistema de guia. Impossível ficar perdido.
Alugar carro
Eu peguei um carro por dois dias para conhecer atrações que ficavam em outras cidades (Em Roskilde, para o museu Ragnarock e Stevns Klint e no outro dia para o castelo de Frederiksborg e museu Louisiana).
O aluguel também foi cortesia do Visit Denmark, com GPS , básico e alugado na Europcar. Tudo muito simples, fácil de dirigir e ótimas estradas.
O aluguel com GPS para dois dias ficou em torno de R$235.
Você pode comprar um que tenha validade de 24, 48, 72 e 120 horas, com preços que variam de 379DKK a 839DKK (R$190 a R$420). Veja aqui todos os preços.
Existem vários postos de venda que você pode encontrar neste link do site oficial do Copenhagen card.
Eu utilizei o cartão e recomendo muito! As atrações ficam muito mais baratas e o acesso muito mais fácil. É só você comprar de forma inteligente de acordo com os dias que você vai ficar em Copenhagen.
Copenhagen é uma cidade bem fácil de conhecer e rodar. Mas só um local consegue te contar o significado das coisas e te mostrar alguns lugares que não estão nos guias. Eu tive uma experiência bem interessante com o Cph: cool que é uma experiência com um guia local. A minha guia era a Sine, que chegou ao meu apartamento na hora marcada (e os dinamarqueses são super pontuais) e me levou para conhecer melhor o bairro de Norrebro onde eu estava hospedada. Cafés, restaurantes, ruas especiais e histórias. É muito legal você conhecer um lugal sob uma perspectiva local. É um bate-papo e você pode fazer várias perguntas que tem vontade de saber sobre o local.
Outra experiência parte da economia compartilhada que é jantar na casa de um dinamarquês, o Dine with the Danes. A minha aconteceu mais ou menos porque na verdade eu já tinha conhecido a Juliana, uma brasileira casada com um dinamarquês e com dois filhos pequenos. É muito legal você ir à casa da família, entender como eles moram, perceber que é diferente do Brasil, que as crianças são criadas de forma diferente e ainda comer algo dinamarquês. O cardápio do meu foi fishcakes, que mais parecia um bolinho de bacalhau, uma salada de couve-flor e de sobremesa sorvete e morango – ambos orgânicos, claro.
Um jantar custa em torno de R$200 e inclui entrada e prato principal com drinks, café e chá. Mas o que vale mesmo é a experiência.
Copenhagen roubou meu coração. Hoje, se você me perguntasse onde eu gostaria de morar no mundo, eu responderia Copenhagen. Mas você deve estar se perguntando: “afinal, o que fazer em Copenhagen na Dinamarca“?
É nesse post que eu vou te contar o que fazer por lá. Tem algumas coisas básicas que os turistas fazem, mas as minhas preferidas são as coisas mais “lado B”. Então vamos fazer assim: para a coisa ficar organizada, vou colocar algumas legendas para você saber:
Mas mantenha em mente que as coisas mais legais para se fazer em Copenhagen são gratuitas! Por isso amo ainda mais essa cidade.
Existem três bairros principais pra você conhecer: Norrebro, Vesterbro e Christianshavn. Mais o centro. Então é assim que eu vou dividir esse guia para você já ir separando onde quer is em cada bairro. Dessa maneira fica mais fácil montar o seu roteiro pela cidade.
O que fazer em Copenhagen por bairros
O que fazer em Copenhagen: Nørrebro
Assistens Cemitery
Parece estranho, mas o cemitério é uma grande atração em Copenhagen. Não só para os turistas como para os locais. Quem mora na cidade, utiliza o cemitério como parque, então é super comum você ver as pessoas fazendo piquenique por lá, passeando com o cachorro, carrinho de bebê, tomando sol de biquini, meditando e tudo aquilo que você faz normalmente num parque.
O cemitério é lindo, então até dá para entender. Mas se eu fosse você daria uma passada lá para ver com seus próprios olhos. Neste cemitério estão enterrados alguns famosos dinamarqueses como o escritor Hans Christien Andersen.
A ponte que liga Nørrebro ao centro de Copenhagen
A ponte é linda e em dias ensolarados fica lotada de gente apenas curtindo o dia. Ali você também observa um movimento intenso de bicicletas e pessoas correndo às margens do lago e sentadas nos bancos e na grama. Há muitas opções de cafés e restaurantes se você quiser dar uma pausa com uma bela vista.
Rua Jægersborggade
A rua, que um dia foi meio barra pesada, hoje é uma das ruas mais descoladas de Copenhagen. Tudo começou porque um chef de cozinha importante instalou lá seu restaurante e assim a rua começou a se revitalizar e tomar uma outra cara. Hoje é repleta de cafés importantes, restaurantes e galerias de arte.
