Author - Amanda Noventa

Show de rock nos Estados Unidos

Ir aos shows nos Estados Unidos foi uma das coisas que eu mais gostava de fazer quando morava em Minneapolis. Tudo tão fácil, barato e organizado! O mais caro custava em torno de 50 dólares e, geralmente, era num estádio. Mas poderia ser também num barzinho, tipo o show do Maroon 5, ou então num campo aberto com gramado, ao pôr do sol.

Aliás, esse no gramado foi o do Jack Johnson. Por duas vezes fui ao show dele dessa forma. 30 dólares para entrar, você chega num campo afastado da cidade onde havia até um rio onde as pessoas poderiam nadar! Nesse campo montaram uma estrutura com barracas de comes e bebes, barracas informativas a respeito de ecologia, reciclagem, e postos de água onde você poderia abastecer sua garrafinha de graça. Tudo muito bem organizado e agradável.

O show começava ao pôr do sol e terminava quando anoitecia, então você poderia levar seu próprio cobertorzinho para curtir o friozinho da noite. Ah, e ele ainda fazia um pocket show no gramado ali com a galera, antes do show começar, para ir aquecendo e divulgar seus projetos. Na semana passada teve show dele aqui em São Paulo, mas minha recordação dos shows que fui lá é tão boa que não tive coragem de enfrentar o trânsito e a multidão para ver o show dele na cidade do caos.

Shows nos Estados Unidos
Jack Johnson andando no meio da galera antes do show começar

Além desse show, fui ao The Wall do Roger Waters, do BB King e Etta James na feira da cidade (!!!), Franz Ferdinand tocando num barzinho de rock da cidade e fui até no show do Ozzy, de quem nem sou muito fã. Era 31 de outubro, noite de Halloween, e quando cheguei ao estádio me deparei com todo mundo vestindo fantasias para ver o show. Eu esqueci a minha…

Shows nos Estados Unidos
Show do BB King na feira da cidade! Minnesota State Fair

Tiveram mais alguns shows nos Estados Unidos, mas um que me marcou muito foi o do Metallica. Minha amiga e eu compramos o ingresso para o show que seria num estádio de basquete (isso existe?). E como era o ingresso mais barato, ficaríamos lá em cima, bem longe do palco onde veríamos a banda bem pequenininha. Fomos conferir nossos lugares, e aguardamos o show começar nos corredores do estádio, tomando uma cerveja e conversando.

Até que um cara se aproxima e diz: “Oi! Vocês querem assistir a banda lá de baixo, na área vip?”. E respondemos que sim, achando meio esquisito. O cara mostrou o crachá e disse que trabalhava com a banda e que poderia nos levar pra lá. Óbvio que já pensamos um monte de besteira, mas como estávamos em duas, nós combinamos um plano de fuga, caso fosse necessário.

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Esse era nosso lugar original. Olha o palco lá embaixo na luz azul…
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O cara que veio falar conosco

O Metallica faria um show incrível em um palco redondo no meio da quadra. Então os músicos iam rotacionando e trocando de lugar, assumindo um microfone diferente o tempo todo. Quando chegamos lá, vimos que estávamos tão perto do palco que nem acreditamos. Dava para pegar no pé do James Hetfield se quiséssemos!

E sem ter que se espremer entre as pessoas. E o cara que nos levou pra lá ainda disse que poderíamos pegar comida e bebida à vontade!  Podíamos ver a banda entrando e saindo do palco, passando ao nosso lado de roupão, essas coisas…

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E como percebemos que o cara não nos incomodou durante o show, tivemos ainda a cara de pau de perguntar se poderíamos entrar no camarim. E o cara respondeu tranquilo: “Até pode, mas eles nem ficam muito lá. Já vão direto para o hotel dormir”. Bom, depois de um showzaço assistido daquela forma, o mínimo que poderíamos fazer era deixar a banda dormir…

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Todas as fotos são do meu arquivo pessoal.

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Quando morei com uma Ucraniana

Cheguei nos Estados Unidos para fazer o trainee com tudo certo: casa, comida e roomate arranjados. A empresa para qual eu iria trabalhar havia organizado tudo, inclusive uma casa para os escravos estagiários internacionais morarem.

