Depois de ver o guia completo você deve estar perdida querendo saber, afinal, como comprar o ingresso para Machu Picchu. Por isso preparei esse guia mais detalhado para te ajudar a comprar tudo bonitinho.
Comprar ingresso para Machu Picchu com antecedência
A primeira coisa que você deve fazer, ainda no Brasil, é comprar a entrada para o parque de Machu Picchu. Não esqueça de conciliar com o horário do trem.
A antecedência é importante porque é permitida a entrada de no máximo 2500 por dia no parque. Deixando para última hora você corre o risco de não conseguir entrar. Na primeira vez que eu fui, pesquisei pouco sobre tudo e até consegui comprar na cidade de Cusco, mas hoje em dia é muito arriscado porque tem muito mais gente indo.
Atenção: não tem como comprar o ingresso na porta de entrada do parque. No máximo em Cusco.
Existem 3 tipos de ingresso. Todos contemplam a cidade inca (onde fica a maioria das fotos “clássicas”). Mas alguns oferecem trilhas além da cidade inca. Veja qual você prefere:
Machu Picchu solo (ou individual): É o que eu sempre faço. Você anda pela cidade inca.
Machu Picchu + Huayna Picchu: Além de andar pela cidade inca de Machu Picchu, você poderá subir a montanha de Machu Picchu. Se você quiser fazer a trilha de 2 horas (pesadinha) para subir na Huayna Picchu compre tickets para Huayna Picchu (eu não fiz). Mas para fazer essa trilha, você deve chegar no parque beeem cedo, tipo 7 horas da manhã, por isso recomendo que durma em Aguas Calientes na noite anterior ao passeio.
Machu Picchu + montanha: Você poderá escalar a montanha de Machu Picchu além de andar pela cidade inca (eu não fiz).
Machu Picchu + museo: Além de andar pela cidade inca, você pode ir até o museu do Sítio Manuel Chavez Ballon.
Qual é o melhor horário para visitar Machu Picchu
Hoje, para evitar a concentração de pessoas num só horário no parque de Machu Picchu, você deve escolher um intervalo de horário para visita. Todas as três vezes que eu fui foi pela manhã e peguei o parque lotado. Dizem que à tarde é mais vazio, mas nunca fui. Se escolher ir pela manhã, tente escolher o primeiro horário, às 6h que é quando o parque abre.
Conclusão: escolha o primeiro horário ou o último.
Valor do ingresso para Machu Picchu
Vai depender do tipo de ingresso que você escolheu ali em cima. Os preços para Machu Picchu são esses:
Machu Picchu somente: US$70 (adulto) e US$35 (estudante/criança)
Machu Picchu + Wayna Picchu: US$80 (jnteira) e US$54 (estudante/criança)
Machu Picchu + Machu Mountain: US$80 (inteira) e US$54 (estudante/criança)
Pode parecer que, pelas férias no Brasil terem acabado e os estudantes voltado às aulas, que agosto é um bom mês para viajar. Mas preste atenção! A temporada começa a acabar por aqui, mas fora do país os americanos e europeus seguem de folga até o começo de setembro e, por isso, alguns destinos seguem cheios e caros. No hemisfério norte, inclusive, é o período mais quente do ano, com ondas de calor que podem assustar até os brasileiros acostumados à quentura. Descubra os melhores lugares para onde viajar em agosto!
Para onde viajar em agosto no Brasil
Por aqui, a temporada de férias vai acabando e, principalmente mais para o final do mês, os preços já devem estar mais amigáveis e as cidades turísticas, mais vazias. Uma boa dica é visitar Fernando de Noronha: agosto é conhecido como um dos melhores meses para conhecer a região, que conta com tempo bom para turistas e surfistas que pretendem conhecer a fauna e a flora do patrimônio mundial da Unesco (não deixe de conhecer a Baía do Sancho, Baía dos Porcos e Praia do Leão e nadar com tartarugas e golfinhos).
Faz bastante calor no Maranhão, mas o mês de agosto é ideal para conhecer as duas principais atrações do estado: a chapada das Mesas e os Lençóis Maranhenses, que estão com os lagos cheios e no auge da beleza. Para chegar na chapada, o ideal é ir de avião até Imperatriz e seguir de carro até Carolina, a melhor cidade da região para se hospedar: duas boas opções de hospedagem são a Pousada dos Candeeiros e a Pousada do Lajes.
