Eu adoro viajar de trem. Acho relaxante, confortável e, se tiver uma paisagem bonita, melhor ainda. A possibilidade de atravessar a África do Sul de trem com o Blue Train me atraiu logo de cara.
Eu peguei o Blue Train na estação de Pretoria às 8h30 para chegar em Cape Town às 15h do dia seguinte – uma viagem que dura em torno de um dia e meio.
Eu estava junto com o meu namorado e éramos o casal mais jovem do trem. A maioria dos hóspedes eram europeus mais velhos porém mais animados do que a gente. Eles se reuniam o dia todo no vagão de trem onde ficava o bar e assim iam conversando animados enquanto tomavam drinks a viagem toda.
Aliás, no trem é assim – comida e bebida farta o dia todo incluindo um grande brunch pela manhã e um grande jantar à noite. Existem dois horários para o brunch e almoço e nos recomendavam sempre o segundo horário por não haver crianças (de qualquer forma, acho que no meu trem não havia criança nenhuma). O trem também conta com um vagão para café em qualquer horário do dia.
Eu não sei te dizer se todas as cabines estavam lotadas, mas não me pareceu lotado e nem caótico. Tinha gente na medida certa e tudo era muito organizado.Os funcionários são extremamente simpáticos e educados e o clima é de luxo. Aliás…
É um trem de luxo
E não dá para esquecer disso. A forma como todos os funcionários se vestem, a decoração e o preço (a partir de R$4500 all inclusive) lembram você o tempo todo. Mas o clima das pessoas não é de frescura. É de descontração. À noite, o jantar requer terno e gravata para os homens e roupas elegantes para mulheres. Nós havíamos esquecido desse detalhe, improvisamos e foi tudo tranquilo. Ninguém olhou pra gente com olhar de desdém nem nada. Todos estão muito felizes para isso.
Acomodação
A minha cabine standard era pequena, mas confortável dentro do possível. Uma pessoa senta-se no sofá e a outra na cadeira da mesinha. À noite, quando você volta do jantar, o funcionários responsável pela sua cabine (cada uma tem o seu) já puxou a cama escondida para você e a arrumou de forma confortável. Aliás, a cama é bem confortável. E de manhã é uma delícia acordar, abrir a persiana e continuar deitado na cama enquanto olha a paisagem.
No quarto também há um pequeno armário e uma televisão onde são transmitidos apenas filmes e músicas.
O banheiro possui uma banheira com chuveiro quente. É pequeno, mas o suficiente.
A internet é bem limitada. É entregue a você um voucher que pode ser usado até a internet acabar. Como eu preciso MUITO de internet (#viciada) pedi uma centena de vouchers argumentando com o funcionário de que eu precisava trabalhar (o que não deixa de ser verdade).
O itinerário
Uma única decepção com o meu itinerário. Por alguma razão o meu trem se atrasou e não pudemos sair da estacão de Kimberly para conhecer a cidadezinha e a mina pois já era noite. Só pudemos conhecer o museu da estação.
A Garden Route é um percurso de 300km na África do Sul que vai de Mossel Bay a Storms River. Como eu tinha tempo, peguei o carro em Cape Town e fiz algumas cidades antes de ir direto para a Garden Route. No post de hoje eu mostro por onde parei e mais algumas informações que você pode precisar para organizar a sua viagem.
Quantos dias você precisa para a Garden Route?
Eu fiz a minha road trip toda em 9 dias. Mas lembrando que eu não fui direto para a Garden Route e passei em outras cidades antes. Eu acho que até precisava de mais dias para ver mais coisas. Mas se você quiser fazer o basicão da Garden Route sem parar nas cidades que eu parei antes dela, acho que você consegue fazer em 5 dias com calma.
Como alugar o carro para a Garden Route?
Eu aluguei na Avis em Cape Town para devolver em Porto Elizabeth. O aluguel saiu em torno de R$200/dia pois aluguei também um aparelho que me dava 1 giga de internet para GPS e trabalho (coisas de blogueira). Mas você pode cotar pela internet qual é a locadora de carro mais em conta e quanto fica. Lembre-se que devolver em outra cidade é sempre mais caro.
Existem outras maneiras de fazer a rota sem ser de carro?
Sim. Você pode fazer de ônibus. Também existe uma empresa chamada Baz Bus que faz algumas excursões com foco em backpackers (mochileiros). Dê uma consultada no site deles.
Além disso, várias empresas de turismo oferecem excursões de 3 a 6 dias pela Garden Route, ocasionalmente incluindo também visitas às vinícolas na África do Sul, próximas a Cape Town, e safáris em parques nacionais.
Quanto custa fazer a Garden Route?
Esses foram os meus gastos – tudo para duas pessoas em 9 dias:
p.s.: valores equivalentes a abril/2017. Adicione uns 10% por ano para ter um valor mais atualizado.