Eu ia morar com o Felipe, um Brasileiro e a Iryna, uma Ucraniana. Puxa, estava super feliz de morar com alguém de um país tão diferente do meu e mal podia esperar a chegada dela na casa. Quando ela chegou, menos animada do que eu, percebi que realmente éramos de culturas muito diferentes.

Iryna nem sorriu e apenas reclamou de como a casa era longe de tudo e da junk food que a empresa tinha providenciado pra gente – o que rapidamente mudou de opinião. Um mês depois, ela estava tomando café da manhã com ovos, bacon e batata frita com ketchup. Sim, batata frita. Com ketchup. Ah, e comprando 20 dólares de donuts no mercado. O que dá mais ou menos uns 15 donuts só pra ela.

Mas não é da alimentação da Iryna que eu quero contar. E nem da falta de sorrisos – que eu culpo o frio e a história sofrida da Ucrânia por isso. Eu aprendi muito com ela. Foi ela quem me ensinou qual tipo de casaco e botas eu deveria usar no inverno. Era com ela que eu discutia a política do leste europeu. Me surpreendeu quando contou que nunca havia visto um negro na vida dela, o primeiro foi o Felipe que morava conosco. Também apresentei a ela o brigadeiro, inclusive ensinando como fazer. Ela contou que era fã do Murilo Benício da novela “O Clone” que passava na Ucrânia. E houve um verão que até compramos um piscina inflável para colocar no nosso jardim e tomar sol. Mesmo assim nunca conseguimos ser amigas de verdade. Talvez pela cultura ou talvez por termos interesses diferentes.

Quando Iryna chegou aos 24 anos nos Estados Unidos para esse trainee, ela tinha um namorado Ucraniano há cinco anos. O Sergei, que tentara fazer o mesmo trainee junto com ela, mas infelizmente tivera o visto negado por três vezes (as pessoas do leste europeu têm mais dificuldades para conseguir um visto nos Estados Unidos).

Mas Iryna não se abalou, afinal ela achava os homens da Ucrânia muito machistas. Me contou que sempre tinha que cozinhar para ele, pois isso era o que uma mulher devia fazer no país dela. E também que, nas baladas da Ucrânia,  as mulheres dançavam enquanto os homens só observavam, sem dançar, escolhendo a melhor pretendente.

E foi nos Estados Unidos que Iryna descobriu que a vida amorosa poderia ser mais caliente do que ficar cozinhando para o namorado. Como no trainee tínhamos que fazer uma rotação por diferentes departamentos da empresa, tivemos muito contato com a mão de obra, que era basicamente formada por Mexicanos (legais no país ou não). E Iryna se encantou por eles. Namorou um em cada departamento que passamos. Era só começarmos um trabalho novo, que dias depois chegava um Honda Civic todo enfeitado em casa para buscá-la (Mexicanos adoram Hondas. E enfeites).

Não sei se era o cortejo, ou o espanhol que ela não entendia ou a pele bronzeada dos latinos. Mas um dia Iryna não voltou mais pra casa. No dia seguinte também não. E nem na semana seguinte. Até que voltou apenas para buscar suas coisas pois estava se mudando para a casa do namorado Mexicano. Na nossa casa, ela tinha um quarto só pra ela, com toda privacidade do mundo. Mas a paixão era maior, então preferiu viver com o Mexicano e toda a família dele. Pai, mãe, tios, sobrinhos… todos na mesma casa, o que é super comum entre eles.

O almoço de Iryna passou a ser tamales, tacos, chilli… Ela até já arriscava algumas palavras em espanhol. Até que um dia Iryna não apareceu mais no trabalho. Fugiu para Nova York com seu namorado ilegal Mexicano e nunca mais soubemos dela.

Iryna, onde quer que esteja, saiba que aprendi muito com você. Você me deu uma aula de que é possível sair de uma cultura e mergulhar em outra completamente diferente, sem preconceitos. E que a preconceituosa sou eu, que sempre digo “a Ucraniana louca que morou comigo”. Este post é pra você.

