Author - Amanda Noventa

O que fazer em Medellín na Colômbia: 10 dicas para o seu roteiro

Quando eu estava em Bogotá, confesso ter ficado na dúvida se tinha feito o melhor roteiro quando incluí 3 dias em Medellín. Mas minha opinião mudou quando cheguei lá. Não é uma cidade cheia de atrações, mas é uma cidade com uma história importante que a deixa muito interessante.

Medellín é perigoso?

Medellín foi uma cidade violenta e comandada pelo tráfico (isso não deve ser novidade para você que assistiu Narcos no Netflix e sabe que o Pablo Escobar nasceu lá). Mas a cidade se reinventou, se modernizou e hoje é um dos polos tecnológicos da Colômbia. Em 2012, por exemplo, Medellín foi considerada pelo Wall Street Journal como “Cidade Inovadora do Ano”.

Mais moderna do que Bogotá, existe até uma rixa entre as duas cidades. Pra mim, são dois lugares com um clima bastante diferente um do outro. Bogotá é mais turística, mas Medellín é um lugar para se viver.

A cidade tem poucas atrações turísticas mas, ainda assim, tem o que fazer em Meddelín. E o bom é que muitas coisas são baratas ou gratuitas porque é uma cidade para você apreciar a história, as mudanças e andar sem pressa de turistar.

Dá uma olhada nas coisas que eu fiz enquanto estava por lá e que você pode fazer também:

1. Conhecer o Parque Lleras de Medellín

Se você não estiver se hospedando no Parque Lleras, você precisar dar uma passada lá pelo menos para conhecer. O bairro é belo e agradável e à noite os barzinhos e ruas fervem. Mas você vai encontrar mais gringos do que colombianos. Tem MUITO gringo mesmo. É onde eles costumam morar em Medellín e onde a maioria dos turistas se hospedam.

2. Visita ao Jardim Botânico

O Jardim Botânico é um típico jardim botânico, talvez um pouquinho mais moderno, para você dar uma volta e relaxar. Tem um borboletário também para ver dentro do parque.

3. Conhecer Pueblito Paisa

É uma cidadezinha réplica da cidade de Antióquia, do século passado com uma tradicional fonte de pedra, barbearia, igrejinha, prefeitura, escola, etc. É um lugar bonitinho de se ver. Aproveite para comprar uma manga com limão e sal enquanto dá uma volta por ali.

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4. Passeio do Pablo Escobar

Na época eu paguei US$70 nesse passeio e confesso que achei um pouco salgado. Nada mais é do que você ficar rodando por Medellín com um guia local que vai te contando e explicando a história do maior traficante que o mundo já teve. Com esse guia você passa em frente a algumas casas do Escobar mas não entra em nenhuma delas. Também tem uma passagem pelo cemitério onde ele foi enterrado. Sendo sincera, a sensação é de que paguei US$70 para ficar no trânsito de Medellín o tempo todo ouvindo o guia. Não achei tão interessante. Existem vários passeios oferecidos na cidade sobre o Pablo Escobar, mas eu fiz com o Paisa Road.

Tour Pablo Escobar

 

5. Voar de parapente

Isso foi ideia do Pedro. Eu tenho pavor de altura, jamais quero pular de paraquedas e nunca cogitava voar de parapente. Mas chegando lá, vi o Pedro se preparando e pensei: “Poxa, eu to aqui na Colômbia, meu namorado está fazendo e eu não?”. Acabei fazendo e foi demais! Eu fiz com o Zona de Vuelo que é recomendado por vários guias. Para chegar lá tive que pegar um ônibus regular na rodoviária de Medellín que era engraçado (diferente) e passava por uma favela. Na volta me deixou enjoada de tantas curvas que fazia. Mas valeu a pena esse passeio.