É possível fazer a maioria dos passeios por conta própria (a dica é alugar um carro em Imperatriz), mas há várias opções de agências de turismo. Não deixe de visitar o Complexo de Pedra Caída, Poço Azul, Cachoeira da Prata, Cachoeira São Romão, e o pôr do sol no Portal da Chapada.
A Rota das Emoções, que liga os lençóis à Jericoacoara, passando pelo Delta do Parnaíba, é interessante nesta época do ano. Chove pouco, e as cidades já estão mais vazias no período pós-férias. O caminho, de cerca de 900 km, pode ser feito com pacote turístico ou com carro convencional — as estradas são asfaltadas.
O sul da Bahia também segue com tempo bom e, agora mais vazio, vale visitar as cidades de Caraíva (queridinha dos famosos, oferece a experiência menos luxuosa da região), Porto Seguro, Trancoso e Praia do Espelho. Outro destaque da região é o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, um arquipélago com vários peixinhos e corais próprio para a prática de mergulho.
Para quem foge de chuva, o mês também é uma boa época para visitar Brasília, que passa pelo auge do período de seca e conta com céu azul sem nuvens. Não esqueça do filtro solar, chapéu e garrafinha de água para lidar com o clima desértico.
Além dos pontos turísticos clássicos da Esplanada dos Ministérios (Congresso Nacional, Catedral, Museu Nacional, Praça dos Três Poderes, Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal), não deixe de conhecer a 308 sul, a quadra-modelo, para entender um pouco melhor o projeto de Lucio Costa para a capital federal; a Catedral Dom Bosco, com vitrais de tirar o fôlego; o Parque da Cidade, um dos maiores do mundo e onde os brasilienses se reúnem para praticar esportes e aproveitar o dia; e o Lago Paranoá, que vira refúgio para sobreviver ao calor e baixa umidade (mas não se engane, faz frio a noite).
Mas, apesar de dar praia e fazer sol, agosto é mês de inverno no hemisfério sul e a melhor época para visitar Gramado, na serra gaúcha. Além de curtir o friozinho com muita comida e bebida boa, a época recebe o famoso Festival de Cinema de Gramado, um prato cheio para os fãs da sétima arte (e aos turistas bons de festa, já que a cidade recebe vários eventos paralelos à mostra de filmes).
É melhor evitar:nesta época faz frio e chove no litoral norte de São Paulo (a água fica até mais gelada do que o normal), assim como nas praias do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Para onde viajar em julho no exterior
Lugares frios
A temporada de esqui segue firme e forte na América do Sul. Bons destinos para conhecer a neve e, de quebra, praticar o esporte são o Valle Nevado, Pucón e Portillo, no Chile, Bariloche e Ushuaia, na Argentina. Do outro lado do mundo, também é possível esquiar nas montanhas da Nova Zelândia: apesar de o país ser conhecido pelas praias paradisíacas, há também montanhas altíssimas. Lake Wanaka é a região mais famosa para aproveitar a neve e o frio por lá.
É melhor evitar: faz muito frio na Patagônia, e alguns passeios são, inclusive, cancelados por conta do tempo ruim. O Uruguai também não é dos destinos mais agradáveis ao viajante nesta época, já que as temperaturas baixas e vento forte no balneário de Punta del Este podem estragar a estadia.
O tempo segue bom para fazer safáris na África: África do Sul (menos Cape Town e a Garden Route, onde chove), Zimbábue, Botsuana, Ruanda, Uganda, Quênia, Zâmbia e Tanzânia são os países com passeios mais tradicionais para avistar os grandes mamíferos típicos da savana africana.
Lugares quentes
Em altíssima temporada, com preços mais salgados do que o normal e muita gente na rua, o mês de agosto é o auge do verão no hemisfério norte. Faz muito calor nos Estados Unidos, e passear por Miami, Disney e Nova York pode ser um pouco cansativo.
Na América do Norte, uma boa opção é conhecer o Canadá, que tem belíssimas paisagens naturais como as Cataratas do Niágara, e o Waterton Lakes National Park, em Alberta (considerado uma Reserva da Biosfera e Patrimônio Mundial da Unesco pela abundante vida animal, onde é possível observar ursos, lobos e corujas selvagens), por exemplo. Também patrimônio da Unesco, o Banff National Park possui lagos e montanhas incomparáveis e oferece opções de esportes como trekking, escalada, ciclismo, caiaque e esqui em algumas épocas.
