Author - Equipe Amanda Viaja

Para onde viajar em fevereiro

Em dúvidas sobre para onde viajar em fevereiro? O mês do carnaval é um clássico na hora de marcar viagens, mas quem quer economizar e não faz questão de curtir a folia pode ficar meio perdido na hora de escolher um destino. Felizmente, opções não faltam!

E você pode optar por explorar os destinos brasileiros, por visitar lugares incríveis nos outros países da América do Sul ou ainda por fugir do calor, viajando para o hemisfério norte. Veja nossas sugestões e aproveite para escolher o seu hotel 😉

Para onde viajar em fevereiro: no Brasil

Sempre quente e com clima bom, o nordeste segue um destino maravilhoso. Mas, aqui, importante prestar atenção nas datas: os preços só começam a cair depois do carnaval e o movimento só diminui depois da volta às aulas. Pode chover em alguns lugares, como no Maranhão, Ceará (Jericoaquara e Fortaleza) e Piauí, então fique atento à previsão do tempo!

O destaque neste mês fica com João Pessoa. A simpática capital da Paraíba é apontada como a melhor capital nordestina para se viver, e encanta os turistas pela tranquilidade e belezas naturais. As praias da cidade, Tambaú e Cabo Branco, são fáceis de chegar e a maioria dos hotéis fica pertinho do mar: os mais famosos são o LS Hotel e o Hotel Manaíra. O ponto mais oriental das Américas fica pertinho da cidade, em Farol de Cabo Branco, e o pôr do sol na Praia do Jacaré já é famoso pela apresentação do Bolero de Ravel em saxofone.

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Outro bom destino para quem está procurando um lugar para onde viajar em fevereiro é o Espírito Santo, que tem bom clima nesta época do ano. Além de Vitória e Vila Velha, o estado possui várias atrações imperdíveis. Para quem gosta de esportes, é possível fazer trilhas e escalar o Pico da Bandeira, terceiro ponto mais alto do país, ou passear pelo Parque Nacional da Pedra Azul, que abriga o pico de granito do mesmo nome que, pelo clima frio, fica coberto de plantas e flores — a região é lar de 126 espécies de orquídeas.

Dias nublados não são um problema, quando você está em um bom hotel. Encontre hotéis em Ilha Bela!

Os turistas que amam praia também ficam bem servidos. Guarapari, a 65 km da capital, é lar de várias praias incríveis (dizem que algumas delas têm areias com propriedades terapêuticas). Mais ao norte, as Dunas de Itaúnas, que ficam em Conceição da Barra, são ótimas opções: a área parece com Jericoaquara, o pôr do sol nas dunas é imperdível e o Parque Estadual de Itaúnas conta até com 23 sítios arqueológicos.

No sul do país, o clima também é de sol e calor e os preços tendem a ser mais leves. Balneário Camboriú e Garopaba, em Santa Catarina, são destino certo de quem curte surfe, praia e calor. Perto dali, em Xangri-La, Rio Grande do Sul, acontece no comecinho de fevereiro o Planeta Atlântida, maior festival de música de região sul.

Costuma chover em Foz do Iguaçu e no Paraná no geral, o que tem dois lados: no positivo, as cataratas estão cheias, com muito mais água, dando uma ideia melhor da capacidade das cachoeiras. No negativo, bom, você pode ver tudo isso debaixo d’água.

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É bom evitar: os paulistanos sabem, mas ignoram, que o clima no litoral de São Paulo é um tanto instável nesta época do ano. Praias como Maresias, Guarujá, São Sebastião e Ilha Bela, assim como Paraty e Trindade, no sul do Rio de Janeiro, tendem a ficar nubladas e com chuva.

Para onde viajar em fevereiro: internacional

Se você quer fugir do calor

Para quem curte lugares frios, o Canadá e norte dos Estados Unidos, além da Europa, são boas opções. A dica é procurar cidades grandes, cheias de museus e restaurantes fechados para aproveitar o dia em um local climatizado. Um bom destino para esquiar é Park City, mas há outros lugares mais em conta nos estados de Nova York, Dakota do Norte, Minessota e Colorado. Do outro lado do oceano, a Bulgária, Itália, Eslovênia, Suécia e Áustria abrigam as estações mais baratas do continente europeu.

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De volta aos Estados Unidos, o final de fevereiro e comecinho de março, a época do carnaval, recebe também o Mardi Gras. Para viajantes que gostam de cultura, é um prato cheio: a população de Nova Orleans ocupa as ruas da cidade, bandas de jazz animam a festa e carros alegóricos distribuem colares de contas que, dizem, trazem sorte.

Na Ásia, o frio é intenso na Coreia, Japão e China. Já no Oriente Médio, o frio é contornável e não atrapalha o passeio: o destaque fica para os Emirados Árabes. Dubai e Abu Dhabi são destinos imperdíveis, cheios de arranha-céus, lojas de todos os tipos e mesquitas de tirar o fôlego.

street art Berlim
A capital alemã fica ainda mais charmosa no inverno. Encontre um hotel em Berlim!

Se você quer aproveitar o calor

Na América do Sul, é tempo de visitar vinícolas! As parreiras em Mendoza, na Argentina, e ao redor de Santiago, no Chile, estão cheias de uvas prontas para se transformar em vinho. É fácil organizar passeios para conhecer as regiões, provar alguns rótulos e voltar para casa sabendo tudo da bebida e como degustar corretamente.

O tempo também está bom na Colômbia, e em fevereiro quase não chove no país. Cartagena, Bogotá e Medellín são os destinos mais famosos, mas outros destaques vão para San Andrés, quase na divisa com a Venezuela, com suas praias paradisíacas, e Cali, cidade animada e cheia de bares para dançar salsa.

