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Guia completo de Cape Town: dicas, atrações e roteiros

Cape Town para alguns, Cidade do Cabo para outros. Sem encher muita linguiça, vou dizer que essa é simplesmente uma das cidades mais lindas do mundo e impossível de não se apaixonar. Neste post eu conto minha experiência pessoal em Cape Town, trazendo algumas dicas que espero que possam ajudar no seu planejamento de viagem.

Qual é a melhor época para ir a Cape Town?

Esse é o grande dilema! Quando as pessoas se planejam para viajar para a África do Sul, elas pesquisam direto qual é a melhor época para fazer safári e descobrem através dos blogs que é no inverno. Aí, pronto, está decidido. Vai no inverno mesmo.

Porémmmm, essa não é a melhor época para visitar Cape Town e nem para fazer a Garden Route, porque o inverno nessa região é muito chuvoso. E Cape Town é uma cidade tão solar que dá até dó chegar lá e só pegar chuva. Portanto eu recomendo as estações intermediárias — de setembro a dezembro e de março a abril. Dezembro e janeiro e fevereiro são bons? Muito bom de clima, mas sempre mais lotado.

Onde se hospedar em Cape Town?

Eu escolheria ficar numa região mais centralizada: Camps Bay, Sea Point, Green Point e os bairros nos arredores. Pode ser mais barato ficar na parte de baixo da cidade, mas se locomover de um lugar para outro é mais complicado.

Durante a minha estadia em Cape Town, me hospedei em quatro lugares diferentes:

  • 15 on Orange: Hotel mais moderno, muito bem localizado, limpo e difícil decepcionar.
  • Cape Cadogan: O meu favorito. É como se fosse uma pousada boutique. Super aconchegante, com banheiro maravilhoso, café-da-manhã muito delicioso num jardim mais delicioso ainda. E, para melhorar, super bem localizado.
  • Taj Cape Town: Bom para quem gosta dos hotéis de luxo mais tradicionais. Ótima localização.
Fachada do hotel Cadogan, com Table Mountain ao fundo, em Cape Town, na África do Sul.
Cadogan, meu favorito. E a Table Mountain lá no fundo? <3

Outras sugestões de hotéis e hostels em Cape Town

Vocês acharam que eu ia ficar só nessas quatro sugestões? Negativo!

Pensando nos melhores bairros de Cape Town, fiz uma seleção com mais 10 hotéis e hostels na cidade. Para não errar na hora de escolher a sua hospedagem, confira esse guia de onde ficar em Cape Town.

Além disso, você pode conferir outras opções direto no Booking 👇

Encontre seu hotel em Cape Town

Como se locomover em Cape Town?

Não existe metrô em Cape Town. Você pode até arriscar pegar as linhas de ônibus, mas eu acho uma perda de tempo enorme. As opções que eu mais gosto são:

  • Utilizar os ônibus turísticos hop-on hop-off do circuito vermelho e azul da City Sightseeing Cape Town, que levam para os principais pontos turísticos da cidade. É possível reservar antecipadamente aqui.
  • Pegar Uber e, se possível, fechar com o cara de te levar para alguns passeios como motorista particular.
  • Alugar um carro em Cape Town, por cerca de R$100 a diária. O trânsito na cidade não é dos melhores, mas acho que se você escolher essa alternativa pode aproveitar para fazer os passeios de um dia que estão na rota até o Cabo da Boa Esperança.

 

Cape Town: I’m in love 💘 @descubraafricadosul #sóaSAAteleva #WowSouthAfrica #AmandaViajaAfricadoSul

Uma publicação compartilhada por Amanda Noventa (@amandanoventa) em

O que fazer em Cape Town?

Visitar a Table Mountain

Para subir na Table Mountain, você pode pegar um bondinho ou fazer uma trilha. Eu fui através do bondinho por falta de tempo, mas gostaria muito de ter feito a trilha. Pelo o que eu vi, ela é bem íngreme e deve levar pelo menos duas horas. É possível fazer a caminhada por conta própria, mas eu recomendaria seriamente pelo menos dar uma olhadinha nos passeios guiados na Table Mountain.

A vista lá de cima é linda e tem uma certa estrutura. Você vê famílias com crianças, tem um bar e até wi-fi. Mas o melhor mesmo é a vista, de todos os ângulos.

Importante: a Table Mountain fecha muito facilmente por conta do vento. Dê preferência para ir de manhã que a chance de fechar é menor. Eu me programei para ir uma tarde, cheguei lá e a montanha estava fechada. Tive que voltar num outro dia. Você também pode consultar as condições da montanha através desse site.