Considerações:
A cotação da viagem era de aproximadamente 4 rands = 1 real
Viagem para duas pessoas
Não fizemos tudo o mais barato possível. Dá para você economizar mais se quiser.
Alugamos o carro em Cape Town com seguro completo e devolvemos em Porto Elizabeth, o que deixa mais caro do que devolver na mesma cidade. Também incluímos um aparelho de internet no aluguel.
Considere que houve um mergulho de tubarão (1600 rands) e um salto de bungee jump (1150 rands), as atrações mais caras do itinerário.
Não reservamos os hotéis com antecedência. No dia decidíamos em qual cidade dormiríamos, abria o Booking.com e pegava os hotéis com a oferta do dia.
O que fazer antes da Garden Route
Betty’s Bay
Uma passadinha rápida nessa cidadezinha (se é que se pode chamar assim) bem deserta só para dar uma olhada nos pinguins na praia. São muitos deles, livres, leves e soltos e com pouquíssimas pessoas por ali. Muito mais legal do que vê-los na Boulders Beach em Cape Town, uma das atrações da Península do Cabo.
Mas, please, please, please! Não seja como uma turista que eu vi correndo atrás de um pinguim para tentar tirar uma foto com ele. Quem não sabe respeitar o meio ambiente deveria ficar em casa.
Quanto tempo você precisa: uma hora (para ver os pinguins).
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Hermanus
Uma cidade bacaninha e boa para visitar principalmente entre os meses de junho a outubro, que corresponde à época das baleias. Nesta cidade há até um festival de baleias — tudo gira em torno delas por ali. Eu não fui nessa época, mas escolhi como a cidade para passar a noite e tive um jantar especial no Fisherman’s — recomendo muito!
Pertinho de Hermanus está Gansbaai, uma cidade de pesca que é um bom lugar para fazer mergulho com tubarões brancos.
Ok. Eu tive o maior azar com Cape Agulhas. Essa foto sem graça aí embaixo foi a única que eu consegui tirar porque estava chovendo muito e super nublado. Não tem nada de mais na cidade ou no próprio ponto de Cape Agulhas a não ser a mística de que esse ponto divide o Oceano Atlântico do Oceano Índico. Se você não tiver tempo ou se o clima estiver ruim, não perca seu tempo.
Quanto tempo você precisa: meia hora no ponto. Mas como Cape Agulhas fica bem fora da rota, talvez você gaste meio dia para aproveitar apenas meia hora, entendeu?
Arniston
A cidade que roubou meu coração. Eu cheguei lá no meio de uma tempestade com ventos que pouca vezes vi igual. Achei que era injusto ver a cidade dessa forma e decidi passar a noite por lá para tentar conhecê-la melhor no dia seguinte. Foi uma boa decisão. Um cenário muito peculiar, com casas que lembram as do mediterrâneo, ruazinhas desertas, praias com dunas e rochas e, como se nada disso bastasse para tornar a cidade única, tinha também um caverna na praia. Imperdível.
Quanto tempo você precisa: meio dia, mas acho que vale passar uma noite lá;
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De Hoop Nature Reserve
Quando chegamos a uma estrada de terra que o GPS apontava como caminho para a reserva natural De Hoop, eu e Pedro ficamos meia hora tentando decidir se deveríamos seguir em frente ou não. Dirigindo um carro simples, popular, ficamos nos perguntando se durante a hora e meia de viagem a estrada de terra seria ou tranquila ou se precisaríamos de um 4×4. Decidimos seguir em frente e, que bela surpresa!
Chegando na entrada do parque no meio de tantas fazendas, já vimos um monte de babuínos. Decidimos entrar e passar uma tarde. Tem coisas na África do Sul que não se explica. Pensa só: para chegar na reserva você pega uma estrada de terra entre fazendas, chega na reserva e tem… mar! Mar com dunas. Aí tem lagoa também, animais como zebra. Um monte de coisa num lugar só.
O De Hoop fica fora de qualquer rota. Mas se você tiver tempo, por que não? É lindo! E se for entre julho e outubro você ainda tem grandes chances de ver as baleias. Por ser uma área protegida, elas não correm risco nenhum e acabam chegando bem perto da praia.
Você pode se hospedar em umas cabanas na reserva também se quiser. Procure por De Hoop Collection. Eu não me hospedei porque era um sábado, estava rolando um casamento e as casas estavam lotadas.
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Swellendam
Uma das cidades mais antigas da África do Sul, com arquitetura de casinhas holandesas lindas datadas de 1745. Saindo da estrada de terra voltando do De Hoop, de repente você vê essas cidadezinha no pé da montanha. Que charme. Que bom ter passado lá. Fomos jantar no Drostdy Restaurant bem no pôr do sol e tivemos uma bela surpresa com a profusão de cores ao mesmo tempo no jardim do restaurante, depois acendendo as velinhas. Melhor tarde. Dormimos uma noite lá e no dia seguinte pegamos estrada.