É bom evitar: Peru, Bolívia e o Atacama. O clima ainda está chuvoso e pode atrapalhar os passeios.

Na América Central, os países da região ainda estão cheios com os turistas europeus e americanos que fogem do inverno rigoroso, mas o clima é excelente. A Costa Rica tem um pouquinho de tudo. Vulcões com águas termais, floresta tropical e praias paradisíacas banhadas pelo mar do Caribe. A melhor forma de conhecer o país é de carro, então se organize com antecedência para não acabar sem meio de transporte — já aconteceu de todos os veículos de aluguel do país estarem reservados para turistas. Guatemala e Nicarágua também são ótimos destinos para conhecer a cultura e a natureza da área.

safári áfrica do sul
Encontre um hotel em Joanesburgo e realize o sonho de um safári na África!

O mês de fevereiro também é interessante para quem gostaria de fazer safáris na África: o tempo é bom na Tanzânia, Botsuana, Ruanda, Uganda e África do Sul. No norte do continente, os passeios no deserto ficam menos quentes nessa época do ano. Atenção apenas para Moçambique, Ilhas Maurício e Madagascar, já que é época de furacões na região.

É alta temporada no sudeste asiático, então, se possível, é melhor esperar mais um pouco. Países como Indonésia, Cingapura e Malásia estão passando pela época de monções, com muita chuva, o que pode atrapalhar a viagem. Índia, Sri Lanka e Tailândia são mais indicados, já que estão fora da época de chuvas.

Já na Oceania, faz calor e não chove, clima ideal para aproveitar as muitas praias paradisíacas da região. Atenção para as temperaturas se pretender visitar o deserto da Austrália: como é verão, faz muito calor.

VEJA OS OUTROS MESES DO ANO

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Os melhores lugares para viajar em dezembro no Brasil e no exterior

Não sabe para onde viajar em dezembro? A indecisão é comum, já que estamos falando de um dos meses mais caros e disputados para uma viagem, principalmente aqui no Brasil.

Apesar de os primeiros 20 dias serem mais tranquilos, não tem para onde correr nos recessos de natal e ano novo: todo mundo está de férias ao mesmo tempo. Por isso, a maioria dos destinos fica lotado e, consequentemente, caríssimo. Mas, em contrapartida o clima está ótimo em várias regiões — se não tem jeito, a saída é se organizar com antecedência. Veja as nossas dicas para viajar em dezembro no Brasil e no exterior.

Para onde viajar em dezembro no Brasil

Destinos no Nordeste

O Nordeste do país está com o clima perfeito para quem curte praia: seco e quente. O destaque vai para o estado do Ceará: além da agitada capital Fortaleza, é possível visitar o Beach Park, as falésias coloridas de Canoa Quebrada, e emendar o passeio com Jericoacoara, paraíso cheio de lagoas transparentes e praias maravilhosas; Juazeiro do Norte que, além de ser um centro religioso, tem um parque aquático e grutas de quase 100 milhões de anos; e a cidade de Barbalha, cheia de opções de ecoturismo e nove sítios geológicos e paleontológicos (já foram encontrados fósseis de dinossauros na região).

Destinos no litoral Rio/SP e Chapadas

No litoral norte de São Paulo (Maresias, Ilhabela, São Sebastião, Guarujá e Ubatuba) e sul do Rio de Janeiro (Paraty, Ilha Grande, Angra dos Reis e Trindade), costuma chover, mas nada que abale milhares de paulistas que lotam a região à procura de uma praia para curtir o fim do ano. Também chove (mas ninguém se importa) em Bonito, no Mato Grosso do Sul, e nas chapadas — a melhor opção é a chapada Diamantina, onde as cachoeiras estão mais cheias e a água está mais quente, mas tome cuidado com as trilhas, que ficam escorregadias.

Destinos no Sul

Na costa da região sul, uma boa opção é Garopaba, em Santa Catarina. Conhecida por ser uma cidade com praias interessantes para os surfistas, mas com várias opções mais calmas para famílias, Garopaba fica perto de algumas comunidades de pescadores, tem dunas para a prática de sandboard, e até algumas cachoeiras.

Perto dali, na Praia do Rosa, o turista pode ter uma experiência mais roots: a maioria das pousadas é sustentável, não há agências bancárias, o centro deve ser explorado a pé.

Litoral de Santa Catarina

Se você não gosta de calor e não se importa muito com destinos cheios, é uma época interessante para visitar Gramado, onde está friozinho e acontece o Natal Luz. Eu já passei o réveillon lá e lembro de uma neblina no ar, friozinho e clima propício para quem gosta de um Natal de inverno.

A festa conta com shows, apresentações teatrais, espetáculos, paradas e concertos (pagos e gratuitos) para deixar o turista, definitivamente, em clima natalino. Para baratear a experiência, vale comprar os ingressos com antecedência (costumam começar a ser vendidos em agosto) e optar por um hotel mais distante, na cidade de Canela (veja aqui algumas opções).

Para onde viajar em dezembro no exterior

Para curtir o frio

Um dos eventos mais emocionantes do mês de dezembro é o natal e, para a sorte do viajante, é a época perfeita para conhecer os famosos mercados natalinos da Europa e de Montreal. Faz frio? Faz frio. Mas um copo de vinho quente nas mãos, vários casacos e muita disposição são ingredientes perfeitos para conhecer as feiras, que contam com todo tipo de decoração possível, comidas típicas e atrações para entreter toda a família.

