Eu vivia nos Estados Unidos quando decidi que voltaria a morar no Brasil em alguns meses. Morava pela primeira vez sozinha num apartamento, sem ter que dividir nada com ninguém. Tudo havia sido cuidadosamente comprado com o dinheiro do meu trabalho, montado e decorado por mim.
Eu sempre gostei dessas coisas de casa. Perdi as contas de quantas vezes mudei de endereço, mas em todas elas montei a casa como se fosse para sempre. Mas nesse caso principalmente, eu não tinha outra alternativa a não ser vender tudo.
Sendo assim, anunciei móveis, quadros e bugigangas num desses sites de vender coisas e assim começou a minha primeira grande experiência de desapego com a casa. Um dia alguém ia buscar um sofá, no outro um quadro, no outro a cama… E eu assistindo o apartamento dos meus sonhos sendo desmontado. Doeu…
Um mestre espiritual chamado Gurdjieff diz que costumamos colocar uma etiqueta emocional nas coisas. Por exemplo, aquela cama que eu tinha em casa não era simplesmente uma cama comprada numa grande loja de móveis. Mas uma cama que eu um dia escolhi e montei sozinha, sem ajuda de ninguém, orgulhosa com as minhas conquistas e independência. E claro que pode ser ruim pensar assim, pois segundo Gurdjieff, não conseguimos ver a realidade como ela é, que as coisas são apenas coisas, sem um valor intrínseco.
Mesmo sem saber disso na época, eu tomei uma decisão: não usar o dinheiro da venda dos móveis para comprar outras coisas e trazer para o Brasil, ou ainda, gastar esse dinheiro por aqui. E sim gastar tudo numa viagem, na qual escolhi o Hawaii.
Não foi difícil convencer uma amiga a ir junto. Ela também se mudaria para o Brasil em breve, até antes de mim. E o argumento utilizado foi o de que talvez não tivéssemos outra oportunidade como essa, uma vez que nos mudaríamos do país. E para a minha amiga seria uma loucura maior ainda pois chegaríamos do Hawaii pela manhã e no mesmo dia ela voltaria para o Brasil. Seria uma despedida mesmo, em grande estilo.
E assim, pegamos um voo direto de Minneapolis a Honolulu para dez dias de aventura no paraíso. Lá alugamos um carro onde percorremos a ilha de Oahu toda com um mapa na mão e colares havaianos pendurados, desbravando tudo o que Hawaii tinha a nos oferecer. E não era pouco: montanhas verdes que se encontravam com praias cristalinas que, por sua vez, se transformavam num mar azul do Pacífico, o mais azul que já vi. Sem contar o pôr do sol colorido diariamente! Será que os havaianos enjoam disso tudo?
E, além disso, era bom trocar um sofá por uma aula de surf, um quadro de parede por máscaras de snorkeling e a cama por um mergulho com os tubarões numa jaula em alto-mar. Eu estava dando um novo significado para todas aquelas coisas que um dia eu tive, transformando-as em experiências que serão lembradas a vida toda.
Essa foi a primeira vez que troquei bens materiais por uma viagem e, ainda que eu tenha muito a evoluir, já entendi que como disse Art Buchwald, “as melhores coisas da vida não são coisas”. Elas podem estar numa visita à família, numa tarde de risadas no parque com o namorado, na viagem com uma amiga aventureira ou até numa ilha do Hawaii.
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Eu digo sem pensar duas vezes que Havana é uma das cidades mais interessantes do mundo. Muitos vão a Cuba atrás do mar caribenho, mas ainda acho que a grande atração do país é a sua capital. Se você está perdido sobre o que fazer em Havana, confira esse guia e descubra os atrativos de cada uma das regiões da capital cubana.
A cidade antiga de Havana possui cerca de novecentos edifícios de importância histórica. Muitos deles foram restaurados — uma ação que começou na década de 70 e segue em progresso até hoje. O mais legal por ali é sair andando sem rumo pelas ruas. Alguns pontos, no entanto, são imperdíveis. São eles:
RUAS DE HAVANA que você tem que conhecer
As ruas do centro de Habana Vieja são as grandes atrações da cidade. Andar por elas, explorando, é uma das coisas mais legais de fazer em Havana. Vamos às ruas principais e imperdíveis:
Calle Obispo: Uma rua super importante para o turista e MEGA lotada — proibida para trânsito de carros — com bares, restaurantes, galerias. É lá também onde você vai encontrar várias lojas da ETECSA para comprar internet.