Visitar o Signal Hill

O Signal Hill fica logo ali pertinho da Table Mountain e eu recomendo você ir para o pôr do sol! A galera vai, leva um vinho, faz piquenique e fica admirando o sol se pôr no mar. A vista é linda (minha foto não faz juz). E é gratuito!

Quadra de lazer Signal Hill em Cape Town, África do Sul.

Subir na Lion’s Head

Não fui, mas gostaria de ter ido. Dá para você fazer uma caminhada em torno de uma hora e meia para chegar na Lion’s Head. Dizem que é bem tranquilo. Muitos vão à noite com guia para admirar a vista espetacular da montanha.

Formação rochosa que lembra a caça de um leão que pode ser escalada para curtir o pôr do sol em Cape Town, África do Sul.

Praia e bares em Camps Bay

Se você não se apaixonar por Camps Bay tem alguma coisa de errado com você. Sério, eu fui uma tarde lá, sentei num dos bares descolados e minha vontade era voltar todos os dias. Chega no fim de tarde, a luz fica ótima, as pessoas vão chegando, o sol vai se pondo na sua frente e, meudeus, quando me mudo pra cá? Ah, esquece essa coisa de entrar na água, tá? É super gelada e nem os locais conseguem mergulhar direito.

Camps Bay, rua movimentada com muitos restaurantes e bares em Cape Town, África do Sul.

Praia em Clifton Beach

Ali, no caminho para Camps Bay, fica essa outra lindeza de Cape Town. Dá uma olhada nessas montanhas! Dá pra ficar lá tomando sol sim. Só não dá pra entrar na água…

V&A Waterfront

O V&A lembra California. É como se fosse um píer, um lugar onde fica um monte de barcos. Mas não é só isso: tem muitos restaurantes excelentes, uma roda gigante, vários músicos para animar e, no caso de você querer fazer compras, até mesmo um shopping. É um lugar obrigatório! Eu até fiz um passeio de barco saindo de lá, mas achei que a vista não compensa por não ser diferente do que você vê de outros pontos da cidade.

Bairro de Bo Kaap

O bairro mais colorido de Cape Town costumava ser uma área de residência de escravos por volta de 1700. Segundo o site Follow the Colours, eles, que vinham de outros países da África, Índia, Sri Lanka, Malásia e Indonésia, ali se estabeleceram. Mais tarde, em 1844, islâmicos e muçulmanos chegaram e construíram muitas mesquitas no local. Tanto que mais 90% das famílias que moram ali tem o islamismo como religião.

Hoje o Bo Kaap é um bairro tradicional e multicultural. A mistura de raças acabou conhecida culturalmente como Cape Malay e o local se tornou o Malay Quarter da Cidade do Cabo, considerado patrimônio nacional. Ah, essas casinhas simples, de 2 quartos custam em torno de US$200 mil.

Fachadas coloridas em tons de neon no bairro Bo Kaap, em Cape Town, África do Sul.

Castle of Good Hope

Está entre as minhas atrações favoritas de Cape Town? Não. Mas o Castelo da Boa Esperança é o prédio mais antigo da África do Sul. Lá dentro você pode dar uma andada, ver onde ficavam algumas prisões e admirar o jardim.

Company Gardens

Que delícia de jardim. Se você tiver um tempinho ou estiver pela região, aproveita para passar ali, nem que seja para tomar um café. O jardim é pura paz e tranquilidade no meio da cidade. Vale a passadinha se você quiser ver algo diferente do usual em Cape Town.

Degustação de cervejas

Pra quem acha que África do Sul é só degustação de vinhos, está muito enganado… Dá para fazer muita degustação de cerveja em Cape Town. Cerveja artesanal é algo que os locais valorizam (e é muito barato!).  Das que eu fui, recomendo: Devil’s Peak, Beer House, Woodstock Brewery. Todas com degustação por menos de R$10!

The Old Biscuit Mill Market

Esse foi um dos programas mais legais que eu fiz em Cape Town! É o meu tipo de programa. Não queria mais ir embora. Um mercado a céu aberto com roupas, artes legais e muita comida gostosa. E não é só isso. Tem música também, gente bonita e descolada sentada em mesas, gramas artificias e em qualquer canto só curtindo o dia. Imperdível para curtir um sábado como os locais.

Pátio com circulação de visitantes entre as diversas lojas e tendas do The Old Biscuit Mill Market, em Cape Town, África do Sul.

Voar de helicóptero

Ok. Não é o programa mais simples do mundo. Mas taí uma experiência diferente. O meu helicóptero percorreu toda a volta da Table Mountain e foi uma das vistas mais legais que eu já vi. Além de ver a cidade de cima, o estádio. Além também da emoção.