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Veja outros posts sobre minhas viagens e morada pelos Estados Unidos

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Como é morar em Kansas City

Eu conheci a Pamela quando ela morou um tempo em Minneapolis, jogando vôlei pelo time da UofM (University of Minnesota). Ela tinha vindo de Miami, aquele super calor, para o inverno terrível de Minnesota. Um tempo depois ela se mudou para jogar no time da Universidade do Texas. E a vida dela nos 7 anos de Estados Unidos tem sido assim, vida de atleta.

Ela mora onde tem que jogar. Já morou em quatro lugares diferentes, Flórida, Texas, Minnesota e atualmente reside na cidade de Kansas City, no estado de Missouri, onde é assistente técnica do time de vôlei feminino e ainda faz um MBA.

E eu chamei a Pamela pra contar como é morar lá justamente pela experiência de morar em tantos lugares e estar há tanto tempo no país. Ela tem várias histórias interessantes pra contar…

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Pamela em ação

Como você foi parar nos EUA?

Eu jogava vôlei no Brasil e uma técnica americana me viu treinando e me chamou pra jogar aqui. Na época era tudo muito novo pra mim e não tinha essa pretensão de ir tão longe. Mas tinha amigas que já estavam morando nos EUA e adorando a experiência. Então logo decidi vir pra cá estudar, viver a famosa vida universitária americana e fazer o q mais gosto que é jogar vôlei. Não tinha ideia pra onde eu estava indo morar e estudar, só aceitei a proposta e fui. Faria tudo de novo!

De todas as cidades que já morou, qual foi a que mais gostou?

Morei em várias cidades com estilos únicos. Porém a cidade que mais me identifiquei foi Tampa, na Flórida.
O clima tropical e a boa localização são, sem dúvida, as razões pelas quais mais gostei de lá. E estava ao lado da Disney, Miami e diversas praias maravilhosas. A localização era privilegiada já que podia viajar para lugares lindos a qualquer momento com facilidade. Sem contar que na Flórida existem muitos brasileiros e você acaba se sentindo um pouco mais perto da sua cultura.

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Na Disney

Falando nisso, quem são seus amigos? É fácil ser amiga de americanos?

Tenho amigos de todos os tipos pois nos Estados Unidos há muita diversidade de raças, e também já morei com gente do mundo todo por causa do esporte. Apesar da maioria dos meus bons amigos serem brasileiros (pela identificação cultural) conheci pessoas incríveis de outras nacionalidades, inclusive americanos. Com eles, não existe aquela afinidade instantânea devido à diferença cultural, mas não tenho dificuldades em ser amiga deles. Claro que também não amo todo mundo, só que como o brasileiro é carismático não é difícil fazer amigos por aqui. Já namorado é outra história! Mas isso não vem ao caso rsrs…

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Com a colega de time, quando jogava na Flórida

Você fez faculdade nos EUA. Essa história de bullying que vemos nos filmes existe mesmo?

Pois é, na primeira faculdade que estudei aqui sofri bullying das americanas do meu time. Eu tinha uma bandeira do Brasil no meu armário e um dia cheguei antes do treino e a bandeira estava toda riscada. Fiquei bem chateada com a situação e quase briguei, mas logo percebi que tudo era inveja e no fim adorei saber que incomodava tanto.

Eu sei que você já viajou quase o país inteiro (25 estados dos 50 americanos). Qual foi a cidade que mais gostou?

Eu gostei muito de Waikiki Beach no Hawaii. O motivo vocês já devem imaginar, né?! Praia, calor, surfistas, dancinha havaiana e frutas frescas! Também gostei muito de Chicago. É uma cidade linda, bem urbana e com muita gente, porém bem civilizada e organizada. Me encantei também pela Califórnia, fui para várias cidades lá… Bom, como se vê, sol e praia me agradam!

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Em uma das viagens da Pamela, no Hawaii, com as meninas do time.

As pessoas geralmente têm um preconceito com americanos, sempre usando estereótipos de que americanos são assim ou assado. O que você acha deles?

Infelizmente os estereótipos existem e o brasileiro adora julgar o outro mais do que ninguém. Como uma boa brasileira sempre rola tirar sarro dos gringos, né?! Mas todo país tem seu lado bom e ruim e aqui nos EUA não é diferente. Eu acho verdade que os americanos são um pouco egoístas. A cultura é individualista, tempo é dinheiro. E apesar de admirar a mentalidade financeira do americano, acredito que foca-se muito em fazer dinheiro e pouco em ser feliz.

