Author - Amanda Noventa

Como é se hospedar no Sabi Sabi Reserve

Tudo aquilo que eu sempre imaginei sobre fazer um safári, o Sabi Sabi foi lá e superou. Os lodges ficam incrivelmente no meio da savana! Não há cercas que separam você dos animais – quem sabe você não encontra uma girafa na janela do seu quarto?! Eu não vi a girafa na porta do meu quarto, mas encontrei um elefante passeando por ali durante o café da manhã.

As possibilidades de encontrar animais por todo lado são imensas. Desde o momento em que você entra na reserva Sabi Sands a caminho do seu lodge. Aliás, para chegar lá peguei um voo de Joanesburgo até o Aeroporto Internacional Kruger Mpumalanga e então um transfer  do Sabi Sabi de duas horas (você pode ver aqui todas as maneiras de chegar lá).

O Sabi Sabi fica no Sabi Sand Game Reserve, integrado geograficamente ao Kruger National Park. E quando eles me convidaram para conhecê-los, eu não pensei duas vezes.

Os lodges

São quatro lodges para você escolher onde quer ficar que representam o ontem, o hoje e o amanhã. Todos são muito privados, muito grandes e luxuosos. É daquele tipo que você entra no quarto e pensa: “quero essa decoração na minha casa”.

Ontem

O ‘ontem’ é representado pelo Selati Camp, o favorito de quem vai para lua-de-mel. A decoração lembra realmente o passado, com o tema ferroviário, cadeiras e mesas mais rústicas. Para você ter noção, eles inauguraram o lodge sem luz elétrica para manter o clima. À noite, o lodge é iluminado por lanternas a óleo, pela fogueira e pela lua. Mas, não se preocupe, todos os quartos possuem ar condicionado.

Africa do sul amanda viaja

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Hoje

Representando o tempo atual estão o Bush Lodge e o Little Bush Camp. O Bush Lodge foi onde me hospedei por uma noite. Além de todo o conforto, eles têm comida que não acaba mais. Tudo muito delicioso! É o lugar ideal se você vai com a família. Eles possuem até um ambiente somente para crianças chamado de Elefun (adorei o nome!). Ouvi dizer que quando o Príncipe Williams foi fazer o safári, ele fechou o lodge inteiro só pra ele. Não é bobo, né gente?!

O Little Bush, como o nome diz, é um pouco menor que o Bush Lodge, mas não fica devendo do conforto e maravilhosidade. É um lodge bacana se você vai em grupo.

Africa do sul amanda viaja

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Little Bush
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Little Bush

Amanhã

O Earth Lodge roubou meu coração. Todos são muito maravilhosos. Mas eu achei o Earth Lodge o mais impressionante. Fiquei pensando: “poxa, como os caras tiveram a ideia de fazer algo tão diferente assim?!”. Este lodge faz parte da National Geographic Unique Lodges of the World e é 100% integrado à natureza. E isso é muito impressionante. Os quartos são gigantescos, com todas as paredes feitas de pedra só que ao mesmo tempo muito luxuoso e confortável. É difícil explicar o Earth Lodge porque ele é muito diferente de tudo o que eu já vi por aí. Todos os quartos tem uma piscina privada na área externa, um chuveiro extra também na área externa. É demais! Demais…

Africa do sul amanda viaja

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Eu, esperando o elefante aparecer…

Refeições

O sistema do Sabi Sabi é all inclusive e com muita qualidade. Você acorda às 5 da manhã para fazer o safári e tem um breve café da manhã te aguardando. Retorna por volta das 10h e um grande café da manhã te espera. Depois vem o almoço maravilhoso com diversas opções. À tarde, antes do próximo safári, tem um chá da tarde te esperando (quero ver você resistir aos doces do Bush Lodge). E à noite, retornando do safári, você tem um jantar na companhia do seu ranger e grupo numa área externa do lodge, com direito à fogueira e tudo. O papo é tão bom, o clima é tão gostoso que não dá vontade de acabar nunca.