 

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…e se der medo, vai com medo mesmo ✌

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O que fazer em Medellín à noite

Pegar uma Salsa no Eslabon Prendido

Esse bar deve ser um dos mais fuleras de Medellín. Fica bem no centrão e só cheguei até ele porque vi a recomendação no Lonely Planet que dizia que de terça-feira o lugar fervia e, por coincidência, eu passaria uma terça em Medellín. Cheguei no bar cedo e não fui muito com a cara. Era velho, um muquifo e ainda estava vazio. Fui embora e voltei mais tarde para encontrar um bar fervendo. Lotado de colombianos (e turistas) dançando ao som de uma banda que tocava a melhor salsa. Muita alegria, muita cerveja e umas droguinhas também rolando por ali também. Mas foi uma noite divertidíssima! Junto ao voo de parapente foi o highlight de Medellín.

Eu não fiz, mas você pode fazer 🙂

1. Parque Arví

Eu não fui ao Parque Arví porque achei longe, mas me arrependi e por isso ele está nesta lista. Ele é acessível por um bondinho e leva você a um lugar mais “selvagem” fora da cidade de Medellín. Mas pelo que eu percebi, não deixa de ser um parque.

2. Museu de Antioquia

Museu de arte localizado no Centro da cidade de Medellín. O acervo reúne obras de Fernando Botero (aquele que as esculturas ou pinturas tem as pessoas ou figuras mais “fofinhas”) e Pedro Nel Gómez, ambos famosos artistas colombianos. De quebra você ainda tem acesso a Plaza Botero, com diversas esculturas de Fernando Botero.

3. Planetário de Medellín

Fica na Zona Norte da Cidade, no Parque dos Desejos que é um espaço aberto com fontes, espelhos d´água e esculturas. O público pode apreciar ciência e tecnologia além também de poder ver projeções aos interessados em astronomia.

4. Plaza Cisneros

Uma praça no Centro da Cidade. Parece legal para ir à noite pois alguns de seus postes de luz possui imensas lâmpadas verticais que, quando acesas, iluminam o local de uma maneira bem original.

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4 dicas e ferramentas que ajudam na hora de pesquisar e comprar passagens aéreas

Eu já percebi que muitas vezes não conseguia comprar uma passagem aérea no melhor preço porque não fazia uma pesquisa adequada. Ficava ansiosa para comprar e acabava não analisando muito os preços.

E nesse desespero também vivo caindo em algumas armadilhas de promoções. Vejo alguma promoção por aí só que quando eu vou comprar, descubro que o preço não é exatamente aquele porque tem mais taxas para pagar do que estava anunciado. Sabe aquela história de uma passagem de R$2000 virar R$3500 pelas taxas “escondidas”?

Acho que foi por isso que eu comecei a usar o site da momondo para pesquisar passagens. Já declarei o meu amor aqui por eles antes e hoje queria contar porque gosto tanto do site.

A momondo é um buscador de passagens com um monte de ferramentas bacanas que ajudam na hora da pesquisar e encontrar a mais barata. Além disso, tem a grande vantagem de já mostrar o preço das passagens com todas as taxas inclusas. Então na hora de comprar eu nunca tenho surpresas.

Deixa eu mostrar pra você essas ferramentas que são minhas melhores amigas na hora que eu estou cheia de dúvidas para comprar uma passagem:

1.Quais são os dias mais baratos para fazer essa viagem? O calendário de preços te conta.

Esse calendário é maravilhoso e talvez o meu item favorito! Depois que você colocou as datas que quer viajar, o site apresenta esse calendário com os dias mais baratos de voo próximos à data que você quer. Isso é muito legal porque você fica sabendo que talvez se voltar um dia antes ou um dia depois, vai economizar um bom dinheiro. Ou então que compensa deixar para viajar na próxima semana.

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2. O que está deixando a minha passagem mais cara ou barata? O insight de voos te conta.

É um gráfico que conta qual é o melhor dia da semana para fazer a sua viagem, se é melhor viajar de dia ou à noite, a companhia aérea mais barata e até qual é a antecedência que você deve comprar a passagem aérea. Tudo baseado na data e no destino que você quer viajar. Na imagem abaixo eu coloquei uma simulação para viajar a Londres.