E qual a maior mentira que as pessoas dizem a respeito dos americanos?

É mentira que nos EUA só tem fast food e McDonalds. Há uma variedade incrível de comida por aqui. Existem muitas comidas típicas saudáveis. E, além disso, aqui você encontra comida do mundo todo com muita facilidade. Realmente só come McDonalds quem quer.
Ah, também é mentira que na Disney é tudo barato e que americana tem peitão!

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Halloween!

E quando o Brasil joga contra os EUA no vôlei. Pra quem você torce?

Aiii, é complicado. Eu torço pelo bom voleibol e respeito muito a seleção americana. Tenho uma amiga na equipe, a Gibby, que já jogamos juntas no mesmo time em Minnesota mas também já joguei contra em jogos que fiz pelo Brasil. Torço muito pra que ela jogue bem, mas não nego que pelo Brasil o coração fala mais alto. Além disso, trabalho com voleibol aqui, Brasil ganhando impõe respeito e evita piadinhas maldosas rsrsr

Você deve ser cheia de histórias engraçadas com esse monte de mudança de cidade nos Estados Unidos e ainda ser jogadora. Conta umas histórias pra gente…

Tenho várias! Em umas das minhas vindas do Brasil para os EUA, peguei escala em Santiago, Chile. Meu inglês ainda era precário e, pra falar a verdade, não presto muito atenção naquela voz de aeroporto. Como sempre espero na fila de imigração, recebi o visto e saí. Quando saio pela, porta percebo que estava na cidade de Santiago! Eu acabava de entrar em solos chilenos e não para o voo que me levaria a Miami! Fiquei desesperada e voltei dizendo – “mira me voy para Miami!!!” Hahaha. Eles ficaram bravos comigo, anularam meu visto e disseram que o voo para Miami era no segundo andar. Bom, eu até curti porque posso dizer que já visitei o Chile hahaha

Na minha primeira faculdade, nós, brasileiras fomos informadas de que nosso biquíni  não era adequado para o local.

Fui rainha do college na disputa da menina mais popular da escola! Essa coisa de ser popular ou loser realmente existe…

Já cheguei na balada à 1 da manhã e a balada acabou as 2! Há vários estados nos EUA em que a balada fecha às 2 horas e, infelizmente, Kansas é um desses.

Já me perguntaram se eu falo brasileiro, espanhol, se eu falo mexicano e a pior de todas: você fala Portugal?

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No Kansas, onde mora atualmente.

 

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Cusco e Machu Picchu: guia completo para sua viagem

E aí você quer conhecer Cusco e Machu Picchu e está cheio de dúvidas sobre como realizar esse desejo?

Vou contar aqui a minha experiência nessa viagem que fiz sozinha, com dicas baseadas no que vivi por lá e que podem te ajudar com algumas dúvidas.

Qual é a melhor época para ir a Cusco e Machu Picchu?

Cusco e Machu Picchu tem climas diferentes. Cusco é mais fria e mais alta e Machu Picchu é mais baixa e mais quente. Mas independente disso, a melhor época para visitar os dois é na época de seca: de maio a outubro.

IMPORTANTE: O dias mais frios do ano em Cusco são de 15 a 25 de junho (que é quando acontece o solstício de inverno). Portanto evite viajar durante esses dias.

Quando ir para Machu Picchu?

Maio a outubro: época mais seca de Machu Picchu, sem chuvas.

Junho, julho e agosto: alta temporada e Machu Picchu fica lotada, porém seca.

Novembro a fevereiro: época de chuvas. Não recomendo (lembra quando vários turistas ficaram ilhados em Machu Picchu? Era em janeiro).

Quantos dias para conhecer Cusco e Machu Picchu?

4 dias inteiros são suficientes, porém apertados. 5 dias é o ideal porque chegar lá é demorado, não existe voo direto. Então coloca umas 5 horas para Lima e mais 1 hora para Cusco, sem contar o tempo que você vai ficar esperando no aeroporto de Lima. Além disso, não existe só Machu Picchu para visitar. Existem outros lugares incríveis que você tem que conhecer como o Valle Sagrado e ainda dar umas andadas por Cusco.

Vista aérea da Iglesia de la Compañia de Jesús em Cusco, no Peru.