Quanto tempo você precisa: uma noite (chegue à tarde, aproveite o pôr do sol e saia na manhã seguinte);
A cidade que inicia oficialmente a Garden Route não me impressionou. Não vi muito charme ou algo diferente por ali. Acho que é uma cidade bacana se você quiser fazer algumas atividades: shark diving, passeio de barco para ver leões marinhos ou skydiving. Aqui é um bom lugar para inventar de fazer coisas.
A beleza natural não surpreende comparado a outros lugares de praia no país. Mas acabei voltando uns dias depois só para fazer o mergulho com o tubarão branco. Não tenho um bom restaurante para indicar, mas um bom lugar para café: The Blue Shed Coffee Roastery – vista bonita, lugar interessante.
Quanto tempo você precisa: meio dia (se não fizer nenhum tour);
Fui de passagem e fiquei uma hora lá. É uma praia bem deserta, gostosa para relaxar um tempo, fazer uma caminhada. Não custa parar…
Quanto tempo você precisa: uma hora.
Buffalo Bay
Foi chegar e me apaixonar. Tem duas praias que você nem sabe em qual ficar. Uma sugestão: fica em uma durante o dia e corre para ver o pôr do sol na outra que é de morrer. Caminhar na praia deserta, ver os cachorros por lá também, as pedras diferentes, enfim…
Gostei tanto que cheguei lá com o meu namorado na hora do almoço e almocei no único restaurante do lugar. Perguntei pro garçom sobre lugares para se hospedar por lá e ele me indicou a dona do restaurante que tinham várias casas pela praia. Conclusão: ficamos numa casa de frente para o mar que acomoda 4 pessoas por R$150/noite. Por favor, não deixem de dormir uma noite em Buffalo Bay e sentir a mágica do lugar.
Onde ficar em Buffalo Bay: numa casa (R$150 para 4 pessoas). Chegue no único restaurante da praia e pergunte sobre hospedagem.
Quanto tempo você precisa: um dia (se quiser dormir e ver o pôr do sol).
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Knysna
Só passei para tomar café da manhã com vista num lugar beeem legal: East Head Cafe. Eles têm um deck ao ar livre que é delicioso.
Nature’s Valley
Foi uma ótima parada. De um lado praia e do outro lagoa onde você vê gente praticando stand up e kayaking. A praia tem um segredo interessante: se você for até o fim, na montanha, existe uma trilha que você sobe e vê uma prainha que se forma entre duas montanhas. Dá pra subir mais ainda, mas parei por ali mesmo. Ótimo lugar se você quiser relaxar na praia ou se divertir na lagoa. Também vi que dá para se hospedar por ali em várias cabanas e deve ser muito legal, mas decidimos seguir em frente.
Não tem barraquinha e nem restaurante grudado na praia. Então é bom levar uns snacks.
Quanto tempo você precisa: meio dia (se não quiser dormir lá).
Plettemberg Bay
Em Plett’s Bay eu tomei o meu tempo para fazer uma trilha no Robberg Nature & Marine Reserve. A trilha pode ser de meia hora, duas horas (a que eu fiz) ou de quatro horas. Vale a pena se você gostar de trilha. Dá pra ver focas no caminho e, o mais interessante, você chega no topo de uma montanha e lá tem areia (e vento). É muito louco e difícil de entender.
Depois você desce para uma dessas praias desertas e bucólicas. Gostei muito desse passeio e olha que eu nem sou de trilha. Para essas trilhas em Robberg Nature você precisa de meio dia (na parte da manhã, porque a reserva fecha cedo).
Lugares para comer em Plett’s que eu adorei: Ristorante Enrico, com uma bela vista para o mar. Foi um dos melhores restaurantes que comi na África do Sul, de um italiano que faz tudo: de frutos do mar a massas. Para café da manhã: Lookout, também com vista para o mar (se você der sorte, pode ver até golfinhos).
Onde ficar em Plettemberg Bay (não recomendo) Bay View hotel;
Quanto tempo você precisa: um dia todo se quiser fazer a trilha do Robberg Nature e ainda curtir um pouco de Plett’s Bay. Foto: capenature.co.za Scott-N-Ramsay
Storms River e Tsitsikama National Park
Como eu amei esses lugares! A vilinha de Storms River é peculiar: diversas guests houses e uma ruazinha com uns quatro restaurantes, incluindo um com tema anos sessenta e uma pizzaria natureba rústica. Mas o legal mesmo são as atrações na região. O Parque Nacional Tsitsikama é imperdível! O ponto obrigatório lá é a ponte suspensa. Mas só de andar pelo parque, você já se impressiona. Eu fiquei com vontade de fazer arvorismo, kayaking, tubbing… Queria ter tido mais tempo para tudo.