Para visitar um mercado de Natal na Europa, os mais famosos são os da Alemanha (Berlim, Munique, Colônia, Frankfurt e Lübeck são os maiores), mas é possível encontrá-los também em Viena, BudapesteEstrasburgo (França), Bélgica, Letônia e até na Itália.

Mercado de Natal na Alemanha

Para viajar em dezembro com crianças, a Lapônia pode ser um bom destino: é a terra do papai noel. A região da Finlândia é conhecida como a casa do bom velhinho e a sua residência oficial fica na cidade de Rovaniemi. Lá, é possível conhecer a casa, participar de oficinas de brinquedos e fazer algumas compras temáticas. Se prepare para passar frio: não é o polo norte, mas as temperaturas podem chegar a 30 graus negativos.

Ainda nesta área e nos países vizinhos como Suécia e Noruega, também começa a temporada de aurora boreal — aproveite para presenciar o impressionante espetáculo da natureza.

Ainda no mood congelado, dezembro já é uma boa época para esquiar e as maiores estações de esqui já devem estar a todo vapor. Na América do Norte, Park City e Aspen são alguns dos destinos mais procurados. Para evitar os preços astronômicos, a dica é optar por estados menos populares e montanhas menores. Boas opções são Minnesota, Dakota do Norte e até o estado de Nova York – mas segura esse friozão!

O tempo também está congelante na China, Coreia, Japão e Nepal, dificultando um pouco passeios ao ar livre. Já no sudeste asiático, é altíssima temporada, faz calor e quase não chove. Perfeito para viajar em dezembro.

Ainda no hemisfério norte, é uma boa oportunidade para conhecer os países do Oriente Médio, que passam pelo inverno e as temperaturas estão menos altas do que o habitual. Já no Havaí, é época de ondas gigantes e acontece uma etapa do Campeonato Mundial de Surf, juntando esportistas do mundo inteiro.

Para curtir o calor

Na América do Sul, a maioria dos destinos já está bom para passeio, inclusive Punta del Este, no Uruguai, que já está quente e mais agradável. O tempo só não ajuda o viajante no o Peru e na Bolívia, que passam pela época de chuvas — as tempestades podem estragar o passeio, inclusive em Machu Picchu, onde grupos de turistas já ficaram ilhados e precisaram de resgate por conta da água (lembra disso?)

Com o fim da temporada de furacões, o Caribe e os países da América Central voltam a ser um destino interessante para viajar em dezembro se você gosta de praia. Uma boa opção é optar por um cruzeiro no início de dezembro, quando os preços são mais módicos.

As Bahamas, Jamaica, Ilhas Cayman, St. Maarten, Porto Rico, Belize e o litoral mexicano costumam estar na rota dos enormes navios. Esse tipo de viagem é ideal para quem tem pouco tempo, mas quer visitar o maior número de destinos possíveis — é importante lembrar que barcos enormes só param em locais com infraestrutura (nada de ilhas desertas e paradisíacas) e alguns países exigem vacina contra a febre amarela, que deve ser tomada pelo menos 10 dias antes da viagem.

 

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Na África, apesar do calor, não é a melhor época para safáris, mas ainda é possível avistar os animais típicos do continente na Tanzânia e no Quênia. O tempo está ótimo em Cape Town e na Garden Route, e as ilhas do Oceano Índico (Ilhas Maurício, Maldivas e Seychelles, por exemplo), estão liberadas.

Na Austrália e Nova Zelândia faz calor como no Brasil, e o período é ideal para visitar as muitas praias das ilhas da região.

DICA AMIGA: para fugir dos altos preços se quiser viajar em dezembro, opte por lugares menos badalados. Por exemplo: Punta del Este vai estar cheio; nos Estados Unidos, evite Nova York que fica muito lotado e caro (dica de quem já passou Natal e réveillon lá) e aposte na Califórnia; e no Caribe, as festas de réveillon acontecem nos resorts, que costumam ser mais caros.

 

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O que fazer em Paraty: principais passeios e outras dicas

Você sabia que recentemente Paraty, junto com Ilha Grande, foi declarada Patrimônio Mundial pela Unesco? É o primeiro destino no Brasil (e na América do Sul!) a ser tombado na categoria mista, ou seja, de abrangência cultural e natural.

O título inédito reconhece o valor histórico da região, um dos principais portos comerciais do país no século 18, e a natureza abundante do Parque Estadual da Serra do Mar, onde existe a maior área contínua remanescente de Mata Atlântica. 

Como se não bastasse ter vestígios do rico passado e vegetação nativa bem preservados, Paraty ainda tem uma agenda cultural movimentadíssima. O grande destaque é a Flip, o evento literário mais prestigiado do país, mas a verdade é que Paraty tem atrações culturais ao longo de todo o ano!

Reuni nesse artigo dicas dos principais atrativos de Paraty, incluindo o centro histórico, as praias e cachoeiras, e informações práticas para organizar a sua viagem para um dos destinos mais charmosos do Rio de Janeiro, confira!

Onde fica Paraty

Paraty tá no litoral do Rio de Janeiro, a 250 km da capital carioca. Também fica bem pertinho da fronteira com São Paulo, a cerca de 280 km da capital paulista.

Como chegar a Paraty

Os aeroportos mais próximos são o Galeão e o Santos Dumont, no Rio de Janeiro, seguido por Congonhas, em São Paulo. Dá para combinar a viagem a Paraty com outros destinos no litoral carioca e paulista, como Angra dos Reis e Ubatuba, respectivamente. 

Eu sugiro alugar um carro no Rio ou em São Paulo para já poder usar o veículo para conhecer as praias nos arredores da cidade, mas também dá para chegar de ônibus e contratar passeios ou usar transporte público. 