Africa do sul amanda viaja
Jantar no Earth Lodge é assim.
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Bush Lodge e suas delícias
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Quero ver resistir ao chá da tarde…

O safári

Se prepara para a ação: tem um safári logo cedo, saindo às 5h30 da manhã e outro no fim da tarde. Pela manhã, o ranger bate na porta do seu quarto para que você acorde e corra para tomar um café fresquinho. Se estiver friozinho, não se preocupe – todos os jeeps possuem uma cobertinha pra você. Se chover, também não se preocupe – há capa de chuva para todo mundo (e mais emoção também).

Dá para você fazer também o walking safári, que é uma caminhada pela manhã acompanhada do seu guia. Eu, infelizmente, não tive tempo de fazer. Mas é um motivo para voltar.

Não posso deixar de dizer o quanto os rangers, trackers e todos os funcionários do Sabi Sabi são legais, atenciosos e inteligentes. Eles sabem tudo sobre a região, sobre os animais e são de uma simpatia e atenção que nem parece que eles respondem as mesmas perguntas todos os dias.

Veja aqui como foi o meu safári.

Para mais informações: http://www.sabisabi.com/

O que fazer em Joanesburgo, na África do Sul?

Joanesburgo é a cidade por onde a maioria dos voos chegam na África do Sul. Mas só isso? NÃO. Eu acho um destino importantíssimo para conhecer a história do país, com um episódio tão marcante e recente como o Apartheid. Por isso você não deveria dispensar uma voltinha pela cidade. Vamos às dicas.

O que fazer em Joanesburgo?

Constitution Hill

É lá que você vê onde Mandela, Gandhi e outras personalidades ficaram presos. É um lugar que eu recomendo fazer a visita com um guia para realmente entender o que você está vendo ali. São histórias tão cruéis por conta de diferenças raciais que você sai de lá com um embrulho no estômago.

Constitution Hill em Joanesburgo, na África do Sul

Apartheid Museum

Um museu sobre o Apartheid, a era de segregação e repressão racial. E que museu! Se você está pensando que vai chegar lá e encontrar alguns quadros e artigos num enorme salão branco, está enganado. O museu do Apartheid é moderno, dinâmico e super expressivo. Não dá para ignorar.

O dinâmico Apartheid Museum em Joanesburgo, na África do Sul

Top of Africa

Mirante situado no 50º andar do arranha-céu mais alto da África (com 223 metros), é um lugar para ver a cidade de Joanesburgo do alto. Não é imperdível mas, se estiver com tempo, por que não?

Vista do edifício Top of Africa, em Joanesburgo, África do Sul

Nelson Mandela Square

Eu não fui, mas esse lugar é onde fica aquela estátua enorme do Mandela que você deve ter visto em fotos com muita gente. É como se fosse uma praça com diversos cafés, lojas e restaurantes. Eu gostaria de ter perdido um tempo sentadinha por ali…

Praça Nelson Mandela

Bairro de Maboneng

Maboneng é aquele bairro descolado que toda cidade tem. Cheio de cafés, restaurantes, gente jovem, feiras, tudo meio diferentão. Da próxima vez que eu estiver na cidade, quero me hospedar por ali. Vi que muito gente fica num hostel chamado Curiocity Backpackers — vi gente falando bem e gente falando mal. Depois você me conta por aqui o que achou 😉

E se você estiver procurando lugares para se hospedar, confira mais dicas sobre onde ficar em Joanesburgo, com várias opções em diferentes bairros.

Soweto

Soweto é o bairro que todo mundo acha que é apenas de classe baixa. Porém, ao chegar lá e desbravar as ruas de Soweto com um guia, ele me mostrou que existe uma parte do bairro que é de classe média alta, com muitas casas bonitas. Hoje em dia, é injusto dizer que é inseguro passear pelo Soweto. É um bairro bastante turístico e um bom lugar para você aproveitar para conhecer a culinária local. Além disso, é lá que fica a próxima atração…

Casa do Mandela

Interessante ver onde Nelson Mandela viveu com sua primeira esposa, Winnie Madikizela-Mandela, também ativista política, e, mais tarde, também com sua segunda esposa. No museu você encontra alguns artigos pessoas de Mandela e fotos da família. Do lado de fora da casa/museu é um agito só: muitos artistas de rua dançando para o turista ver.