Se passar por lá, você pode tomar um café no The Coffee Collective que teve seu barista, Klaus Thomsen, duas vezes premiando nacionalmente. Lá também fica o único lugar que vende caramelos em Copenhagen, o Karamelleriest e você também vai ver uma fila enorme no Meyers Bakery onde são servidos pães orgânicos e bolos. E se você ainda não comeu o super mingau de aveia do Grød, ali é a sua grande chance.
Fim de tarde na cervejaria e bar e restaurante na Guldbergsgade 29F
O fim de tarde por ali (principalmente se estiver com sol e calor) é uma delícia. Fica lotado de gente. Lotado mesmo. E a ruazinha tem alguns restaurantezinhos que você pode comer alguma coisa. Não coloque esse passei como prioridade, mas se você estiver ficando pela região como eu, vale a pena.
Playground na rua Guldbergsgade com Peter Fabers Gade
Apenas para você ver os brinquedos diferentões no parque.
Escola Guldberg
Eu encontrei essa escola por acaso e fiquei muito surpresa com o que vi. A escola é linda num prédio antigo mas seu playground é de design moderno, bem estiloso. A cara de Copenhagen. Gostei de dar uma volta por ali e ver as crianças brincando nesse parquinho diferentão. O chão do parque é sempre “acolchoado”, de borracha, para as crianças não se machucarem.
Praça Den Sorte Plads
É uma praça arquitetônica bem diferente das tradicionais. Aquele chão “acolchoado”, emborrachado da praça dá lugar para muitas crianças brincarem. E o mais interessante: MUITO imigrantes, muitos muçulmanos mostrando que Norrebro tem mesmo muito imigrante. Levei até uma bronca de um por estar filmando a praça e tirando foto. Se estiver por Norrebro, dê uma passadinha lá para ver uma praça diferente e um outro lado do bairro.
O que fazer em Copenhagen: Vesterbro
Tivoli Gardens
O Tivoli é um parque de diversões diferente, antigo e que conserva sua aparência assim. A sensação é de que você está num cenário de filme com tudo mágico e lindo ao seu redor. Dizem que o Walt Disney visitou o parque diversas vezes. Dentro do parque há muitos restaurantes e um gramado enorme para ficar descansando. Durante o verão rolam shows quase todos os dias. Principalmente se você estiver com crianças. E, adultos, não esqueça de observar o prédio Axel Towers na frente da entrada do parque, do outro lado da rua.
Cervejaria Carlsberg
Eu não entrei na cervejaria. Só passei por ela de bike. Mas se você entrar vai fazer um tour pela cervejaria, conhecer sua história e terminar
num bar onde algumas cervejas são oferecidas. Acho um bom passeio para quem tem tempo e gosta de cerveja. Se você não conseguir fazer o tour, como eu, pelo menos dê uma pedalada até lá. O prédio é lindo.
Meatpacking District
O Meatpacking tem esse nome porque costumava ser o lugar onde ficavam as indústrias de carne. Ele se divide entre White, Grey e Brown pelas cores dominantes de seus prédios. Eu fui no Meatpacking num dia de semana que estava bem tranquilo. Mas dizem que o legal mesmo é ir aos finais de semana. Me foi indicado dois lugares/restaurantes para conhecer por lá: Mother´s Pizza e Warpig´s beer. Não tive tempo para conhecê-los, mas fiquei na vontade.
Acho que o legal ali é ir no fim de semana, aproveitar para comer alguma coisa e emendar com a feirinha que rola em Vesterbro aos finais de semana.
Kalvebod Bølge
Essa ponte é demais! Fiquei tão surpresa quando passei com a minha bike por ali e havia dezenas de pessoas tomando seu solzinho e mergulhando no canal. O mais impressionante é que foram construídas algumas estruturas como trampolins e decks que integram o canal às pessoas. É muito legal de ver. Uma das provas de que Copenhagen é uma cidade usada para as pessoas e pensada para isso.
Sonder Boulevard
Passei de bike a caminho do prédio Carlsberg. Estava bem tranquila quando fui, com pouca gente e não achei nada demais. Mas é só para você ficar espero na hora que estiver passando por ela. Nos finais de semana o boulevard fica lotado de gente fazendo piquenique, tomando sol, deitado na grama.