De carro para Paraty

No Rio, a partir do centro, basta seguir as direções para pegar a Avenida Brasil e em seguida a BR 101. O trajeto é pela rodovia Rio-Santos, que percorre todo o litoral.

Quem vem de São Paulo deve pegar a BR 116 e seguir por 135 km até o desvio para a BR 383, para Ubatuba. De lá, são mais 72 km até Paraty pela BR 101. O Google Maps sugere fazer o caminho pela BR 116 até a cidade de Guaratinguetá e de lá pegar a BR 459. O caminho é mais curto, mas pode levar mais de uma hora, já que a velocidade é reduzida e o tráfego é controlado no Parque Nacional da Serra da Bocaina, entre Cunha e Paraty. Só vale pegar essa estrada se a ideia for curtir o visual. 

De ônibus para Paraty

A Viação Costa Verde faz o trecho Rio-Paraty (passagem a partir de R$ 79; 4h30 de viagem), saindo da rodoviária Novo Rio. Em São Paulo, a rota é operada a partir do Terminal Tietê pela Reunidas Paulista (passagens R$ 86-104; 6h de viagem).

Onde ficar em Paraty: pousadas

Redes hoteleiras e resorts são raros em Paraty, onde a hospedagem típica são as pousadas, várias delas instaladas em charmosas casas coloniais. Não que isso signifique menos conforto ou luxo, muito pelo contrário. Algumas pousadas boutique, inclusive, podem custar tanto quanto um hotel 4-5 estrelas. 

Eu selecionei algumas das alternativas de hospedagem em Paraty que considerei de melhor custo-benefício, em diferentes faixas de preços. Também já fiz um post super completo sobre onde ficar em Paraty com sugestões dos leitores. 

Naturalmente, ficar no centrinho histórico é a melhor opção, mas as diárias são bem mais caras. Quem quiser economizar, pode ficar em bairros mais distantes e igualmente agradáveis, como em direção à praia de Jabaquara ou à estrada Paraty-Cunha, com muito verde. 

Onde eu já fiquei

A Pousada Bartholomeu foi o lugar mais legal que já me hospedei em Paraty. Além da excelente localização, a pousada tem quartos e ares coloniais bem típicos de Paraty. Além disso tem um café da manhã delicioso e bem servido e um restaurante onde você pode almoçar e jantar se quiser.

Outras opções legais:

$
Che Lagardo Hostel
Carpe Diem Hostel

$$
Pousada Aurora
Pousada Bartholomeu

$$$
Pousada Corsário
Pousada Morro do Forte
Pousada Arte Urquijo
Pousada do Ouro

$$$$
Pousada do Sandi
Pousada Literária
Casa Turquesa

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Melhor época para ir a Paraty

Em Paraty, o verão é quente e úmido. Ou seja, chove bastante. Por isso, mesmo sendo alta temporada, não é a melhor época: os preços são mais caros, as praias lotam, a cidade alaga e pode até ter queda de energia. As trilhas e estradinhas de terra da região podem ter acesso interrompido.

O inverno é a estação seca, com dias quentes e noites amenas. Talvez você precise usar um casaquinho a noite, mas de dia rola até pegar praia. 

Na primavera e outono, as temperaturas são mais altas, mas as chuvas intensas já marcam presença. Maio e setembro ainda são bons meses. Independentemente da época do ano, sempre é mais tranquilo curtir a cidade em dias de semana (sábado e domingo o fluxo de turistas é bem maior, assim como as diárias nos hotéis de Paraty). 

 

 

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 Festivais em Paraty

Ao planejar a data da viagem, é importante lembrar dos festivais em Paraty. Alguns eventos culturais e religiosos costumam atrair ainda mais visitantes, o que também encarece a estadia durante essa época.

FLIP PARATY

A FLIP, Festa Literária Internacional de Paraty, tem uma programação com palestras, discussões e oficinas literárias, sempre no mês de julho. O evento, reconhecido internacionalmente, reúne nomes da literatura nacional e internacional e entusiastas literários. A cada edição é feita uma homenagem a um autor: em 2019, o escolhido foi Euclides da Cunha e o seu clássico “Os sertões”. 

EVENTOS CULTURAIS

Em setembro, os amantes da fotografia lotam a cidade durante o Paraty em Foco. Quem gosta de jazz e blues deve visitar a cidade em maio, quando acontece o Bourbon Festival Paraty. Música também é destaque no Viva o Verão, durante o mês de janeiro. Fãs da cachaça e dos sabores da culinária brasileira devem gostar do Festival da Cachaça, em agosto. 

DATAS RELIGIOSAS

A forte cultura religiosa, herança do período colonial, deu origem à tradição das festas católicas. Paraty é bastante movimentada durante a Páscoa (normalmente em abril), a Festa do Divino (no final de maio) e Corpus Christi (meados de junho), data na qual tapetes de flores, serragem e areia cobrem as ruas de pé-de-moleque.

Outras festas populares são as de Nossa Senhora dos Remédios, padroeira de Paraty, entre agosto e setembro, e de Santa Rita, que às vezes coincide com a Flip, no final de julho.

Quantos dias em Paraty

Dá pra ter uma ideia de Paraty em dois dias inteiros — um para explorar o centro histórico e o vilarejo de Trindade e outro para fazer um passeio de barco pela baía. Eu considero ideal pelo menos três dias, para poder dedicar mais tempo às praias e cachoeiras da região. Se você quiser ficar 4 ou 5, atrativos não faltam. 

 

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O que fazer em Paraty

Entre explorar as ruelas do centrinho histórico, curtir as praias, tomar banho de cachoeira e fazer passeios de barco, há muito o que fazer em Paraty. Selecionei o que eu considero imperdível!