Entrada Casa Nelson Mandela

O que fazer em Joanesburgo em 1 dia?

Se você tem apenas 1 dia em Joanesburgo, fique tranquilo! É super normal num roteiro pela África do Sul acabar reservando pouco tempo para a cidade. Ainda assim dá pra você conhecer alguma coisa.

Primeiro, eu acho que você tem que dar uma olhada na lista acima e ver mais o que te interessa. Se ainda assim estiver perdido, seguem as minhas dicas e sugestões de combinações de programa:

  • Constitution Hill + Apartheid Museum para quem quer conhecer a história da África do Sul
  • Constitution Hill ou Apartheid Museum + Soweto
  • Maboneng e Nelson Mandela Square para quem quiser andar sem compromisso

O que fazer em Joanesburgo à noite

Existem muitos restaurantes bacanas pela cidade, mas eu aconselharia uma saidinha por Maboneng, um bairro mais descolado e (também) cheio de lugares para comer.

Noite em Joanesburgo

Dica de hospedagem em Joanesburgo

Eu recomendo pessoalmente o Holiday Inn Johannesburg, bem localizado em Rosebank, mas também selecionei outras 12 opções de hotéis em Joanesburgo que vale a pena conferir.

Veja outros posts da África do Sul

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Safári na África do Sul

Como é e quanto custa fazer um safári na África do Sul?

Muitos acabam deixando de lado a ideia de fazer um safári na África do Sul por achar que se trata de uma experiência de luxo. Mas a verdade é que existe safári para todos os bolsos! E no Kruger você pode fazer o melhor safári do mundo.

Para tirar as principais dúvidas em relação a todas as alternativas de passeio e valores, fiz esse post com a ajuda da secretaria de turismo da África do Sul.

Quanto custa um safári na África do Sul?

O que você saber antes de organizar um safári na África do Sul

Pra você ter uma noção, a região da savana africana no Kruger é do tamanho de Israel ou do estado de Sergipe. Como não existem cercas e limites, ela se estende também pelo Zimbábue. É vida selvagem mesmo (oba!).

Dentro do Kruger existe a área do parque nacional e as áreas de reservas privadas. Por “reservas privadas” não significa que elas tenham cercas separando-as do Kruger, mas elas podem ter regras de safári diferente daquelas praticadas no parque nacional. Por exemplo, no safári do parque nacional você só pode andar pela estrada demarcada. Já nos safáris das reservas privadas a coisa fica bem mais emocionante: jeeps entram savana adentro para encontrar os animais.

Quer mais detalhes sobre isso para entender melhor como funciona?

Parque Nacional Kruger

O Parque Nacional Kruger é uma área pública e com regras próprias, como horários de entrada e saída (diferentes da reserva privada) e delimitação para onde os veículos podem circular. Nesse caso, para ver os bichos mais de perto, é necessário que o animal esteja na beira da estrada, ou cruzando-a. Também há hospedagens dentro do parque, de acampamentos a lodges de luxo, e os safáris com guias podem ser contratados diretamente nesses locais.

Há uma taxa diária de conservação, cobrada por pessoa, que varia de acordo com o local. Para entrar no Kruger Park, essa taxa é de R372 por adulto (em torno de R$100) e R140 para crianças (em torno de R$50). A cobrança dessa taxa é diferente para quem se hospeda dentro ou fora do parque. Por exemplo, no caso de a pessoa ficar uma noite e dois dias. Se ela estiver hospedada dentro do parque, ela irá pagar apenas uma vez; caso esteja hospedada fora do parque, deverá pagar a taxa novamente no segundo dia. 

No site, você pode conferir mais informações sobre as tarifas de entrada e as opções de hospedagem no parque.

👉 CONFIRA 11 LODGES DE SAFÁRI QUE CABEM NO SEU BOLSO

Reservas privadas no Kruger para Safári na África do Sul

O Sabi Sands, onde eu me hospedei, é uma reserva adjacente ao Kruger, porém privada. Nessa reserva, apesar dela fazer parte do parque, a área é exclusivamente de uso daqueles que ficam hospedados nos lodges em seu interior. Há cancelas nas entradas dessas áreas que impedem a entrada de pessoas que não estão hospedadas ali.