O que fazer em Copenhagen: Christianshavn
Freetown Christiania
A história de Christiania é interessante. Décadas atrás, Christiania era uma base militar. Depois que os militares se mudaram de lá, o lugar foi ocupado por hippies e assim formou-se uma grande comunidade. Até alguns anos atrás, nem impostos eles pagavam. Hoje isso mudou, mas o ponto principal da história é que muitos traficantes começaram a vender drogas explicitamente (porém encapuzados) com suas barraquinhas em Christiania. As drogas não são legalizadas no país, portanto a polícia aparecia a todo momento para expulsar esses traficantes, mas eles sempre voltavam. Até que umas duas semanas antes da minha ida para Copenhagen houve até um tiroteio por lá e dessa vez, a comunidade de Christiania expulsou os traficantes.
Como na Dinamarca até os traficantes são diferentes, eles respeitaram a comunidade e saíram de lá. Portanto quando eu visitei o lugar não via nenhum deles. O problema é que agora ninguém sabe onde esses caras vão começar a agir por Copenhagen. Uma local me contou que existe uma ideia do governo de legalizar as drogas por um ano, como teste, para ver se o problema se resolve na cidade.
Apesar de não ter visto ninguém encapuzado, vendendo drogas nem nada, Christiania não foi um lugar que eu curti muito. Não gostei do clima, das pessoas, do lugar. Mas é quase um ponto obrigatório de Copenhagen. Então acho que você tinha que conhecer e tirar suas próprias conclusões.
Our Saviour´s Church
Passei por ela no caminho de Christiania. Não entrei, mas ela tem uma torre bem bonita.
Papirøen (Paper Island)
Papirøen é um dos highlights de Copenhagen e que eu considero imperdível, principalmente num dia de calor e sol. Há um galpão cheio de food trucks, com comidas de todos os tipos, dinamarquesas-diferentonas-orgânicas. Por dentro do galpão já é muito legal, mas por fora o clima é delicioso. Vários mesões de piquenique, muita gente sentada em cadeiras de praia e tem até um DJ tocando música lounge. Vá no fim de tarde.
O que fazer em Copenhagen: Centro
Jardim Botânico
O jardim Botânico é legal para você dar uma passada sem compromisso, caminhar e talvez apenas atravessar o parque. Não perca essa paisagem:
Castelo Rosenborg
Que bela surpresa que foi chegar no Castelo Rosenborg no meio da cidade. Um jardim enorme com muita gente deitada, curtindo, fazendo piquenique, tomando sol. É possível também entrar no castelo se você quiser.
The Round Tower
A torre no meio da cidade não precisa ser uma prioridade na sua viagem. Mas não custa dar uma passadinha rápida por ela, ver seu corredor arredondado e chegar no topo para ver uma vista que já foi a mais alta de Copenhagen décadas atrás.
Biblioteca Black Diamond
Um dos meus lugares preferidos em Copenhagen. Uma parte da biblioteca fazia parte da biblioteca real (que parece uma biblioteca do Harry Potter); e a outra parte foi construída de maneira super moderna. É muito engraçado porque elas são completamente opostas. Então você escolhe se prefere estudar como Harry Potter ou se prefere estudar como um dinamarquês moderno.
Qualquer uma das opções são ótimas – os ambientes são lindos! Além do mais, a biblioteca fica de frente para o canal com muitas cadeiras de praia onde os dinamarqueses tomam sol enquanto trabalham com seus computadores. Logo ao lado da biblioteca tem um deck pra quem quer apenas tomar um sol. É imperdível!
E alguém que conhece alguém que me passou essa dica: “durante a semana, a partir das 13h30 (ou 13h, não tenho certeza), o refeitório (pago) dos funcionários é aberto ao público. Comida boa e barata (o que é raro em CPH). Ele fica no andar de cima do restaurante chique do térreo. Chegue cedo, tem fila”.
E de frente para biblioteca, do outro lado do canal, você vê o próximo item:
The Circle Bridge
Linda a ponte! Ultra moderna! Quando estiver na biblioteca de frente para ela, repare que de um lado da ponte ficam os prédios modernos e do outro ficam os antigos. É como se a ponte ligasse os dois “mundos” da cidade.
Nyhavn
É talvez o maior cartão postal de Copenhagen. Apesar de ser bastante turístico, vale a pena dar uma voltinha por ali e talvez tomar um vinho enquanto conversa com alguém num fim de tarde. Lugar “obrigatório” de Copenhagen.
Torvehallerne
É como se fosse o ‘Eataly’ de Copenhagen, mas o ambiente é bem diferente. Vá num domingo e faça seu almoço lá. Tem mesas de piquenique e diferentes lugares para você comer e comprar o que quiser. Adorei ter ido lá.