Centro histórico de Paraty

Fundada em 1667, Paraty entrou para o mapa após a descoberta de ouro e outras preciosidades em Minas Gerais no comecinho do século 18. Depois que o Rio de Janeiro se tornou a capital da colônia, em 1763, foi inaugurado um novo caminho da Estrada Real, a única via por onde era autorizado transportar os minérios e diamantes extraídos. Com isso, a cidade perdeu a sua importância portuária e eventualmente entrou em declínio. 

Por muitos anos permaneceu esquecida, até ser redescoberta pelo turismo. Hoje, as ruas em pé-de-moleque, o colorido casario colonial, os charmosos restaurantes e lojinhas de artesanato são um convite a passear sem rumo (e com um tênis confortável!) pelo centrinho histórico.

O eixo turístico está concentrado entre a rua do Comércio e a Praça Matriz. Aliás, é nessa praça que charretes aguardam os turistas para um passeio guiado pelo centrinho.

Entre as principais atrações históricas, vale mencionar o Forte Defensor Perpétuo, a única fortificação da cidade, com uma vista panorâmica; e as igrejas coloniais, entre as quais se destacam:

  • Igreja da Matriz
  • Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito
  • Igreja Nossa Senhora das Dores
  • igreja de Santa Rita

Também vale dar uma passadinha no Cais de Paraty, se não para tirar fotos, pelo menos para negociar com os barqueiros o preço dos passeios de barco

Quem quiser conhecer o Caminho do Ouro, parte da antiga estrada, ainda hoje preservada, deve contratar um guia autorizado, já que a via hoje passa por propriedades particulares. O passeio, no meio do Parque Nacional da Serra da Bocaina, geralmente inclui visita a cachoeiras e alambiques da região.

Passeios de barco em Paraty

A baía de Paraty tem dezenas de ilhas e praias acessíveis apenas pelo mar. Em muitos pontos, as águas cristalinas são um convite para mergulhar e ver peixinhos. São três tipos de passeios de barco:

  • Passeios de escuna, com até 60 passageiros em itinerários de 5 a 6h, parando normalmente nas praias Vermelha e da Lula, na Ilha Comprida e na Lagoa Azul; preços a partir de R$ 60 por pessoa;
  • Embarcar em uma traineira, um tradicional barco de madeira, com capacidade entre 10-15 passageiros e passeios privativos ou em grupos; preços a partir de R$ 150 por pessoa;
  • Alugar uma lancha rápida, para 4 a 8 pessoas, a opção mais rápida e confortável para conhecer o maior número de lugares ou locais mais distantes; preços a partir de R$ 200 por pessoa.

Você pode chegar na hora e negociar com os barqueiros ou reservar antecipadamente (e sem dor de cabeça) clicando aqui.

Praias em Paraty

A cidade de Paraty tem duas praias urbanas: a do Pontal, pertinho do centro, e a de Jabaquara, no bairro de mesmo nome, a 20 min a pé. Essa segunda praia tem águas calmas e uma extensa faixa de areia, ótima para prática de esportes náuticos como SUP. Tem também vários quiosques e restaurantes bacaninhas. 

Fora da cidade, acessíveis de barco, carro ou a partir de trilhas, são dezenas de praias paradisíacas. As preferidas entre os turistas estão em Trindade.

Praias em Trindade

A 25 km ao sul do centro histórico, no interior da Área de Proteção Ambiental do Cairuçu, está o vilarejo de Trindade. Lá é tudo bastante rústico, com algumas pousadas, campings e restaurantes. Eu, pessoalmente, acho que não vale muito se hospedar lá, até porque o acesso de carro ou de ônibus a partir de Paraty é bem fácil e prático para passar o dia. 

Entre as praias, se destacam a Praia do Cepilho, popular entre surfistas; a dos Ranchos, com alguns restaurantes; a Praia do Meio, em zona protegida e portanto sem nenhuma barraquinha (às vezes tem vendedores ambulantes); e a Praia do Cachadaço, a mais linda de todas. Se você caminhar até a extremidade dessa praia e pegar uma trilha de 20 minutinhos pela mata, chega numa piscina natural entre as pedras, simplesmente fantástica. 

A 10 km do povoado, está o Condomínio Laranjeiras, onde começa uma trilha de 1h30 para a espetacular Praia do Sono, popular entre a galera que gosta de acampar. Também dá pra chegar lá com barcos que saem da Praia do Meio. 

Paraty Mirim

Outro vilarejo é Paraty-Mirim, a 18 km do centro, com praias repletas de traineiras e a antiga Igrejinha de Nossa Senhora da Conceição. É ponto de partida dos barcos para locais na área de preservação ambiental da Reserva Ecológica da Joatinga, como o Saco do Mamanguá, Praia da Sumaca, Ponta da Joatinga, Martim de Sá e Cairuçu das Pedras. 

São lugares de uma beleza praticamente intocada, com vários circuitos de trekking e campings nas praias.  

Saco do Mamanguá

O ecoturismo em Paraty é um dos destaques nessa península ao sul, acessível por Paraty-Mirim. Poucas pessoas o conhecem, mas ali se encontra o Saco do Mamanguá, o único fiorde brasileiro — isto é, uma entrada do mar entre montanhas —, com 8km de extensão e 2km de largura. Ao todo, são 33 praias e 8 comunidades caiçaras. Do Pico do Pão de Açúcar, se tem uma vista incrível. 

Cachoeiras

Para completar, a natureza estonteante da região também brinda os turistas com várias cachoeiras. As mais turísticas estão na estrada Paraty-Cunha, no Parque Nacional da Serra da Bocaina. 