Uma das diferenças principais em relação ao parque nacional é a proximidade com os animais. Não há uma distância mínima. Muitas vezes os animais passam colados no carro. Quem decide se é seguro ou não é o ranger, que tem um vasto conhecimento sobre a vida selvagem. Além disso, nessas reservas os carros podem sair das estradas demarcadas e entrar na mata para chegar ainda mais perto dos bichos. Isso aconteceu comigo no momento que fomos atrás do leão e depois dos leopardos.

No Sabi Sands, a taxa é de R120 por pessoa (adultos e crianças, em torno de R$34) e R280 por veículo. Existem três portões de entrada, cada um destinado a um lodge específico. Confira mais informações sobre o acesso e como chegar.

Dentro do Sabi Sands eu me hospedei no Sabi Sabi à convite da reserva.

Safári nas reservas privadas do Kruger
É assim que os carros podem ficar nas reservas privadas: no meio da savana

Como organizar um safári na África do Sul?

De forma geral, existem quatro alternativas para organizar um passeio pela savana sul africana. A seguir, vamos explorar cada uma delas, com os respectivos custos.

Opção 1: Alugar um carro e entrar no parque nacional

Neste caso você paga apenas a taxa de conservação do parque (e o aluguel do carro, é claro). As taxas variam nas reservas privadas, mas no Kruger National Park o custo por pessoa e por dia é de R372, algo em torno de R$100 (cotação de janeiro/2020).

Fazer um safári na África do Sul por conta própria tem como principal vantagem o custo mais acessível. Outro benefício é não ter que dividir o carro com ninguém e poder decidir a hora que vai começar e terminar o safári, sempre respeitando os horários de fechamento dos portões do parque, é claro. Caso você queira ficar horas apenas observando um leão, você pode, já que as escolhas são suas e das pessoas que acompanharem você nessa jornada.

Para isso basta alugar um carro, se dirigir a um dos portões de entrada dos parques, pagar a taxa de conservação e se divertir. Um lembrete: nunca corra, nunca abra as janelas e sempre respeite os animais.

👉 CONFIRA OS MELHORES PREÇOS DE ALUGUEL DE CARRO EM JOANESBURGO.

Opção 2: Contratar empresas que ficam nos arredores dos parques e pagar pelo safári de um dia

Neste caso você vai com um guia e com outros turistas no mesmo carro para procurar os animais. A vantagem de contratar um guia profissional é que, como eles têm a experiência do dia a dia do safári, as chances de encontrar diferentes animais são maiores. Lembre-se que encontrar animais selvagens em um safári nunca é algo garantido. Portanto, quanto mais você puder aumentar as suas chances, melhor.

Opção 3: Se hospedar dentro dos camps do Parque Nacional Kruger

É uma maneira barata de se hospedar dentro do Kruger e você ainda pode levar sua própria comida.

Confira mais informações sobre hospedagem em acampamentos dentro do parque.

Opção 4: Se hospedar em lodges dentro dos parques ou das reservas privadas

Isso foi o que eu fiz. Neste caso os safáris já estão inclusos no preço da diária. Normalmente esses lodges oferecem, além da acomodação e de dois safáris por dia, toda a alimentação, café da manhã, almoço e jantar. Nessa opção, apesar do turista também poder dividir o carro com outras pessoas que estão hospedadas nos lodges, é mais exclusivo (nos meus safáris só fomos eu, meu namorado e mais duas pessoas o tempo todo).

A experiência de ficar dentro de uma reserva e desfrutar tudo que o lodge oferece é para ser guardada para a vida inteira. E é importante falar que há lodges dentro das reservas que têm o preço bastante acessível por tudo o que oferecem (acomodação, alimentação e dois safáris por dia – fora a mordomia). As agências brasileiras costumam vender apenas os produtos mais caros, mas vale pesquisar bastante antes de decidir.