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3. O preço está bom ou ruim? Veja a classificação de preços.

Eu gosto muito dessas “carinhas” que aparecem ao lado das passagens sinalizando se aquele preço é bom ou ruim, e ainda tem as notas de 0 a 10. Acho isso útil muitas vezes não temos noção de quanto custa uma passagem para aquele destino, então esta ferramenta ajuda a saber se estamos pagando um preço legal ou não.

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 4. Me avisa quando o preço cair? O alerta de preços avisa.

Enquanto você está na fase de pesquisar as passagens, dá para acionar um alerta de preços. Este alerta irá enviar um e-mail pra você quando o preço das passagens cairem para aquele destino. Usei bastante este recurso na época que estava pesquisando preços para ir pra Austrália.

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Eles também fazem um estudo anual de passagens com alguns resultados que mostram como você pode economizar em passagens aéreas seguindo 3 dicas simples:

  • Antecedência de compra: a média é de 53 dias antes do embarque
  • Melhor dia da semana para viajar: a média é que viajar às terças sai mais barato e o mais caro é o sábado;
  • Horárioo mais barato é em média à noite e o mais caro ao meio-dia.

Gosto muito dessas dicas de como comprar passagens mais baratas. E é mais legal ainda quando existem ferramentas que te ajudam a pesquisar. Aproveite esses recursos para economizar e boa viagem baratex!

Este conteúdo foi desenvolvido em parceria com a momondo. Amanda Noventa realiza parcerias somente com marcas e produtos que acredita.

Foto de capa: travgear

 

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11 dicas práticas que ajudam na hora de aprender um idioma

Nem sempre só fazer aula ajuda a aprender um idioma. Eu fico sempre tentando encontrar alguns truques para o meu cérebro aprender e associações que podem facilitar o aprendizado. Fiz este post para mostrar a você as técnicas que eu mais gosto e uso na hora de aprender um novo idioma. Espero que ajude.

1. Assistir filmes com legenda no idioma que você quer aprender

Se você quer aprender inglês, por exemplo, coloque a legenda do filme em inglês. Assim você ouve e lê no mesmo idioma. A junção dos dois torna o seu aprendizado muito mais fácil. Você começa, inclusive, a associar como se pronuncia tal palavra. Talvez você não entenda todas as palavras de cara, mas não tem problema. O importante é primeiro entender o contexto e saber interpretar.

Se já estiver num nível mais avançado, tire a legenda e assista o filme só ouvindo.

2. Ouvir músicas no idioma que você quer aprender

Tenho certeza de que alguma vez na vida você gostou tanto de uma música que foi correndo procurar a letra (e a tradução) para aprender a cantar aquilo que você tanto curtiu. Aposto que você aprendeu a música toda! Porque música é assim, fácil de decorar e aprender.

Eu vou apresentar a você já já o Tim, um americano que queria aprender hebraico, portanto ouvia raps nesse idioma o tempo todo. E quando percebeu, já havia aprendido uma porção de palavras e entendido o contexto.

3. Ouvir rádio

Eu utilizava muito essa técnica quando estava nos EUA tentando aprender inglês. Ouvia rádio no carro ou através de um fone de ouvido no trabalho. O mais legal são os “morning shows”, nos quais há bastante conversa interessante e engraçada entre os apresentadores e você pode tentar entender os diálogos. Fica cada vez mais fácil de entender – vai por mim…

E hoje em dia é muito fácil estar no Brasil e conseguir ouvir a rádio de um outro país. Não perca essa oportunidade. Coloque o fone enquanto você trabalha e fique ouvindo.

4. Ler livros no idioma que você quer aprender

Quando me mudei para os EUA, uma amiga me emprestou um monte de livros. Livros normais, de suspense, de enigmas, etc. Foi muito difícil de ler no começo e ter paciência para continuar (mesmo amando ler). Mas conforme fui insistindo e aprendendo o idioma, fui lendo normalmente e sou assim até hoje. Inclusive comprei um Kindle (e-book) só para poder continuar lendo os livros em inglês porque não gosto de livros traduzidos. Se eu sei que a história foi escrita originalmente em inglês, é essa versão que eu compro.