Algumas estão em área particular, como a Cachoeira da Pedra Branca e a Cachoeira do Iriri, e por isso é necessário pagar uma taxa da entrada. Outras, como a Cachoeira do Taquari e a popular Cachoeira do Tobogã, tem livre acesso.

Várias agências oferecem passeios em jeeps 4×4 para as cachoeiras, geralmente combinado com uma visita aos tradicionais alambiques da região. 

Alambiques em Paraty

Paraty é famosa pela produção artesanal de cachaça (o nome da cidade já foi até sinônimo da bebida!). É possível visitar vários alambiques em funcionamento na região: 

  • Paratiana
  • Corisco
  • Pedra Branca
  • Engenho d’Ouro
  • Coqueiro
  • Maria Izabel

Dá pra conferir todos as informações no mapa dos alambiques no site da Associação dos Produtores e Amigos da Cachaça de Paraty.  

O que fazer em Paraty à noite

Paraty não é lugar de grandes agitações ou baladas. Então o movimento acontece nas ruas do centrinho histórico. Por isso, a coisa mais gostosa para fazer em Paraty à noite é andar pelas ruazinhas, escolher um bar/restaurante com mesinhas pra fora, sentar em uma delas, pedir uma cerveja e petisco e ficar jogando conversa fora enquanto observa o movimento. Os bares da praça costumam ficar bem agitados.

O que fazer em Paraty com chuva

Não tem jeito, dependendo da época, pegar chuva em Paraty é quase inevitável. Mesmo assim, vários passeios de barco e tours para as cachoeiras saem normalmente e você vai ver gente curtindo as praias mesmo com uma leve garoa. 

Pode ser melhor evitar fazer as trilhas mais difíceis e as estradinhas de terra que levam aos vilarejos vizinhos, principalmente por conta própria. Se a chuva for muito intensa, o melhor é calçar um bom par de sapatos, pegar o guarda-chuva e perambular pela cidade. Aproveite para fazer as clássicas fotos das construções coloniais refletidas em poças d’água!

O que fazer em Paraty com chuva?

Onde fazer compras em Paraty

Tem muitas lojinhas em Paraty de todos os tipos. Mais caras com produtos mais sofisticados e de decoração, mais baratas que funcionam mais como souvenir e também tem algumas pessoas vendendo artesanato pelas ruas. Eu não poderia deixar de dar a dica de uma loja que fui que tinha muitos produtos de artesanatos bonitos e coloniais por um preço mais barato do que as outras lojas (vai ver que é porque ela fica mais discreta).

O nome da loja é Artesanato Craguata (R. da Lapa, 92-68 – Centro Histórico). Pode colocar no google maps que você acha. Comprei um tucano de madeira lindo por lá por R$60

photo of red petaled flowers near green closed door

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Guia completo da região de Sonoma, na Califórnia

Menos conhecida que sua reputada irmã, Napa Valley, Sonoma também é um dos destinos de enoturismo na Califórnia. Se, por um lado, Napa já fez a sua fama entre turistas americanos e estrangeiros por suas elegantes adegas e salas de degustação, Sonoma se apresenta como uma alternativa igualmente bonita, porém, mais tranquila e descontraída.

Eu conheci as duas na mesma ocasião, quando fiz uma série de bate-voltas nos arredores de San Francisco, nessa minha última viagem pra lá. Aliás, tenho muito carinho por essa cidade. Acredita que foi a minha primeira viagem sozinha, há mais de 10 anos?

 

Você pode começar a se familiarizar com a região vinícola da Califórnia já em San Francisco, degustando alguns dos melhores rótulos nos bares de vinho locais. Mas a melhor forma de realmente vivenciar essa experiência é descobrir os encantos do Wine Country em caminhadas por seus vinhedos, em piqueniques pelos jardins ou mesmo em passeios de bicicleta entre as parreiras sem fim.

Confira no guia a seguir dicas de Sonoma, como chegar, o que fazer, melhor época, quais vinhos provar, as melhores vinícolas para fazer degustações e charmosos hotéis onde se hospedar.

Onde fica Sonoma?

Sonoma fica a aproximadamente 70 km (ou 44,6 milhas, no sistema métrico americano) ao norte de San Francisco, distância que pode ser vencida em uma viagem de carro de mais ou menos  1h, dependendo do trânsito. Essa é a porta de entrada para o Vale de Sonoma, que se estende até a cidade de Santa Rosa, 35 km mais adiante.

Mais ao norte do Condado de Sonoma, a 110 km de San Francisco, entre as cidades de Healdsburg, Geyserville e Cloverdale, também há uma série de vales que abrigam vinícolas reputadas.

São nas estradas vicinais ao redor dessas cidades que se concentram mais de 400 vinícolas. Algumas delas são, inclusive, as mais antigas do país! Afinal, foi no Condado de Sonoma que nasceu a indústria do vinho californiano.

Como chegar à Sonoma?

É possível chegar à Sonoma de transporte público, mas, uma vez lá, você fica completamente limitado no deslocamento de uma vinícola para a outra. A melhor forma para circular com liberdade e explorar a região é alugar um carro, escolher o motorista da rodada e fazer os trajetos por conta própria.

Em relação ao caminho, não se preocupe. As estradas são muito bem sinalizadas e aplicativos como Waze e Google Maps funcionam perfeitamente.

Outra opção é contratar excursões de um dia a partir de San Francisco. Existem várias alternativas, desde tours tradicionais em vans, geralmente visitando as vinícolas mais comerciais, até passeios auto-guiados de bicicleta pelos vinhedos da região.

Quando ir para Sonoma?