Leoa dentro do Parque Nacional Kruger durante safári na África do Sul

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África do Sul: o que fazer no país em 15, 20 ou 25 dias de viagem


Safáris, praias, vinícolas, cidades cosmopolitas e muita beleza natural. Não é exagero nenhum dizer que a África do Sul, muitas vezes o primeiro contato dos brasileiros com o continente africano, é um destino mais que versátil. Aqueles que apreciam estar na natureza, fazer passeios de aventura, descobrir a fauna local e conhecer novas culturas certamente vão se encontrar nessas sugestões de roteiro pela África do Sul.

Eu já revelei que a África do Sul é ainda melhor do que eu sonhava. Agora vocês vão entender o por quê!

Meu Roteiro África do Sul: 25 dias de viagem

Eu viajei ao longo de vinte e cinco dias pela África do Sul. Deu tempo de ver tudo? Não deu. Como disse uma amiga minha, a impressão que dá é que a África do Sul é infinita.

Pra você não se perder, aqui vai o meu roteiro bonitinho:

Captura de tela google maps do roteiro África do Sul.
Fui de Joanesburgo ao Kruger de avião. Do Kruger para Cape Town de trem. De Cape Town pela Garden Route até Porto Elizabeth de carro. De Porto Elizabeth para Joanesburgo novamente de avião

Joanesburgo (2 dias)

A maioria dos voos para a África do Sul chega em Joanesburgo. Muita gente pula essa cidade, seguindo direto para Cape Town ou para o Parque Nacional Kruger, mas eu achei importante ter ficado esses dois dias lá para conhecer melhor a história do país. Mais tempo do que isso pode ser demais. Dois dias foram o ideal. De lá peguei um voo para Aeroporto Internacional Kruger Mpumalanga.

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Kruger (2 dias)

A experiência do safári é tão, mas tão legal, que eu facilmente teria ficado mais dois dias, inclusive para aproveitar melhor o lodge onde eu estava me hospedando.

Eu fiz 4 safáris no total, o mais recomendado para poder ver todos os animais. Como foram dois passeios por dia, ficou um pouco cansativo. Acho que ter pelo menos um dia a mais seria o ideal.

Grupo de leoas sendo observado por pessoas em carro típico de safári na África do Sul.

👉 Veja tudo o que você precisa saber sobre o safári no Parque Kruger

Blue Train (1 dia e meio)

É uma maneira diferente de chegar a Cape Town. É claro que é uma forma de transporte muito mais demorada do que o avião, mas a experiência (e a paisagem!) é única.

Do Parque Nacional Kruger eu voltei de avião para Joanesburgo e peguei um translado para Pretória. O trem partiu de lá no dia seguinte às 8h30, cruzou boa parte do país e chegou à Cape Town às 15h do outro dia.

Estação de trem na África do Sul, com trem azul chegando.

👉 Descubra como é viajar de trem pela África do Sul no sofisticado Blue Train.

Cape Town (9 dias)

Ok, até dá para você conhecer Cape Town em menos tempo. Se for só para turistar, dá pra ficar cinco dias num ritmo intenso ou uma semana, mais tranquilo. Mas eu te garanto que se você quiser ficar mais, não vai se arrepender! Afinal, Cape Town é um lugar que nunca vai deixar de ter atrativos e novas atividades para você explorar.

 

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Cape Town: I’m in love 💘 @descubraafricadosul #sóaSAAteleva #WowSouthAfrica #AmandaViajaAfricadoSul

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Winelands (2 dias)

Eu reservei dois dias para explorar a região de Cape Winelands, pertinho de Cape Town, incluindo as cidades de Stellenbosch, Franschoek e Paarl. Você pode nem ser tão fã de vinhos assim, mas essa região tem uma paisagem deslumbrante, além de ser uma boa fuga do agito de Cape Town. Vale a pena para relaxar, tomar um vinho e apreciar a paisagem.

👉 Descubra a Rota dos Vinhos na África do Sul

Road trip pela costa + Garden Route (9 dias)

A Garden Route é um percurso de 300km na África do Sul que vai de Mossel Bay a Storms River, com lindas paisagens litorâneas. Se você quiser ver só a Garden Route, consegue fazer em cinco dias com calma. Mas vou te dizer que nove dias não foram suficientes para ver tudo o que eu queria ver. África do Sul é assim: quanto mais tempo, melhor.

Estrada entre mar e montanha em Garden Route, na África do Sul.

