Ásia Malásia Recomendo

Hostel em Kuala Lumpur: Explorers Backpacker

21/10/2018Amanda Noventa

Um dos fatores principais que me fazem escolher um hostel é a localização. E o Explorers tinha um bom review no Hostelworld para localização. Mas quando você sai da estação de metrô e dá de cara com o bairro, você fica na dúvida se está mesmo na moderna Kuala Lumpur e se os reviews do Hostelworld estavam certos.

Bom, de Chinatown não dava para esperar um bairro muito organizado. E é aqui que ficam a maioria dos hostels, então não tinha muito como escapar.

Mas quando finalmente encontro o hostel – ainda bem que estava com internet no celular, e pude usar o google maps, pois as instruções do site do hostel não estavam tão claras assim, exceto pela parte do metrô – eu fiquei mais calma. Ele realmente parecia ser limpo e bacana. Simplão, mas honesto.

Eu havia reservado um quarto com duas camas, mas como não havia mais ninguém com essa reserva, acabei ficando com o quarto todo só pra mim. No quarto há uma janela – deve ser um dos únicos porque a mulher do hostel fez questão de mencionar isso – mas a janela tem uma vista bem feia de um beco sem saída meio abandonado. Mas tudo bem, isso é o de menos. O que importa mesmo é que o quarto tem ar condicionado e é super silencioso durante a noite, apesar do bairro ser barulhento.

O banheiro é compartilhado com homens e mulheres.

No café-da-manhã, há torradas, manteiga, peanut butter, chá e café disponíveis, como cortesia do hostel.

A internet só funciona na área comum. E não há festas, portanto não é um hostel sociável. Mas é simpático.

Consulte os preços e faça sua reserva por aqui.

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Ásia Malásia

Encontrei o charme de Kuala Lumpur

08/11/2022Amanda Noventa

Quando eu disse para o Pedro que iria passar um tempo na Malásia ele, que já viajou por essa região me disse: “Pra que? Não tem nada na Malásia”. Outras pessoas que também já conheciam diziam o mesmo, quase que desprezando o país. Mas eu queria tirar as minhas próprias conclusões e assim reservei 10 dias de viagem para a Malásia, começando por Kuala Lumpur.

Quando cheguei em Kuala Lumpur e fui dar uma volta, conhecer a cidade e as torres Petronas (cartão postal da cidade) comecei a achar que as pessoas tinham razão. Faltava um charme na cidade, sabe? A cidade é fria.

Eu me hospedei entre o bairro de Chinatown e Litle India, um lugar cheio de hostels e comum entre os mochileiros. É uma bagunça, na verdade. Mas foi ali que eu encontrei o charme de Kuala Lumpur

Encontre um hotel para você em Kuala Lumpur

No terceiro dia na cidade, depois de voltar de um exaustivo e não empolgante templo hindu (Batu Caves), saí da estação de metrô e encontrei uma rua cheia de lanternas chinesas no teto, barraquinhas, gente e fumaça. Ali só podia ter comida… Aquela comida típica da Malásia que eu ainda não havia comido. Logo peguei uma manga no palito. Eu estava adorando tudo aquilo.

E quando começou a chover, entrei numa área coberta cheia de barracas. Indianos, chineses e malasianos cozinhavam e comiam todos juntos. Escolhi a minha barraca e o meu prato: o típico laksa lemak (noodles com leite de côco, curry, lascas de carne de porco por cima e wontons). Essa delícia por 6RM (aprox. 6 reais). A verdadeira street food: boa e barata.

Enquanto comia, olhei ao meu redor, naquele lugar trash de comida deliciosa, e reparei em toda aquela mistura de cultura. O charme de Kuala Lumpur está exatamente nessa confusão cultural.

Lá você vê templo hindu ao lado de templo budista junto às mulheres malasianas com o véu islâmico (a religião predominante no país). E aí, para confundir ainda mais, eles colocam duas torres de inox modernérrimas (Petronas) como a cereja do bolo da cidade.

Foi percebendo essa confusão debaixo daquelas barracas na chuva, em pleno calor de 33 graus, enquanto me lambuzava de noodles que Kuala Lumpur me conquistou.