Eu fiz o passeio com a Nac Helicopter Cape Town, que custou aproximadamente R$770 para três assentos (Hopper Tour). O passeio durou aproximadamente 15 minutos.

Com outras empresas, dependendo da duração e do número de passageiros, os voos custam entre R$400-1500 reais. Confira alguns tours de helicóptero em Cape Town e reserve o seu passeio para aquela hora mágica do entardecer.

Ah, quem gosta de emoção também pode cogitar voar de parapente em Cape Town!

Cape Town vista de um helicóptero, com paisagem que engloba mar banhando a orla de prédios, estádio de futebol da cidade e Table Mountain ao fundo.

Truth Coffee Roasting – o melhor café do mundo

Esse coffee shop foi considerado pelo jornal britânico The Thelegraph por ter o melhor café do mundo. E vai que é bom! O lugar também é lindo e agradável e, além do café, eles servem refeições de café da manhã. Vale a pena.

Interior do café Truth, em Cape Town. A decoração mescla elementos industriais com vintage.
Foto: pepperclub.co.za

Passeios em Cape Town: roteiro para 1 dia

Se você já olhou o mapa de Cape Town, já deve ter percebido que ele tem um “rabinho” embaixo do centro da cidade. É nesse rabinho que ficam as atrações abaixo e que o ideal é você alugar um carro para fazer a rota de um dia todo e ir parando nesses pontos até chegar no Cabo da Boa Esperança.

Dá para você fazer com o red e blue bus? Até dá. Mas alugar um carro em Cape Town é melhor porque você para onde quiser e fica o tempo que quiser. Outra alternativa viável é contratar passeios turísticos por toda essa região.

Você pode conferir mais passeios pela Península do Cabo aqui.

Hout Bay

Ali em Hout Bay tem um lugarzinho quase escondido onde fica um fish market, algumas barraquinhas de souvenirs e de onde saem alguns passeios para ver leões marinhos. Charmoso. Dê uma passadinha já que está no caminho.

Chapman’s Bay e Peak

Essa foto abaixo é do Chapman’s Peak, esse ponto da estrada onde você consegue ter essas vista lindíssima de Chapman’s Bay. Lembre-se que você vai estar no caminho, portanto, não perca a paradinha.

Estrada circundando montanha banhada pelo mar em Chapman's Bay e Peak, perto de Cape Town, África do Sul.

Boulders Beach

É a praia onde você encontra os pinguins. Infelizmente tem tanta gente indo pra lá que a única maneira de você ver os pinguins é atrás de uma cerca, quase como um zoológico a céu aberto. Meu namorado esteve lá seis anos atrás e disse que, como não havia tantos turistas ainda em Cape Town, ele conseguia mesmo nada com os pinguins. Hoje em dia, você só consegue essa façanha se for logo cedo ou no fim do dia.

Não esqueça de tomar um sorvete artesanal numa janelinha discreta que fica na entrada/saída da praia, próximo ao estacionamento. Dizem que é um dos melhores da cidade. Eu adorei.

Para entrar na praia você paga em torno de R$15 – paus de selfie não são permitidos. Respeite os animais.

Cape of Good Hope

Talvez você se lembre desse lugar pelas suas aulas de histórias, afinal, esse era um ponto estratégico nas rotas comerciais marítimas da Europa para o Oriente na época das grandes navegações. O nome em português com certeza vai soar familiar: Cabo da Boa Esperança.

Curiosamente, ao contrário do que se pensa, esse não é o ponto mais meridional do continente europeu, que é na verdade o Cabo Agulhas (a aproximadamente 250km a oeste). Apesar disso, sua importância era tamanha que muitas vezes era referido apenas como “o Cabo” para os navegadores.

Não venha até aqui se o tempo estiver ruim porque você não vai conseguir ver nada de tanta neblina. E, acredite, isso é super comum na região. Vou te contar que o Cabo da Boa Esperança em si não tem nada demais. O legal é o caminho para chegar até lá e depois seguir para o Cape Point que é o próximo item. Você pode ir por uma trilha ou de carro e bus mesmo, como eu fiz.

No Cabo da Boa Esperança, Amanda desfruta da paisagem posando para foto em pedras acessíveis durante a maré baixa.

Cape Point

O Cape Point tem uma vista maravilhosa. Mais maravilhosa ainda se você subir no farol que fica ali. Não perca essa chance! você sobe de funicular, bem tranquilo. Também tem algumas trilhas para fazer até a praia.

Se você tiver apenas um dia para vinícolas

Se você tiver que escolher apenas uma vinícola para passar o dia eu recomendo a Spice Route porque, além de ter vinho com vista deslumbrante, ela possui uma infra com muitas outras atrações: degustação de cerveja, de chocolate, sorvete, restaurantes, lojas, etc. É um lugar muito agradável para passar o dia. Ela fica na cidade de Paarl, a 45 minutos de Cape Town. Portanto você vai precisar de um carro.