5. Fazer um curso fora do país, mesmo que temporário

Mesmo que você tenha apenas um mês de férias e não queira deixar seu emprego para fazer um intercâmbio, existem cursos intensivos de um mês. Dá para conciliar com as férias do trabalho. Você não vai voltar falando fluente só com um curso desses, mas já ajuda bastante e é um bom começo. Um amigo ainda foi mais além, tirou férias de um mês e negociou no trabalho mais dois meses de férias não-pagas. Somou-se três meses aprendendo inglês em Londres.

6. A intensidade das aulas é mais importante do que o tempo que você as tem frequentado

O que eu quero dizer com isso é que às vezes estudar de forma intensa durante 4 horas na semana por um ano (seja sozinho ou com um professor particular), pode ser mais eficiente do que oito anos de um curso no qual você ia duas vezes na semana. Não se engane e lembre-se que a intensidade é mais importante do que a frequencia. Por isso também que quando moramos fora fica mais fácil de aprender: porque é mais intenso. Você está em contato com o idioma o tempo todo.

7. Se você só fizer aulas, não vai aprender o idioma de forma fluente

Fazer aula é bom, mas como eu já disse, não são elas que farão você aprender o idioma fluentemente. As aulas te darão uma boa base, mas se você não procurar um estudo extra (e por “estudo” eu quero dizer todo esse empenho, dicas, que estou citando nesse post inteiro) você não vai conseguir aprender de vez uma outra língua.

8. Fale sem medo de errar

Geralmente funciona assim no aprendizado de um idioma: primeiro você entende e depois você fala. E é normal ter medo de errar na hora de falar e acabar passando vergonha. Mas fale mesmo assim – se você não falar e errar, você não vai praticar e, consequentemente, não vai aprender. Sua mente é tão esperta, que na hora que você fala errado, ela imediatamente reconhece e te corrige. Dá raiva de si mesmo, mas é assim que você vai aprendendo.

Na hora do medo lembre-se que as pessoas, na maioria das vezes, sabem que você é estrangeiro e são mais tolerantes com um erro.

9. Peça para que as pessoas corrijam você

Fale para aquelas pessoas que convivem com você, que elas podem te corrigir numa boa porque você quer aprender a falar corretamente. Eu me lembro que ficava horas repetindo a palavra ‘world’ para o meu chefe americano até ele dizer que eu havia pronunciado corretamente.

10. Fuja dos brasileiros por um tempo

É bem provável que no país onde você vá morar, acabe encontrando diversos brasileiros. Eles são úteis nos momentos de saudades e quebram um galhão quando você percebe que não consegue fazer muitas amizades e precisa de alguém pra comer uma feijoada no restaurante brasileiro num domingo. Mas, no começo, evite ficar na companhia deles para não ficar falando o português.

11. Namorar um nativo(a) sempre ajuda

Ô se ajuda! É como ter um professor em tempo integral para você conversar sobre todos os assuntos. E ele (ou ela) pode ser também essa pessoa que vai ficar te corrigindo e ensinando. Namorar é uma das formas mais eficientes de aprender.

Inspire-se em Tim Doner

Tim Doner é um adolescente americano que aprendeu a falar 20 idiomas sozinho. Ele fala algo interessante que pode acalmar sua ansiedade na horas e aprender um idioma:

“Se para falar um idioma nós tivermos que saber todas as palavras- se sentir de igual para igual debatendo fissão nuclear e música clássica – então dificilmente alguém é fluente em seu próprio idioma nativo”.

O que Tim quer dizer com isso é que não precisamos ter a ansiedade de falar perfeitamente um novo idioma. É importante estudar e saber o máximo que você puder, mas você não vai aprender todas as palavras e entrar em discussões complexas facilmente.