É em Storms River também que fica a Bloukrans River Bridge onde tem o famoso bungee jump mais alto de uma ponte (para ver como é a experiência, dá uma olhadinha no vídeo desse post!). Se você não quiser pular, passa lá pelo menos para dar uma olhadinha e sentir o clima.
Tem também a Big Tree que é um lugar com árvores enormes numa floresta. Não é nada super especial, mas se você tiver tempo, por que não?
Onde ficar em Storms River e Tsitsikama National Park: Swallows Nest Camp;
Quanto tempo você precisa: um dia inteiro se você incluir uma aventura (bungee jump, arvorismo, etc). Se quiser fazer mais de uma, melhor dois dias. Eu queria ter ficado mais.
Cape Town para alguns, Cidade do Cabo para outros. Sem encher muita linguiça, vou dizer que essa é simplesmente uma das cidades mais lindas do mundo e impossível de não se apaixonar. Neste post eu conto minha experiência pessoal em Cape Town, trazendo algumas dicas que espero que possam ajudar no seu planejamento de viagem.
Qual é a melhor época para ir a Cape Town?
Esse é o grande dilema! Quando as pessoas se planejam para viajar para a África do Sul, elas pesquisam direto qual é a melhor época para fazer safári e descobrem através dos blogs que é no inverno. Aí, pronto, está decidido. Vai no inverno mesmo.
Porémmmm, essa não é a melhor época para visitar Cape Town e nem para fazer a Garden Route, porque o inverno nessa região é muito chuvoso. E Cape Town é uma cidade tão solar que dá até dó chegar lá e só pegar chuva. Portanto eu recomendo as estações intermediárias — de setembro a dezembro e de março a abril. Dezembro e janeiro e fevereiro são bons? Muito bom de clima, mas sempre mais lotado.
Onde se hospedar em Cape Town?
Eu escolheria ficar numa região mais centralizada: Camps Bay, Sea Point, Green Point e os bairros nos arredores. Pode ser mais barato ficar na parte de baixo da cidade, mas se locomover de um lugar para outro é mais complicado.
Durante a minha estadia em Cape Town, me hospedei em quatro lugares diferentes:
15 on Orange: Hotel mais moderno, muito bem localizado, limpo e difícil decepcionar.
Cape Cadogan: O meu favorito. É como se fosse uma pousada boutique. Super aconchegante, com banheiro maravilhoso, café-da-manhã muito delicioso num jardim mais delicioso ainda. E, para melhorar, super bem localizado.
Taj Cape Town: Bom para quem gosta dos hotéis de luxo mais tradicionais. Ótima localização.
Outras sugestões de hotéis e hostels em Cape Town
Vocês acharam que eu ia ficar só nessas quatro sugestões? Negativo!
Pensando nos melhores bairros de Cape Town, fiz uma seleção com mais 10 hotéis e hostels na cidade. Para não errar na hora de escolher a sua hospedagem, confira esse guia de onde ficar em Cape Town.
Além disso, você pode conferir outras opções direto no Booking 👇
Não existe metrô em Cape Town. Você pode até arriscar pegar as linhas de ônibus, mas eu acho uma perda de tempo enorme. As opções que eu mais gosto são:
Utilizar os ônibus turísticos hop-on hop-off do circuito vermelho e azul da City Sightseeing Cape Town, que levam para os principais pontos turísticos da cidade. É possível reservar antecipadamente aqui.
Pegar Uber e, se possível, fechar com o cara de te levar para alguns passeios como motorista particular.
Alugar um carro em Cape Town, por cerca de R$100 a diária. O trânsito na cidade não é dos melhores, mas acho que se você escolher essa alternativa pode aproveitar para fazer os passeios de um dia que estão na rota até o Cabo da Boa Esperança.
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O que fazer em Cape Town?
Visitar a Table Mountain
Para subir na Table Mountain, você pode pegar um bondinho ou fazer uma trilha. Eu fui através do bondinho por falta de tempo, mas gostaria muito de ter feito a trilha. Pelo o que eu vi, ela é bem íngreme e deve levar pelo menos duas horas. É possível fazer a caminhada por conta própria, mas eu recomendaria seriamente pelo menos dar uma olhadinha nos passeios guiados na Table Mountain.
A vista lá de cima é linda e tem uma certa estrutura. Você vê famílias com crianças, tem um bar e até wi-fi. Mas o melhor mesmo é a vista, de todos os ângulos.
Importante: a Table Mountain fecha muito facilmente por conta do vento. Dê preferência para ir de manhã que a chance de fechar é menor. Eu me programei para ir uma tarde, cheguei lá e a montanha estava fechada. Tive que voltar num outro dia. Você também pode consultar as condições da montanha através desse site.