Plaza de Armas: É a praça mais antiga de Havana e aquela que eu considerei a mais interessante. De segunda a sábado acontece uma feira de livros usados. Foi ali que eu comprei um livro escrito por Fidel Castro, um dicionário antigo de espanhol que até hoje decora a estante da minha sala e alguns pôsteres que viraram quadros na minha casa também.
Calle Mercaderes: A Calle Mercaderes é uma das ruas restauradas, de paralelepípedo e exclusiva para pedestres. Nesta rua você vai encontrar muitos restaurantes, lojas, museu e turistas. É para andar sem compromisso, mas se você puder, dê uma entrada no Museu del Tabaco (Mercaderes, 120) e na Fototeca de Cuba (Mercaderes, 307) que é uma famosa galeria de fotos dos artistas locais. Pode ser interessante.
Plaza Vieja: É uma das praças mais importantes de Havana. Do ponto de vista arquitetônico, ela é bem eclética, misturando o barroco cubano com art nouveau inspirada em Gaudí. Ali você também vai encontrar muitos bares, restaurantes, uma microcervejaria, a escola primária Angela Landa e uma bonita fonte.
Paseo del Prado: Um calçadão lindíssimo, histórico e cercado de prédios antigos. Nele você vai encontrar muitos locais se divertindo – crianças, jovens, estudantes, artistas.
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CAPITOLIO NACIONAL
É o edifício da foto acima, o mais importante de Havana. Ele é bem parecido com o capitólio americano, mas é mais alto e com outros detalhes arquitetônicos. Não é difícil encontrá-lo, já que este é também o principal cartão-postal da cidade. O capitólio passou por oito anos de reforma e foi reinaugurado em 2018 inclusive para receber visitas guiadas dentro dele. Há dois horários para visitas diárias e você pode se informar no próprio Capitólio a respeito. O preço é de 10 CUC$.
DICA: Logo em frente você encontra diversos carros antigos para serem alugados para dar uma volta.
REAL FÁBRICA DE TABACOS PARTAGÁS
É uma das fábricas mais antigas de Havana. Ali são feitos os charutos mais famosos do país — Cohiba e Montecristo. São oferecidos tours pela fábrica nos quais você pode aprender como as folhas são escolhidas, ver onde o tabaco é enrolado, prensado e encaixotado. Eu não fiz esse tour, mas dizem que é um pouco corrido. Porém, se você tiver interesse no assunto, pode valer a pena. Custa 10CUC$.
MUSEO NACIONAL DE LA REVOLUCIÓN
É um museu bacana se você fez o dever de casa direitinho e estudou a história de Cuba antes da viagem. Ali você encontra toda a história do país, desde a cultura pré-colombiana até a revolução cubana e o regime socialista de hoje.
Também vai encontrar instrumentos da época da revolução, uniformes ensanguentados, objetos de Che Guevara e até mesmo o iate de 18 metros que levou Fidel e outros 81 revolucionários do México a Cuba. A entrada custa 10CUC$.
OUTROS ATRATIVOS DE HABANA VIEJA:
Museo del Ron (10 CUC$): a bebida oficial de Cuba tem seu próprio museu, da marca mais famosa — Havana Club. O acervo mostra a produção de bebida e sua maturação. Mas caso você queira apenas provar o reputado rum, vá direto ao Bar dos Hermanos, ao lado do museu.
Farmacia Museo Taquechel (gratuito): uma antiga farmácia de 1898 restaurada em 1996 e que hoje, além de funcionar como drogaria para a população local, também é um museu farmacêutico cheio de recipientes antigos. Fica na Rua Obispo.
