Eu não imaginava que Barbados fosse tão legal. Achei que fosse só mais um mar azul claro no meio do Caribe. Mas é um lugar com alma, que vai muito além das praias. Eu sei que soa meio hippie dizer isso, mas não consegui encontrar outra definição para um lugar onde, apesar de turístico, a cultura local seja tão forte, com pessoas tão legais e cheio de lugarezinhos escondidos e charmosos.
As coisas em Barbados não são fabricadas, superficiais. Apesar de ter uma boa estrutura turística, o turismo não conseguiu se sobrepor à cultura do país. O que você vê ali é vida local mesmo (tudo isso, claro, se você se propor a sair da zona de conforto de um turista. Ficar o dia inteiro tomando sol no Hilton não vai mostrar a você alma nenhuma).
Por isso, com um carro na mão, saí para explorar a ilha todos dias. A mão é inglesa e demorei uns dias para me acostumar a dirigir (mentira, não me acostumei nunca naquela uma semana e até bati o carro). Mas essas mini road trips foram a melhor coisa que eu fiz para conhecer e entender o que é Barbados.
A South Coast foi onde me hospedei. É o lugar mais agitado, onde fica a maior parte dos turistas. Ali estão algumas praias famosas, porém mais cheias de turistas.
A West Coast é onde ficam as praias mais desertas e maravilhosas. Tem um clima mais lento, sem preocupação. Lá ficam algumas mansões (que você não vê).
A East Coast é a mais rústica e deserta. É basicamente formada por vilas de pescadores e habitada por locais. Venta bastante e é onde você pode praticar surf. Mas é tudo beeeem deserto, num clima de mistério, sabe?
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Dirigindo pela ilha, você consegue observar como é a vida das pessoas que moram lá e como as coisas funcionam. É possível ver um homem limpando peixe na areia de frente para o mar azul, e é ali que ele mora. Dá pra ver como as mulheres se vestem – vestidos lindos e floridos, cabelos estilosos amarrados no alto. Dá para ver crianças na escola, praias paradisíacas super desertas, descobrir onde os barbadianos fazem picnic e encontrar casinhas com uma arquitetura muito particular… São detalhes que não estão em nenhum guia turístico mas são os que mais encantam. Portanto, minha maior dica em Barbados é: explorar.
We found love in a hopeless place
É o que Rihanna canta. Mas não em Barbados. Você só ouve a maior celebridade da ilha em lugares muito turísticos. No rádio o que mais toca é uma espécie de reggae animado, uma música negra bem característica.
Em Barbados as pessoas são animadas, sorridentes e tranquilas. E ninguém sabe nada pelo nome. “Moço, qual o nome dessa praia?” – eu perguntei. E ele: “Essa praia não tem nome”. É assim com tudo… Eu via no mapa o nome dos lugares e estradas, perguntava às pessoas e ninguém sabia nada pelo nome. Achei intrigante e um tremendo desapego. Um charme essa Barbados…
A comida lá é aquela de todas as ilhas: peixe, uma salada e arroz. No entanto, tem o toque especial da pimenta (muita pimenta).
No mercado os produtos são americanos e tem até KFC na ilha (tem, mas não é pra você ir, tá?).
Barbados foi colônia inglesa até 1996, por isso você encontra muitos turistas da Inglaterra por lá. Meu instrutor de mergulho era de Londres e a família dele tinha uma casa em Barbados onde eles passavam as férias todo ano (invejinha).
Viagem produtiva
Eu viajei pra lá com a Dani, minha amiga e, puxa, tivemos uma viagem tão produtiva! Claro que às vezes tudo o que você quer, é ir para uma ilha paradisíaca no Caribe e ficar lá descansando na areia. Mas não foi nosso caso. Dani e eu gostamos de fazer coisas diferentes e de viver experiências. E assim foi…
Todos os dias acordávamos cedo e fazíamos nosso café da manhã. Os dois hotéis que nos hospedamos eram bem legais porque tinham uma cozinha com fogão, geladeira, microondas e todos os utensílios domésticos básicos para você fazer sua própria refeição. Isso ajuda você a economizar MUITO! Fazíamos as nossas compras no mercado e tomávamos café da manhã e talvez jantar no hotel.
Depois do café, era hora de ligar o waze e explorar alguma parte da ilha. Dirigíamos até achar que era a hora de voltar. Íamos parando em vários lugares sem muito compromisso e fazendo o que tínhamos vontade. Almoçar também era meio sem compromisso… Houve dia em que comemos árabe, dia em que comemos cachorro quente no posto de gasolina e dia que comemos as comidinhas típicas de Barbados. À tarde sempre tomávamos uma margarita em algum lugar ou o famoso rum punch de Barbados. A night era no Mojo – nosso bar favorito.
Em uma das noites, Dani me deu um susto e desmaiou no bar. Não foi por ter bebido. Acho que foi o calor… Ela disse que ia ao banheiro e, segundos depois, um cara me avisa: “Acho que sua amiga não está passando bem…”. Quando vou atrás dela, ela está estatelada no chão do bar! Gente, quanta emoção numa viagem só! Como se não bastasse ter batido o carro, ainda rola um desmaio. Fui socorrê-la, dei água, um saco de gelo pra se refrescar e cinco minutos depois ela me diz: “Não vamos embora não. Estou pronta pra outra!”. Barbados tem esse poder…
Um dos destaques da nossa viagem foi a aula de mergulho que fizemos pela primeira vez – deu para ver barcos naufragados, tartarugas e peixes de tantas espécies que nem sei. Barbados é um dos melhores lugares do mundo para isso.
No outro dia, andamos de submarino e acho que foi o programa mais turístico, tranquilo e claustrofóbico que fizemos na ilha. Ótimo para famílias e crianças.
Mas como eu gosto de emoção, fui ver os cliffs de Barbados – acredita que até isso tem lá? Saindo dos cliffs houve um pequeno imprevisto (mais um). Com a bateria do celular esgotada, nos perdemos no meio da área rural da ilha por falta de waze. E que bom é se perder num lugar que você está explorando!
Mas deu tempo de chegar para o festival de peixes em Oystins e nos juntarmos aos locais para comer o famoso fish cakes – bolinhos de peixe.
Como o mergulho no primeiro dia não foi suficiente, fizemos mais snorkeling para nadar com as tartarugas porque nunca é demais.
E entre uma atividade e outra, sempre havia tempo para simplesmente ficar de bobeira no mar azul piscina de Barbados. E sempre havia um pôr-do-sol amarelo toda tarde. Voltei achando que poderia ter ficado mais uma semana. Fiz um monte de coisa, mas ainda havia tanto a fazer naquela ilha…
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