👉 Confira o meu itinerário pela Garden Route na África do Sul

Sugestão de roteiro África do Sul: 20 dias

Eu sei que poucas pessoas dispõem de tanto tempo para uma viagem, então dei uma enxugada no meu itinerário e organizei a viagem pelos mesmos pontos de interesse em 20 dias. Ficaria algo mais ou menos assim:

Roteiro de 20 dias na África do Sul:

  • Joanesburgo – 2 dias;
  • Kruger – 3 dias;
  • Cape Town – 5 dias;
  • Winelands – 2 dias;
  • Garden Route – 5 dias;
  • + Deslocamento de 3 dias.

Para agilizar a viagem e economizar tempo, eu recomendaria fazer as distâncias maiores de avião. Por exemplo, você pode ir e voltar de Joanesburgo para o Parque Nacional Kruger em menos de 1h, enquanto de carro levaria pelo menos 5h ou até mais, dependendo da localização do seu lodge no parque.

O trajeto de avião entre Joanesburgo e Cape Town leva apenas 2h, enquanto a viagem de carro levaria pelo menos 15h. A seguir, apresento um roteiro pela África do Sul ainda mais enxuto, também considerando o tempo de deslocamento.

Sugestão de roteiro África do Sul: 15 dias

Como eu percebi que muitas pessoas viajam para a África do Sul com apenas duas semanas de viagem, montei um roteiro de 15 dias com o que tem de mais essencial e legal a se conhecer.

  • Joanesburgo – 1 dia;
  • Kruger – 2 dias;
  • Cape Town – 4 dias;
  • Winelands – 1 dia;
  • Garden Route – 4 dias;
  • + Deslocamento de 3 dias.

Joanesburgo (1 dia)

Um dia corridão para conhecer a história da África do Sul. Vá para o Constitution Hill, Apartheid Museum e Soweto.

Kruger (2 dias)

O ideal é você fazer 4 safaris (2 por dia – um pela manhã e outro pela tarde) para aumentar sua chance de ver os animais. Para isso, você precisa de, no mínimo, dois dias inteiros. Caso você esteja hospedado em um lodge bacana dentro de uma reserva, pode ser uma boa ideia ter um dia a mais para desfrutar do espaço.

Cape Town (4 dias)

Cape Town merece uma vida. Mas já que o tempo está curto, faça o essencial de Cape Town nesses quatro dias.

Winelands (1 dia)

Reserve um dia para visitar a vinícola Spice Route. Fica a 40 minutos do centro de Cape Town e é uma vinícola bem completa. Paisagem linda, tem restaurantes para você almoçar e, além da degustação de vinhos, tem degustação de chocolate e cerveja.

Garden Route (4 dias)

Se eu puder selecionar 3 lugares na Garden Route para você apreciar com calma são: Buffalo Bay, Plettemberg Bay e Tsitsikama/Storms River.

Trânsito (3 dias)

Considere que você precisará uns 2 dias só para transitar de um lugar para o outro. De Joanesburgo para o Kruger. Do Kruger para Cape Town. De Porto Elizabeth para Joanesburgo. E vamos adicionar mais um dia de trânsito porque os horários dos voos de chegada e retorno podem não ser convenientes.

Rua de bares e restaurantes em Cape Town, África do Sul.

Dicas de viagem para a África do Sul

  • Eu levei dólares e troquei facilmente por lá. A cotação estava 1 dólar = 11 ou 12 rands. E 1 real = 4 rands.
  • Considere que a África do Sul tem as estações do ano como o Brasil. Porém, o inverno é mais chuvoso em Cape Town e na Garden Route, além de ventar muito. Para fazer o safári, tudo bem ir no inverno.
  • Eu me senti mais segura na África do Sul do que no Brasil. Parece que eles estão um passo à frente na questão de desenvolvimento e segurança. Mas é bom não dar sorte para o azar e sempre ficar atento. Confira algumas dicas para viajar sozinha pela África do Sul.
  • Não se esqueça de que você precisa da carteira de vacinação internacional para entrar no país.
  • Para dirigir, basta a carteira de habilitação brasileira.

Amanda molha os pés em praia da África do Sul.

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