Mas é na Europa que o clima está, de fato, fervendo. Aproveitando as férias, americanos e europeus lotam as praias do continente, tornando a estadia um tanto mais cara e cansativa. Uma sugestão para fugir das multidões e dos preços é conhecer o leste europeu, que possui clima mais ameno e preços convidativos. As capitais mais importantes da região são Praga, Budapeste e Viena. A viagem é especial para os turistas que gostam de história: a área foi disputada durante a II Guerra Mundial e guarda muitas lembranças da época do comunismo.
Menos quente do que o sul da França, Portugal e Espanha, os países nórdicos também oferecem um passeio agradável nesta época. Destaque para a Dinamarca, um dos países mais desenvolvidos do mundo, que oferece atrações imperdíveis como o Tivoli Gardens, canal de Nyhavn, Assistens Cemitery (é estranho, mas os locais usam o cemitério como parque e é comum encontrar pessoas fazendo piquenique, tomando sol e meditando por lá), a Rua Jægersborggade (o nome é difícil, mas é uma das vias mais descoladas da cidade), além de torres, castelos e palácios em Copenhagen, a capital.
Não é uma boa época para visitar o Caribe, que vive o começo da época de furacões e, por isso, conta com muita chuva. O ideal é procurar os países fora da rota, comoBarbados, Aruba e Curaçao, onde o clima bom praticamente o ano inteiro. O destaque fica com Barbados: o país da cantora Rihanna comemora, em agosto, o festival Crop Over, que nasceu há quase 200 anos para celebrar o fim da colheita de cana de açúcar. É praticamente um carnaval: os foliões se reúnem atrás de blocos e trios elétricos vestidos com muitas plumas e paetês e desfilam pelas ruas da ilha com muita animação.
É melhor evitar: é época de monções no sudeste asiático, então chove e venta muito, dificultando (e muito) a vida do viajante. Se puder, espere outra época.
Se pudéssemos escolher um mês para evitar viajar, seria julho. É temporada de férias praticamente no mundo inteiro, os preços estão bem mais altos do que o normal, os destinos estão lotados… Mas se você só tem esse mês para aproveitar, nada tema! É possível passear sem precisar vender um rim. A dica de ouro é procurar destinos naturalmente mais baratos, longe da agitação. Veja os melhores lugares para onde viajar em julho!
Para onde viajar em julho no Brasil
Uma boa opção nesta época de férias é conhecer as chapadas: Guimarães, Diamantina, Chapada das Mesas, ou Veadeiros, todas estão em época de seca. Destaque para a última, que conta com quase certeza de céu azul, dias quentes e noites geladinhas. O ideal é escolher uma cidade para se instalar (Alto Paraíso de Goiás é a mais equipada, mas Cavalcante e São Jorge são perfeitas para quem quer relaxar e não se importa com a simplicidade das pousadas) e passear pelas cachoeiras.
Destinos obrigatórios são o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, considerado Patrimônio Mundial Natural pela Unesco, e as cachoeiras Santa Bárbara, Almécegas I e II, São Bento, Louquinhas e o famoso Vale da Lua. A região também é conhecida por ser mística e não se assuste se encontrar algumas estátuas de extraterrestres pelo caminho: há quem diga já ter visto OVNIS no local. A dica é entrar no clima, comprar uns cristais e aproveitar o mood da região.
Bonito e o pantanal também são boas opções para passear durante as férias. A maior planície inundável do planeta está passando pela seca em julho e, por isso, fica mais fácil visualizar os animais da região, como jacarés, capivaras, tucanos, araras, tamanduás, tuiuiús, sucuris e onças-pintadas. Um verdadeiro safári. Além de vários passeios, cavalgadas e trilhas, o destino é muito conhecido pela pescaria de piranha e alguns hotéis, como o Porto Jofre Pantanal e a Cabana do Pescador, são especializados neste tipo de turismo.
Amazônia e os lençóis maranhenses também estão com tempo bom para visitas. Para quem faz questão de praia, é bom checar a previsão do tempo, já que costuma chover em alguns lugares do nordeste. O sul da Bahia (Trancoso, Caraíva e Praia dos Espelhos) segue com tempo bom, assim como as praias do litoral paulista e carioca. Destaque para Paraty, que recebe, em julho, a FLIP (Feira Literária Internacional de Paraty) e se torna ponto obrigatório para quem curte literatura (e não se importa com a lotação).