Visitar o Signal Hill
O Signal Hill fica logo ali pertinho da Table Mountain e eu recomendo você ir para o pôr do sol! A galera vai, leva um vinho, faz piquenique e fica admirando o sol se pôr no mar. A vista é linda (minha foto não faz juz). E é gratuito!
Subir na Lion’s Head
Não fui, mas gostaria de ter ido. Dá para você fazer uma caminhada em torno de uma hora e meia para chegar na Lion’s Head. Dizem que é bem tranquilo. Muitos vão à noite com guia para admirar a vista espetacular da montanha.
Praia e bares em Camps Bay
Se você não se apaixonar por Camps Bay tem alguma coisa de errado com você. Sério, eu fui uma tarde lá, sentei num dos bares descolados e minha vontade era voltar todos os dias. Chega no fim de tarde, a luz fica ótima, as pessoas vão chegando, o sol vai se pondo na sua frente e, meudeus, quando me mudo pra cá? Ah, esquece essa coisa de entrar na água, tá? É super gelada e nem os locais conseguem mergulhar direito.
Praia em Clifton Beach
Ali, no caminho para Camps Bay, fica essa outra lindeza de Cape Town. Dá uma olhada nessas montanhas! Dá pra ficar lá tomando sol sim. Só não dá pra entrar na água…
V&A Waterfront
O V&A lembra California. É como se fosse um píer, um lugar onde fica um monte de barcos. Mas não é só isso: tem muitos restaurantes excelentes, uma roda gigante, vários músicos para animar e, no caso de você querer fazer compras, até mesmo um shopping. É um lugar obrigatório! Eu até fiz um passeio de barco saindo de lá, mas achei que a vista não compensa por não ser diferente do que você vê de outros pontos da cidade.
Bairro de Bo Kaap
O bairro mais colorido de Cape Town costumava ser uma área de residência de escravos por volta de 1700. Segundo o site Follow the Colours, eles, que vinham de outros países da África, Índia, Sri Lanka, Malásia e Indonésia, ali se estabeleceram. Mais tarde, em 1844, islâmicos e muçulmanos chegaram e construíram muitas mesquitas no local. Tanto que mais 90% das famílias que moram ali tem o islamismo como religião.
Hoje o Bo Kaap é um bairro tradicional e multicultural. A mistura de raças acabou conhecida culturalmente como Cape Malay e o local se tornou o Malay Quarter da Cidade do Cabo, considerado patrimônio nacional. Ah, essas casinhas simples, de 2 quartos custam em torno de US$200 mil.
Castle of Good Hope
Está entre as minhas atrações favoritas de Cape Town? Não. Mas o Castelo da Boa Esperança é o prédio mais antigo da África do Sul. Lá dentro você pode dar uma andada, ver onde ficavam algumas prisões e admirar o jardim.
Company Gardens
Que delícia de jardim. Se você tiver um tempinho ou estiver pela região, aproveita para passar ali, nem que seja para tomar um café. O jardim é pura paz e tranquilidade no meio da cidade. Vale a passadinha se você quiser ver algo diferente do usual em Cape Town.
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Degustação de cervejas
Pra quem acha que África do Sul é só degustação de vinhos, está muito enganado… Dá para fazer muita degustação de cerveja em Cape Town. Cerveja artesanal é algo que os locais valorizam (e é muito barato!). Das que eu fui, recomendo: Devil’s Peak, Beer House, Woodstock Brewery. Todas com degustação por menos de R$10!
The Old Biscuit Mill Market
Esse foi um dos programas mais legais que eu fiz em Cape Town! É o meu tipo de programa. Não queria mais ir embora. Um mercado a céu aberto com roupas, artes legais e muita comida gostosa. E não é só isso. Tem música também, gente bonita e descolada sentada em mesas, gramas artificias e em qualquer canto só curtindo o dia. Imperdível para curtir um sábado como os locais.
Voar de helicóptero
Ok. Não é o programa mais simples do mundo. Mas taí uma experiência diferente. O meu helicóptero percorreu toda a volta da Table Mountain e foi uma das vistas mais legais que eu já vi. Além de ver a cidade de cima, o estádio. Além também da emoção.
Eu fiz o passeio com a Nac Helicopter Cape Town, que custou aproximadamente R$770 para três assentos (Hopper Tour). O passeio durou aproximadamente 15 minutos.
Com outras empresas, dependendo da duração e do número de passageiros, os voos custam entre R$400-1500 reais. Confira alguns tours de helicóptero em Cape Town e reserve o seu passeio para aquela hora mágica do entardecer.
Esse coffee shop foi considerado pelo jornal britânico The Thelegraph por ter o melhor café do mundo. E vai que é bom! O lugar também é lindo e agradável e, além do café, eles servem refeições de café da manhã. Vale a pena.
Passeios em Cape Town: roteiro para 1 dia
Se você já olhou o mapa de Cape Town, já deve ter percebido que ele tem um “rabinho” embaixo do centro da cidade. É nesse rabinho que ficam as atrações abaixo e que o ideal é você alugar um carro para fazer a rota de um dia todo e ir parando nesses pontos até chegar no Cabo da Boa Esperança.