ROOFTOPS PRA TOMAR MOJITO EM HABANA VIEJA
Tomar mojito num terraço com vista bonita em Havana, é uma boa pedida para um fim de tarde. Eu testei vários deles e te conto aqui:
Hotel Inglaterra: O terraço em si não é suuuper legal. Nem o drink. Mas a vista é linda, para o Capitólio e à praça em frente cheia de carros antigos.
Hotel Parque Central: Com música no terraço, ele oferece uma vista mais completa do Capitólio. De frente para a mesma praça do hotel anterior, mas com outro ângulo.
Hotel Parque Manzana: Um terraço mais chique, eu diria. Com piscina de borda infinita e vista deslumbrante do Capitólio. Também em frente à mesma praça dos hotéis anteriores. O mojito ali é uma delícia!
Hotel Paseo del Prado: Hotel novinho em folha e com um terraço de cair o queixo, do tipo que por um momento você se pergunta se está em Miami ou Havana mesmo. Até heliponto tem. E a decoração é toda moderna. A vista é para o mar e avenida Malecón. O pôr do sol ali é maravilhoso. Vale a pena. Na hora de ir, tenha certeza de que você está indo pelo calçadão Paseo del Prado. Lá você vai ver muitos locais se divertindo.
Na galeria abaixo, você confere as vistas na ordem dos hotéis acima:
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AVENIDA MALECON
É a avenida mais famosa de Havana, com 8km de extensão à beira-mar. Ali é legal você fazer uma boa caminhada e observar o que acontece. Eu andei do centro de Havana até o Hotel Nacional e pude ver muitos estudantes, casais apaixonados, pessoas tocando música — é o ponto da cidade onde você pode melhor ver a expressão cubana. Não são turistas, são cubanos vivendo a vida. E tudo em meio ao cenário dos prédios e carros antigos passando pela avenida.
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O que fazer em Havana no bairro de El Vedado
El Vedado é um bairro mais recente, com ruas largas e extensas. A arquitetura tem ares modernos, sem as construções coloniais características de Habana Vieja. Era aqui que vivia a alta sociedade antes da revolução cubana e muitos dos edifícios monumentais estão relacionados à episódios desse período histórico.
A densidade populacional é bem menor do que no centro, assim como a concentração de turistas por metro quadrado. Hoje, é o polo cultural da cidade.
HOTEL NACIONAL
O Hotel Nacional é o mais conhecido de Havana por sua importância histórica e seu papel chave em diversos acontecimentos políticos do país.
O primeiro episódio marcante foi em 1933, quando trezentos soldados se refugiaram no hotel na esperança que o embaixador americano que lá vivia os ajudasse contra Fulgencio Batista, militar que havia acabado de dar o golpe no governo. Mas nada feito — o embaixador americano permitiu que as tropas de Batista atirassem contra o hotel, matando quatorze deles. Em 1946, outro acontecimento relevante no hotel: a maior festa da máfia americana.
Hoje, o que você pode fazer no hotel é o que eu fazia todas as tardes: chegava lá para o pôr do sol com vista para o mar, pedia o melhor mojito de Havana e fumava um charuto. Todos os dias neste horário há música (das boas) tocando por ali.
À noite você pode ir ao cabaré Parisien — um show meio cafona, mas que pra mim valeu a pena. Achei engraçado. Reserve seu lugar com antecedência. O show inclui jantar.
PLAZA DE LA REVOLUCION
A praça, que também é um dos cartões postais da cidade, é a base do governo cubano e local onde acontecem diversas manifestações políticas. Foi na praça também que o papa João Paulo II rezou uma missa, reunindo mais de um milhão de pessoas.
O principal atrativo é o grande painel de Che Guevara no prédio do Ministério do Interior. Além disso, vale conferir a estátua de 17m e o Monumento à José Martí, uma das maiores figuras revolucionárias do país.
O que fazer em Havana à noite
LA FABRICA DE ARTE CUBANO
Meu lugar favorito em Havana! A Fabrica é incrível – uma mistura de museu de arte com balada. É bom chegar cedo, quando abre, às 20h, para não pegar fila. Nessa hora você pode ir andando e conhecendo o lugar (com um drink na mão). Às 22h os shows começam e a casa já está lotada. Vira baladona… com arte. Sério. É incrível! Tem que ir. A Fabrica só abre de quinta a domingo então se programe. Não fica no centro, mas em Habana Vieja. Fica mais distante, próxima a Vedado. O preço justo do táxi pra lá custa 10 CUC$.