Para aprender hebraico, ele decorava letras de música rap cantadas em hebraico e procurando entender seu significado. Um dia, gravou um vídeo falando em hebraico e postou no youtube como “Teen speaks hebrew” (“adolescente fala hebraico”), num tom de pedir a opinião das pessoas que falavam esse idioma para ajudá-lo a aprender. Então um monte de gente descobriu seu vídeo e começou a comentar dando dicas do que ele poderia melhorar. De repente Tim tinha vários professores e colegas virtuais para conversar em hebraico pelo mundo.

Você pode assistir a este video do Tim fazendo uma apresentação no TED que é bem legal (está em inglês. Assim você aproveita para praticar o idioma).

 

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Como interagir com elefantes na Tailândia sem crueldade

Quando estive na Tailândia, uma das coisas que mais me espantou foi a quantidade de elefantes que eram explorados pelo turismo. Você encontra elefantes com seus donos pedindo esmolas na ruas, nas praias, elefantes “pintando” quadros, presos no quintais das casas e, principalmente, trabalhando em “elephant ride“, o famoso passeio de elefante na Tailândia.

Elefantes na Tailândia e Ásia

A questão dos elefantes é complexa em muitos países do sudeste asiático, mas vou falar da Tailândia que é o país onde passei mais tempo e um dos mais famosos por seus elefantes.

A estimativa é de que existam 5 mil elefantes na Tailândia, sendo que 4 mil estão em cativeiro, pertencendo a algum estabelecimento ou a alguém. O fato de muitos elefantes terem um dono é uma tradição que existe há mais de 4 mil anos. Esse “dono” do elefante é chamado de “mahout” e passam o tempo todo juntos, criando uma forte conexão que não podem/devem ser separados. E é aí que entra o problema.

O elefante tem um gasto, precisando de mais ou menos 250Kg de comida/dia, sem contar os tratamentos medicinais. E os mahouts argumentam que precisam do dinheiro do turismo para sobreviver e sustentar os elefantes.

O que ONG’s e outras instituições vem fazendo, é trabalhar junto com os mahouts ajudando-os e ensinando a melhor maneira de cuidar desses elefantes. Por exemplo, a ONG Elephant Nature Park, convida elefantes e mahouts que estejam trabalhando de forma “incorreta” para trabalhar na ONG. E assim, elefante e mahout tem um emprego que não prejudica o animal e ajuda o mahout.

Um outro trabalho que as ONG’s fazem é resgatar animais que trabalham em florestas carregando madeiras ou que estavam em alguma zona de risco (tem até um elefante com a pata mutilada por conta de uma bomba na área de guerra de Myanmar).

Uma das dúvidas mais frequentes é por que os elefantes não são resgatados e soltos na florestas novamente. E isso não acontece porque já não existe tanta floresta na Tailândia e os elefantes não sobreviveriam.

Eu aprendi muita coisa legal sobre os elefantes enquanto estive na Tailândia. Mas o que eu mais gostei de saber é que existem maneiras éticas de interagir com esses animais sem prejudicá-los. E é por isso que eu quis fazer esse post sobre passeio de elefante na Tailândia. Pra você descobrir quais são essas maneiras e como ficar “esperto” enquanto estiver por lá e ver alguma coisa sobre elefante.

Dicas para passeios sem crueldade na Tailândia

Não pratique o elephant ride

Andar em elefante é uma das atividades mais procuradas na Tailândia. O problema é que elefantes não são como cavalos. São espécies selvagens que não servem para serem montadas. Para os elefantes chegarem ao ponto de carregar pessoas em suas costas, eles passam por um verdadeiro processo de tortura quando ainda filhotes. São tomados da mãe, confinados e apanham por dias, com fome e sono até que cheguem num estado lastimável de fazer tudo o que o homem manda. Assim, eles são colocados para trabalhar em circos, carregando madeiras nas florestas ou explorados pelo turismo.

Se você ver que um estabelecimento diz que trata bem os elefantes, mas os leva para passear, desconfie. Provavelmente ele não é tão legal assim.