Agora, se você for um enófilo de carteirinha, recomendo seriamente ler sobre a Rota do Vinhos na África do Sul.

Curiosidades sobre Cape Town

Para descobrir mais coisas interessantes sobre essa cidade fantástica, assista o vídeo da minha viagem para Cape Town!

Veja meus outros posts sobre a África do Sul

Confira os passeios e deixe o seu reservado 🙂

Guia completo sobre safári no Kruger Park, África do Sul

Aposto que você está cheio de dúvidas a respeito do seu safári no Kruger Park na África do Sul. Normal, principalmente se for a sua primeira vez. Mas para ajudar você, preparei esse post em parceria com o Turismo da África do Sul para te ajudar com as principais questões 😉

Como é fazer um safári no Kruger na África do Sul?

Esqueça tudo que o você já viu em zoológicos ou parques. Fazer um safári no meio da savana é algo completamente diferente.

Entrar no meio da selva num carro aberto e ficar cara a cara com o animal solto em seu habitat natural é uma experiência que muda a vida. Você fica diante da natureza, pura e simples, num ambiente onde o que manda é a lei da sobrevivência. Ali os animais estão o tempo todo atentos, pois não sabem o que pode acontecer no minuto seguinte.

Há duas pessoas fundamentais para os safáris. O Ranger, que é o guia e motorista que conduz o carro, e o Tracker, que é o guia que senta na parte da frente do veículo e vai buscando pegadas, fezes e outros rastros dos animais, ajudando o Ranger a escolher o melhor caminho para encontrar os bichos. Eles têm um conhecimento incrível sobre fauna e flora e vão, ao longo do safári (chamado na África do Sul de Game Drive), explicando e contando curiosidades sobre a savana e os animais.

Qual é a melhor época para o safári na África do Sul?

O safári vai bem o ano inteiro. As estações e os meses correspondentes na África do Sul são os mesmos do Brasil. Porém, existem algumas diferenças básicas de acordo com características das estações:

Outono e inverno

Pode-se dizer que essa é a época ideal para ver os animais, já que acontece a seca da savana e os animais se acabam se movimentando mais de um lado para outro para procurar lugares para se banhar ou tomar água. Essa movimentação, somada à paisagem mais seca, favorece a visualização dos animais.

Outra vantagem dessa época é que o clima não está tão quente e você consegue fazer o safári com mais conforto. Uma consideração importante: essa pode ser a época ideal para o safári, mas não é a melhor para Cape Town e Garden Route pois chove bastante.

Eu fui no fim de março e foi super tranquilo. Às vezes até fazia um friozinho e eu precisava pegar a manta que eles tinham no jeep. Além disso, consegui ver todos os animais mais de uma vez e ainda consegui aproveitar Cape Town + Garden Route sem chuva.

Primavera e verão

Como a vegetação fica mais verde e densa, pode ser um pouco mais difícil de encontrar os animais. Além disso, faz muito calor durante o dia. Lembrando também que essa é a alta temporada de turistas.

Leoas são fotografadas em passeio noturno durante safári na África do Sul

Como ir de Joanesburgo para o safári no Kruger?

Você pode alugar um carro e fazer uma viagem de aproximadamente 6h ou pegar um avião da Airlink, partindo de Joanesburgo para o aeroporto de Mpumalanga (trajeto de 30 minutos). O carro é vantajoso financeiramente se você estiver em turma, mas você vai perder um dia todo de viagem para chegar até lá. O avião é mais rápido e pode sair o mesmo preço se você estiver sozinho ou talvez com mais uma pessoa. Eu fui de avião, cheguei em Mpumalanga, peguei um transfer de uma hora e meia até o meu lodge e ainda consegui fazer um safári no mesmo dia.

Para alugar o carro é fácil. Diversas empresas internacionais de aluguéis de carro estão presentes nos aeroportos e em Joanesburgo.

Quais são as diferenças entre o parque nacional e as reservas privadas?

Reservas privadas

O Sabi Sands é uma área que faz parte do Parque Nacional do Kruger, porém é uma reserva privada. As propriedades nas adjacências do parque nacional onde se encontram muitas dessas reservas privadas ficaram conhecidas como Greater Kruger, ou Grande Kruger. A reserva privada, apesar de fazer parte do parque, é de uso exclusivo daqueles que ficam hospedados nos lodges em seu interior. Há cancelas nas entradas que impedem a entrada de pessoas que não estão hospedadas.