Veja mais sobre essa viagem no Instagram através de #amandaviajamalasia

Se você também quer encontrar esse charme em Kuala Lumpur, você pode começar reservando esse passeio de meio dia pela cidade:

Brasil Destinos Maceió

Roteiro Maceió 3 dias, Alagoas

12/05/2018Amanda Noventa

Fui convidada pelo Radisson Maceió (hoje chamado de hotel Best Western Premier) a passar um fim de semana (3 dias) na cidade. Eu ainda não a conhecia, mas apesar do pouco tempo, deu para sentir o clima do lugar. E que lugar delicioso, gente! Amei a vibe de Maceió. Confira o meu roteiro Maceió 3 dias.

Fui com o Pedro, meu namorado, com o objetivo de relaxar. Não queria ficar igual uma louca correndo contra o tempo e pulando de praia em praia. E foi assim que a gente fez.

Consulte aqui mais informações e tarifas para o Best Western Premier

Roteiro Maceió 3 dias

DIA 1 (roteiro maceió 3 dias)

Cheguei no meio da tarde e fui direto para o salão de beleza Parlour, dentro do hotel, que o próprio hotel havia agendado para mim. Lá fiz manicure, pedicure, hidratação nos cabelos, maquiagem e sobrancelha. As meninas que trabalham lá são uma graça! Me deram várias dicas da cidade além do belo trabalho que fizeram. Aparentemente esses é um dos salões mais bacanas de Maceió e mesmo quem não é hóspede do hotel pode usufruir dele.

À noite, tínhamos um jantar marcado no famoso Restaurante Sur onde fomos recebidos com o menu degustação da casa. os chefs são Serginho Jucá e Felipe Lacet. Percebi que o restaurante é bastante frequentado por famílias. Eu adorei o nome do restaurante – Sur. Achei a ideia boa pois, segundo os donos, o nome remete ao surrealismo. Assim como a arte, os pratos são feitos para provocar todos os sentidos. E provocam mesmo. O primeiro prato foi um ceviche com sorvete de cajá – uma confusão deliciosa. Mas o que eu gostei meso foi a sobremesa: o melhor brigadeiro que já comi com sorvete de côco. Já procurei a receita no google e não achei!

Depois do jantar, hora de relaxar na varanda do hotel com aquela brisa do mar.

DIA 2 (roteiro maceió 3 dias)

Pedro e eu fomos dar uma volta pela orla da praia de Pajuçara. Aqueles barquinhos típicos do Nordeste fazem a “decoração” da praia, água de côco por R$3 (paulista acha justo) e clima tranquilo de algumas pessoas andando de bike, patins, caminhando… A muvuca fica mesmo em alguns pontos específicos da praia com o pessoal tomando sol. Eu não tomei sol na praia porque não é a minha. Gosto de uma boa sombra e de caminhar pela orla mesmo sentindo o vento bater. Mas apesar do vento, não deixou de fazer um calorão.

O almoço foi uma bela feijoada pelo hotel mesmo, com direito a uma caipirinha de cortesia aos hóspedes. E depois de uma feijoada, um bom descanso para no fim da tarde fazermos uma visita no Harmony Spa Urbano de Maceió para uma massagem. Um espaço para relaxar bem interessante na cidade.

À noite, Pedro e eu escolhemos um bar na orla da praia para tomar uma cerveja. Na orla de Pajuçara tem vários. Fiquei pensando que até no Rio, por exemplo, uma cidade super boêmia, você não encontra esses bares ao ar livre, com música e um agito no ponto certo para tomar uma cerveja. Dentre todos os bares, escolhemos o Lopana pela música. Apesar de usar a velha técnica ostentação-cafona de colocar um carrão importado estacionado logo na frente do bar (amarelo ainda, tipo camaro amarelo), o bar acertou na escolha do DJ. Só música boa alternativa, lounge, MPB do bom, animado. Fui por isso que o escolhi. Apesar de ser sábado à noite, estava lotado na medida certa, sem incomodar.

Voltamos para o hotel andando, de forma tranquila e confiando no que os locais nos disseram – é seguro. Paramos para tomar um sorvete e boa noite.

DIA 3 (roteiro maceió 3 dias)

Acordamos e pedimos o café-da-manhã no quarto. Que bela escolha! Deveria ter pedido na manhã anterior também. Veio super reforçado e pude desfrutá-lo na mesa da varanda.

Em seguida nos encontramos com nosso guia/motorista, seu Orlando. Ele é desses que leva você para os lugares, vai te explicando tudo e fica à sua disposição. E dessa vez nos levou para a Praia do Gunga, uma praia selvagem com um pedaço de muvuca que você pode fugir dela.