Se dinheiro não é problema, o mês de férias é de tempo bom para conhecer Fernando de Noronha. O destino já é caro normalmente, mas os preços sobem ainda mais nesta época. A quem se aventurar, Baía do Sancho, Baía dos Porcos e Praia do Leão são algumas das praias mais bonitas do país e ali é possível nadar com golfinhos e tartarugas, além de fazer mergulhos para conhecer a rica fauna marinha.
Vale lembrar que desde 2019 é proibido o uso de plásticos descartáveis na ilha: a regra vale para qualquer tipo de embalagem que possa poluir o mar, com exceção de sacos de lixo, filme plástico, caixas de isopor e garrafas de mais de 500ml. Alguns hotéis famosos de Noronha são a Pousada Zé Maria, Pousada Maravilha, Pousada Mar Aberto e Pousada Solar do Pico.
Mas se o objetivo for aproveitar o tempo frio, apesar de ser altíssima temporada, é uma boa época para visitar Campos do Jordão passear de teleférico e bondinho, conhecer o parque Amantikir Garden, com espécies de plantas do mundo inteiro e jardins inspirados em 14 países diferentes, e as araucárias centenárias do Horto Florestal. Em julho acontece também o Festival de Inverno de Campos do Jordão, um grande evento de música erudita com entradas gratuitas e pagas.
Outras serras legais para curtir o inverno são as serras mineiras, como Cipó e Canastra, as outras cidades da serra paulista (Cunha, São Francisco Xavier e São Bento do Sapucaí) e a serra carioca, com Visconde de Mauá, Petrópoles e Itaipava, lar do único castelo medieval da América Latina.
Para onde viajar em julho no exterior
Lugares frios
O frio já se instalou oficialmente no sul da América do Sul, e pode ficar um pouco difícil visitar a Patagônia — o clima é tão extremo que alguns passeios estão fechados. Mas para quem quer esquiar, o tempo é bom. Ushuaia, Pucón e Valle Nevado estão em temporada, e recebem vários brasileiros. Evite as vinícolas, que ainda estão sem uvas nesta época.
Um pouco mais ao norte, julho pode ser uma boa época para viajar para a Bolívia e Peru — um bom roteiro é emendar os dois países e conhecer o salar de Uyuni, o lago Titicaca (considerado o lago navegável mais alto do mundo e local de nascimento dos Incas), Machu Picchu, o Vale Sagrado dos Incas e Lima, capital com alguns dos melhores restaurantes do mundo. Os dois países são considerados baratos para o brasileiro e, apesar da alta temporada, podem sair mais em conta.
O clima também segue estável para os safáris da África (só evite Cape Town, onde ainda chove): algumas opções são Zimbábue, Botsuana, Ruanda, Uganda, Quênia, Zâmbia, Kenya e Tanzânia. Este último é lar do Parque Serengeti, onde se pode encontrar hienas, leões, zebras, elefantes e até crocodilos. É no país que fica o monte Kilimanjaro, um dos vulcões mais altos do mundo, e a ilha de Zanzibar, destino muito procurado pelas praias paradisíacas. A Tanzânia também é conhecida mundialmente pelo café: os grãos cultivados na região são um atrativo a mais para o turista.
Lugares quentes
No norte da América do Sul, o clima está bom para visitar a Colômbia (menos San Andrés, que ainda passa pela estação de chuvas) e Equador. Conhecido por estar, literalmente, no meio do mundo, o Equador é cheio de boas opções para agradar todo tipo de turista. É possível subir até o topo do vulcão Quilotoa, onde se encontra um lago azul no lugar do magma esperado. A cidade de Cuenca é patrimônio mundial da Unesco e conserva construções conservadas da arquitetura colonial espanhola. Outro destino interessante no país é a ilha de Galápagos, cheia de plantas e animais que não podem ser encontrados em nenhum outro lugar do mundo.
Já é oficialmente época de furacões no Caribe. Mas nada tema: alguns países da região ficam fora da rota dos furacões e são destinos muito seguros para o turista. Aposte em Barbados, Aruba e Curaçao — as duas ilhas podem, inclusive, ser conhecidas na mesma viagem, já que ficam perto uma da outra e as passagens de avião não costumam ser muito caras. Destaque para a Baby Beach, em Aruba, com água transparente e piscina natural rasinha, e Jan Thiel Beach e Kepena Grandi, em Curaçao.