Dá para você fazer com o red e blue bus? Até dá. Mas alugar um carro em Cape Town é melhor porque você para onde quiser e fica o tempo que quiser. Outra alternativa viável é contratar passeios turísticos por toda essa região.
Você pode conferir mais passeios pela Península do Cabo aqui.
Hout Bay
Ali em Hout Bay tem um lugarzinho quase escondido onde fica um fish market, algumas barraquinhas de souvenirs e de onde saem alguns passeios para ver leões marinhos. Charmoso. Dê uma passadinha já que está no caminho.
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Chapman’s Bay e Peak
Essa foto abaixo é do Chapman’s Peak, esse ponto da estrada onde você consegue ter essas vista lindíssima de Chapman’s Bay. Lembre-se que você vai estar no caminho, portanto, não perca a paradinha.
Boulders Beach
É a praia onde você encontra os pinguins. Infelizmente tem tanta gente indo pra lá que a única maneira de você ver os pinguins é atrás de uma cerca, quase como um zoológico a céu aberto. Meu namorado esteve lá seis anos atrás e disse que, como não havia tantos turistas ainda em Cape Town, ele conseguia mesmo nada com os pinguins. Hoje em dia, você só consegue essa façanha se for logo cedo ou no fim do dia.
Não esqueça de tomar um sorvete artesanal numa janelinha discreta que fica na entrada/saída da praia, próximo ao estacionamento. Dizem que é um dos melhores da cidade. Eu adorei.
Para entrar na praia você paga em torno de R$15 – paus de selfie não são permitidos. Respeite os animais.
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Cape of Good Hope
Talvez você se lembre desse lugar pelas suas aulas de histórias, afinal, esse era um ponto estratégico nas rotas comerciais marítimas da Europa para o Oriente na época das grandes navegações. O nome em português com certeza vai soar familiar: Cabo da Boa Esperança.
Curiosamente, ao contrário do que se pensa, esse não é o ponto mais meridional do continente europeu, que é na verdade o Cabo Agulhas (a aproximadamente 250km a oeste). Apesar disso, sua importância era tamanha que muitas vezes era referido apenas como “o Cabo” para os navegadores.
Não venha até aqui se o tempo estiver ruim porque você não vai conseguir ver nada de tanta neblina. E, acredite, isso é super comum na região. Vou te contar que o Cabo da Boa Esperança em si não tem nada demais. O legal é o caminho para chegar até lá e depois seguir para o Cape Point que é o próximo item. Você pode ir por uma trilha ou de carro e bus mesmo, como eu fiz.
Cape Point
O Cape Point tem uma vista maravilhosa. Mais maravilhosa ainda se você subir no farol que fica ali. Não perca essa chance! você sobe de funicular, bem tranquilo. Também tem algumas trilhas para fazer até a praia.
Se você tiver apenas um dia para vinícolas
Se você tiver que escolher apenas uma vinícola para passar o dia eu recomendo a Spice Route porque, além de ter vinho com vista deslumbrante, ela possui uma infra com muitas outras atrações: degustação de cerveja, de chocolate, sorvete, restaurantes, lojas, etc. É um lugar muito agradável para passar o dia. Ela fica na cidade de Paarl, a 45 minutos de Cape Town. Portanto você vai precisar de um carro.
Aposto que você está cheio de dúvidas a respeito do seu safári no Kruger Park na África do Sul. Normal, principalmente se for a sua primeira vez. Mas para ajudar você, preparei esse post em parceria com o Turismo da África do Sul para te ajudar com as principais questões 😉
Como é fazer um safári no Kruger na África do Sul?
Esqueça tudo que o você já viu em zoológicos ou parques. Fazer um safári no meio da savana é algo completamente diferente.
Entrar no meio da selva num carro aberto e ficar cara a cara com o animal solto em seu habitat natural é uma experiência que muda a vida. Você fica diante da natureza, pura e simples, num ambiente onde o que manda é a lei da sobrevivência. Ali os animais estão o tempo todo atentos, pois não sabem o que pode acontecer no minuto seguinte.
Há duas pessoas fundamentais para os safáris. O Ranger, que é o guia e motorista que conduz o carro, e o Tracker, que é o guia que senta na parte da frente do veículo e vai buscando pegadas, fezes e outros rastros dos animais, ajudando o Ranger a escolher o melhor caminho para encontrar os bichos. Eles têm um conhecimento incrível sobre fauna e flora e vão, ao longo do safári (chamado na África do Sul de Game Drive), explicando e contando curiosidades sobre a savana e os animais.
Qual é a melhor época para o safári na África do Sul?