As vinícolas costumam abrir ao longo de todo o ano (exceto em feriados nacionais), mas a paisagem se torna ainda mais exuberante na época da colheita (harvest time), no fim do verão e começo do outono do hemisfério norte. Primeiro são colhidas as uvas brancas, como a Chardonnay, e no final da estação as tintas, como Syrah e Cabernet Sauvignon. Entre meados de agosto e outubro, as parreiras estão verdinhas e cheias de uva.

Enoturismo nos EUA
Vinícola em Somona

É claro que essa época corresponde à alta temporada, quando os preços invariavelmente são mais caros, principalmente os de hospedagem. O ideal é chegar no finzinho da temporada, a partir das últimas semanas de setembro, quando os valores são mais em conta e o cenário continua encantador.

O que fazer em Sonoma?

Bom, como você pode imaginar, o que o pessoal realmente gosta de fazer por aqui é tomar vinho! Um roteiro de dois dias é o ideal para visitar quatro ou cinco vinícolas, intercalando as degustações com momentos prazerosos à mesa.

Quem for no esquema bate-volta, melhor se dedicar a uma ou duas vinícolas, no máximo. E também não dá pra ignorar o centrinho da cidade de Sonoma, com sua encantadora praça central, rodeada por edifícios históricos, lojinhas, cafés e restaurantes charmosos.

Agora, se você se encantou com os ares bucólicos de Sonoma e está cogitando uma estadia mais longa, saiba que o turismo na região vem se diversificando para oferecer mais atividades. Empresas locais oferecem trilhas pelas florestas do Parque Nacional Redwoods, caminhadas pela costa acidentada da Sonoma Coast State Beach, passeios de caiaque e canoa pelo rio Russian, aulas de ioga e terapias de relaxamento em centros de bem-estar ou no meio da natureza, entre outros.

Vale dar uma olhadinha no site oficial do Sonoma County para descobrir as atividades oferecidas.

Parque Nacional Redwoods, um passeio na região de Sonoma
Sequoias gigantes no Parque Nacional Redwoods

Que vinhos provar em Sonoma?

O solo e o clima mediterrâneo da Califórnia, na costa oeste dos Estados Unidos, banhada pelo Oceano Pacífico, fez desta uma grande região vinícola, com importância tanto no volume de produção (é responsável por 90% dos exemplares elaborados no país) quanto na qualidade dos vinhos. A vizinha Napa ficou mundialmente famosa quando desbancou vinhos super renomados numa competição às cegas na França nos anos 70.

Diferentes variedades de uva são cultivadas em Sonoma, mas algumas se destacam mais do que outras. É o caso do refrescante Chardonnay e do Pinot Noir, cujo sabor delicado é reconhecido internacionalmente. O encorpado Cabernet Sauvignon também é digno de elogios. Mas o vinho que você não pode deixar de experimentar é o Zinfaldel, casta de origem europeia que se adaptou muito bem às condições locais e hoje é a predominante entre as parreiras californianas.

Quais vinícolas visitar em Sonoma?

São centenas de vinícolas no Condado de Sonoma, cada uma com seu próprio estilo e linha de produção. A maioria delas cobra em torno de $15-20 pela degustação mais simples, podendo complementar com extras, como uma harmonização com queijos. Várias possuem restaurante próprio, oferecendo o melhor dos produtos regionais em pratos elaborados.

Reservar não costuma ser obrigatório, mas pode ser interessante durante a alta temporada, especialmente entre aquelas mais populares. A seguir, listei algumas das vinícolas que considero mais legais (confira nos sites mais informações sobre horários e preços).

Chateau St Jean Winery

Localização: Kenwood

Fundada em 1973, a vinícola Chateau St. Jean está situada em um cenário idílico no Vale de Sonoma: um castelo de 1920, construído como residência de verão de uma família da região, cercado por jardins exuberantes, vinhedos e montanhas.

O legal é que a vinícola tem vários tipos de degustação, em diferentes ambientes. Oferece inclusive a possibilidade de comprar o vinho da sua preferência, em taça ou garrafa, para apreciar durante um piquenique nos jardins. Também tem atividades inusitadas, como um jogo Escape Room etílico (sabe aqueles jogos que você é trancado num lugar e tem que desvendar as pistas para poder escapar? tipo isso!).

Vinícola no Vale de Sonoma
Chateau St. Jean

Sebastiani Vineyards

Localização: Sonoma

Recomendo essa vinícola muito pela praticidade: está na própria cidade de Sonoma, a uma curta caminhada da praça central. E nem por isso ela é mais cênica! Eu acho as construções rústicas de pedra em meio às parreiras uma das mais charmosas da região.

A história desse vinhedo remonta ao começo do século 20, com a chegada do imigrante italiano Samuele Sebastiani, e conta com episódios interessantes, como a época da Proibição, quando foi uma das únicas vinícolas da região a continuar funcionando.

Vinícola na cidade de Sonoma
Sebastiani Vineyards

Buena Vista Winery

Localização: Sonoma

A vinícola comercial mais antiga da Califórnia, fundada por Agoston Haraszthy em 1857, ainda se encontra em funcionamento nos dias de hoje. São várias opções de tour e degustação, vale optar por algum que inclua uma passadinha pela histórica cava.

Vinícola histórica de Sonoma
Buena Vista Winery

Francis Ford Coppola Winery

Localização: Geyserville

A vinícola pertence a ninguém menos que Francis Ford Coppola, cineasta famoso por filmes como O Poderoso Chefão e Apocalypse Now.

Até os vinhos produzidos pela casa incluem referências cinematográficas (vai dizer que não dá vontade de experimentar um Technicolor ou Director’s Cut?).