Outra das diferenças é a proximidade com os animais: não existe uma distância mínima. Muitas vezes os animais passam colados no carro e quem decide se é seguro ou não é o ranger, que tem um vasto conhecimento sobre a vida selvagem. Além disso, nessas reservas os carros podem sair das estradas demarcadas e entrar na mata para chegar ainda mais perto dos bichos.

No Sabi Sands, a taxa é de R120 por pessoa (adultos e crianças, em torno de R$32) e R280 por veículo. Existem três portões de entrada, cada um destinado a um lodge específico. Confira mais informações sobre o acesso e como chegar.

Parque Nacional Kruger

O Parque Nacional Kruger é uma área pública e com regras próprias, como horários de entrada e saída (diferentes da reserva privada) e delimitação para onde os veículos podem circular. Nesse caso, para ver os bichos mais de perto, é necessário que o animal esteja na beira da estrada, ou cruzando-a. Também há hospedagens dentro do parque, de acampamentos a lodges de luxo, e os safáris com guias podem ser contratados diretamente nesses locais.

Há uma taxa diária de conservação, cobrada por pessoa, que varia de acordo com o local. Para entrar no Kruger Park, essa taxa é de R372 por adulto (em torno de R$100) e R140 para crianças (em torno de R$50). A cobrança dessa taxa é diferente para quem se hospeda dentro ou fora do parque. Por exemplo, no caso de a pessoa ficar uma noite e dois dias. Se ela estiver hospedada dentro do parque, ela irá pagar apenas uma vez; caso esteja hospedada fora do parque, deverá pagar a taxa novamente no segundo dia.

👉 Confira 11 lodges de safári que cabem no seu bolso

Existem tipos diferentes de safári no Kruger?

Sim, existem vários tipos de safári no parque e nas reservas privadas: de carro, a pé, fotográfico, noturno, entre outros. Mas, de modo geral, existem os seguintes tipos de safári:

  • Um self-drive, no qual você pode entrar no parque com um carro de passeio, fechado. Você poderá dirigir apenas nas estradas demarcadas, ou seja, tem que ter um pouquinho de sorte para ver os animais pela pista te esperando.
  • Safári em carro abertos organizados pelos lodges nas reservas privadas, nos quais o turista faz o safári em jeeps específicos conduzidos pelos rangers. Em alguns locais há também o tracker que fica na frente do carro para localizar pegadas, fezes e outros rastros deixados pelos animais. Eles ajudam o ranger a encontrar os bichos. Nessas reservas privadas, os carros podem sair das estradas demarcadas e entrar na mata. Com isso, a chance de ver os animais de perto é maior.
  • Safári a pé ou de bicicleta nas reservas privadas. Nesse passeio, os rangers levam os turistas até determinados pontos e andam/pedalam pela savana. É claro, nesses casos, os rangers mantém uma distância muito maior dos animais. Muitas vezes quando os safáris são feitos em carros, os animais passam a menos de 1 metro dos veículos sem se sentirem incomodados.

Quantos safáris são recomendados durante uma viagem?

São recomendados, no mínimo, 4 safáris se o turista estiver em uma reserva/lodge: um pela manhã e outro a tarde. Ou seja, passar duas noites (foi o que eu fiz e vi todos os animais). Três dias também é uma boa opção, principalmente se o viajante estiver hospedado em um lodge de luxo, pois dá a opção de pular um safári e aproveitar a infraestrutura do lugar para relaxar em meio a essa paisagem.

Elefante fotografado durante safári na África do Sul.

Quanto custa, em média, um safári no Kruger?

Isso varia muito, pois há muitas formas de fazer safári na África do Sul. Você pode alugar um carro e entrar em um parque nacional, pagando apenas a taxa de conservação do parque (e o aluguel do carro). As taxas variam de acordo com o local, mas no parque mais famoso da África do Sul, Kruger National Park, o custo por pessoa por dia é de ZAR 280 (algo em torno de R$ 80, cotação janeiro/2020).

Outras opções são contratar empresas que ficam nos arredores dos parques e pagar pelo safári de um dia, onde você vai com um guia, e com outros turistas no mesmo carro para procurar os animais.

A outra opção é se hospedar em lodges dentro dos parques ou das reservas privadas e fazer os safáris, que já estão inclusos no preço da diária. Normalmente esses lodges oferecem além da acomodação e de dois safáris por dia, toda a alimentação, café da manhã, almoço e jantar. Essa opção, apesar do turista também poder dividir o carro com outros hóspedes, é mais exclusivo.

Quais são as vantagens de fazer um safári no Kruger com guia contratado?