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SHOWS DO BUENA VISTA SOCIAL CLUB
Estar em Cuba e ir a um show do Buena vista Social Club, que venceu duas vezes o Grammy, é um sonho! Lá é comum você comprar o show com jantar e é bom reservar com antecedência porque os ingressos se esgotam.
JAZZ CLUB LA ZORRA Y EL CUERVO
É o clube de jazz mais famoso de Havana, com programação todas as noites a partir das 22h. Você não pode perder uma noite de jazz. Esquece esse estereótipo de que a música de Cuba é a salsa. Vá ver uma apresentação de jazz e se encante.
Detalhe: nesta casa de jazz você pode beber, comer e ainda vai ver muita gente fumando charuto. A entrada da casa de jazz é através de uma cabine telefônica londrina. Você desce as escadas e chegou.
Onde fica: na esquina das calles 23 e 0.
CABARÉ PARISIEN
O show de cabaré mais famoso é o Tropicana, mas ele fica longe da região central de Havana e é mais caro. Uma opção mais acessível e ainda assim interessante é o Cabaré Parisien, no interior do Hotel Nacional. Como toda apresentação de cabaré, espere alguma cafonice. E é bem turisticão. Mas se quiser ir, tente reservar com antecedência para garantir o seu lugar. Lá você também pode beber e jantar.
Onde fica: no Hotel Nacional, esquina das calles 21 e 0.
CASA DE LA AMISTAD
Até hoje sou frustrada por ter ido até a Casa de La Amistad, chegar lá e estar rolando um evento fechado. Mas você pode ter mais sorte do que eu. Essa mansão tem música no jardim com o tradicional son (o jazz cubano).
Bastante frequentada por um dos membros da famosa banda Buena Vista Social Club, depois da sua morte é feita uma homenagem a ele uma noite por semana. Ali você encontra um restaurante, um bar, uma tabacaria e toda a arquitetura renascentista da mansão.
Onde fica: Paseo. 416, entre calles 17 e 19.
Seguro viagem para Cuba é obrigatório!
A cobertura mínima do seguro deve ser de US$10 mil para assistência médica e emergências. Para contratar, eu sugiro fazer uma cotação no site Segurospromo, que possui todos os seguros viagem. No site você faz uma cotação e escolhe aquela que preferir. Além disso, eu tenho um cupom de desconto pra você de 10% (e mais 5% se você pagar com boleto)!
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Uma viagem para Cuba tem uma série de particularidades e uma delas é relativa à hospedagem. Pesquisar e encontrar hotéis em Havana ou em outras partes do país pode até mesmo ser um desafio, considerando que são cidades antigas e com diversas restrições.
Diferente de muitos destinos turísticos do mundo, onde a reserva está a apenas um clique de distância, a internet em Cuba não é algo assim tão comum, o que faz com que muitas hospedagens não estejam disponíveis online. As que você encontra, em sites como o Booking, muitas vezes não tem avaliações. As instalações dos hotéis tendem a ser antigas e não há muitas garantias de que estejam bem preservadas.
Além disso, por causa do embargo econômico, a presença de redes hoteleiras americanas no país é limitadíssima (apenas em 2016 foi inaugurado o primeiro hotel, do grupo Marriott). Embora os hotéis em Havana também sejam classificados com estrelas, como em qualquer lugar, muitas vezes elas não são proporcionais às nossas expectativas. Tem muito hotel 3 estrelas que pode deixar a desejar.
E isso sem falar das possibilidades alternativas de hospedagem! Para te ajudar, eu preparei um mini guia sobre acomodação em Havana, explicando onde é melhor ficar e quais os tipos de hospedagem disponíveis.
Bairros de Havana: Habana Vieja ou Vedado?