Na verdade, o espaço vai muito além de uma vinícola. As instalações incluem piscina, bar, restaurante de culinária italiana, jardins com área para jogos, lojas e uma fantástica exposição com a coleção particular de objetos, figurinos e prêmios do cineasta. Para os fãs de vinho e de cinema!

Vinho e cinema: a vinícola de Francis Ford Coppola

Seghesio Family Vineyards

Localização: Healdsburg

Fundada por uma família de imigrantes italianos no final do século 19, essa vinícola é o lugar ideal para entender a história e o desenvolvimento dos vales viticultores de Sonoma. É também tido como um dos melhores estabelecimentos para degustar o Zinfaldel, assim como outras variedades italianas cultivadas na Califórnia.

Parreiras de Zinfaldel no vinhedo Seghesio

Onde se hospedar em Sonoma?

É possível escolher entre diferentes cidadezinhas da região para se hospedar. Sonoma e Healdsburg tem uma maior oferta hoteleira, com mais ou menos o mesmo número de propriedades. No entanto, a primeira tem uma maior variedade de hospedagens, enquanto a segunda a segunda se caracteriza mais por hotéis boutique e de quatro estrelas. Mais econômica, Santa Rosa tem os preços mais amigáveis da região.

Confira algumas opções de hotéis na região de Sonoma:

Sonoma Hotel

Localização: Sonoma

Hotel três estrelas com boas ofertas, localizado a uma quadra da praça principal de Sonoma. Os quartos têm uma decoração antiguinha, com camas de ferro e banheiras vitorianas, mas são bastante confortáveis. Café da manhã continental incluído.

Sonoma Hotel

Cottage Inn & Spa

Localização: Sonoma

No estilo chalé elegante, essa pousada tem ambientes muito acolhedores, com direito a áreas de convivência, lindos jardins e um agradável pátio central. Os quartos, bastante espaçosos, têm entrada privativa e instalações de cozinha, com frigobar e microondas. Todos os dias é levado na porta do quarto uma cesta com bolos e doces de café da manhã.

The Grape Leaf Inn

Localização: Healdsburg

Instalado em uma antiga casa vitoriana reformada, este bed&breakfast boutique oferece degustações diárias de vinhos da região e tem o seu próprio bar Speakeasy (estabelecimentos da época da Proibição, nos anos 20), no porão. Os quartos têm móveis de épocas e comodidades modernas, como TV a cabo, WiFi e ar-condicionado. Poder tomar café da manhã na varanda de madeira, com as árvores em volta, é uma delícia.

Pousada em Healdsburg
The Grape Leaf Inn

Harmon Guest House

Localização: Healdsburg

Esse hotel é para quem busca modernidade e sofisticação até em viagens bucólicas. Com arquitetura e design modernos, tem quartos com ar-condicionado,  TV de tela plana, mesas de trabalho, armário, máquinas Nespresso e varandas exclusivas. Workaholics podem trabalhar no Business Center, mas o melhor é relaxar na piscina. O café da manhã é muito elogiado pelos hóspedes.

Hotel em Healdsburg
Harmon Guest House

Onde comer em Sonoma?

Vinhos e boa gastronomia sempre andam juntos, então não é surpresa que o Condado de Sonoma tenha tantas opções de bons restaurantes. Como o tempo é limitado, em vez de fazer tours e degustações no maior número de vinícolas possível, eu escolheria algumas para conhecer só o seu restaurante. Assim, no meio tempo entre uma tacinha de vinho e outra, você forra o estômago e ainda conhece um novo estabelecimento.

No mais, sempre vale a pena ter dicas de restaurantes nos centrinhos das cidades. Dá uma olhadinha nessas sugestões de restaurantes:

VJB Vineyards

Localização: Kenwood

Espaço gastronômico da vinícola VJB, o La Cusina, ao contrário de restaurantes sofisticados de outras produtoras locais de vinho, serve apenas lanches, saladas e pizzas. O seu sucesso é devido ao frescor e a qualidade dos queijos, embutidos e antepastos vendidos na delicatessen local. As agradáveis mesinhas na praça, de frente para as parreiras, também é um estímulo extra para um rápido pit-stop.

Cafe La Haye

Localização: Sonoma

Considerado um dos melhores restaurantes de Sonoma, o Cafe La Haye serve de tudo um pouco: saladas, massas, risotos, carnes e frutos do mar, e tudo com uma qualidade excepcional. Na dúvida, siga uma das sugestões do dia, não tem erro. É necessário chegar cedo ou fazer reserva, porque o espaço é pequeno e lota rapidamente.

Valette

Localização: Healdsburg

Projeto de dois irmãos que nasceram e cresceram em Healdsburg, o restaurante se destaca pela mistura criativa de ingredientes e pela atenção aos detalhes. O menu do chef “Trust me” (confie em mim, em inglês) exige um pouco de coragem, mas não costuma decepcionar. Se você quiser dar uma variada dos vinhos, a casa também é muito elogiada por seus drinques.

St. Francis Winery

Localização: Santa Rosa

O restaurante dessa vinícola está entre os mais recomendados para quem quer fazer uma degustação culinária com harmonização. São servidos cinco pratos, com porções até bem fartos para os padrões, acompanhados de vinhos da casa, ambos minuciosamente explicados.

Farmhouse Inn Restaurant

Localização: Forestville

Esse restaurante é resultado da união da quinta geração de uma família local de agricultores, um chef com uma estrela Michelin e alguns dos melhores sommeliers da região. Com produtos típicos e sazonais, pratos refinados e de altíssima qualidade são preparados pelo chef Steve Litke, acompanhados de vinhos premium de Sonoma. Essa brincadeira não sai barato, mas é uma das experiências gastronômicas mais recomendadas da região.

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