O safári vai bem o ano inteiro. As estações e os meses correspondentes na África do Sul são os mesmos do Brasil. Porém, existem algumas diferenças básicas de acordo com características das estações:
Outono e inverno
Pode-se dizer que essa é a época ideal para ver os animais, já que acontece a seca da savana e os animais se acabam se movimentando mais de um lado para outro para procurar lugares para se banhar ou tomar água. Essa movimentação, somada à paisagem mais seca, favorece a visualização dos animais.
Outra vantagem dessa época é que o clima não está tão quente e você consegue fazer o safári com mais conforto. Uma consideração importante: essa pode ser a época ideal para o safári, mas não é a melhor para Cape Town e Garden Route pois chove bastante.
Eu fui no fim de março e foi super tranquilo. Às vezes até fazia um friozinho e eu precisava pegar a manta que eles tinham no jeep. Além disso, consegui ver todos os animais mais de uma vez e ainda consegui aproveitar Cape Town + Garden Route sem chuva.
Primavera e verão
Como a vegetação fica mais verde e densa, pode ser um pouco mais difícil de encontrar os animais. Além disso, faz muito calor durante o dia. Lembrando também que essa é a alta temporada de turistas.
Como ir de Joanesburgo para o safári no Kruger?
Você pode alugar um carro e fazer uma viagem de aproximadamente 6h ou pegar um avião da Airlink, partindo de Joanesburgo para o aeroporto de Mpumalanga (trajeto de 30 minutos). O carro é vantajoso financeiramente se você estiver em turma, mas você vai perder um dia todo de viagem para chegar até lá. O avião é mais rápido e pode sair o mesmo preço se você estiver sozinho ou talvez com mais uma pessoa. Eu fui de avião, cheguei em Mpumalanga, peguei um transfer de uma hora e meia até o meu lodge e ainda consegui fazer um safári no mesmo dia.
Para alugar o carro é fácil. Diversas empresas internacionais de aluguéis de carro estão presentes nos aeroportos e em Joanesburgo.
Quais são as diferenças entre o parque nacional e as reservas privadas?
Reservas privadas
O Sabi Sands é uma área que faz parte do Parque Nacional do Kruger, porém é uma reserva privada. As propriedades nas adjacências do parque nacional onde se encontram muitas dessas reservas privadas ficaram conhecidas como Greater Kruger, ou Grande Kruger. A reserva privada, apesar de fazer parte do parque, é de uso exclusivo daqueles que ficam hospedados nos lodges em seu interior. Há cancelas nas entradas que impedem a entrada de pessoas que não estão hospedadas.
Outra das diferenças é a proximidade com os animais: não existe uma distância mínima. Muitas vezes os animais passam colados no carro e quem decide se é seguro ou não é o ranger, que tem um vasto conhecimento sobre a vida selvagem. Além disso, nessas reservas os carros podem sair das estradas demarcadas e entrar na mata para chegar ainda mais perto dos bichos.
No Sabi Sands, a taxa é de R120 por pessoa (adultos e crianças, em torno de R$32) e R280 por veículo. Existem três portões de entrada, cada um destinado a um lodge específico. Confira mais informações sobre o acesso e como chegar.
Parque Nacional Kruger
O Parque Nacional Kruger é uma área pública e com regras próprias, como horários de entrada e saída (diferentes da reserva privada) e delimitação para onde os veículos podem circular. Nesse caso, para ver os bichos mais de perto, é necessário que o animal esteja na beira da estrada, ou cruzando-a. Também há hospedagens dentro do parque, de acampamentos a lodges de luxo, e os safáris com guias podem ser contratados diretamente nesses locais.
Há uma taxa diária de conservação, cobrada por pessoa, que varia de acordo com o local. Para entrar no Kruger Park, essa taxa é de R372 por adulto (em torno de R$100) e R140 para crianças (em torno de R$50). A cobrança dessa taxa é diferente para quem se hospeda dentro ou fora do parque. Por exemplo, no caso de a pessoa ficar uma noite e dois dias. Se ela estiver hospedada dentro do parque, ela irá pagar apenas uma vez; caso esteja hospedada fora do parque, deverá pagar a taxa novamente no segundo dia.
Sim, existem vários tipos de safári no parque e nas reservas privadas: de carro, a pé, fotográfico, noturno, entre outros. Mas, de modo geral, existem os seguintes tipos de safári:
Um self-drive, no qual você pode entrar no parque com um carro de passeio, fechado. Você poderá dirigir apenas nas estradas demarcadas, ou seja, tem que ter um pouquinho de sorte para ver os animais pela pista te esperando.
Safári em carro abertos organizados pelos lodges nas reservas privadas, nos quais o turista faz o safári em jeeps específicos conduzidos pelos rangers. Em alguns locais há também o tracker que fica na frente do carro para localizar pegadas, fezes e outros rastros deixados pelos animais. Eles ajudam o ranger a encontrar os bichos. Nessas reservas privadas, os carros podem sair das estradas demarcadas e entrar na mata. Com isso, a chance de ver os animais de perto é maior.