Garanta um tour incrível entre Cusco e Machu Picchu

Precisa de passaporte para ir ao Peru?

Não. Para viajar na América do Sul você só precisa de RG. Mas, se você tiver passaporte eu recomendo que você leve o passaporte pois na entrada do parque de Machu Picchu você pode pegar um carimbo especial do parque no seu passaporte. Não vale nada, só a lembrança.

Precisa de carteira de vacina da febre amarela para ir ao Peru?

Não precisa.

Seguro viagem para o Peru e Machu Picchu

É recomendável você contratar um seguro viagem para ir a Cusco ou Machu Picchu. Algumas pessoas passam mal com a altitude ou com a comida – não é incomum e já vi algumas delas terem que chamar um médico. Por isso recomendo que você faça uma cotação no nosso site parceiro onde você vai encontrar quase todos os seguros disponíveis no mercado para o Peru. Faça uma cotação clicando aqui.

Voos para Cusco e Machu Picchu: como comprar passagens

O preço normal da passagem para o Peru é em torno de R$1500. As promoções (passagens mais baratas do que isso) geralmente acontecem para viajar fora da alta temporada, ou seja, viajar a partir de setembro até dezembro.

Para visitar Machu Picchu, você vai precisar comprar passagens de avião para Cusco. E como não existe voo direto para Cusco, você terá que fazer uma conexão em Lima. Então fica assim:

Ida: Do Brasil a Lima —> Lima —-> Cusco

Volta: Cusco —> Lima —> Brasil

Dá para você ficar uns dias em Lima se preferir (1 ou 2 dias inteiros são suficientes).

Onde ficar em Cusco: hotéis e hostels

A escolha de onde ficar em Cusco é bastante importante. É um lugar rústico e que faz frio. Portanto um pouquinho de conforto vai bem.

3 dicas importantes sobre onde ficar em Cusco:

  1. Escolha uma hospedagem próxima da Praça das Armas.
  2. Se você não gosta de ladeiras, preste mais atenção ainda à localização. Cusco é cheia e sobe e desce e na altitude, pode ser mais cansativo.
  3. Leia todos os reviews antes de reservar o hotel. Cusco tem um probleminha de falta de chuveiro quente…

Hostels em Cusco

Loki Hostel: é o mais animado de Cusco e super bem localizado onde eu me hospedei a primeira vez que viajei para lá. Como viajei sozinha, meu objetivo era conhecer pessoas e… bingo! Deu certo! Não fiquei nem um minuto sozinha (and, foi lá que conheci meu namorado <3). Leia mais aqui sobre a minha estadia no Loki.

Pariwana Hostel: um hostel bastante legal também e com uma vantagem em cima do Loki – não fica numa ladeira. Também é bem localizado, próximo à Praça das Armas.

Hotéis em Cusco

Urpi Inn Hotel Cuscocharmoso e colorido, está bem localizado, tem restaurante e uma equipe acolhedora.

Moon Hotel: o primeiro hotel que eu fiquei. Super honesto, bom atendimento, quartos com tudo novo e limpinho. Além disso, chuveiro quente e um ótimo café da manhã.

Café da manhã no Moon Hotel Cusco, no Peru.

Veja outras hospedagens em Cusco

Como ir do aeroporto de Cusco até o hostel/hotel

Geralmente, quando você faz a reserva o hostel/hotel oferece um serviço de transfer para te pegarem até o aeroporto. Na primeira vez que eu fui, o Loki ofereceu por U$5, que é o preço justíssimo. Eu vacilei, não aceitei e acabei pagando U$20 por um táxi no aeroporto (um roubo).

Como se locomover em Cusco

Táxi, que não tem taxímetro, mas é super barato – em média 5 soles para rodar a cidadezinha (mas isso você negocia com o taxista). E para os passeios turísticos, você pode utilizar uma agência que venda e faça o transfer para os pontos turísticos.

Tem Uber em Cusco também. Mas sai um pouco mais caro do que o táxi de 5 soles.

Quanto levar de dinheiro para o Peru

A moeda do Peru é o novo sol. A relação reais para soles (a moeda local) é de 1 sol = 0,78 reais (valor de junho de 2019. Pela primeira vez vejo o real desvalorizado frente ao dólar).