Em seguida para a Barra de São Miguel, tão falada, mas que eu achei menos bonita que a do Gunga e confesso que até me decepcionei um pouco. Não encontrei muitas alternativas de lugares para ficar nessa praia, nem uma sombrinha nem nada. Então me restava pegar um guarda-sol no nível máximo da muvuca (muita mesmo porque são lugares onde chegam os ônibus de turismo) ou pagar R$15 para ficar dentro de um bar, com talvez seu bangalô exclusivo ouvindo uma banda ruim mas que toca umas musiquinhas legais para praia. Eu fiz isso com o Praêro, uma “imitação ruim do que fazem na praia de Hibiscus ao norte da ilha”, me disseram. O bar é o melhor da praia, principalmente por suas tendas, mas ainda assim com atendimento desorganizado e petisco ruim.

Da próxima vez, quero tentar Hibiscus.

Na volta da praia, passei pelas vila das mulheres rendeiras para conhecer um pouco do seu trabalho. Minha mãe teria um treco nessa vila de tanto comprar! Os produtos são bonitos e baratos demais pela qualidade e arte que essas mulheres fazem.

E então, hora de me despedir de Maceió. O tempo foi curto, foi pouco, mas que lugar delicioso para fugir no fim de semana!

Consulte aqui outros hotéis e tarifas em Maceió.

Amanda viajou a convite do Radisson (hoje Best Western Premier). Todas as opiniões são da autora.

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Bahamas Recomendo

Atlantis Resort Bahamas: como é se hospedar num dos maiores resorts do mundo ou utilizar seu day use

21/10/2018Amanda Noventa

Viajei para Paradise Island nas Bahamas a convite do Atlantis Resort para escrever uma matéria a respeito do resort para o Estadão e não posso reclamar do meu trabalho…

Chegando ao aeroporto, o resort foi me buscar com uma limusine. Imagine eu, numa limusine? Nem precisava… Poderia ter pego um táxi mesmo até o resort que custa em torno de 30 dólares.

Fui direto para a torre onde ficava o meu quarto, a The Cove. O resort possui 5 torres, cada uma delas para um tipo de bolso e viagem. Dá uma olhada:

Beach Tower (diárias a partir de US$279 para 2 pessoas). A torre fica a poucos passos da praia e com uma única opção de quarto. É o mais acessível do resort todo.

Coral Tower (diárias a partir de US$319 para 2 pessoas). Fica no ambiente mais contemporâneo de descontraído do Atlantis, bem próximo à marina. Com seis opções diferentes de quarto e preço moderado, é bastante adequada para famílias.

The Reef (diárias a partir de US$557 para 2 pessoas). Os quartos e suítes de um quarto dispõem de todas as conveniências de apartamentos residenciais espaçosos.

Royal tower (diárias a partir de US$564 para 2 pessoas). São as torres mais centralizadas do Atlantis e com seis tipos de quartos diferentes, incluindo a suíte presidencial.

The Cove (diárias a partir de US$786 para 2 pessoas). É o endereço mais descolado da ilha. Quem se hospeda lá tem acesso exclusivo à duas piscinas somente para adultos e hóspedes do The Cove e ainda à praia de mesmo nome, famosa pelo seu coqueiro torto.

Antes de chegar ao Atlantis, eu imaginava que seria um lugar apenas para famílias e crianças, mas me enganei. O resort conseguiu ser um lugar para todos. Lá você encontra atrações para famílias, crianças, casais e solteiros. Nunca vi algo parecido e que atendesse a todos como esse lugar. Eu passei o dia todo me revezando entre as diversas atividades. Mas vamos por partes:

PARQUE AQUÁTICO: AQUAVENTURE

Com 57 hectares e 11 piscinas, o parque aquático também oferece um dos mais famosos toboáguas do mundo. Com 14 metros de altura, você escorrega ao ar livre e deságua em um tubo transparente cercado por tubarões. É possível que você já tenha visto fotos desse toboágua diversas vezes por aí.

Eu resisti e preferi me jogar nas correntezas de um rio de água doce.

Lembrando que o uso do parque aquático é gratuito para os hóspedes com pernoite no Atlantis.