Tour pelo Canal
O tour pelo canal é bom para você ter uma visão geral da cidade. Super turístico, com guia e gente do mundo todo ela vai passando por lugares-chave de Copenhagen e explicando o que cada um significa. Eu iria logo no primeiro dia para decidir onde gostaria de voltar depois. E tem outra vantagem: com ele você logo vê a estátua da Pequena Sereia, cheiona de turistas tirando foto, e descobre que não precisa voltar lá depois.
O que fazer fora de Copenhagen
Roteiro de 2 dias nos arredores de Copenhagen
Kastrup Sobad
Esse você aproveita pra ir no caminho do aeroporto. É um píer na praia super cool! O design em formato de caracol lá na ponta é para bloquear o vento. Assim as pessoas podem mergulhar até quando está frio (neste dia da foto estava nublado e ventando muito. E não é que tinha gente lá?!). Copenhagen é muito cidade-parque. Tudo é pensado para que as pessoas possam usar os espaços na cidade. Adoro isso!
Você consegue alugar um carro facilmente para conhecer alguns lugares interessantíssimos próximos a Copenhagen. Eu fiz isso por dois dias e adorei. Recomendo se você tiver tempo.
Dia 1 – a 30 minutos de Copenhagen
Frederiksborg Castle
O castelo está situado na cidade de Hillerod e o que eu achei mais legal é que o castelo fica cercado por um lago com aquelas pontes bem de filme medieval. É impossível andar por lá e não pensar nas histórias que já aconteceram por ali, nos cavalos entrando pelas pontes, etc. Este castelo é o maior castelo renascentista da Escandinávia e foi construído nas primeiras décadas do século 17 pelo rei Christian IV.
Louisiana Museum of Modern Art
É o Inhotim da Dinamarca. Fiquei me perguntando se os mineiros se basearam neste museu para construir o seu próprio. O diferencial do Louisiana é que ele fica na beira da praia. Mesmo indo fora de época, encontrei o museu lotado. São pessoas usando o museu como parque, crianças, famílias, etc. Um museu diferentão.
Dia 2: Roskilde, a uma hora de Copenhagen
Stevns Klint: parte do Patrimônio da UNESCO
Lugar louco, bucólico. A areia preta na praia indica que a terra foi atingida por meteoro milhões de anos atrás. O lugar é tão histórico que quando cheguei lá tinha um ônibus de excursão escolar. Gostei de conhecer essas estranheza.
Ragnarock museum
Um dos museus mais loucos que já vi na vida! Dedicado ao rock (principalmente dinamarquês), foi aberto em janeiro de 2016. Quando o cara da recepção me falou que o foco era o rock dinamarquês eu fiquei um pouco na dúvida. Mas fui mesmo assim e achei muito, mas muito louco. Não pelo rock, mas pela construção foda que os caras fizeram. Valeu muito a pena. Roskilde tem um festival de música anual, então faz todo sentido esse museu na cidade. Não deixe de tomar um café ou comer alguma coisa no café-container que fica alguns metros à frente do museu. Pergunte sobre ele.
Em Roskilde você ainda pode visitar o Museu Viking e a Catedral. Eu pulei esses dois lugares porque queria voltar logo para Copenhagen e ver outras coisas que ainda não tinha visto.
Eu não fui, mas você pode ir
Værnedamsvej em Vesterbro
Dizem ser uma rua mais chiquezinha, com ar francês, cheia de lojas, cafés, restaurantes e wine bars. Dizem que tem um ótimo café lá chamado Granola.
Istedgade em Vesterbro
Aparentemente é uma rua cheia de cafés, bares e restaurantes onde pessoas de todas as idades frequentam. Por muitos anos, a Istedgade foi dominada por drogas e prostitutas, mas a rua se renovou e hoje é um lugar bacana para passar um tempo.
Posto de gasolina Arne Jacobsen´s Streamline
Eu procurei esse posto de gasolina, mas não encontrei. Trata-se de um posto de 1937 recentemente restaurado.
GoBoat
Eu gostei tanto dessa ideia do GoBoat, mas sozinha não dava pra fazer. Você consegue alugar um barquinho a motor baratinho em Copenhagen e vai com uma turma (ou com um boy) navegar pelos canais de Copenhagen bebendo, fazendo piquenique e curtindo a cidade. Eu vi tantos e achei tãããão legal! Foi a coisa que mais me deu vontade de fazer.
Kayak Tour
Também dá para alugar um kayak nos canais de Copenhagen. O Visit Cpenhagen recomenda o The Kayak Republic, que vai te mostrar o centro da cidade, a Opera e Christiania. Os guias sabem os melhores lugares que apenas os caiaques conseguem alcançar.