Safári a pé ou de bicicleta nas reservas privadas. Nesse passeio, os rangers levam os turistas até determinados pontos e andam/pedalam pela savana. É claro, nesses casos, os rangers mantém uma distância muito maior dos animais. Muitas vezes quando os safáris são feitos em carros, os animais passam a menos de 1 metro dos veículos sem se sentirem incomodados.
Quantos safáris são recomendados durante uma viagem?
São recomendados, no mínimo, 4 safáris se o turista estiver em uma reserva/lodge: um pela manhã e outro a tarde. Ou seja, passar duas noites (foi o que eu fiz e vi todos os animais). Três dias também é uma boa opção, principalmente se o viajante estiver hospedado em um lodge de luxo, pois dá a opção de pular um safári e aproveitar a infraestrutura do lugar para relaxar em meio a essa paisagem.
Quanto custa, em média, um safári no Kruger?
Isso varia muito, pois há muitas formas de fazer safári na África do Sul. Você pode alugar um carro e entrar em um parque nacional, pagando apenas a taxa de conservação do parque (e o aluguel do carro). As taxas variam de acordo com o local, mas no parque mais famoso da África do Sul, Kruger National Park, o custo por pessoa por dia é de ZAR 280 (algo em torno de R$ 80, cotação janeiro/2020).
Outras opções são contratar empresas que ficam nos arredores dos parques e pagar pelo safári de um dia, onde você vai com um guia, e com outros turistas no mesmo carro para procurar os animais.
A outra opção é se hospedar em lodges dentro dos parques ou das reservas privadas e fazer os safáris, que já estão inclusos no preço da diária. Normalmente esses lodges oferecem além da acomodação e de dois safáris por dia, toda a alimentação, café da manhã, almoço e jantar. Essa opção, apesar do turista também poder dividir o carro com outros hóspedes, é mais exclusivo.
Quais são as vantagens de fazer um safári no Kruger com guia contratado?
Como eles têm a experiência do dia a dia do safári, as chances de encontrar os animais são maiores. Mas fazer safári e ver todos os animais que deseja é a união de técnica (dos guias) e sorte. Lembre-se, nenhum safári é igual ao outro e não há garantias de encontrar animais.
Quais são as vantagens de fazer um safári por conta própria? E como proceder?
Fazer os safáris por conta própria, alugando um carro, tem como principal vantagem ser mais barato. Você também pode decidir a hora que vai começar e terminar o safári (sempre respeitando os horários de fechamento dos portões do parque) e você não precisa dividir o carro com ninguém. Se também quiser ficar horas apenas observando um leão, você pode, já que as escolhas são suas e das pessoas que acompanharem você na viagem. Para isso, basta alugar um carro, se dirigir a um dos portões de entrada dos parques, pagar a taxa de conservação e se divertir. Um lembrete: nunca corra, nunca abra as janelas e sempre respeite os animais.
Vale a pena se hospedar nas reservas privadas?
Sim. A experiência de ficar dentro de uma reserva e desfrutar tudo que o lodge oferece é para ser guardada para a vida inteira. E é importante falar que há lodges dentro das reservas que tem o preço bastante acessível, por tudo que oferece (acomodação, alimentação e dois safáris por dia – fora a mordomia). As agências brasileiras costumam vender apenas os produtos mais caros, mas vale pesquisar bastante antes de decidir.
Que cuidados gerais devem ser tomados durante o safári na África do Sul – desde roupas até precauções com os animais?
Em carros fechados (self drive)
Não correr, não abrir os vidros, manter as portas trancadas e respeitar os animais. Levar óculos escuros, chapéu/boné, repelente e protetor solar. Não esquecer máquina fotográfica e, se puder, um binóculo.
Safáris em carros abertos
As recomendações são usar roupas de tons pastéis, não usar perfumes muito fortes, não levantar, não gritar e não falar alto, principalmente se estiver próximo dos animais, não fumar. Levar uma roupa de frio, levar óculos escuros, chapéu/boné, repelente e protetor solar. Não esquecer máquina fotográfica e, se puder, um binóculo.
O safári no Kruger é perigoso?
Curiosamente, essa é uma dúvida comum. Mas não há motivos para se preocupar: a vida selvagem da savana africana não é nenhuma ameaça se você seguir todas as regras de segurança. Os rangers (e as rangers também!) são super capacitados e sabem qual é a distância que devem manter para não incomodar os donos do pedaço. Os animais veem os carros como algo estranho e fedido.
Eu explico direitinho como é o safári no Kruger em carros abertos no vídeo abaixo, além de mostrar alguns dos animais que você pode encontrar nessa aventura!
Veja como foi o meu safári no Kruger, na África do Sul 👇