A maioria dos hotéis em Havana está concentrada principalmente em três áreas da cidade: Habana Vieja, Centro Habana e El Vedado. Habana Vieja é, como seu nome sugere, a parte mais antiga da cidade, que provavelmente corresponde à imagem que você tem da capital cubana: ruas estreitas com casarões coloniais por onde circulam carros conversíveis que mais parecem relíquias.
O Paseo del Prado separa o centro histórico da região de Centro Habana, um bairro também antigo, porém não tão charmoso, já que aqui as marcas das décadas de abandono são mais visíveis. E como quase todos os atrativos, incluindo o emblemático Capitólio, estão no limite entre os dois bairros, não há muito o que ver para o interior de Centro Habana. Junto ao mar, no entanto, começa o Malecón, popular calçadão e avenida que se tornou um dos principais cartões-postais de Havana e que conduz ao bairro de El Vedado.
Área mais moderna, El Vedado é o polo cultural, com vida noturna animada e bons restaurantes. Apesar de abrigar o famoso Hotel Nacional, não é tão turístico quanto Habana Vieja e por isso permite ao turista se sentir mais integrado ao dia-a-dia dos moradores. Bairro de ruas longas e calçadas largas, tem como desvantagem a necessidade de usar mais meios de transporte para circular pela cidade.
Casas particulares em Havana
Viajantes antenados já devem saber que hotéis não são as únicas opções de acomodação em Cuba. Aliás, uma das alternativas de hospedagem mais autênticas são justamente as casas particulares. Cubanos abrem as portas do seu lar para receber estrangeiros, que têm a oportunidade de conhecer mais o modo de vida de seus anfitriões. Mas não pense que isso significa amadorismo em termos de hospitalidade, muito pelo contrário. Essas casas precisam de uma licença especial do governo para poder receber turistas e de tempos em tempos são inspecionadas para garantir padrões mínimos de qualidade.
Ao contrário dos hotéis em Havana, com ambientes e serviços padronizados, essas casas oferecem uma estrutura similar a de uma pousada, com uma atmosfera mais intimista e pessoal. Normalmente a diária tem uma tarifa fixa, que costuma variar entre 15 e 50CUC, e extras como o café da manhã ou outras refeições são cobradas à parte.
É claro que nem sempre ao ficar em casas particulares você vai ter o maior nível de conforto — muitas vezes o banheiro é no corredor ou o alojamento é em um andar superior em edifícios sem elevador. Ainda sim, pode ser mais interessante ficar em uma ótima casa particular do que em um hotel mediano.
Airbnb em Havana
Assim que as relações diplomáticas entre os Estados Unidas e Cuba foram restabelecidas, durante o governo do presidente Obama, o Airbnb logo anunciou que iniciaria suas operações no país caribenho. Dito e feito, em abril de 2015, já era possível encontrar casas de cubanos no serviço de hospedagem. Ter o inventário das casas particulares disponível online, numa plataforma intuitiva e já conhecida pelos turistas, com certeza ajuda bastante.
O Hotel Nacional de Cuba está entre os mais famosos hotéis em Havana. Fica no bairro de Vedado e de frente para a famosa avenida Malecón. Um dos programas mais legais em Havana acontece justamente no Hotel Nacional. Toda tarde você pode assistir ao pôr do sol ali no hotel enquanto toma o melhor mojito da cidade ao som dos homens que tocam a famosa música cubana por ali.
Foi o hotel que eu fiquei em Havana, bem tradicional, na região de Vedado em Havana, que em 1959 foi ocupado pelos rebeldes de Fidel Castro que o transformaram em um quartel temporário. E de uma suíte em um dos últimos andares, Castro comandou o país. O hotel, apesar de não ficar no centro de Havana, é um bom hotel. Não é super moderno, mas acho que isso não dá para esperar de Cuba. O café-da-manhã é ótimo e ainda tem uma área da piscina enorme para você aproveitar o sol de Havana. Está entre as boas escolhas de hoteis em Havana
Situado em Havana, a 4 minutos a pé da La Bodeguita del Medio, o Habana Vieja 55 dispõe de quartos com ar-condicionado. Com um terraço, esta propriedade está localizada perto de atrações como o Castelo de San Salvador de la Punta. Você pode jantar no restaurante no local ou relaxar no bar.