AVENTURAS AQUÁTICAS

É possível você fazer o básico de sempre, como mergulhar de snorkel. Mas dá para ter uma experiência mais interessante ainda caminhando com tubarões, alimentando arraias e brincando com os golfinhos (escolhi a última)

Todas essas atividades são pagas à parte. Mas vale a pena quando você pensa que uma parte dos lucros dessas atividades são doadas ao programa de conservação marinha do Atlantis chamado de Atlantis Blue Project Foundation (ABPF).

O resort é praticamente uma cidade. Para ir de uma torre à outra, por exemplo, existem shuttles com horários regulares para levar você.

Foi isso que eu fiz também para ir até a Marina Village- um dos lugares mais adoráveis e encantadores do Resort (estou lembrando dele agora e pensando que talvez tenha sido o que eu mais gostei de tudo). É como se fosse o centrinho de uma cidade, mas com um jeitão de Miami somado a um paraíso gastronômico. Andar por ali é não saber onde jantar – Café Martinique, Carmine´s, Nobu… Por isso decidi começar pela sobremesa pegando um sorvete no Ben & Jerry´s.

De um jantarzinho na Marina, você já consegue dar uma volta pelo Casino do resort para entrar no clima da próxima balada. O Casino é clássico, mas com um clima muito divertido. Se você não quiser jogar, ele pelo menos vai render boas fotos.

Das baladas, a mais famosa é a Aura. Gente, confesso que não fui porque não aguentei. Sou uma pessoa do dia e já tinha feito milhões de coisas durante o dia que não tinha mais forças para uma balada. Mas o pessoal que estava comigo foi e amou. Ficou todo mundo no dia seguinte, durante o café-da-manhã contando os bafos da noite. Aparentemente conheceram uma russa maluca e uns americanos estranhos e a noite rendeu histórias…

COMO FUNCIONAM OS PLANOS ESPECIAIS DE REFEIÇÕES

O Atlantis não é um resort all inclusive, mas possui três diferentes planos especiais de refeições com café-da-manhã completo e jantar em algum dos restaurantes do hotel. O que o resort gosta de lembrar é que você deve reservar com antecedência, antes de chegar na ilha, qual será o seu pacote. Veja mais informações sobre os planos aqui.

COMO FUNCIONA O DAY-USE

O day-use do Atlantis funciona somente para aqueles que chegam ao resort através de um cruzeiro. Inclusive é recomendado que o day-use seja comprado através do próprio cruzeiro. Outra alternativa para compra é no próprio resort, na Coral Towers apresentando uma identidade que comprove que você está no cruzeiro. Esses turistas podem utilizar todo o parque aquático e praias.

Veja os preços do day-use do Atlantis:

INFORMAÇÕES IMPORTANTES

Quem são os hóspedes: Principalmente americanos pois o resort fica apenas a 30 minutos de voo de Miami. Mas até encontrei alguns brasileiros por lá. O resort é basicamente dominado por famílias, mas na piscina exclusiva do The Cove, só entram maiores de dezoito anos e é lá onde você vai encontrar mais jovens em clima de festa.

Como ‘comprar’ no resort: Você vai receber um cartão no qual são registradas todas as suas despesas internas.

Moeda: A moeda utilizada no hotel é o dólar.

Visto: Não é necessário nenhum tipo de visto para entrar nas Bahamas

Quando ir: A melhor época para visitar as Bahamas de acordo com o clima é sempre. Em julho ou agosto é possível pegar alguma chuva ou furacão (toc toc toc, bate três vezes na madeira). Evite a época de alta temporada que é quando o resort fica lotado: dezembro, janeiro, julho e agosto.

Como chegar: A Copa Airlines oferece voos com conexão no Panamá a partir de R$3600 com saídas de Guarulhos. Mas você pode ir a partir de Miami, ou então durante a parada de um cruzeiro no Caribe.

Consulte os valores e faça sua reserva aqui: Atlantis

Amanda viajou a convite do resort Atlantis Paradise e da Copa Airlines. Veja também aqui a matéria que fez para o Estadão a respeito dessa viagem.

Author - Amanda Noventa

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DIA 1 (roteiro maceió 3 dias)

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DIA 3 (roteiro maceió 3 dias)

Consulte aqui outros hotéis e tarifas em Maceió.

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Atlantis Resort Bahamas: como é se hospedar num dos maiores resorts do mundo ou utilizar seu day use

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