Abaixo eu coloco alguns gastos estimados para você ter uma ideia de quanto as coisas custam por lá:

 

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Mas vamos ao que interessa – como são os gastos numa viagem Cusco/Machu Picchu? Pela primeira vez estou vendo o real desvalorizado frente ao sol (R$1= 0,78 soles). Portante NESTE MOMENTO está compensando mais trazer reais do que dólares (US$3,32). Mas tem que consultar sempre. Sabe que o câmbio varia, né? Agora olha quanto as coisas estão custando em média por aqui: . Ingresso para todos os passeios em Cusco e arredores: 130 soles. Ingresso Machu Picchu: 130 soles. Trem para MP saindo de Cusco: US$100 (depende do horário). Rainbow Mountain: 90-200 soles. Humantay: 90-200 soles. Refeições: 60 soles. Chip Claro de 3gb: 35 soles. Balada: entrada gratuita. Cerveja Cusqueña: 10 a 15 soles. Táxi: 5 soles (tem uber também, mas achei mais caro). . A minha recomendação é levar US$30/dia para refeições e comprinhas (tirando passeios e hospedagem). Dependendo do seu perfil de viajante dá e sobra 😉 #AmandaViajaPeru

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*Atenção: Os gastos podem variar de acordo com as suas preferências e época do ano. Os valores do post são referentes à viagem que fiz em junho/2019.

Os meus gastos foram em torno de US$30/dia apenas para compra e refeições. Some a isso:

  • + o valor da sua hospedagem;
  • + o valor do boleto turístico (em torno de US$30);
  • + pagamento do transfer e guia que vai te levar aos pontos turísticos (cusco + pisac + valle sagrado = US$30 cada);
  • + guia + transfer da Rainbow Mountain (se você for fazer: US$30 incluindo guia + transfer + ingresso)

(não precisa somar seu ingresso de Machu Picchu e do trem porque você já vai ter comprado aqui no Brasil, né? Então não vai precisar levar esse dinheiro)

Veja um post completo sobre quanto custa viajar para Machu Picchu aqui.

Qual moeda levar para o Peru? Dólar ou real?

Para saber se no momento da sua viagem compensa mais levar dólares ou reais, você deve descobrir qual está sendo a cotação do sol e por quanto estão comprando as moedas lá no Peru.

Informações importantes:

  • – a melhor casa de câmbio em Cusco é a Western Union na Praça das Armas;
  • – é difícil encontrar soles no Brasil para levar, mas se você achar a cotação pode ser bem ruim;
  • – sobrou dólar? Não tem problema. Guarda pra próxima viagem.

BOM SABER: Não importa se você está pagando em dólar ou real qualquer coisa no Peru – o troco vai ser sempre em soles.

Dá para viajar para Cusco e Machu Picchu sem falar espanhol?

O idioma no Peru é o espanhol. Nos hostels/hotéis eles falam inglês também pois há muitos gringos trabalhando por lá. Mas se você não fala nem espanhol e nem inglês, não se preocupe. O portunhol é bem aceito.

Precisa agendar os passeios com antecedência?

Não, todos os passeios você contrata em Cusco (veja abaixo como). Com exceção de Machu Picchu – esse é recomendado que você compre o ingresso do parque e do trem com antecedência, ainda no Brasil (veja nos tópicos abaixo como fazer isso).

Como fazer os passeios em Cusco e Machu Picchu

PASSEIOS EM CUSCO: o que é o boleto turístico

O bom é que a própria agência te ajuda a programar o seu itinerário (veja mais informações sobre esse assunto neste post).

É um pacote de passeios vendido em toda esquina ou hostel/hotel de Cusco. Ele já inclui todos os passeios em Cusco (com exceção de Machu Picchu). Para obter o transporte para os lugares do boleto turístico, o ideal é que você contrate uma agência que ofereça transporte (e de quebra, vai um guia junto). Apesar de parecer meio careta essa coisa do guia (eu também não gosto), ele é MUITO importante em Cusco pra você conhecer tudo. Todo mundo faz os passeios através desse boleto e ele vale para todos os dias que você ficar na cidade. É só você escolher que passeio quer fazer no dia.