Elefantes carregam turistas em passeio na Tailândia, uma prática cruel que deve ser evitada pelos turistas.
Essa foto do Thinkstock mostra a uma parte da crueldade do elephant ride: elefantes abaixo do peso normal, carregando visitantes. Evite essa prática!

Não pague para alimentar elefantes nas ruas

Você pode encontrar muitos donos de elefantes deixando que você alimente o animal desde que pague uma certa quantia. Não aceite. É necessário que o dono entenda que não adianta ele explorar o animal porque nós não vamos aceitar. Muitos donos levam os elefantes para a praia ou para a ruas para pedir dinheiro (é possível ver elefantes até em Bangkok). Isso causa um tremendo stress no animal.

Ganchos utilizados para controlar os elefantes não são legais

Em muitos lugares você encontra mahouts utilizando ganchos pontudos para controlar o elefante. Com o gancho eles vão cutucando o elefante e dando os comandos necessários. Aquela expressão “memória de elefante” não existe à toa. Elefantes têm boa memória sim e esse gancho faz com o que o elefante lembre de quando foi torturado quando filhote. Com essa lembrança ele responde aos comandos do gancho por medo.

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Foto: World Animal Protection

Não, fazer yoga no elefante não é legal

Eu vi isso num resort. Turistas faziam aulas de yoga em cima do elefante. Preciso explicar porque essa é uma ideia ridícula?

Faça uma pesquisa sobre o estabelecimento que oferece o passeio com os elefantes

Na internet (em inglês) está cheio de reviews e informações sobre esses lugares. As duas informações básicas que você deve checar: se o lugar oferecer elephant rides (andar em elefante) e se ele utiliza ganchos para controlar os elefantes. Nesses dois casos não é um bom lugar para você ir de passeio de elefante na Tailândia.

Amanda Noventa dá água para um filhote de elefante durante sua viagem pela Tailândia.

Onde ver elefantes na Tailândia sem crueldade

Lugares recomendados para um interagir com elefantes na Tailândia

Em um post da Lonely Planet, encontrei alguns lugares que eles recomendam na Tailândia para que você possa interagir de maneira ética com os elefantes. Dá para você passar um dia inteiro com os bichinhos ou até uma semana fazendo trabalho voluntariado.

E uma informação importante: reserve a sua visita com bastante antecedência para não correr o risco de ficar sem lugar. O primeiro lugar é o que eu fui:

Elephant Nature Park, Chiang Mai

É o centro de reabilitação mais conhecido da Tailândia com centenas de prêmios pelo seu comprometimento em resgatar e cuidar de elefantes que foram explorados. Eu passei um dia todo lá, mas tem gente que fica até por uma semana fazendo trabalho voluntário no lugar. Durante o meu dia, eu pude conhecer os elefantes, fazer carinho, alimentá-los, levá-los para o banho de rio e depois para o banho de lama. Lá os elefantes ficam soltos o tempo todo em uma grande reserva e você vê o verdadeiro passeio de elefante na Tailândia – todos eles passeando livremente. Faça sua reserva com antecedência diretamente pelo site deles.

The Surin Project, Surin

É associado ao Elephant Nature Park. Eles têm melhorado bastante a vida dos elefantes e de seus mahouts. Para visitar o local, é necessário que você fique uma semana fazendo voluntariado ajudando a plantar, colher e manter os alimentos dos elefantes.

Boon Lots Elephant Sanctuary (BLES), Sukkothai

Foi eleito pelo Lonely Planet como uma das 10 experiências inesquecíveis para famílias em 2015. Os voluntários do BLES são envolvidos em todas as atividades do santuário, desde coletar comida para elefantes na floresta até levar os elefantes para passear.

Elephants World, Kanchanaburi

Fundado por um veterinário para cuidar de elefantes doentes, velhos, abusados e incapacitados, é uma operação modesta mas funciona muito bem como as outras. O lema do lugar é “nós trabalhamos para os elefantes, e não os elefantes que trabalham para nós”.

Quer fazer o mesmo passeio que eu fiz? Reserve aqui:

Veja todos os meus posts sobre a Tailândia