Todos os quartos do albergue dispõem de varanda térrea. Os quartos são completos com banheiro privativo com chuveiro e amenidades de banho gratuitas, enquanto alguns quartos também possuem área de estar. Todos contam com geladeira.
Um café da manhã à la carte pode ser apreciado na propriedade.
O andar de bicicleta está entre as atividades próximas à Habana Vieja 55.
A equipe da recepção 24 horas fala inglês e espanhol.
A Praça Velha fica a 11 minutos a pé da acomodação. O aeroporto mais próximo é o Aeroporto Internacional José Martí, a 17 km da propriedade.
Old Havana está entre as boas escolhas de hoteis em Havana para viajantes interessados em músicos de rua, atmosfera agradável e música ao vivo.
Situado em Havana, o Hostel Casa de Ania oferece terraço, lounge compartilhado e bar. A propriedade possui recepção 24 horas e restaurante. O albergue fica a 2,2 km do Castillo San Salvador de la Punta (fortaleza) e a 2,6 km do bar La Bodeguita del Medio.
Todos os quartos possuem armário. Algumas unidades incluem cozinha compacta com lava-louças, forno e micro-ondas. As acomodações do Hostel Casa de Ania contam com área de estar.
O albergue está localizado a 2,8 km da Plaza Vieja e a 11 km do Museu Hemingway. O Aeroporto Internacional José Martí fica a 16 km da propriedade.
O Melia Habana apresenta piscina ao ar livre e banheira de hidromassagem em Havana, na região de La Habana. A acomodação conta com restaurante.
Algumas unidades incluem área de estar. Certos quartos têm vista para o mar, para o jardim ou para a cidade. Todos possuem banheiro privativo. A TV de tela plana também está à sua disposição.
A acomodação apresenta recepção 24 horas e cabeleireiro. O hotel é ideal para viajantes a negócios, casamentos ou lua de mel.
Você pode usufruir do aluguel de carros no local. O Aeroporto Internacional José Martí está a 13 km.
Miramar é uma ótima escolha para viajantes interessados em praias com faixa de areia, arte e comidas locais.
Dispondo de piscina ao ar livre e centro de spa, o Iberostar Parque Central está localizado no centro de Havana, em um edifício colonial espanhol. A propriedade possui 3 restaurantes e 2 bares no local.
Todos os quartos incluem roupões de banho, chinelos e TV de tela plana via satélite, e alguns contam com terraço ou varanda
Além disso, a propriedade oferece recepção 24 horas, instalações empresariais e academia no local.
O Iberostar Parque Central está situado a 16 km do Aeroporto Internacional José Martí e a 10 minutos a pé de destinos populares como o Bar Floridita e o restaurante La Bodeguita del Medio.
Old Havana é uma ótima escolha para viajantes interessados em músicos de rua, atmosfera agradável e música ao vivo. Está entre as boas escolhas de hoteis em Havana
O Sercotel Caribbean oferece acomodações em Havana. Construída em 1955, a propriedade fica a 500 metros do Castelo de San Salvador de la Punta e a 8 minutos a pé do La Bodeguita del Medio. A propriedade está localizada no bairro de Old Havana, a 13 minutos a pé da Praça Velha.
O albergue serve buffet de café da manhã. O restaurante do hotel é especializado em cozinha caribenha e internacional.
A equipe da recepção pode ajudar você com qualquer dúvida.
O Museu Hemingway fica a 10 km do Sercotel Caribbean. O Aeroporto Internacional José Martí fica a 17 km da propriedade.
Old Havana é uma ótima escolha para viajantes interessados em músicos de rua, atmosfera agradável e música ao vivo.
Umas das coisas mais difíceis para quem está planejando uma viagem para Nova York é hospedagem. Encontrar hotéis em NY que sejam bem localizados e que tenham valores acessíveis pode ser um grande desafio. Não por acaso, a metrópole é uma das mais caras para se hospedar no mundo!