Como eles têm a experiência do dia a dia do safári, as chances de encontrar os animais são maiores. Mas fazer safári e ver todos os animais que deseja é a união de técnica (dos guias) e sorte. Lembre-se, nenhum safári é igual ao outro e não há garantias de encontrar animais.

Quais são as vantagens de fazer um safári por conta própria? E como proceder?

Fazer os safáris por conta própria, alugando um carro, tem como principal vantagem ser mais barato. Você também pode decidir a hora que vai começar e terminar o safári (sempre respeitando os horários de fechamento dos portões do parque) e você não precisa dividir o carro com ninguém. Se também quiser ficar horas apenas observando um leão, você pode, já que as escolhas são suas e das pessoas que acompanharem você na viagem. Para isso, basta alugar um carro, se dirigir a um dos portões de entrada dos parques, pagar a taxa de conservação e se divertir. Um lembrete: nunca corra, nunca abra as janelas e sempre respeite os animais.

Vale a pena se hospedar nas reservas privadas?

Sim. A experiência de ficar dentro de uma reserva e desfrutar tudo que o lodge oferece é para ser guardada para a vida inteira. E é importante falar que há lodges dentro das reservas que tem o preço bastante acessível, por tudo que oferece (acomodação, alimentação e dois safáris por dia – fora a mordomia). As agências brasileiras costumam vender apenas os produtos mais caros, mas vale pesquisar bastante antes de decidir.

Que cuidados gerais devem ser tomados durante o safári na África do Sul – desde roupas até precauções com os animais?

Em carros fechados (self drive)

Não correr, não abrir os vidros, manter as portas trancadas e respeitar os animais. Levar óculos escuros, chapéu/boné, repelente e protetor solar. Não esquecer máquina fotográfica e, se puder, um binóculo.

Safáris em carros abertos

As recomendações são usar roupas de tons pastéis, não usar perfumes muito fortes, não levantar, não gritar e não falar alto, principalmente se estiver próximo dos animais, não fumar. Levar uma roupa de frio, levar óculos escuros, chapéu/boné, repelente e protetor solar. Não esquecer máquina fotográfica e, se puder, um binóculo.

Carro de safári com turistas e guias estacionado em frente a um grupo de leoas durante safári na África do Sul.
É assim que os carros podem ficar nas reservas privadas: no meio da savana.

O safári no Kruger é perigoso?

Curiosamente, essa é uma dúvida comum. Mas não há motivos para se preocupar: a vida selvagem da savana africana não é nenhuma ameaça se você seguir todas as regras de segurança. Os rangers (e as rangers também!) são super capacitados e sabem qual é a distância que devem manter para não incomodar os donos do pedaço. Os animais veem os carros como algo estranho e fedido.

Eu explico direitinho como é o safári no Kruger em carros abertos no vídeo abaixo, além de mostrar alguns dos animais que você pode encontrar nessa aventura!

Veja como foi o meu safári no Kruger, na África do Sul 👇 

Veja outros posts sobre a África do Sul

O que fazer em Joanesburgo, na África do Sul?

Joanesburgo é a cidade por onde a maioria dos voos chegam na África do Sul. Mas só isso? NÃO. Eu acho um destino importantíssimo para conhecer a história do país, com um episódio tão marcante e recente como o Apartheid. Por isso você não deveria dispensar uma voltinha pela cidade. Vamos às dicas.

O que fazer em Joanesburgo?

Constitution Hill

É lá que você vê onde Mandela, Gandhi e outras personalidades ficaram presos. É um lugar que eu recomendo fazer a visita com um guia para realmente entender o que você está vendo ali. São histórias tão cruéis por conta de diferenças raciais que você sai de lá com um embrulho no estômago.

Constitution Hill em Joanesburgo, na África do Sul

Apartheid Museum

Um museu sobre o Apartheid, a era de segregação e repressão racial. E que museu! Se você está pensando que vai chegar lá e encontrar alguns quadros e artigos num enorme salão branco, está enganado. O museu do Apartheid é moderno, dinâmico e super expressivo. Não dá para ignorar.

O dinâmico Apartheid Museum em Joanesburgo, na África do Sul

Top of Africa

Mirante situado no 50º andar do arranha-céu mais alto da África (com 223 metros), é um lugar para ver a cidade de Joanesburgo do alto. Não é imperdível mas, se estiver com tempo, por que não?

