É de ficar maluca com a variedade do artesanato peruano. Eles são lindos, baratos e ainda dá para negociar. Mas para te ajudar as se organizar com as compras em Cusco, aqui vão algumas dicas.
Um conselho: cuidado para não se empolgar demais. Algumas coisas fazem sentido durante a viagem, mas não fazem sentido na sua vida. Quer um exemplo? Aqueles gorrinhos de orelha com desenhos de lhama. Ou então calças peruanas. Ou um tecido super colorido que nada tem a ver com a sua casa.
Considere: 1 real = 0,78 soles (cotação em junho/2019)
Lenços, tecidos, cachecóis, bolsas, bibelôs… Tem muita coisa. Mas na hora das compras em Cusco, o que eu acho que realmente vale a pena:
SE LIGA: É comum tentarem te vender algo dizendo que é pêlo de baby alpaca quando não é. O pêlo da alpaca verdadeira é macio. O da baby alpaca falso parece de urso de pelúcia.
Seja uma lembrancinha para você mesma ou no clima de ‘fui para Cusco e lembrei de você’, existem coisas legais para comprar:
Tem feirinha e lojas em tudo que é canto pela região de Cusco e Machu Picchu. Mas as preferidas das pessoas são em Pisaq (melhor lugar para prata, inclusive) e em Aguas Calientes (a mais cara por ficar “no pé”de Machu Picchu).
A prata está por todos os lugares na região do Cusco e é barata. Dá para encontrar muitas delas no mercado de Pisaq e em Ollantaytambo também. Tem que garimpar, nem tudo é de bom gosto. Mas pode valer a pena aproveitar a oportunidade. Como sempre, preste atenção para saber se é prata verdadeira: é verdade quando tem a liga gravada (números 900, 925 ou 975).
Na feira de Pisaq eu comprei dois anéis de prata por R$100 (se a cotação estivesse boa, poderia sair mais barato ainda!)
Esqueceu de levar bota de trilha? Um casaco mais forte para a Rainbow Mountain?
Não tem problema. Lá em Cusco você vai encontrar lojas de esporte famosas como: North Face e Patagonia. Elas estão espalhadas por diversos lugares da cidade. Não vai ser difícil encontrar.
Os preços parecem ser melhores do que os preços do Brasil. Portanto, pode até ser uma boa deixar para comprar lá.
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Muito se fala sobre o boleto turístico em Cusco e não é à toa – ele é essencial para os seus passeios na região. Para saber como usá-lo, vamos começar entendendo o que é e como funciona.
O boleto turístico é um ingresso de entrada para todos os passeios em Cusco e região (com exceção de Machu Picchu e Rainbow Mountain).
Para adquirir, basta você se dirigir com o seu documento até uma agência de turismo em Cusco (existem várias, eu recomendo a Qorianka). Aproveite para também comprar na agência o transfer + guia que te leva para esses passeios.
Cada vez que você chega no ponto turístico, deve apresentar o seu boleto que recebe uma marcação de entrada.
ATENÇÃO: Não é possível adquirir o seu boleto turístico com antecedência, ainda no Brasil. Somente em Cusco
O boleto turístico geral custa 130 soles (em torno de 130 reais), é válido para dez dias e contempla todos os passeios. Cada vez que você chega no ponto turístico, deve apresentar o seu boleto que recebe uma marcação de entrada.
Saqsaywaman Q’endo Puka Pukara Tambomachay Pisaq Ollantaytambo
Moray (incluindo Salineras de Maras) Chinchero Tipón Pikkilaqta
Monumento a Pachacuteq Centro Qosqo de arte nativo Museo de Sitio Qorikancha
Museo de Arte Popular Museo de Arte Contemporaneo Museo Historico Regional
Existem dois boletos parciais, válidos para 2 dias e cada um contempla um conjunto de passeios diferentes:
Circuito 1: arredores de Cusco e Valle Sul
A maioria aqui são no próprio centro histórico de Cusco. Para esses eu dispensaria guia. Cusco é uma cidade legal para bater perna e curtir sem compromisso)
Circuito 2: Valle Sagrado
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Nem todo mundo sente o mal de altitude. E se sentir, os sintomas podem variar de pessoa para pessoa. Eu, por exemplo, sou mais afetada pela dor de cabeça ou fico mais ofegante, mas também não acontece o tempo todo. Ou seja, não é porque você vai viaja para um desses lugares, que sente alguma coisa. Mas é bom que você vá sabendo o que fazer e se prevenindo…
Cusco é uma cidade com 3400 metros de altitude e você corre o risco de ter que enfrentar o “soroche”, que é o mal de altitude ou mal da montanha. Nem todo mundo sente o mal de altitude (eu, por exemplo, não sinto quase nada mas muita gente passa mal). A maneira como você vai se sentir (SE sentir) é uma surpresa. De qualquer maneira, é bom você saber um pouco mais como é esse mal de altitude e ir se preparando.
A boa notícia é que Machu Picchu em si é um lugar baixo, portanto lá é onde você menos vai sentir a altitude. A má notícia é que, caso você queira fazer a Rainbow Mountain, esse é o pior lugar. Prepare-se.
No Peru tem um extra para evitar o mal de altitude. Lá é vendida a água florida, uma das coisas milagrosas do Peru. Uma solução de água e ervas vendida em diversos lugares da região por um preço baratinho. É bastante eficiente principalmente para dores de cabeça. Coloque um pouco na palma da mão, esfregue uma mão na outra, coloque-as tampando sua boca e nariz e inale pelo nariz. A dor de cabeça passa na hora.
Posso falar sobre a minha experiência no Salar de Uyuni com 3656 metros acima do nível do mar. Não passei mal e não senti muita dor de cabeça – somente na primeira noite, no primeiro refúgio. Mas há casos de pessoas que não passam tão bem. Por isso, é bom ficar atenta – lá não há nenhuma assistência com relação a isso e você passará quatro dias viajando num jeep e dormindo no deserto.
No Atacama é mais difícil sentir a altitude, com 2300 metros de altitude. Os principais passeios nos quais você pode sentir são: Geiseres del Tatio (4300m) e trilha ai vulcão Lascar (acima de 5 mil metros). Por isso é aconselhado que você deixe a ida ao geiser para o meio da viagem e, se decidir subir o Lascar, faça no fim da viagem (eu fiz no último dia, depois de voltar da Bolívia e já estar ambientada).
No Atacama você vai encontrar farmácias caso precise. E, fazendo os passeios com uma boa agência de viagem, é provável que eles levem consigo latas de oxigênio para um momento de necessidade.