Por ser época de calor e férias nos Estados Unidos, uma boa dica é aproveitar o tempo para conhecer destinos que seriam tradicionalmente muito frios para ser visitados durante o inverno. O Alasca é uma boa opção: as temperaturas amenas combinam com as mais de 18 horas de sol, possibilitando ao turista um passeio agradável. Não deixe de ir à Anchorage, a maior cidade do Alasca, o Portage Glacier (parque com mais de 100 trilhas para viajante nenhum colocar defeito), o Mendenhall Glacier e o Denali National Park, onde é possível encontrar ursos, lobos, alces e renas.
Apesar de estar, com certeza, lotada, a Europa no verão é quente e cheia de atrativos. Os campos de lavanda da Provence, na França, por exemplo, estão no auge da floração. Para fugir das multidões e do calor, julho é uma boa época para conhecer os países escandinavos, como Suécia, Finlândia, Dinamarca e Noruega, onde as temperaturas estão mais agradáveis para o passeio.
É bom evitar: o sudeste asiático costuma estar debaixo de chuva nesta época do ano e, portanto, não é uma boa opção para quem vai viajar em julho. No Oriente Médio, o calor nesta época é excessivo e pode prejudicar o passeio.
O mês de junho é conhecido por ser o começo da temporada de férias no hemisfério norte. Ou seja, onde é quente e faz calor por lá, vai estar cheio e os preços devem subir de acordo. Mas é possível encontrar alguns lugares para onde viajar em junho e que não estão tão lotados e, de quebra, estão com clima gostoso. Veja!
Para onde viajar em junho no Brasil
Para quem gosta de praia, os litorais paulistas e carioca seguem com temperaturas amenas e pouca chuva. Paraty, Búzios e Cabo Frio são boas opções, mas as águas são gélidas. Vale a pena por que terá menos turistas e pelas paisagens.
Já no nordeste, as praias do sul da Bahia, como Trancoso, Caraíva e Praia do Espelho seguem com sol a pino e tempo seco – mais para o norte, em Salvador, já chove. No Piauí e Ceará, o clima também está amigável. Destaque para Jericoacoara, cidade pequena de pescadores que se tornou destino obrigatório no verão. As lagoas do Paraíso e Azul, além de Pedra Furada e a Duna do Pôr do Sol são alguns dos pontos turísticos incontornáveis.
Ainda no nordeste, uma ótima dica para quem não faz questão de praia são os Lençóis Maranhenses. Nessa época, as lagoas estão cheias e as dunas formam uma paisagem única no mundo. Barreirinhas é a cidade mais interessante da região para se hospedar até em resorts – quem procura uma experiência mais roots, sem internet, sinal de celular e até banho quente, deve optar por Santo Amaro, Caburé ou Atins. Para circular pelo Parque Nacional é necessário contratar um guia registrado com um jipe especial para a areia e água.
Pela falta de chuva, junho também é uma boa época para conhecer as cidades históricas de Minas Gerais. Ouro Preto, Mariana, Tiradentes, Congonhas e São João del Rey são alguns dos destinos essenciais para quem quer conhecer a obra de Aleijadinho, as igrejas barrocas e como era o Brasil no período colonial. Na região fica também o Instituto Inhotim, considerado o maior museu a céu aberto do mundo, com um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do país, e que, definitivamente, vale a visita – vá preparado para caminhar!
Outra boa opção para visitar em junho (e passar um pouquinho de frio) é a região de Petrópolis, no Rio de Janeiro, conhecida como a Cidade Imperial. É lá que a família real portuguesa se instalou ao chegar em terras tupiniquins para fugir do calor da capital fluminense e, por isso, abriga o Museu Imperial, o Palácio de Cristal, Palácio Quitandinha, Palácio Rio Negro, além da Catedral São Pedro de Alcântara.
Quem curte história pode também visitar a casa de Santos Dumont, uma construção pensada para contemplar os pedidos do aviador (como chuveiro quente e degraus em formato de raquete para evitar dor nas pernas ao subir). Fora do circuito, mas boa opção de passeio, é a Cervejaria Bohemia, que nasceu em 1853 e hoje oferece uma experiência cervejeira para nenhum bebedor colocar defeito.
Ainda no friozinho, outras opções interessantes são a Serra Gaúcha (destaque para Gramado, Canela e Cambará do Sul), a Serra da Mantiqueira, em São Paulo (cidades importantes são Campos do Jordão, Cunha, São Francisco Xavier e São Bento do Sapucaí) e as Serras do Cipó e Canastra, em Minas Gerais.