E a gente sabe que preço não é o único fator a se considerar. Ao pesquisar hotéis em NY, levamos em conta uma boa localização e o mínimo de conforto, sem deixar a desejar na limpeza e nas comodidades básicas. Afinal, vale gastar menos e ter uma péssima experiência, se hospedando em um lugar furada?
Descubra a seguir como encontrar hotéis em NY bons e baratos e confira uma lista com as melhores alternativas para quem deseja economizar.
Como encontrar hotéis bons e baratos em Nova York?
Não se surpreenda se hotéis sem grande estrutura ou regalias cobrarem cerca de US$150-250 por noite. É difícil encontrar pechinchas na cidade sem abrir mão de alguma coisa, seja localização, espaço, conforto ou alguma comodidade. Infelizmente, temos que aceitar que hospedar-se em Nova York, principalmente em Manhattan, é caro.
Mas de qualquer forma, uma série de dicas de hospedagem em NY para ajudar você a encontrar um bom hotel por valores justos:
Viaje em épocas de baixa temporada, como janeiro e fevereiro ou setembro e outubro;
Reserve seu hotel com cerca de 3 meses de antecedência, período comum para a inclusão de tarifas promocionais no sistema;
Garanta uma reserva cancelável, assim, você pode fazer uma nova pesquisa de última hora em busca de ofertas, caso a cidade não esteja lotada;
Pesquise bastante até encontrar um lugar com um bom custo-benefício; use o filtro “nota de avaliação e preço” no Booking para organizar a ordem dos hotéis segundo as melhores avaliações e os menores preços;
Priorize sempre hotéis próximos ao metrô. Além de facilitar sua locomoção pela cidade, você vai economizar com táxi e aplicativos de transporte;
Se informe sempre no site do próprio hotel se há cobrança de resort fee, para evitar surpresas desagradáveis com taxas adicionais;
Procure hotéis em regiões de Nova York menos visadas por turistas, mas ainda com uma boa localização, como os arredores da Penn Station e da rua 34; próximo à Chinatown e ao Lower East Side; no Financial District durante os fins de semana (época em que os hotéis executivos tem tarifas mais acessíveis); ou mesmo fora de Manhattan, do outro lado das pontes, como em Astoria e Long Island City no Queens ou nos bairros DUMBO e Brooklyn Heights no Brooklyn.
Seguindo essas recomendações, com certeza você vai encontrar alguns dos melhores e mais econômicos hotéis em Nova York. Quem sabe assim não sobra até uma graninha extra para fazer compras em NY?
Limpo, organizado e descolado. Reservei um dia antes da minha chegada e peguei um desconto: US$109 (taxas inclusas) por um quarto misto e compartilhado de seis camas (que na verdade só tinha mais 3 pessoas). Super bem localizado, perto da Times Square e do Central Park, vale a pena se você estiver pensando em economizar em hospedagem em NY. Também é possível reservar quartos privativos.
Situado no coração de Nova York, o Row NYC é ideal para aqueles que querem ficar do lado da Times Square. O preço do hotel contemporâneo, que apresenta uma elegante atmosfera, é um achado. Esse é também o lar do City Kitchen, um mercado gourmet dentro do hotel. Um detalhe importante: é praticamente um hotel para brasileiros. Nós adoramos ficar lá.
Hotéis em Nova York: melhores opções para economizar
O Time Out New York é especialista em dar as melhores dicas da cidade: o site traz informações completas sobre centenas de bares e restaurantes, organizados por guias de bairro, e apresenta toda a programação cultural da cidade. Óbvio que eles também reuniriam algumas dicas de como economizar, não é mesmo?
Eu sempre dou uma consultada nele antes de viajar pra lá e na minha última viagem encontrei uma lista com os melhores hotéis em NY para quem quer gastar pouco. A seleção pode não incluir os hotéis mais baratos de NY, mas reúne as alternativas mais recomendadas em diferentes bairros e dentro de cada padrão de hotel, seja um simples bed&breakfast, um hotel mais executivo ou mesmo um quatro estrelas acessível.
Hudson River Hotel
Localização: Hell’s Kitchen
Este hotel boutique com localização privilegiada em Midtown possui quartos modernos e um lobby inspirador. Escolha perfeita para uma estadia relativamente econômica em Manhattan. A estética elegante e encantadora do hotel é creditada ao famoso designer Philippe Starck, responsável por criar um jardim coberto no saguão que lembra uma estufa coberta de hera.