Vista do edifício Top of Africa, em Joanesburgo, África do Sul

Nelson Mandela Square

Eu não fui, mas esse lugar é onde fica aquela estátua enorme do Mandela que você deve ter visto em fotos com muita gente. É como se fosse uma praça com diversos cafés, lojas e restaurantes. Eu gostaria de ter perdido um tempo sentadinha por ali…

Praça Nelson Mandela

Bairro de Maboneng

Maboneng é aquele bairro descolado que toda cidade tem. Cheio de cafés, restaurantes, gente jovem, feiras, tudo meio diferentão. Da próxima vez que eu estiver na cidade, quero me hospedar por ali. Vi que muito gente fica num hostel chamado Curiocity Backpackers — vi gente falando bem e gente falando mal. Depois você me conta por aqui o que achou 😉

E se você estiver procurando lugares para se hospedar, confira mais dicas sobre onde ficar em Joanesburgo, com várias opções em diferentes bairros.

Soweto

Soweto é o bairro que todo mundo acha que é apenas de classe baixa. Porém, ao chegar lá e desbravar as ruas de Soweto com um guia, ele me mostrou que existe uma parte do bairro que é de classe média alta, com muitas casas bonitas. Hoje em dia, é injusto dizer que é inseguro passear pelo Soweto. É um bairro bastante turístico e um bom lugar para você aproveitar para conhecer a culinária local. Além disso, é lá que fica a próxima atração…

Casa do Mandela

Interessante ver onde Nelson Mandela viveu com sua primeira esposa, Winnie Madikizela-Mandela, também ativista política, e, mais tarde, também com sua segunda esposa. No museu você encontra alguns artigos pessoas de Mandela e fotos da família. Do lado de fora da casa/museu é um agito só: muitos artistas de rua dançando para o turista ver.

Entrada Casa Nelson Mandela

O que fazer em Joanesburgo em 1 dia?

Se você tem apenas 1 dia em Joanesburgo, fique tranquilo! É super normal num roteiro pela África do Sul acabar reservando pouco tempo para a cidade. Ainda assim dá pra você conhecer alguma coisa.

Primeiro, eu acho que você tem que dar uma olhada na lista acima e ver mais o que te interessa. Se ainda assim estiver perdido, seguem as minhas dicas e sugestões de combinações de programa:

  • Constitution Hill + Apartheid Museum para quem quer conhecer a história da África do Sul
  • Constitution Hill ou Apartheid Museum + Soweto
  • Maboneng e Nelson Mandela Square para quem quiser andar sem compromisso

O que fazer em Joanesburgo à noite

Existem muitos restaurantes bacanas pela cidade, mas eu aconselharia uma saidinha por Maboneng, um bairro mais descolado e (também) cheio de lugares para comer.

Noite em Joanesburgo

Dica de hospedagem em Joanesburgo

Eu recomendo pessoalmente o Holiday Inn Johannesburg, bem localizado em Rosebank, mas também selecionei outras 12 opções de hotéis em Joanesburgo que vale a pena conferir.

Veja outros posts da África do Sul

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Safári na África do Sul

Como é e quanto custa fazer um safári na África do Sul?

Muitos acabam deixando de lado a ideia de fazer um safári na África do Sul por achar que se trata de uma experiência de luxo. Mas a verdade é que existe safári para todos os bolsos! E no Kruger você pode fazer o melhor safári do mundo.

Para tirar as principais dúvidas em relação a todas as alternativas de passeio e valores, fiz esse post com a ajuda da secretaria de turismo da África do Sul.

Quanto custa um safári na África do Sul?

O que você saber antes de organizar um safári na África do Sul

Pra você ter uma noção, a região da savana africana no Kruger é do tamanho de Israel ou do estado de Sergipe. Como não existem cercas e limites, ela se estende também pelo Zimbábue. É vida selvagem mesmo (oba!).

Dentro do Kruger existe a área do parque nacional e as áreas de reservas privadas. Por “reservas privadas” não significa que elas tenham cercas separando-as do Kruger, mas elas podem ter regras de safári diferente daquelas praticadas no parque nacional. Por exemplo, no safári do parque nacional você só pode andar pela estrada demarcada. Já nos safáris das reservas privadas a coisa fica bem mais emocionante: jeeps entram savana adentro para encontrar os animais.

Quer mais detalhes sobre isso para entender melhor como funciona?

Parque Nacional Kruger

O Parque Nacional Kruger é uma área pública e com regras próprias, como horários de entrada e saída (diferentes da reserva privada) e delimitação para onde os veículos podem circular. Nesse caso, para ver os bichos mais de perto, é necessário que o animal esteja na beira da estrada, ou cruzando-a. Também há hospedagens dentro do parque, de acampamentos a lodges de luxo, e os safáris com guias podem ser contratados diretamente nesses locais.

Há uma taxa diária de conservação, cobrada por pessoa, que varia de acordo com o local. Para entrar no Kruger Park, essa taxa é de R372 por adulto (em torno de R$100) e R140 para crianças (em torno de R$50). A cobrança dessa taxa é diferente para quem se hospeda dentro ou fora do parque. Por exemplo, no caso de a pessoa ficar uma noite e dois dias. Se ela estiver hospedada dentro do parque, ela irá pagar apenas uma vez; caso esteja hospedada fora do parque, deverá pagar a taxa novamente no segundo dia. 