Fora do circuito mas um destino importante é a Amazônia que, em junho, entra na época de seca. Apesar de consideravelmente menos úmida do que o normal, faz sempre calor na região e, neste mês, os rios ainda estão altos – o que possibilita passeios de canoa. Manaus é uma cidade muito rica, que já foi conhecida como a Paris dos Trópicos durante a exploração de borracha e conta com pontos turísticos como o Mercado Adolpho Lisboa, Teatro Amazonas, o Encontro das Águas e as vitórias-régias do Parque Janauary.
Outra opção para os viajantes aventureiros que querem ter uma experiência de imersão na cultura local é fazer uma viagem de barco de Manaus até Santarém, que demora 36 horas (leve sua própria rede!) e emendar com as praias de Alter do Chão.
Em junho começa, finalmente, a época de esqui na América do Sul! Se a ideia for aproveitar a neve que se forma nos picos da Cordilheira dos Andes, bons destinos (principalmente no final do mês) são o Valle Nevado, no Chile, um dos principais pontos de esqui do continente, El Colorado, Farellones, La Parva e Portillo. Em Bariloche, é difícil prever o clima, mas pode chover ou nevar durante o mês: de toda forma, as estações de esqui já estão abertas para os primeiros atletas de férias.
Há outras opções interessantes no continente, como o deserto do Atacama, no Chile. Com paisagens maravilhosas e lagunas impressionantes (as Altiplânicas, Tujaito, Escondidas e Piedras Rojas, além da Cejar, onde o turista pode entrar e flutuar devido à quantidade de sal na água), vales (Valle de la Luna, de la Muerte), geisers com direito à piscina térmica natural, vulcões e umas das melhores vistas das estrelas do planeta, o deserto é um destino completo.
É possível emendar a viagem com o salar de Uyuni, na Bolívia, , considerado o maior deserto de sal do mundo, com direito a uma ilha repleta de cactos, animais que só existem ali e lagunas espetaculares. Para quem gostaria de tirar a famosa foto do céu espelhado no sal, cheque a previsão do tempo: o espelho natural só acontece depois que chove na região.
É bom evitar: o Uruguai segue com tempo congelante e poucas atividades para turistas nesta época e quem pretende visitar a Patagônia deve ir preparado para o frio de verdade. As vinícolas do Chile e Argentina também não são muito indicadas — as parreiras estão vazias no inverno.
Lugares quentes
Já no hemisfério norte, já começa a fazer calor e os preços sobem com as temperaturas: já é temporada de férias. Vale conhecer as capitais americanas e europeias, mas leve em consideração que não serão viagens baratas.
No norte da América do Sul, Equador e Colômbia seguem com tempo bom para conhecer as maravilhas da região — atenção apenas para San Andrés, que já está em temporada de chuva. Já na América Central, ainda não é época de furacões e países como Costa Rica, Nicarágua, Guatemala, Porto Rico, Trinidad e Tobago e Cubaestão com clima ameno e perfeito para explorar. Evite apenas o Panamá e Bahamas, onde chove bastante, e o interior do México, que não costuma estar com tempo bom para passeios.
Para quem pretende fugir do agito caribenho, as ilhas de Trinidad e Tobago são ótimas opções. Fora da rota de furacões e com um índice de qualidade de vida entre os mais altos do Caribe, o país é destino ideal para ecoturismo e aventuras: há áreas para mergulho, surfe, trilhas na floresta e praias maravilhosas para curtir o clima.
Na África, o tempo segue ruim em Cape Town, com muito vento e chuva, mas é a oportunidade perfeita para explorar outros países do continente. Uganda e Ruanda, por exemplo, são o lar dos gorilas: o primeiro país é mais fácil por ter uma vegetação menos densa, enquanto no segundo, os gorilas costumam se esconder na mata fechada, tornando a visualização um tanto mais complicada, mas igualmente interessante.
Quem não abre mão de praia pode seguir sem medo para as Ilhas Maurício, Seychelles e Zanzibar — o arquipélago que fica na costa da Tanzânia tem paisagens de tirar o fôlego, praias lindíssimas, e a Stone Town é Patrimônio da Humanidade da Unesco.
É bom evitar: o sudeste asiático costuma estar debaixo de chuva nesta época do ano e, portanto, não é uma boa opção para quem vai viajar em junho. No Oriente Médio, o calor nesta época é excessivo e pode prejudicar o passeio.