Então faz assim: vá até uma agência de Cusco, compre o boleto turístico (130 soles) e já contrate transporte (que inclui guia) para você. O bom é que a própria agência te ajuda a programar o seu itinerário. Qual agência eu recomendo: Qorianka tours.

Como comprar ingresso para Machu Picchu

Eu recomendo muito que você compre o ingresso com antecedência para garantir o seu lugar no parque na data planejada. O número de visitantes por dia é limitado, por isso é importante se planejar. Não é possível comprar o ingresso na entrada do parque, somente em Cusco ou através do site. Eu fiz um post explicando bem direitinho como comprar o ingresso e quais são as opções e valores.

Como chegar em Machu Picchu

Você precisa entender: Machu Picchu fica, na verdade, numa cidade chamada Aguas Calientes, a 3 horas de Cusco. Você chega em Aguas Calientes de duas formas:

1) Trem. Pode pegar um trem bem cedo, que leva 3 horas, direto para Aguas Calientes. Então visita o parque de Machu Picchu e volta no mesmo dia (foi o que fiz na primeira vez que eu fui). Ou pode ir de trem à noite para Aguas Calientes, dormir lá, visitar o parque no dia seguinte pela manhã e voltar de trem para Cusco. Não tem nada para fazer em Aguas Calientes além de uns restaurantezinhos, mas quem deseja fazer a trilha de Huayna Picchu essa opção é important para chegar lá logo cedo.

2) Ônibus do boleto turístico + trem. Quando você contrata os passeios do Boleto Turístico que você compra em Cusco, ele inclui o Vale Sagrado, que fica no caminho entre Cusco e Aguas Calientes (veja mapa abaixo). Você pode pegar o ônibus do transfer fazendo os passeios até o Vale Sagrado (que fica na cidade de Ollantaytambro) e de lá pegar um trem para Aguas Calientes onde vai dormir, visitar Machu Picchu no dia seguinte pela manhã e voltar para Cusco de trem. Ou seja:

  • Cusco a Ollantaytambo (Valle Sagrado) de transfer do boleto turístico —–> Ollantaytambo a Aguas Calientes de trem (dorme aqui) —-> visita Machu Picchu —–> volta no mesmo dia de trem para Cusco.

Organize isso com a agência que você contratar para fazer os passeios por lá.

É melhor fazer bate e volta de Cusco a Machu Picchu ou dormir em Aguas Calientes?

O bate e volta vale a pena sim e é bem possível de fazer. Dá tempo tranquilamente para pegar um trem cedinho em Cusco e voltar à tarde. Na primeira vez que eu fui peguei um trem às 5h e voltei às 16h (foi até tempo demais e poderia ter voltado antes). Já a opção dormir em águas

A opção de dormir em Aguas Calientes é boa para quem planeja subir a Huayna Picchu (que tem que chegar cedinho) ou para quem decidiu chegar em Machu Picchu pela opção 2 aí em cima, utilizando busão até Ollantaytambo e depois trem pra chegar em Aguas Calientes. É só acordar cedinho no dia seguinte e ir pra Machu Picchu. De novo, recomendo você falar com uma agência local para eles ajudarem você a organizar isso (eu gosto da Qorianka tours).

Como comprar ingresso para o trem até Machu Picchu

Depois de comprar seu ingresso para o parque, compre o ticket do trem para Machu Picchu em uma dessas duas empresas: Inca Rail ou Peru Rail. Eu já usei as duas e ambas são boas iguais (me parece que agora a Peru Rail tem wi-fi para os viciados) – oferecem comidinhas e, dependendo do seu ingresso, ganha até uma garrafinha de vinho para tomar enquanto aprecia a vista. Quer um conselho? Vá por aquela na qual o ingresso esteja mais barato.

O preço varia de acordo com o dia, horário e tipo de trem (o vistadome e 360 são mais caros pois tem vidro no teto. Compensa o preço? Não acho. Já fui nos dois e o trem comum já tem uma janela gigantesca).

Bagagem trem Machu Picchu: Dentro do trem só é permitida uma bagagem de no máximo 5kg.

Tem que saber: Se for sair de Cusco, a estação é a Poroy (3 horas de viagem). Se for sair de Ollantaytambo, a estação é a Ollantaytambo (1 hora e meia de viagem). E a estação de Machu Picchu é a Machu Picchu (veja mapa abaixo).

