Hoje quem vai contar sua história no blog é a Lara, uma leitora do blog, que morou em Londres um pouco mais de 6 meses de março a outubro de 2015. Eu adorei a história da Lara porque ela foi para estudar inglês jurídico. Achei super diferente e quis compartilhar com vocês a história dela e o que ela achou de Londres. Apertem os cintos e vamos lá!
Sempre tive o sonho de morar no exterior, mas entre vestibulares e os compromissos da Faculdade nunca achei uma oportunidade. Foi só depois de um ano de formada e precisando aperfeiçoar o meu inglês que eu resolvi que era o momento certo. Em 2 meses já estava morando na Inglaterra. Queria morar em uma cidade que oferecesse uma vida cultural vibrante e com o meu fascínio pela História Inglesa, Londres me pareceu a escolha mais óbvia.
Estudei inglês geral e jurídico por 7 meses entre março e outubro de 2015 e precisei tirar o visto no Brasil. Como era o meu primeiro visto achei mais seguro ter o apoio de uma agência de intercâmbio. Mas confesso que achei o processo simples e possível de ser feito sem ajuda especializada. O meu visto permitia estudar no UK por até 11 meses, mas trabalhar era proibido.
O curso de inglês jurídico incluiu o vocabulário de todas as áreas do Direito (Civil, Criminal, Tributário, etc.), estudo de casos, o desenvolvimento de habilidades de comunicação para ambientes corporativos, bem como preparação para o TOLES (exame internacional de inglês jurídico).
Mas o mais legal foi poder ver tudo isso em prática. Presenciei vários julgamentos nas Cortes Criminais e Cíveis de Londres, participei de palestras com advogados locais, visitamos a Corte Suprema, bem como o famoso Parlamento Britânico (a Houses of Parliament). Aqui tive o grande privilégio de acompanhar as sessões na Câmara dos Lordes e na Câmara dos Comuns – o que em uma comparação bem grosseira, corresponderia a assistir sessões da Câmara dos Deputados e do Senado Federal aqui no Brasil. Foi na House of Commons que pude ver David Cameron, o então Primeiro Ministro do Reino Unido, no “Wednesday Questions”. Toda quarta-feira os parlamentares questionam o líder sobre os planos de governo e os mais diversos assuntos. Achei isso incrível, imagina aqui no Brasil?
Poder ver de perto estas instituições democráticas históricas em ação depois de ler tanto sobre elas foi inspirador e uma das experiências mais marcantes em minha vida.
Londres é uma cidade acelerada e, às vezes, até mesmo sufocante. Milhões de turistas e trabalhadores se amontoam nas ruas e no metrô sempre com pressa de chegar a algum lugar. A Oxford Street nos finais de semana dá a impressão de que o mundo inteiro se teletransportou para ali para fazer compras. Experimente desrespeitar a sagrada regra de permanecer na direita na escada rolante do metrô: é bem provável que você será atropelado pelo fluxo enorme de gente. Esse é o preço por se estar na cidade mais populosa da União Europeia e um dos principais centros financeiros do mundo. Para mim, o preço não era alto, afinal, toda essa agitação era um dos principais motivos pelos quais eu amava a cidade.
Exatamente por ser cosmopolita, Londres me apresentou a pessoas com histórias de vida incríveis de todas as partes do mundo. Conheci até mesmo gente do Azerbaijão e da Armênia, países que eu nunca esperei ter qualquer contato! Sem contar as inúmeras opções de restaurantes, museus, atrações turísticas, teatro, musicais, ópera, shows, pubs e mercados de rua. Londres pode ser intensa, mas nunca entediante.
Mas Londres não é sempre assim. A capital britânica oferece várias oportunidades de desacelerar, seja fazendo um piquenique em um de seus vários parques, seja tomando uma pint no pub da esquina como um legítimo londrino.
Uma das coisas que eu mais sinto falta é poder contar com um transporte público seguro e eficiente. O metrô de Londres é fácil de usar e te leva a qualquer lugar da cidade e até mesmo aos aeroportos. A rede ferroviária do país é excelente, conectando Londres a lugares incríveis no interior do Reino Unido. Viajar para a Europa continental é descomplicado com voos diários para os principais pontos de interesse, sendo que Bruxelas e Paris ficam a apenas 2h com o Eurostar.
Três coisas que eu escuto muito sobre Londres e que precisam ser desmistificadas. A primeira é a de que os londrinos são frios. Na verdade, eles são extremamente educados e sempre dispostos a ajudar.
Em relação ao clima, Londres não é só frio e chuva. Peguei muitos dias de sol e calor, mas em geral achei o clima muito agradável: não faz aquele frio congelante, mas também não faz aquele calor insuportável. Mesmo quando chove, cai aquela chuva fininha que não atrapalha em nada. Pelo contrário dá certo charme à cidade, em minha opinião.
E, por último, a comida. A culinária tradicional vai muito além do fish and chips, há opções mais gostosas como o Yorkshire Pudding, a Ale Pie e o Full English Breakfast. Com a influência cultural de outros países a gastronomia inglesa vem se transformando muito para atender aos mais variados paladares. Além disso, é muito fácil achar restaurantes que servem comida asiática, grega, italiana, turca, etc. Dá até para matar saudade da comidinha brasileira.
Londres é muito cara, infelizmente. Mas é possível, sim, baratear o custo de vida por lá. A moradia com certeza é o que mais pesa no orçamento, mas há sempre alguém procurando dividir apartamento. E quanto mais longe do centro, mais barato, sendo que mesmo as regiões mais afastadas são bem servidas de transporte público. Em relação à alimentação, cozinhar em casa é sempre a opção mais econômica, mas os mercados de rua e pubs oferecem comidas deliciosas e baratas.
São poucas as cidades que oferecem tantas opções de lazer gratuitas como Londres. Todos os museus e galerias de arte de Londres têm entrada franca e durante a primavera e o verão, há cinema ao ar livre e são planejadas várias apresentações de teatro e música nas ruas. Os inúmeros mercados de rua de Londres são de graça e o caro ingresso da London Eye pode ser substituído pelo Skygarden que não cobra um centavo sequer e oferece uma vista de Londres igualmente bonita.
A experiência de viver em outro país é enriquecedora, mas viver em Londres é ainda mais especial. Londres é o centro do mundo e não é à toa: qualquer carreira pode ser seguida por lá.
Guardo com muito carinho os amigos e os momentos vividos neste período em Londres. Viajei achando que 7 meses seriam muito tempo, mas voltei achando muito pouco para aproveitar tudo que a terra da Rainha tem a oferecer. Volta e meia a saudade de Londres aperta um pouquinho e quando isso acontece me vejo procurando promoções de passagens aéreas e fazendo planos para voltar. Amo Londres como a minha segunda casa.
Como disse o escritor inglês Samuel Johnson: “When a man is tired of London, He is tired of life; for there is in London all that life can afford.” (“Quem está cansado de Londres, está cansado da vida; há em Londres tudo que a vida pode proporcionar”).
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