Amalienborg
É onde acontece a troca da guarda real todos os dias ao meio-dia.
Uma das grandes perguntas é quando vai ter neve no Valle Nevado para esquiar ou fazer snowboard. Não dá para fazer uma previsão tão certeira. Mas existem algumas maneiras de saber se vai ter neve quando você estiver viajando pra lá:
Temporada de Inverno para esquiar no Valle Nevado
A primeira dica, e a mais óbvia, é se programar para visitar a estação de esqui durante a temporada de inverno. Normalmente, ela acontece de junho a setembro, tendo mais força (e mais neve) entre julho e agosto. Quando São Pedro está de bem com os esquiadores e snowboarders, ele manda as nevascas mais cedo ou continua a mandar outubro adentro. Na temporada de 2016, por exemplo, as pistas abriram duas semanas antes do previsto. Todos na torcida para ter neve no Valle Nevado logo e por bastante tempo.
Webcam: valle nevado ao vivo
Caso o viajante esteja em Santiago e queira passar o dia na montanha, pode conferir as duas câmeras ao vivo, instaladas no Valle Nevado Ski Resort, que transmitem em tempo real imagens do deck da piscina aquecida externa do Hotel Puerta del Sol, um dos três hotéis do complexo, e também do teleférico norte. Mesmo para quem não pretende visitar o resort para esquiar, vale dar aquela checada para conferir se há neve no valle nevado e se a paisagem está branquinha…
Alertas de nevasca e neve no Valle Nevado
Diferente do que acontece com moradores de grandes cidades, quando cai uma nevasca no Valle Nevado, os esquiadores e snowboarders comemoram, afinal, quanto mais neve, mais chances de praticar seu esporte favorito. Por isso, sempre que há alerta de nevasca no alto da montanha, o resort compartilha a novidade em sua página no Facebook. A dica é seguir a página e ativar as notificações para ser o primeiro a saber sempre que tiver sinal de neve mais forte por lá.
Qualidade da neve no Valle Nevado e quantidade de pistas abertas para esquiar
Não basta só nevar. A neve tem que ser apropriada e em quantidade suficiente para a prática de esqui e snowboard. Em seu site, a estação de esqui preferida dos brasileiros apresenta um relatório sobre o estado da montanha, com informações como quantidade de neve que caiu nas últimas 24h e 48h, velocidade do vento, neve acumulada e o tipo de neve. Ainda nesse relatório, são mostradas quantas das 44 pistas estão abertas e quantos dos 17 teleféricos estão em funcionamento.
Previsão do tempo para esquiar no Valle Nevado
É claro que o item mais simples, mas que não pode ficar de fora da lista, é checar a previsão do tempo. No topo do site do Valle Nevado também é possível conferir a previsão do tempo para a semana, com as temperaturas mínimas e máximas e condições gerais do clima. Mas há também um outro site que o resort indica para conferir a previsão específica para neve.
É a opção mais luxuosa dos três. Oferece quartos com acesso direto às pistas de esqui e dispõe de Wi-Fi gratuito em todos os ambientes. As crianças podem se divertir no clube infantil enquanto você esquia nas pistas circundantes. O bilhete do teleférico está incluso em todas as diárias. Os quartos do Hotel Valle Nevado possuem banheiro privativo, TV de tela plana via satélite, frigobar e varanda com vista para as montanhas. Todos incluem aquecimento, cofre, roupa de cama e toalhas. A acomodação oferece instalações para esquiadores, incluindo depósito e aluguel de equipamentos de esqui. Você também pode comprar passes de esqui ou agendar aulas de esqui na recepção.
É uma hospedagem de nível intermediário – nem luxuosa e nem super simples. Dispondo de Wi-Fi gratuito nas áreas comuns, o Hotel Puerta del Sol oferece acomodação com acesso direto ao centro de esqui de Valle Nevado. O Hotel Puerta del Sol oferece piscina aquecida com vista panorâmica da Cordilheira dos Andes. Os quartos do Hotel Puerta del Sol dispõem de banheiro privativo. Além disso, os quartos também dispõem de calefação, cofre e frigobar. A propriedade oferece várias instalações para esquiadores, incluindo depósito para esqui e loja de aluguel de esqui.
É a opção mais simples e mais barata do Valle Nevado. Com várias comodidades para esquiar, o Hotel Tres Puntas oferece acomodações no centro de esqui Valle Nevado. Você pode fazer suas refeições no restaurante e desfrutar de bebidas no bar no local. Todas as diárias incluem ingresso do teleférico de esqui, situado a apenas 150 metros da propriedade.