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O que fazer em Cusco à noite

Baladas em Cusco

Cusco é bem famosa pelas baladas. Se você tiver pique, pode aproveitar a noite de Cusco. Para entrar nas baladas você não paga nada e ainda pode ganhar drinks de graça. É possível ir de uma balada à outra na mesma noite – elas ficam bem próximas, todas ali coladas na Praça das Armas. Anota aí os nomes das mais famosas: Inka Team, Mama Africa e Chango.

Se você estiver ficando num lugar animado como o que eu fiquei (Loki Hostel), a festa começa ali mesmo, no bar do hostel. Depois todo mundo desce junto para a baladinha.

Existem alguns pubs ali na Praça das Armas também. Tem que ver qual é o seu clima.

Restaurantes em Cusco: onde comer

Balada não é a sua? Tá cansada? Não tem problema. Está cheio de restaurantes muito legais em Cusco: Cicciolina, Incanto, Don Tomás, Nuna Raymi são alguns deles. Selecionei alguns dos melhores restaurantes da cidade pra você conhecer.

O que levar na mala ou mochila para Cusco e Machu Picchu

As roupas mais confortáveis que você tiver, um tênis e, se possível, uma bota de hiking. Esqueça sandália, salto… esquece tudo isso porque lá não tem espaço para frescurite – nem pra balada você precisa disso. Lá venta e é seco pra caramba. Portanto você vai ficar o tempo todo com a sensação de que está “empoeirada” (meu cabelo ficava duro, engraçado).

A temperatura também não ajuda. Nas três vezes em que fui – fim de setembro, fim de maio e junho – eu passava o dia todo colocando e tirando blusa. Faz muito sol, mas venta muito. E à noite faz frio.

Dica: Não esqueça o protetor solar e um chapéu/boné. O sol, o frio e o vento queimam por lá. Vai por mim. 

Confira o post completo sobre o que levar na mala para Machu Picchu.

Compras em Cusco: o que vale a pena comprar

É tudo provavelmente como você imagina: artesanato bonito e barato. Você encontra tecidos lindos, cerâmicas e artigos de decoração bem autênticos peruanos. Vale a pena comprar até prata – lá tem aos montes.

Como evitar o mal de altitude em Cusco e Machu Picchu

Os principais sintomas são: dor de cabeça, ficar ofegante e enjoo. Mas uma coisa que você precisa saber é que não é todo mundo que sente o mal de altitude ou todos os sintomas juntos. Varia muito de pessoa para pessoa. Machu Picchu é um lugar baixo, então você não deve sentir nada. Mas em Cusco e, principalmente, na Rainbow Mountain é onde o bicho pode pegar.

  • – evite tomar bebidas alcóolicas e comer comidas muito pesadas logo no primeiro dia. Esse foi um dos meus erros na primeira vez que cheguei a Cusco e quase desmaiei;
  • – existe chá de coca em tudo que é lugar pela região. Pode tomar à vontade; o chá faz bem e não dá barato;
  • – compre também um saquinho de folha de coca para mascar. Funciona assim: você coloca algumas no fundo da boca e fica mascando. Quanto mais tempo mascar, melhor;
  • – tome muita água. Hidratar-se é uma das melhores coisas contra o mal de altitude;
  • – existe um remédio chamado Diamox que funciona bem. Para que ele seja mais eficaz, comece a tomar já no Brasil regularmente antes da sua viagem (consulte um médico, tá?);
  • – álcool em gel: bastante eficiente principalmente para dores de cabeça. Coloque um pouco na palma da mão, esfregue uma mão na outra, coloque-as tampando sua boca e nariz e inale pelo nariz. A dor de cabeça passa na hora.

Quer outras dicas sobre Cusco e Machu Picchu? Confira os artigos abaixo:

Onde ficar em Cusco: os melhores hotéis e hostels

Onde comer em Cusco: os seis melhores restaurantes

Boleto turístico de Cusco: como funciona para fazer os passeios

Mal de altitude: como evitar

Rainbow Mountain no Peru: tudo o que você precisa saber

5 erros que cometi na minha viagem ao Peru

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Compras em Cusco: o que vale a pena comprar