No site, você pode conferir mais informações sobre as tarifas de entrada e as opções de hospedagem no parque.

👉 CONFIRA 11 LODGES DE SAFÁRI QUE CABEM NO SEU BOLSO

Reservas privadas no Kruger para Safári na África do Sul

O Sabi Sands, onde eu me hospedei, é uma reserva adjacente ao Kruger, porém privada. Nessa reserva, apesar dela fazer parte do parque, a área é exclusivamente de uso daqueles que ficam hospedados nos lodges em seu interior. Há cancelas nas entradas dessas áreas que impedem a entrada de pessoas que não estão hospedadas ali.

Uma das diferenças principais em relação ao parque nacional é a proximidade com os animais. Não há uma distância mínima. Muitas vezes os animais passam colados no carro. Quem decide se é seguro ou não é o ranger, que tem um vasto conhecimento sobre a vida selvagem. Além disso, nessas reservas os carros podem sair das estradas demarcadas e entrar na mata para chegar ainda mais perto dos bichos. Isso aconteceu comigo no momento que fomos atrás do leão e depois dos leopardos.

No Sabi Sands, a taxa é de R120 por pessoa (adultos e crianças, em torno de R$34) e R280 por veículo. Existem três portões de entrada, cada um destinado a um lodge específico. Confira mais informações sobre o acesso e como chegar.

Dentro do Sabi Sands eu me hospedei no Sabi Sabi à convite da reserva.

Safári nas reservas privadas do Kruger
É assim que os carros podem ficar nas reservas privadas: no meio da savana

Como organizar um safári na África do Sul?

De forma geral, existem quatro alternativas para organizar um passeio pela savana sul africana. A seguir, vamos explorar cada uma delas, com os respectivos custos.

Opção 1: Alugar um carro e entrar no parque nacional

Neste caso você paga apenas a taxa de conservação do parque (e o aluguel do carro, é claro). As taxas variam nas reservas privadas, mas no Kruger National Park o custo por pessoa e por dia é de R372, algo em torno de R$100 (cotação de janeiro/2020).

Fazer um safári na África do Sul por conta própria tem como principal vantagem o custo mais acessível. Outro benefício é não ter que dividir o carro com ninguém e poder decidir a hora que vai começar e terminar o safári, sempre respeitando os horários de fechamento dos portões do parque, é claro. Caso você queira ficar horas apenas observando um leão, você pode, já que as escolhas são suas e das pessoas que acompanharem você nessa jornada.

Para isso basta alugar um carro, se dirigir a um dos portões de entrada dos parques, pagar a taxa de conservação e se divertir. Um lembrete: nunca corra, nunca abra as janelas e sempre respeite os animais.

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Opção 2: Contratar empresas que ficam nos arredores dos parques e pagar pelo safári de um dia

Neste caso você vai com um guia e com outros turistas no mesmo carro para procurar os animais. A vantagem de contratar um guia profissional é que, como eles têm a experiência do dia a dia do safári, as chances de encontrar diferentes animais são maiores. Lembre-se que encontrar animais selvagens em um safári nunca é algo garantido. Portanto, quanto mais você puder aumentar as suas chances, melhor.

Opção 3: Se hospedar dentro dos camps do Parque Nacional Kruger

É uma maneira barata de se hospedar dentro do Kruger e você ainda pode levar sua própria comida.

Confira mais informações sobre hospedagem em acampamentos dentro do parque.

Opção 4: Se hospedar em lodges dentro dos parques ou das reservas privadas

Isso foi o que eu fiz. Neste caso os safáris já estão inclusos no preço da diária. Normalmente esses lodges oferecem, além da acomodação e de dois safáris por dia, toda a alimentação, café da manhã, almoço e jantar. Nessa opção, apesar do turista também poder dividir o carro com outras pessoas que estão hospedadas nos lodges, é mais exclusivo (nos meus safáris só fomos eu, meu namorado e mais duas pessoas o tempo todo).

A experiência de ficar dentro de uma reserva e desfrutar tudo que o lodge oferece é para ser guardada para a vida inteira. E é importante falar que há lodges dentro das reservas que têm o preço bastante acessível por tudo o que oferecem (acomodação, alimentação e dois safáris por dia – fora a mordomia). As agências brasileiras costumam vender apenas os produtos mais caros, mas vale pesquisar bastante antes de decidir.

Leoa dentro do Parque Nacional Kruger durante safári na África do Sul

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