Inaugurado em 1907 como a “Sociedade Amiga Casa do Marinheiro Americano”, o edifício de 14 andares era um hotel residencial quando os hoteleiros Eric Goode e Sean MacPherson assumiram o controle e o renovaram.
Os quartos com painéis de madeira foram inspirados em compartimentos antigos de cabines de trem — há uma cama com armazenamento embutido e ganchos de latão para pendurar suas roupas, e também rádio relógios para Ipod e TVs de tela plana fixadas na parede (na Cabine do Capitão).
O interior de madeira escura, a iluminação instável e a música jazz ritmada trazem à pousada Harlem, do músico René Calvo, mais uma sensação de bar secreto da época da lei seca (anos 30) do que um hotel do século XXI. As suítes arejadas, batizadas em homenagem às figuras do Renascimento do Harlem, como Chester Himes e Cozy Cole, tem tetos restaurados de estanho, uma mistura peculiar de móveis vintage, e pias funcionais montadas em antigas cabines originais.
O Carlton Arms Art Project foi inaugurado no final dos anos 70, quando um pequeno grupo de mentes criativas restaurou um abrigo decadente transformando-o em um hotel. Hoje, o local é um paraíso para mochileiros. Todos os quartos, banheiros e corredores são enfeitados com obras de arte incomuns, fazendo os hóspedes se sentirem em uma galeria de arte. Os quartos devem ser reservados com antecedência.
Antigo New Mills Hotel, o Moxy Times Square prova que você pode ter tudo — acessibilidade, conforto e estilo. Relaxe em quartos projetados pelo escritório Yabu Pushelberg, cuidadosamente equipados com lençóis 100% de algodão egípcio e um box amplo com chuveiro. Dirija-se a um dos cinco espaços internos para refeições — recomendamos um coquetel ao pôr-do-sol no Magic Hour, localizado no topo do hotel. Encontre o maior bar e lounge panorâmico em Nova York, com direito a carrossel, campo de golfe, jardim com plantas ornamentais e uma vista deslumbrante do Empire State Building.
O que começou como um prédio de escritórios é hoje um hotel boutique de 21 andares e 197 quartos, situado no Upper East Side. Aqui, vistas panorâmicas sobre o rio e a ponte, de janelas enormes, coabitam com TVs de tela plana, estações de acoplamento de Ipod e outros toques modernos em cromo e madeira.
Situado no coração de um dos bairros mais badalados de Manhattan, o Orchard Street Hotel fica ao lado de alguns dos restaurantes, bares e locais mais emblemáticos de Nova York. O que a propriedade de 50 quartos não tem em amenidades, compensa em localização e preço.
OMillennium Broadway está localizado no coração da Times Square. O brilho e glamour da Broadway está tão perto que você pode acessar o Teatro Hudson através do lobby do hotel. Fique de olho nos pacotes especiais que incluem ingressos para o show atual.
O badalado e econômico grupo de hotéis Pod tem unidades em Uptown, Midtown, na Times Square e no Brooklyn. Com televisões de tela plana, mesas de escritório e acesso Wi-Fi gratuito, o Pod 51 é uma boa escolha para quem quer passar o tempo explorando a cidade, mas ainda quer um local confortável para descansar depois de um longo dia batendo perna.
O antigo 414, os hóspedes podem desfrutar de um ambiente de estilo bed and breakfast a um preço acessível. Seus 22 quartos estão espalhados por duas casas históricas, interligadas por um pátio interno no jardim — o local ideal para recarregar as energias. O café da manhã está incluído, ainda por cima.
Reivindicando o título de “hotel mais antigo de Nova York”, o Sohotel já recebeu nomes como William Waldorf Astor e John L. Sullivan. Uma reforma contemporânea deixou alguns quartos com clarabóias, um esquema de cores amarelo e azul, televisões de tela plana, paredes de tijolos expostos e pisos de madeira, mas ainda mantém um pouco do charme antigo.